MÁFIA BRASILEIRA EM LISBOA
Mais uma consequência da iminvasão - não ganhamos praticamente nada com esta gente, só perdemos. Nem sequer é um país importante em matéria de exportações...
Actualização:
Três tiros nas costas e à queima-roupa, em plena rua no centro da Costa de Caparica, são só mais um episódio na guerra pelo domínio do tráfico de droga, roubos, extorsão e imposição, pela força, de segurança ilegal em bares de alterne e outros de Lisboa e Margem Sul do Tejo. A vítima da madrugada de ontem, com mandado de captura da Interpol por roubo e homicídio no seu país, chegara a Portugal há uma semana. Era ex-cúmplice mas saiu da linha – e a máfia brasileira não perdoou. Dois homens atiraram para matar.
A pontaria não foi perfeita e Fábio, cerca de 30 anos, sobreviveu às balas cravadas nos dois braços e nas costas. Esta última de raspão. Está internado no Hospital de Santa Maria sob fortes medidas de segurança policial. Ao que o CM apurou, o brasileiro é testemunha essencial para o desmantelar da rede criminosa que há meses actua impunemente e é gerida por um compatriota seu a partir da Margem Sul.
Há muito que o cabecilha está referenciado pelas polícias – e contam-se mais de 20 elementos entre os operacionais do grupo. Na sua esmagadora maioria são brasileiros. E actuam ao estilo da máfia, impondo os seus serviços de segurança em vários bares e cobrando comissões de milhares de euros em troca da suposta protecção. Quem não alinha sofre as consequências entre a violência e destruição.
O modus operandi é idêntico ao do gang mais conhecido por Máfia da Noite, que foi entretanto desmantelado pela PSP sob comando da Unidade Especial de Combate ao Crime Violento do DIAP de Lisboa. O grupo do ex-polícia Alfredo Morais, a que os brasileiros sucederam no controlo dos negócios da noite da capital, também impunha respeito e obediência pelo terror.
No caso da máfia brasileira, que já se instalou há anos na Margem Sul, entre as zonas da Costa de Caparica e Setúbal, diversificou a actuação para outros crimes: homicídios, tráfico de droga e roubos violentos por encomenda.
CIRCULAM ENTRE OS DOIS PAÍSES COM FACILIDADE
Uma das preocupações das polícias em relação a este grupo é o facto de, enquanto não há provas que permitam avançar para detenções, os seus elementos circularem com grande facilidade entre o nosso país e o Brasil. Há vários casos nos últimos meses, nomeadamente de cadastrados que chegam a Lisboa com um determinado objectivo, relacionado com crimes de roubo, extorsão ou tráfico de droga – e regressam rapidamente às origens. Revelam grande mobilidade e procuram apagar todos os vestígios das actividades em que se envolvem. Entre os crimes mais violentos estão a tentativa de homicídio da madrugada de ontem e pelo menos dois casos de violentas agressões – na sequência de tentativas de extorsão ou na guerra pelo controlo de território – que acabaram por resultar na morte das vítimas.
VÍTIMA RESISTE A TRÊS DISPAROS PELAS COSTAS
Fábio caminhava junto ao Hotel Real, na Costa de Caparica, quando, pelas 03h00 de ontem, foi surpreendido pelos disparos de dois homens que saíram de um carro com uma caçadeira e uma pistola. Levou três tiros de pistola nas costas, tendo os atiradores fugido de imediato. Duas balas atingiram os braços e, a terceira, as costas, sem afectar órgãos vitais. Na Caparica, ninguém admitiu ontem conhecer Fábio. O CM apurou, no entanto, que a vítima do atentado é natural da cidade de Governador Valadares, no estado de Minas Gerais, origem da maior parte da comunidade brasileira da Costa de Caparica.
PORMENORES
SITUAÇÃO LEGAL NO PAÍS
Muitos dos elementos do grupo, apurou o ‘CM’, estão em situação regular no País: têm autorização de residência. Outros estão em situação ilegal e são seguidos pelo SEF.
BRAÇO PARALISADO
O brasileiro baleado na madrugada de ontem, aparentemente num ajuste de contas, pode ficar com um dos braços paralisado.
POLÍCIA NO HOSPITAL
A PJ de Setúbal já esteve ontem no Hospital de Santa Maria para interrogar a vítima.
A pontaria não foi perfeita e Fábio, cerca de 30 anos, sobreviveu às balas cravadas nos dois braços e nas costas. Esta última de raspão. Está internado no Hospital de Santa Maria sob fortes medidas de segurança policial. Ao que o CM apurou, o brasileiro é testemunha essencial para o desmantelar da rede criminosa que há meses actua impunemente e é gerida por um compatriota seu a partir da Margem Sul.
Há muito que o cabecilha está referenciado pelas polícias – e contam-se mais de 20 elementos entre os operacionais do grupo. Na sua esmagadora maioria são brasileiros. E actuam ao estilo da máfia, impondo os seus serviços de segurança em vários bares e cobrando comissões de milhares de euros em troca da suposta protecção. Quem não alinha sofre as consequências entre a violência e destruição.
O modus operandi é idêntico ao do gang mais conhecido por Máfia da Noite, que foi entretanto desmantelado pela PSP sob comando da Unidade Especial de Combate ao Crime Violento do DIAP de Lisboa. O grupo do ex-polícia Alfredo Morais, a que os brasileiros sucederam no controlo dos negócios da noite da capital, também impunha respeito e obediência pelo terror.
No caso da máfia brasileira, que já se instalou há anos na Margem Sul, entre as zonas da Costa de Caparica e Setúbal, diversificou a actuação para outros crimes: homicídios, tráfico de droga e roubos violentos por encomenda.
CIRCULAM ENTRE OS DOIS PAÍSES COM FACILIDADE
Uma das preocupações das polícias em relação a este grupo é o facto de, enquanto não há provas que permitam avançar para detenções, os seus elementos circularem com grande facilidade entre o nosso país e o Brasil. Há vários casos nos últimos meses, nomeadamente de cadastrados que chegam a Lisboa com um determinado objectivo, relacionado com crimes de roubo, extorsão ou tráfico de droga – e regressam rapidamente às origens. Revelam grande mobilidade e procuram apagar todos os vestígios das actividades em que se envolvem. Entre os crimes mais violentos estão a tentativa de homicídio da madrugada de ontem e pelo menos dois casos de violentas agressões – na sequência de tentativas de extorsão ou na guerra pelo controlo de território – que acabaram por resultar na morte das vítimas.
VÍTIMA RESISTE A TRÊS DISPAROS PELAS COSTAS
Fábio caminhava junto ao Hotel Real, na Costa de Caparica, quando, pelas 03h00 de ontem, foi surpreendido pelos disparos de dois homens que saíram de um carro com uma caçadeira e uma pistola. Levou três tiros de pistola nas costas, tendo os atiradores fugido de imediato. Duas balas atingiram os braços e, a terceira, as costas, sem afectar órgãos vitais. Na Caparica, ninguém admitiu ontem conhecer Fábio. O CM apurou, no entanto, que a vítima do atentado é natural da cidade de Governador Valadares, no estado de Minas Gerais, origem da maior parte da comunidade brasileira da Costa de Caparica.
PORMENORES
SITUAÇÃO LEGAL NO PAÍS
Muitos dos elementos do grupo, apurou o ‘CM’, estão em situação regular no País: têm autorização de residência. Outros estão em situação ilegal e são seguidos pelo SEF.
BRAÇO PARALISADO
O brasileiro baleado na madrugada de ontem, aparentemente num ajuste de contas, pode ficar com um dos braços paralisado.
POLÍCIA NO HOSPITAL
A PJ de Setúbal já esteve ontem no Hospital de Santa Maria para interrogar a vítima.
É assim, a legalização em massa de alienígenas - permite-lhes um maior à vontade caso sejam criminosos.
45 Comments:
Eles já assumiram que Portugal está a saque
Pelos vistos foram o que balearam este:
http://www.publico.pt/Local/homem-em-estado-grave-apos-ter-sido-baleado-na-costa-da-caparica_1413680#Comentarios
Filhos de uma grande puta! isto vai acabar com deportação imediata! para eles
Exportação de vinho do Porto para o Brasil mais do que duplica em 5 anos
Sessenta empresas de vinhos do Douro e Porto participam nos dias 23 e 28, em duas provas no Brasil, mercado para onde as exportações cresceram mais do que o dobro nos últimos cinco anos, anunciou hoje o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).
Segundo o IVDP, o Brasil é um dos mercados estratégicos para os vinhos da Região do Douro, tendo registado um crescimento importante nos últimos anos.
O mercado brasileiro é ainda um dos poucos que mantém uma tendência positiva de crescimento, contrariando a quebra verificada no ano anterior.
As exportações de vinhos do Porto cresceram mais do que o dobro nos últimos cinco anos, passando de cerca de 588 mil garrafas em 2003 para 1,39 milhão de garrafas no final do ano passado.
Nas duas provas promovidas pelo IVDP, que ocorrem em Curitiba e Sã Paulo, serão apresentados mais de 250 vinhos,e estando previstas provas especiais, dirigidas a jornalistas e líderes de opinião.
Em São Paulo, será conduzida uma prova de novidades no mercado dos vinhos do Douro pelo especialista Carlos Cabral, sendo a acção de harmonização de Vinho do Porto com sobremesas orientada pelo jornalista José Maria Santana com as criações do Chef Henri Schaëffer, do Le Vin Patisserie.
Na cidade de Curitiba, a prova de Douro tem a condução de Guilherme Rodrigues, responsável pelo painel de provas da Revista Gula, que é considerada a mais importante publicação brasileira de gastronomia e vinhos.
"pouco importante em matéria de exportações" diz ele.):
Basílio Horta defende mais investimento do Brasil em Portugal
Da Redação
Lisboa - Basílio Horta, o presidente da Aicep, a agência portuguesa para a captação de investimentos, defende um maior investimento brasileiro em Portugal. Numa entrevista hoje publicada no semanário "Expresso", Basílio Horta é claro: "gostaria que tivéssemos mais investimento do Brasil".
O presidente da Aicep afirmou que não se espantaria se a portuguesa Galp Energia abrisse o seu capital à brasileira Petrobras. "Isso não me espantava nada. Tal como [a Galp] já fez com o capital angolano. Quanto mais capital angolano tivermos nas empresas portuguesas, mais segura está a nossa ligação a Angola", disse Basílio Horta, defendendo que "no Brasil devemos ter o mesmo grau de intensidade e de ligações".
Segundo o presidente da Aicep, Portugal tem agora 15 mil milhões de euros investidos no Brasil, o que Basílio Horta diz ser "um esforço muito grande para um país como Portugal". Daí a necessidade de reforçar o investimento no sentido contrário.
Uma das apostas recentes do Brasil em Portugal foi o investimento da Embraer numa fábrica em Évora. Mas ao mesmo tempo que vão surgindo novos investimentos outros desaparecem. É o caso da Marcopolo, que encerrou a sua fábrica de carroçarias em Coimbra. Em Portugal permanecem outras unidades industriais de controlo brasileiro, como são os casos da Weg, na Maia, e da Lusosider, da CSN, no Seixal.
Portugal já exporta mudas de oliveiras para o Brasil, nomeadamente para o Estado do Rio Grande do Sul, na sequência de um programa de cooperação entre os dois países, disse hoje à agência Lusa um responsável pelo processo.
Joaquim Firmino, presidente da Câmara Portuguesa de Comércio do Rio Grande do Sul, avançou que as primeiras 500 mudas foram vendidas por produtores de Santarém à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
As mudas serão utilizadas nas investigações actualmente em curso pela instituição governamental com o objectivo de identificar a melhor espécie que se adapta ao clima brasileiro para o futuro cultivo por produtores do Rio Grande do Sul, na fronteira com a Argentina e o Uruguai.
O início da exportação de mudas de oliveiras é resultado de um programa de cooperação assinado há cerca de dois anos entre a Embrapa e o Instituto Superior de Agronomia (ISA) de Lisboa, que inclui igualmente a transferência de tecnologia.
Nos próximos meses, outras 20.000 mudas portuguesas serão exportadas para a unidade da Embrapa da cidade de Pelotas, no interior do Estado, onde já estão a ser investigadas espécies importadas de Espanha, Itália, Grécia e Turquia.
"Trata-se da abertura de uma nova fronteira de cooperação, de investimentos e de comércio entre Brasil e Portugal", disse Joaquim Firmino, que está em Lisboa integrando uma missão empresarial brasileira, o II Encontro de Negócios Brasil - Portugal 2007.
"As mudas portuguesas de oliveira, segundo as primeiras avaliações, são as que têm melhores condições de adaptação no Rio Grande do Sul por causa da similaridade com o clima de Portugal", acrescentou o responsável.
Actualmente, o Brasil importa quase todo azeite que consome, tendo Portugal como o seu principal fornecedor, com uma quota de praticamente metade do mercado brasileiro do produto.
O azeite é um dos principais produtos portugueses exportados para o Brasil, num total de 48 milhões de euros, prevendo-se que este ano registe um aumento de 25 por cento em relação a 2006, ou seja, cerca de 16.000 toneladas.
Joaquim Firmino não acredita, entretanto, na possibilidade de que o início da produção brasileira de azeites possa vir a comprometer futuramente as exportações portuguesas do produto.
"O mercado consumidor brasileiro de azeite cresce num ritmo muito grande, o que significa que o Rio Grande do Sul nunca será concorrente para Portugal porque haverá sempre espaço para as importações do produto", disse.
O programa de investigação da Embrapa para a identificação das melhoras mudas deverá levar cerca de dois anos, no final dos quais os produtores interessados em cultivar oliveiras terão financiamento por parte do BNDES, o banco brasileiro de desenvolvimento.
António Firmino salientou ainda que o início do cultivo de oliveiras no Brasil abrirá um importante mercado para fabricantes portugueses de máquinas e equipamentos do sector, utilizadas no fabrico de azeite e de azeitonas em conserva.
"Já estamos à procura de empresários portugueses interessados em exportar esses produtos para o Brasil, uma vez que nosso objectivo é contribuir para aumentar as exportações de Portugal", disse.
"Queremos também identificar produtores portugueses de mudas de oliveiras interessados em investir directamente no Brasil ou através de parcerias com investidores locais", afirmou.
Na próxima semana, decorrerá na cidade de Pelotas o primeiro encontro internacional de especialistas do sector, com a participação de representantes de Portugal, Espanha, Itália, Estados Unidos, Chile, Argentina e Uruguai.
Depois de Portugal, os principais fornecedores de azeite para o mercado brasileiro são Espanha, Argentina e Itália.
Empresários brasileiros e portugueses encontram-se ontem, em Lisboa, para explorarem novas oportunidades de negócio entre os dois países. Em causa está uma lista de 120 produtos que Portugal exporta para vários países, e que o Brasil compra maioritariamente noutros mercados. Terminar com esta situação e privilegiar os dois países nas trocas comerciais é o grande desafio da missão empresarial, que traz a Portugal cerca de 80 homens de negócios brasileiros. A visita, que começa em Lisboa e passará pelo Porto e Viana do Castelo, é organizada pelo Conselho das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, que agrega todas as câmaras de comércio portuguesas no Brasil, e conta com o apoio da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, da AIP e da AICEP.
Os 120 produtos correspondem a 13,7% das exportações portuguesas, ou 3,1 mil milhões de euros, e 11% das importações brasileiras ou 5,1 mil milhões de euros, entre os anos 2004 e 2005. Mas, apesar destes volumes, as exportações portuguesas destes produtos para o Brasil foram, no mesmo período, de 28,9 milhões de euros, representando uma quota de apenas 0,6%.
A identificação dos 120 produtos de potencial exportação de Portugal para o Brasil distribui-se por vários sectores, desde o alimentar ao dos minerais e químicos. Entre os produtos que representam 2/3 das exportações portuguesas e 61,5% das importações brasileiras, mas com pouco peso bilateral, encontram-se os veículos, partes e peças, as máquinas e materiais eléctricos e as máquinas e instrumentos mecânicos (como sejam os moldes para borracha e plástico, e torneiras). Também existem deficiências no fluxo comercial nos produtos de plásticos, minerais, químicos e metais.
Após uma análise às trocas comerciais entre os dois países, as câmaras de comércio concluíram que é "de fundamental importância para ambos os países o fomento das exportações portuguesas para o Brasil", sobretudo nesta altura em que o país apresenta condições favoráveis ao crescimento das importações, devido "ao crescimento económico e à valorização do real".
O estudo revela que as exportações brasileiras direccionadas ao mercado português estão concentradas em 20 produtos, entre os quais o petróleo bruto, que representa 30% das vendas para Portugal, seguindo-se os artigos agro-industriais e siderúrgicos. Relativamente às exportações portuguesas para o Brasil a concentração é ainda maior, com 18 produtos a representarem 83,3% do total exportado. Entre os produtos mais vendidos destaca-se o azeite, com 24%. Portugal vende ainda minérios de cobre, óleos lubrificantes e máquinas e equipamentos.
O fluxo comercial entre os dois países é "dominado por produtos de baixo grau de elaboração", refere o documento, que salienta o facto de entre os 50 principais produtos do comércio bilateral "apenas 16 são coincidentes entre os dois países", contudo "não têm uma participação significativa nas importações e exportações de ambos". |
Estive recentemente, e pela primeira vez, em Goa. Foi uma surpresa encontrar sinais aparentemente tão vivos da cultura portuguesa numa economia e numa sociedade de grandes contrastes, tão referidos a propósito das novas «nações emergentes» no mercado global e de grandes dimensões, como a China e o Brasil.
O estado de Goa tem o maior nível médio de vida na Índia. A miséria atroz que podemos observar, por exemplo, em Bombaim, não é ali patente. Recém-chegado a Goa esqueci, por algum tempo, o espectáculo horroroso das duas velhas desgrenhadas, esfomeadas e andrajosas, em Bombaim, lutando ferozmente pelas rupias que lhes dera como esmola, sem saber o que fazer perante tal exibição de degradação humana.
Em Pangim, ou Nova Goa, um bairro de nome Fontaínhas (palavra que o jovem indiano que me conduzia no seu táxi não conseguia pronunciar correctamente) exibe belas moradias que pertencem a famílias de nomes como Gonçalves, Cunha e Soares. Por tais sítios, ainda hoje podemos falar bom português, em especial com goeses idosos que gostam de voltar a estar com portugueses No majestoso palácio de Chandor, insólito sobrevivente na velha Goa, uma idosa senhora, amável e triste, ajuda-nos a conhecer as maravilhas ainda sumptuosas do palácio dos Menezes e Braganças onde, entre outras memórias de tempos gloriosos, percorremos amplo e bem decorado salão de festas, como se estivéssemos no palácio de Buckingham, na Inglaterra. E encontramos belas peças decorativas oriundas de Macau. Abundam as sugestões de velhos impérios globais que se desvaneceram no imenso tempo decorrido, deixando todavia, teimosamente, marcas nos caminhos percorridos, tal como os animais pré-históricos assinalaram a respectiva passagem.
Em Macau, todavia, a presença portuguesa não penetrou tão profundamente como em Goa. Um miradouro localizado na ilha da Taipa, que contempla a cidade de Macau, exibe uma estátua de Dona Sancha e um letreiro em mau português, ali abundante (e que os chineses ignoram), onde se lê, «Ponto de vista da Dona Sancha». O chinês vestido de campino que fazia de porteiro do emblemático Hotel Lisboa, não podia resistir muito à passagem do tempo. Mas o Hotel - Casino, esse tinha certamente futuro, já que, como um dia me disseram, «ali, um homem pode encontrar tudo quanto necessita para ser feliz, até um quarto» E milhões de chineses procuram a felicidade, como é sabido.
Em Pangim, ou Nova Goa, um bairro de nome Fontaínhas (palavra que o jovem indiano que me conduzia no seu táxi não conseguia pronunciar correctamente) exibe belas moradias que pertencem a famílias de nomes como Gonçalves, Cunha e Soares. Por tais sítios, ainda hoje podemos falar bom português, em especial com goeses idosos que gostam de voltar a estar com portugueses No majestoso palácio de Chandor, insólito sobrevivente na velha Goa, uma idosa senhora, amável e triste, ajuda-nos a conhecer as maravilhas ainda sumptuosas do palácio dos Menezes e Braganças onde, entre outras memórias de tempos gloriosos, percorremos amplo e bem decorado salão de festas, como se estivéssemos no palácio de Buckingham, na Inglaterra. E encontramos belas peças decorativas oriundas de Macau. Abundam as sugestões de velhos impérios globais que se desvaneceram no imenso tempo decorrido, deixando todavia, teimosamente, marcas nos caminhos percorridos, tal como os animais pré-históricos assinalaram a respectiva passagem.
Em Macau, todavia, a presença portuguesa não penetrou tão profundamente como em Goa. Um miradouro localizado na ilha da Taipa, que contempla a cidade de Macau, exibe uma estátua de Dona Sancha e um letreiro em mau português, ali abundante (e que os chineses ignoram), onde se lê, «Ponto de vista da Dona Sancha». O chinês vestido de campino que fazia de porteiro do emblemático Hotel Lisboa, não podia resistir muito à passagem do tempo. Mas o Hotel - Casino, esse tinha certamente futuro, já que, como um dia me disseram, «ali, um homem pode encontrar tudo quanto necessita para ser feliz, até um quarto» E milhões de chineses procuram a felicidade, como é sabido.
Mas a China de hoje pretende utilizar Macau como ponte de acesso ao mundo lusófono, incluindo Angola e Moçambique. Macau que, ironicamente, alguns portugueses pretenderam promover a «ponte» entre a China e a Europa...Uma ponte demasiadamente estreita para tal trânsito.
Na passagem por Goa recordei estadias, também recentes, na ilha de Moçambique, onde ainda hoje encontramos persistentes traços históricos da presença portuguesa. Não só do tempo das Descobertas, pois aí também pude conversar com o último barbeiro negro do Governador português da ilha, que – um tanto arrependido – me confessou não ter querido acompanhá-lo no regresso a Portugal. Um ilhéu próximo da costa de Moçambique, à saída da ilha do mesmo nome e chamado Goa, apontava o trajecto das naus portuguesas que passavam a caminho da Índia
Que valem hoje, para além das potencialidades turísticas, estes vastos espaços culturais deixados por um Portugal pioneiro da globalização então vigorosa e também tão cheia de promessas e ameaças nos tempos que correm?
É visível o esforço da UE para alargar o seu espaço económico, político e cultural nas várias direcções do mundo global em movimento para destino desconhecido neste século XXI agora iniciado. O Primeiro Ministro português, agora também na presidência da UE, multiplica as suas digressões e contactos estratégicos na América Latina, na Ásia e na África. Num movimento que, além do mais, arrasta consigo uma promessa de maior identidade e presença global dos países lusófonos. Uma forma, talvez, de ressuscitar a globalização portuguesa de há cinco séculos. Agora, evidentemente, com cenários, modelos, meios e propósitos bem diversos dos que conduziram nossos gloriosos antepassados à ilha de Moçambique ou a Goa.
Diz-se muitas vezes, sobretudo em meios bem pensantes, que vivemos em tempo de «redes», isto é, parcerias e conexões de grande agilidade e significado estratégico, bem suportadas pelas novas tecnologias da informação e comunicação. Os actores do mercado global, com efeito, dificilmente trabalham hoje «sem rede», como corajosos e imprudentes artistas de circo.
Mas convém, é claro, não esquecer que as redes não dispensam os actores nem a clareza e convicção no desempenho dos respectivos papéis.
Os grandes bancos portugueses estão a alargar a sua presença nos países lusófonos, aonde regressaram após interregnos variáveis, como a CGD ao Brasil, ou procurando chegar onde não estão, como o BES a Moçambique, numa lógica que evoluiu, segundo vários gestores bancários.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) é a mais abrangente e chega a Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor, Macau (Banco Nacional Ultramarino) e, mais recentemente, a Angola e Brasil, seja com presença directa ou participação no capital e na gestão.
Mas em Angola estão também o BPI, que detém 50,1 por cento de um dos maiores bancos do país, o Banco Fomento Angola, o BES e o BCP, que está a desenvolver uma rede de banca universal.
Em Moçambique, é do BCP o maior banco do país, o Millennium Bim, o BPI é parceiro no mesmo banco que a Caixa - o BCI Fomento - e o BES anunciou recentemente que vai formalizar o pedido de autorização para entrar no mercado.
Depois de garantirem o funcionamento de alguns sistemas financeiros nas fases difíceis de pós-guerra, e da estratégia, ainda importante, de acompanharem clientes, hoje a lógica é preceder o negócio e, nesse sentido, "a presença simultânea em vários mercados têm-se revelado eficaz e potenciadora de negócios", explicou à agência Lusa o administrador da CGD com o pelouro do negócio internacional, Rodolfo Lavrador.
Por isso, o Banco Caixa Geral - Brasil está desde início deste ano em "pleno funcionamento" e é o regresso ao Brasil, após um hiato de 4 anos sem presença directa, para explorar oportunidades nas empresas brasileiras que querem exportar para a Europa, África, ou Ásia, além de apoiar exportadores e investidores portugueses.
Em Angola, o banco estatal entrou em 2008 no capital e na gestão do Banco Totta e em Moçambique tem a maioria do BCI, uma parceria com o BPI e o Grupo moçambicano Insitec, com actividade de banca universal e mais de 50 agências.
Em Cabo Verde, a Caixa está com dois bancos - o Comercial do Atlântico, principal banco do arquipélago, com mais de 50 por cento do mercado e presença em todas as ilhas, e o Banco Interatlântico, terceiro no ranking.
A importância de estar em todas estas geografias deve-se, segundo Rodolfo Lavrador, ao facto de os negócios e investimentos hoje não serem de Angola para Portugal, do Brasil para Angola, da China para Moçambique ou de Portugal para o Brasil mas sim multilaterais.
O presidente do BES Angola, Alvaro Sobrinho, partilha a mesma opinião e fala em "parcerias triangulares".
"A banca tem de ter presença e produtos e serviços alargados nesses países (...) que permitam às empresas e investidores todo o tipo de transacções", sustentou o gestor em declarações à Lusa.
Para o BES, "a expansão internacional complementa o crescimento doméstico" e a presença nos destinos do capital português em países lusófonos faz-se através do BES Angola, banco de direito angolano constituído em 2001, com mais de duas dezenas de agências dispersas por seis províncias, o BES Investimento Brasil, uma parceria com o Bradesco, onde o BES tem 79,96 por cento, mas também em Macau com o BES Oriente e uma representação em Cabo Verde.
No sistema bancário de São Tomé e Príncipe, a única presença portuguesa é da Caixa, parceira no Banco Internacional, que surgiu em 1993 como primeiro banco comercial privado do país, e em Timor há também uma única sucursal de bancos portugueses, mais uma vez da CGD, com presença na capital, Díli, e noutras sete localidades.
Só a Guiné-Bissau, com uma incipiente bancarização, integrada na maioritariamente francófona União Económica e Monetária da África Ocidental, está para já fora da rede lusófona dos bancos portugueses.
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Angola: Ana Gomes defende que UE deve acompanhar pós-eleições onde envia observadores.
Luanda, 30 Nov (Lusa) - A eurodeputada portuguesa Ana Gomes disse hoje à Agência Lusa em Angola que o Parlamento Europeu começa a ter consciência de que apoiar a realização de eleições em alguns países e não acompanhar o processo subsequente é um erro.
Em Angola para participar na 18ª Assembleia Parlamentar Paritária dos países da África, Caraíbas e Pacífico com a União Europeia (ACP-UE), Ana Gomes admitiu, no final da cerimónia de abertura da assembleia, que a UE deve mudar a forma como acompanha os processos eleitorais em países com democracias em fase consolidação.
"Por um lado (a UE) faz grandes investimentos no apoio à organização das eleições e nas missões de observação, mas depois deixa cair frequentemente aquilo que é essencial que é o apoio subsequente ao funcionamento democrático dos parlamentos", apontou.
Ontem fui a uma coisa chamada "Ciclo de Reflexão Lusófona" que se realizou na Assembleia da República (auditório do Edifício Novo). Oradores Assunção Anjos (embaixador de Angola e presidente do conselho superior do referido ciclo), Ernâni Lopes (presidente), Júlio Corrêa Mendes (vice-presidente), André Jordan (brasileiro), Natália Carrascalão - antiga deputada na ass. da rep. que esteve em Timor - Francisco Knopfli, Luís Fonseca da CPLP e Diogo Freitas Amaral para encerramento. Infelizmente não fiquei para as três últimas apresentações ( ...) . Quase me esquecia, a conferência foi aberta por Jaime Gama.
Tema da conferência: "30 anos das independências dos PALOP. O papel estratégico da CPLP: da descolonização à construção do futuro". O "ciclo" pretende-se uma oorganização da sociedade civil, mas posso adiantar que é algo sério, pessoas interessantíssimas e com reconhecimento no DR como associação (DR III Série, nº 266 de 12 de Nov de 2004). Ernâni Lopes apresentou um documento que se chama: "Nos 30 anos das independências, 30 teses sobre a lusofonia". O documento apresenta alguns pontos interessantes. Veja as teses sobre o que é a lusofonia divididas em 4 componentes: a) formal: língua portuguesa, b) antropológico: construção/elaboração secular de uma matriz histórico-cultural, c) geopolítico: conjugação de vontade dos Estados Lusófonos para reforçar o poder à escala global, d) sociológico: sentimento popular de identidade interna e indentidade nacional de unificação pelo Estado e pela língua.
Isto já vai longo, erá só para dar algumas dicas depois de ter visto no blog as suas reflexões sobre a lusofonia.
Confesso que fiquei impressionado com as apresentações. Acredita que não foi mencionado outro país nas apresentações de fundo (Ernâni Lopes e Júlio Mendes) que não fosse Angola, Angola e mais Angola... Em vez de se chamar ciclo de reflexão da lusofonia deveria se chamar ciclo de reflexão de estratégias para "assaltar"/investir em angola. Vou parar por aqui antes que isto se transforme num tratado
Adenda: Paulo Gorjão teve a gentileza de aqui deixar o discurso de encerramento desta conferência, proferido pelo Ministro de Negócios Estrangeiros português, cujo tom e teor é distinto do reconhecido pelo meu amigo - frise-se que este mesmo dizia não ter assistido ao encerramento. "Angolocentrismo" no restante ambiente? Fica a hipótese. Mera.
As vantagens de política externa são geralmente mensuráveis em ciclos superiores, muito superiores aos habituais ciclos eleitorais, muitas vezes sobrevivem inclusive a mudanças de regime. Fundam-se desejavelmente numa aliança entre motivos emocionais, culturais sempre que estes estejam presentes (evidentes no caso Timorense) mas também fundamentalmente racionais, utilitaristas.
Quando andámos em manifestações em defesa da liberdade Timorense era essencialmente o coração, a defesa da dignidade humana e também algum sentimento de culpa colectivo que nos movia. No meu registo muito íntimo dificilmente esquecerei o que se passou em Lisboa naquele ano. As manifestações, a visita de Ximenes Belo, depois de Xanana. Imagino que em termos emotivos terá sido o evento mais significativo da História recente do Pais após o 25 de Abril. Mas não é nesses sentimentos que termina a história, nem é por aí que deve terminar o nosso papel. Os factores que o Paulo Gorjão destaca, sublinhando a necessidade de um investimento/dedicação continuada e astuciosa por estabelecer e fortalecer relações centradas em interesses comuns presente e futuros, é uma outra realidade que deve concorrer com a primeira mas que demasiadas vezes é catalogada como amoral ou mesmo imoral e assim considerada, na melhor das hipóteses, como um mal necessário.
Na pior das hipóteses há uma espécie de ingenuidade militante em algumas áreas de pensamento político (é quase irrelevante saber se intencional ou não), geralmente características dos extremos, que desprezam ou abominam qualquer vestígio de mobilização do Estado para defender os seus interesses numa perspectiva espacial e temporal mais complexa, com o fito de obter poder negocial. E foi precisamente aqui que o Paulo chegou de forma simples e clara.
Não se adivinha nenhuma visita de algum líder chinês Portugal, nem de algum passeio de algum dignatário nacional por terras de Cuba pelo que provavelmente no futuro próximo poucos encheraõ a boca para sublinharem o odioso da política de interesses (recordo o recente texto do Aviz sobre a China, particularmente o segundo onde dá o seu contributo definindo alguns limites de raziabilidade nos instrumentos da política externa da perspectiva do leigo, que é também a minha).
O momento poderia servir para trocarmos dois dedos de conversa menos apaixonada sobre o que entendemos como aceitável (mesmo em termos morais se assim o desejarmos). Quais os limites para a nossa intervenção ao nível da política externa e concomitantemente qual o grande objectivo nacional que pretendemos ver cumprido por esse meio? O que queremos ser no mundo daqui a 10, 20 ou 30 anos? E como poderemos lá chegar? A guerra no Iraque deu-nos algumas achegas, promoveu a discussão bizarra (?) entre a antinomia (?) Atlantismo/Europeismo mas pessoalmente pareceu-me demasiado a quente, espectacular, a carecer de serenidade. Neste caso muito específico da política externa acho que os acontecimentos internacionais muito recentes podem prejudicar mais do que auxiliar quando estamos a redefinir objectivos.
O Paulo lança algumas pistas pois é evidente que o seu raciocínio descrevendo o modus operandi quanto a Timor assenta sobre uma definição clara do que deverão ser esses mesmo objectivos. Já agora em que ponto da antinomia mais popular deveremos encaixar Timor, na Atlantista ou na Europeista? Ainda bem que há Timor digo eu...
Teremos entre os políticos que nos representam ou para isso se perfilam gente com formação, capacidade e ideias claras quanto a esta matéria? São conhecidas? Esta definição política é talvez das mais obscuras para o comum mortal que viva neste pais. Se é bem verdade que a sua execução deverá ser feita em boa medida por de trás das cortinas das chancelarias internacionais há uma ideia formal, um rumo que deve ser apresentado, debatido e ratificado democraticamente, suficientemente detalhado para o seu cumprimento poder ser avaliado de forma igualmente democrática sob pena de haver até quem duvide da existência de uma política externa nacional…
«"pouco importante em matéria de exportações" diz ele.):»
Pois diz. E diz bem:
Export Partners:
Spain 25.7%, Germany 12.7%, France 11.1%, Angola 5.9%, UK 5.3% (2008)
Import Partners:
Spain 28.9%, Germany 11.6%, France 8%, Italy 4.9%, Netherlands 4.4% (2008).
É preciso traduzir?
Fonte: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/po.html
«"pouco importante em matéria de exportações" diz ele.):»
Pois diz. E diz bem:
Export Partners:
Spain 25.7%, Germany 12.7%, France 11.1%, Angola 5.9%, UK 5.3% (2008)
Import Partners:
Spain 28.9%, Germany 11.6%, France 8%, Italy 4.9%, Netherlands 4.4% (2008).
É preciso traduzir?
Portugal tem que reforçar os laços económicos e culturais com o Brasil e o espaço Lusófono,custe o que custar,senão arrisca-se a ficar cada vez mais isolado e irrelevante na cena internacional.
Os banqueiros e homens de negócios angolanos têm cada vez mais peso na economia portuguesa,vide Ana dos Santos,que começa a comprar participações na banca nacional,e Angola é o novo eldorado para os investidores portugueses,da mesma forma que o Brasil é um mercado em crescente expansão.Não se deve,portanto,menosprezar todo este mundo de potenciais riquezas para o nosso país.
Em Portugal vivia-se tão bem sem os brasileiros! Não precisamos disto para nada.
Fazerem chantagem com uma hipotética importância do Brasil para as exportações e economia portuguesa revela bem quais as prioridades dos amigos do Brasil. Depois queixam-se do imperialismo de Castela e dos norte-americanos.
É preciso ser-se muito pequenino.
Camarada Caturo, esta gente é tão tapada que acha que "migalhas" (é a quantidade de produtos que exportamos para o Brasil) é muita coisa. E também acha que por causa desta "grande" troca comercial com o Brasil não devemos restringir a imigração porque senão haveria grandes sanções económicas do Brasil contra nós. Enfim, são ridículos!
«Portugal tem que reforçar os laços económicos e culturais com o Brasil e o espaço Lusófono»
Não, não tem, tem é de fazer exacta e rigorosamente o contrário - distanciar-se dessa gente o mais depressa se possível, que não nos traz nada de bom. Para contactos com gente corrupta, já basta o que basta em Portugal, quanto mais agora esta elite tuga ligeiramente corrupta ligar-se a países onde as elites são muitíssimo mais corruptas, então aí é que é o descalabro absoluto.
MAIS, MUITO MAIS IMPORTANTE: sempre que dizemos que não se pode abrir às portas à imigração vinda desses lados, há sempre alguém que vem dizer que as exportações e os negócios e etc. e tal. Por agora, AINDA não estamos dependentes desses países para viver, pelo que esse argumento das exportações só serve para atirar aos olhos dos incautos. Que continuemos nesta posição, em que nada lhes devemos nem nada ganhamos com eles em matéria de negócios internacionais, para que não nos possam atirar à cara essa lama pegajosa que é a «necessidade de estreitar laços com a lusofonia.»
Portugal saiu de Angola - Angola fora de Portugal JÁ.
«E também acha que por causa desta "grande" troca comercial com o Brasil não devemos restringir a imigração porque senão haveria grandes sanções económicas do Brasil contra nós»
Pois, caro camarada - e o mais REVOLTANTE é que quando se lhes mostra que afinal as migalhas são mesmo migalhas, ainda têm o atrevimento obsceno de dizerem «ai, mas temos de nos ligar a eles, tem de ser...»
Livra, já basta.
Os banqueiros e homens de negócios angolanos têm cada vez mais peso na economia portuguesa,vide Ana dos Santos,que começa a comprar participações na banca nacional,e Angola é o novo eldorado para os investidores portugueses,
Honra seja feita a Angola e aos angolanos, querem de facto, e bem, reforçar as relações comerciais, intensificar a cooperação e os investimentos mas não fazem chantagem para aceitarmos a iminvasão de angolanos, ao contrário do Brasil, respeitam a nossa soberania.
Separam as relações económicas da iminvasão, isto merece o nosso respeito e vontade de encontrarmos uma base de entendimento assente no respeito entre os dois países, ao contrário de tudo aquilo que está associado a Brasil.
"Portugal tem que reforçar os laços económicos e culturais com o Brasil e o espaço Lusófono,custe o que custar,senão arrisca-se a ficar cada vez mais isolado e irrelevante na cena internacional."
Por outras palavras, Portugal tem que se submeter aos países lusófonos para ser alguém no plano internacional.
"Os banqueiros e homens de negócios angolanos têm cada vez mais peso na economia portuguesa,vide Ana dos Santos,que começa a comprar participações na banca nacional..."
Olha que bom a economia portuguesa estar cada vez mais na mão dos estrangeiros. Isto é mesmo bom.
"...,e Angola é o novo eldorado para os investidores portugueses,da mesma forma que o Brasil é um mercado em crescente expansão.Não se deve,portanto,menosprezar todo este mundo de potenciais riquezas para o nosso país."
Tretas! Desses países viram sempre só "migalhas" para Portugal.
«Fazerem chantagem com uma hipotética importância do Brasil para as exportações e economia portuguesa revela bem quais as prioridades dos amigos do Brasil. Depois queixam-se do imperialismo de Castela e dos norte-americanos.»
Pois. É preciso saber quem são os que assim falam para os manter sob vigilância. Tudo o que digam de alegadamente «patriótico» deve ser analisado com especial atenção.
"Pois, caro camarada - e o mais REVOLTANTE é que quando se lhes mostra que afinal as migalhas são mesmo migalhas, ainda têm o atrevimento obsceno de dizerem «ai, mas temos de nos ligar a eles, tem de ser...»"
Fazem-me lembrar o discurso do pvnam.
Mas de onde saíu este anónimo universalista e amante do Brasil?
Fdx, filhos da puta, cada vez que oiço esse sotaque amacacado nas ruas mete-me um nojo, vindo desses mestiços que vêem para cá destruir a nossa bela e ariana nação.
Povo português discrimina brasileiros e africanos:
http://www.publico.clix.pt/Sociedade/quarenta-por-cento-dos-brasileiros-a-viver-em-portugal-sentemse-discriminados_1413644
Viva a Portugal!
Eles já assumiram que Portugal está a saque
VC´S NÃO SE DÃO AO RESPEITO; DIGA-SE, AS VOSSAS ELITEZINHAS E QUEM AINDA VOTA NOS PARTIDOS DO SISTEMA..!!
"pouco importante em matéria de exportações" diz ele.):
14 de Dezembro de 2009 13h59min00s WET
É O PAÍS DA AMERICA LATRINA QUE DÁ MAIS LUCRO A IBERICA ESPANHA VIA MULTINACIONAIS TAIS COMO A TELEFONICA..!!
A TELEFONICA É HISPANO-IBERICA?
MAS CLARO, SÓ QUEM GANHA COM O COMERCIO COM O BRASIL SÃO AS ELITES; O POVO SÓ PERDE VIA IMIGRAÇÃO PELO AUMENTO DE RELAÇÕES BILATERAIS..!!
Uma das apostas recentes do Brasil em Portugal foi o investimento da Embraer numa fábrica em Évora. Mas ao mesmo tempo que vão surgindo novos investimentos outros desaparecem. É o caso da Marcopolo, que encerrou a sua fábrica de carroçarias em Coimbra. Em Portugal permanecem outras unidades industriais de controlo brasileiro, como são os casos da Weg, na Maia, e da Lusosider, da CSN, no Seixal.
14 de Dezembro de 2009 14h01min00s WET
POBRE EX-METROPOLE A VIRAR MERA COLONIA DA AMERICA DO SUL..!!
SÓ TEM MINHO-TIMORENSE NESTE TOPICO..!!
Anónimo said...
Eles já assumiram que Portugal está a saque
VC´S NÃO SE DÃO AO RESPEITO; DIGA-SE, AS VOSSAS ELITEZINHAS E QUEM AINDA VOTA NOS PARTIDOS DO SISTEMA..!!
14 de Dezembro de 2009 21h22min00s WET
E os brasileiros jogam com isso e fazem-se de vitimas e chantagem emocional.
De facto o Brasil é pouco importante em matéria de exportações... Diria insignificante mesmo. Indigno de que os portugueses se preocupem com ele. De facto, U$ 197,942 mil milhões em exportações no ano de 2008 são números de um país insignificante.
O Caturo acertou um golo do meio do relvado.
E os brasileiros jogam com isso e fazem-se de vitimas e chantagem emocional.
POR QUE SABEM QUE VC´S SÃO CRISTÃOS 2.0 E POR ISSO SEMPRE CEDEM A CHANTAGENS - MAS ENQUANTO OS INTERESSES IRRACIONAIS DAS SUAS ELITES CORROMPIDAS NÃO FOREM DESTRUIDOS POR VC´S, NADA MUDARÁ..!!
«É assim, a legalização em massa de alienígenas - permite-lhes um maior à vontade caso sejam criminosos.»
No caso concreto dos brasileiros foi o programa especial para a comunidade brasileira de isenção de vistos, ao abrigo de relações históricas privilegiadas, faz com que os brasileiros entrem em Portugal como autênticos conquistadores, julgam-se no direito natural de circularem e de se estabelecerem em Portugal.
«CIRCULAM ENTRE OS DOIS PAÍSES COM FACILIDADE
Uma das preocupações das polícias em relação a este grupo é o facto de, enquanto não há provas que permitam avançar para detenções, os seus elementos circularem com grande facilidade entre o nosso país e o Brasil. Há vários casos nos últimos meses, nomeadamente de cadastrados que chegam a Lisboa com um determinado objectivo, relacionado com crimes de roubo, extorsão ou tráfico de droga – e regressam rapidamente às origens. Revelam grande mobilidade e procuram apagar todos os vestígios das actividades em que se envolvem. Entre os crimes mais violentos estão a tentativa de homicídio da madrugada de ontem e pelo menos dois casos de violentas agressões – na sequência de tentativas de extorsão ou na guerra pelo controlo de território – que acabaram por resultar na morte das vítimas.»
Se estes brasileiros estão legalizados é porque apresentaram um contrato de trabalho, o que deixa em cheque aqueles que sustentam que os processos de legalização extraordinários de imigrantes vêm justamente combater a criminalidade imigrante.
Povo português discrimina brasileiros e africanos:
http://www.publico.clix.pt/Sociedade/quarenta-por-cento-dos-brasileiros-a-viver-em-portugal-sentemse-discriminados_1413644
Viva a Portugal!
está errado:respeitar para ser respeitado.
"Fdx, filhos da puta, cada vez que oiço esse sotaque amacacado nas ruas mete-me um nojo, vindo desses mestiços que vêem para cá destruir a nossa bela e ariana nação."
tapa os ouvidos.ja muita gente teve que levar com o nosso sotaque sensaborao 400 anos e ainda ficaram sem materias primas e riquezas naturais too.ja sacaram o que tinham a sacar agora querem correr com eles a que proposito?invasao territorial???
please.):
«O Caturo acertou um golo do meio do relvado.»
Sim - foi golo e o Brasileiro nem defendeu, porque nem sequer foi capaz de ver a trajectória. Não foi capaz de ler o que escrevi: ninguém aqui falou das exportações do Brasil, mas sim das NOSSAS, portuguesas, relações comerciais com o Brasil - e, de facto, nem importamos muito de, nem exportamos muito para esse país.
"Viva a Portugal!"
«está errado:respeitar para ser respeitado.»
Está errado confundir separação com falta de respeito. Pura e simplesmente temos o sagrado direito de discriminar estrangeiros na nossa própria terra.
"Fdx, filhos da puta, cada vez que oiço esse sotaque amacacado nas ruas mete-me um nojo, vindo desses mestiços que vêem para cá destruir a nossa bela e ariana nação."
«tapa os ouvidos»
Não, em nossa casa não temos de tapar os ouvidos se quem não é da nossa casa faz barulhos desagradáveis. Em nossa casa, temos o direito de protestar.
«ja muita gente teve que levar com o nosso sotaque sensaborao 400 anos»
Sim, mas isso acabou, e em Justiça não há cá filhos a pagar por alegados crimes dos pais - acresce que quem não gosta do nosso sotaque, que se vá embora, que não faz cá falta, e nisto incluem-se os tugas que não gostam desse sotaque.
«e ainda ficaram sem materias primas e riquezas naturais too»
Mentira completamente idiota, visto que esses países têm hoje muito mais matérias primas e riquezas naturais do que Portugal. Não ficaram sem nada disso. Não passa essa mentira de uma justificação primariamente imbecil para explicar a miséria do terceiro mundo: atribuir aos Europeus as culpas da incompetência dos terceiro-mundistas.
«agora querem correr com eles a que proposito?»
Sim, queremos.
«invasao territorial???»
Já chega.
sotaque amacacado
Falta de respeito detectada:assim vão os projectos de nacionalistas em Portugal:):
"Falta de respeito detectada:assim vão os projectos de nacionalistas em Portugal:):"
Ai, estão tão respeitoso para os estrangeiros, vê lá é se arranjas algum respeito para os nacionais.
*és
Ai, estão tão respeitoso para os estrangeiros, vê lá é se arranjas algum respeito para os nacionais.
Claro que não arranja, pois é submisso ao politicamente correcto.
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