domingo, dezembro 20, 2009

«AVATAR»


O filme «Avatar», que estreou em Portugal no passado dia 17, é o que eu esperava que fosse: um produto de entretenimento de massas tecnicamente muitíssimo bem realizado, que oferece esplêndidas imagens a quem aprecie a Natureza, mas também a alta tecnologia bélica. Alta tecnologia bélica sim, grande maquinaria e poderosos «helicópteros» de ataque, embora haja só balas em vez dos costumazes lasers, é talvez para agradar ao público norte-americano apreciador de armas iguais às que tenham em casa. De qualquer modo, não é frequente ter-se estes dois tipos de estética no mesmo produto ficcional.
Quanto à mensagem, é inteiramente de Esquerda liberal.

Ou seja, além da Ecologia ou Ecologismo e dos seus lugares-comuns - previsíveis, mas não menos apelativos por causa disso, bem entendido - abunda também o anti-militarismo - basta ver que a cientista «boazinha» nem sequer aceita apertar a mão a um militar, só por este ser militar, isto em sendo contra qualquer outro grupo humano seria «fanatismo e ódio», mas aqui é sinal de bom gosto, inteligência e um bocadinho de excentricidade irreverente, que bonito - uma breve passagem de crítica à assistência social norte-americana e, cerejita no topo do bolo, o apelo à traição racial.

Com efeito, o herói da História tem como missão mudar de espécie e passar a ser um alienígena da espécie Na'vi, no planeta Pandora, para cumprir uma missão ao serviço da Terra. É por isso que o filme se chama «Avatar», porque Avatar é na Índia uma nova encarnação na terra de uma Divindade. Por exemplo, o herói indiano Ram é considerado como um dos avatares do Deus Vishnu, ou seja, uma das Suas encarnações. A dada altura, o herói do filme começa a achar que os alienígenas é que têm razão e torna-se, por completo, um deles, chegando a erguer-se contra os outros humanos e a matá-los às dezenas, em combate. Os Na'vi são agradáveis à vista, mesmo para conquistar as simpatias do público: altos, bem feitos, azuis (cor favorita no Ocidente), de nariz felino, nem um só deles é gordo ou muito magro. É que nem parece haver criminosos ou sequer guerras entre eles...
A situação está montada de maneira a que os humanos sejam os muito maus e os Na'vi os muito bons, que é para não dar hipóteses a quem vê de pôr-se ao lado dos primeiros contra os segundos. É, mais uma vez, o que eu já tinha denunciado na crítica que fiz ao filme «Pathfinder»: o martelar de cenários hipotéticos em que o Nós é o mau da fita, para que se crie no telespectador um padrão de pensamento contra o Nós, a favor do eles, do alienígena, do amado outro.

O amado outro, que o Judeu Morto manda amar a ponto de nem lhe resistir caso ele nos agrida, daí o dizer para se lhe oferecer a outra face; o amado outro, perante o qual a Esquerda diz que somos culpados, o Nós é culpado, a saber, o Branco Europeu. O Branco Europeu, eternamente culpado por tudo e mais alguma coisa perante o outro: o negro, o árabe, enfim, o não europeu em geral. E a melhor maneira de o Nós deixar de ser culpado, é... deixar de ser Nós, deixar-se diluir para passar a ser o outro, o alienígena, para ser por ele absorvido, de maneira a que as diferenças se esbatam até desaparecerem de vez e sermos todos uma só humanidade.
Para que os que compõem o Nós se disponham a aceitar esta aniquilação étnica da sua própria gente, este etno-suicídio colectivo assistido, é preciso destruir-lhe a chamada «auto-estima» racial, para que o desaparecimento progressivo da identidade etno-racial não seja visto como mau, mas sim como justo castigo, como algo desejável, algo que temos de deixar que aconteça porque fomos mauzinhos e agora merecemos desaparecer como grupo. É a culpa a funcionar como motivação para se deixar morrer: uma culpa muito neo-cristã, pois que assenta na má consciência colectiva para com a susposta vítima a quem fizemos muito mal e por isso temos de nos submeter a ela ou deixar que nos castigue. Do mesmo modo que o Cristianismo afirma que foi a humanidade que matou Cristo com os seus pecados, e que por isso a humanidade é culpada a menos que se entregue a Cristo para assim se redimir, também a Esquerda afirma que o Europeu matou/colonizou/escravizou o negro/muçulmano/etc.-não-branco, e que, por isso mesmo, o Europeu não tem moral para querer preservar-se como grupo, nem tampouco para resistir às agressões cometidas pelo não branco, porque, semi-cristianiamente, afirma que «somos todos culpados» perante «eles». Trata-se, como Benoist decerto diria, de um mito incapacitante, uma arma de guerra psicológica, para que o Nós seja impedido de lutar por ter, moralmente, as mãos amarradas atrás das costas. O mais doentio da coisa é que quem a está a usar contra o Nós é... parte do Nós: brancos militantemente anti-racistas e carregados do chamado complexo de culpa branco e/ou apologistas do mundo sem fronteiras. Morte no ovo, um organismo com um cancro gerado por radiação mortal exterior (o Cristianismo), cancro esse que é como uma sida, pois que destrói as defesas do Organismo Europa.

O filme reproduz a mesma situação, mas neste caso o Nós é a humanidade e o eles são os indígenas do planeta Pandora. Tanto faz - é o padrão de traição aos seus que está em causa. E tanto é que o grande mau da fita pergunta, perto do fim, ao herói: «Qual é a sensação de traíres a tua própria raça?». Não obtém qualquer resposta, apenas uma careta de ódio por parte do herói, e o intensificar da luta.
É tudo uma questão de saber como se inventa uma narrativa. Ao perguntar-se a alguém se preferia roubar uma maçã ou ser queimado vivo, é natural que o questionado opte pela primeira das alternativas. Quem quiser ser desonesto, parte daí para dizer que o indivíduo em questão aprova o roubo.
Da mesma maneira se constrói a narrativa na ficção de propaganda: apresenta-se ao espectador uma situação em que o Nós é culpado de todos os males e o eles é o bom da fita, vítima do Nós. A intenção é fazer com que o espectador dê razão ao eles, ao alienígena, para assim criar um padrão de julgamento moral: o espectador habitua-se a pensar que é aceitável lutar contra a sua própria Estirpe sempre que o outro parecer o bom da fita.
Assim, o indivíduo é martelado com a obrigação moral de lutar contra a sua própria estirpe sempre que tal for «justo», isto é, sempre que a sua Estirpe parecer opressora e injusta.
Ora, o que é que se faz actualmente no sistema escolar e merdiático? Cria-se a narrativa histórica, e sociológica, em que os Europeus são os opressores e esclavagistas e colonizadores, e não apenas no passado, mas também no presente, quando os negros e afins que cometem crimes são continuamente desculpabilizados como «vítimas de uma sociedade racista», ou seja, vítimas da sociedade branca.
E agora, um pormenorzito curioso - todos os Na'vi principais são interpretados por actores de raça negra ou de qualquer modo não branca, como se pode ver aqui. Com a tinta azul e as feições alteradas, não se nota muito, mas há sempre algo nas suas vozes, nos seus esgares, que exala essa impressão... coincidências.

Não é de estranhar que o filme seja feito pelo mesmo gajo que fez o «Titanic», em que os Ingleses (os Europeus, portanto) aparecem como os maus da fita e os Americanos, ou os não Ingleses, são os bons...

Todavia, e em contrapartida, «Avatar» apresenta uma valorização da cultura tradicional pagã de ligação à Mãe-Terra e aos espíritos dos antepassados. Claro que o faz ao estilo «New Age», matriarcal, exótico, como a Esquerda gosta, mas pode ser que lhe saia o tiro pela culatra: pode acabar por funcionar como um incentivo aos jovens para se ligarem, ou religarem, às suas próprias tradições ancestrais de harmonia com a sua Natureza e com as Divindades e espíritos ancestrais da sua própria herança.
Para já, veja-se mas é mais um episódio da série «V», que dá hoje na RTP1 às 15:20 ou assim, que essa também é de ficção científica, mas incita o Nós a resistir ao eles-invasor, eles-invasor esse que é apoiado pelos traidores que vivem no seio do Nós. Para nós, Europeus, é muito mais real...

37 Comments:

Blogger Silvério said...

Por acaso até estava para ir ver isso, mas sendo assim gasto o dinheiro em outra coisa qualquer.

20 de dezembro de 2009 às 14:08:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

EU JA TINHA NOTADO ALGO DE ERRADO QUANDO VI COTISTAS INFILTRADOS NO TRAILLER..!!

É MELHOR NEM ASSISTIR PRA NÃO VOMITAR..!!

20 de dezembro de 2009 às 14:54:00 WET  
Blogger Túsio Primeiro said...

Acho que há filmes mais interessantes para ver.Não tenho pachorra para essas estopadas.Isto é "cultura de pataco".
Mas o artigo está excelente.

20 de dezembro de 2009 às 16:49:00 WET  
Blogger Túsio Primeiro said...

A propósito,camarada:está para vir aí um "remake" do "Choque de Titans";quando estrear,não te esqueças de fazer aqui a análise do filme-eu sei que não,eheheh...-esse é que deve valer a pena.

20 de dezembro de 2009 às 16:53:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

É triste como alguns sectores mais liberais dos mérdia descrevam este filme como "aquele que pode salvar Hollywood" (e.g. jornal Público)

Faz-nos pensar na tristeza mercantilista a que o jornalismo chegou...

20 de dezembro de 2009 às 17:01:00 WET  
Blogger Caturo said...

«A propósito,camarada:está para vir aí um "remake" do "Choque de Titans";quando estrear,não te esqueças de fazer aqui a análise do filme-eu sei que não,eheheh...-esse é que deve valer a pena.»

Do original gostei, relativamente... ;)

20 de dezembro de 2009 às 17:18:00 WET  
Blogger Túsio Primeiro said...

Estas produções recentes do género "sci-fi" e afins,pecam por uma excessiva moralização lamechas e mais que tendenciosa e deturpadora,às vezes até do próprio guião original.Pretendem ir de encontro a todos e mais alguns,nichos de mercado,pois,porque quem manda na engrenagem são os dólares,e sendo assim,quanto mais gente contribuir para o "box office",melhor.
Podem-me chamar conservador,"bota-de-elástico" e what you will,mas a Idade de Ouro hollywoodiana já passou há muito tempo,antes desta onda PC,aglutinadora à força e castradora de mentes,se ter instalado na máquina de produção cinematográfica.Em suma,é mais um exemplo de Capitalismo aplicado às artes e indústria do entertenimento.Mas continuo com a minha:o bom cinema já conheceu melhores dias,quando era imparcial,fidedigno e sincero.Os realizadores já me fazem lembrar os treinadores de futebol:quanto mais inventam,mais trampa fazem...
E tudo isto em nome de quê?Da maior divulgação,que equivale a mais lucros.

20 de dezembro de 2009 às 17:32:00 WET  
Blogger Túsio Primeiro said...

A mensagem insidiosa contida nestes filmes,pelo menos em alguns,propõe que nos deixemos agredir,roubar,violentar e por aí fora,pelos invasores,que,sendo de outra estirpe,se acham no direito de o fazer.Preconizam o masoquismo étnico,são vergonhosos.

20 de dezembro de 2009 às 17:47:00 WET  
Blogger Luis Gaspar said...

Você vê pretos em todo o lado... até quando são azuis. Homem, liberte-se!

20 de dezembro de 2009 às 18:42:00 WET  
Blogger Titan said...

"aquele que pode salvar Hollywood"

Salvar Hollywood do quê?

20 de dezembro de 2009 às 19:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A questao e' que tens alienigenas (os humanos) a invadir a terra dos indigenas, e a atirar o que nao e' deles.

Havia de achar que e' uma historia nacionalista - a luta do indigena na sua terra contra o outro que o invade, tal como as lutas de muitos nao brancos que tentaram defender as suas terras extra-europeias contra o invasor Europeu.

Portanto, bom filme, e ma' analise.

20 de dezembro de 2009 às 19:43:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, esta está bem observada!

http://www.henryk-broder.de/r2/content/tagebuch/images/karikaturisten02_branch.jpg

Drawing the line on free speech :)

20 de dezembro de 2009 às 20:19:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Você vê pretos em todo o lado...»

Você também, mas gosta.


«até quando são azuis. Homem, liberte-se!»

Ó sujeito, do que você tem medo é mesmo que eu e os meus nos libertemos.

20 de dezembro de 2009 às 22:02:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Havia de achar que e' uma historia nacionalista - a luta do indigena na sua terra contra o outro que o invade,»

Uma história nacionalista que demoniza o Nós, não é uma história nacionalista, é o veneno anti-nacionalista a actuar.


«Portanto, bom filme,»

Logo vi que tinhas de gostar...


«e ma' analise.»

Não, uma boa análise - tanto que acusaste o toque.

20 de dezembro de 2009 às 22:04:00 WET  
Blogger Caturo said...

«http://www.henryk-broder.de/r2/content/tagebuch/images/karikaturisten02_branch.jpg»

Em cheio, ehehhehehh...

20 de dezembro de 2009 às 22:05:00 WET  
Blogger Luis Gaspar said...

«Você vê pretos em todo o lado...»

"Você também, mas gosta."

Acredite que é a última coisa que me lembro quando vejo alguém. Quero lá saber da raça, da cor das cuecas ou do que comeram ao pequeno almoço. Vejo pretos em todo o lado? Só se for os bois pretos que hoje nos iam levando 2 pontos mas conseguimos dar a volta.


«até quando são azuis. Homem, liberte-se!»

"Ó sujeito, do que você tem medo é mesmo que eu e os meus nos libertemos."

Sujeito? Então que é isto? Está com cólicas?

21 de dezembro de 2009 às 00:20:00 WET  
Blogger Caturo said...

O que tem o caro sujeito a ver com cólicas?

21 de dezembro de 2009 às 00:36:00 WET  
Blogger Titan said...

Acho que vou mas é ver o Zombieland e fingir que os zombies são os antifas. lol

21 de dezembro de 2009 às 00:38:00 WET  
Blogger Titan said...

"Você vê pretos em todo o lado..."


«Você também, mas gosta.»


"Acredite que é a última coisa que me lembro quando vejo alguém. Quero lá saber da raça, da cor das cuecas ou do que comeram ao pequeno almoço."


O pior cego é aquele que não quer ver.

21 de dezembro de 2009 às 00:41:00 WET  
Blogger Caturo said...

Bem visto, camarada Titan. ;)

21 de dezembro de 2009 às 01:12:00 WET  
Blogger Thor said...

"Acredite que é a última coisa que me lembro quando vejo alguém. Quero lá saber da raça, da cor das cuecas ou do que comeram ao pequeno almoço."


quem gosta de pretos que vá para Àfrica. afinal é lá o lugar deles e também de toda a corja xenófila e amante de primatas.
boa viagem.

PRETOS PARA ÀFRICA!

21 de dezembro de 2009 às 03:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Havia de achar que e' uma historia nacionalista - a luta do indigena na sua terra contra o outro que o invade, tal como as lutas de muitos nao brancos que tentaram defender as suas terras extra-europeias contra o invasor Europeu."

Que ridículo, é mesmo a interpretação típica de um merdoso complexado com o papão do colonialismo.
Com a agravante de nem sequer perceber que, hoje em dia, quem invade as terras dos outros são precisamente os não-brancos.
--------------------------

"Salvar Hollywood do quê?"

De uma suposta degenerescência e estagnação intelectual, camarada Titan. Pode parecer assombroso, mas há quem ainda ache que os filmes de Hollywood estão ideologicamente demasiado à direita!...

21 de dezembro de 2009 às 10:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Como esperado os extremistas não gostam do filme.
Considerar que aqueles que nos são semelhantes fisicamente têm sempre razão é tolice dos fanatizados.
A obediência cega é a norma no totalitarismo, engraçado quando estes chegam a proclamar a liberdade e a democracia. Sim, defendem issso tudo, desde que sigam a norma instituída ou acabarão liquidados :)

21 de dezembro de 2009 às 11:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Uma história nacionalista que demoniza o Nós

O "Nós" é o agressor e é o estrangeiro invasor em terra que não lhe pertence. Para um nacionalista, o "Nós" é de facto os Na'vi que é invadido por uma força colonial, imperial e universal.

Portanto, depreendo que para ti o nacionalismo é a imposição do "Nós" uber alles. Não tem nada a ver com cada um no seu sítio, mas sim, a supremacia do "nós" sobre todos os outros. Pois, não deixa de ser irónico, que vocês estejam debaixo de todos nós.

21 de dezembro de 2009 às 12:21:00 WET  
Anonymous Chupista said...

És comentado em toda a parte
http://forum.chupa-mos.com/showthread.php?t=345394

21 de dezembro de 2009 às 14:41:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Considerar que aqueles que nos são semelhantes fisicamente têm sempre razão»

Concentrar as atenções em fazer uma longa e dramática história em que o Nós é o mau da fita, e divulgá-la aos quatro ventos, e pormenorizar todos os aspectos desta alegada «maldade»... e pior, pior dos piores, incitar gente do Nós a trair a sua própria estirpe...

É que ao menos ainda podia o herói convencer os seus a irem-se embora, ou sabotar alguma maquinaria para que a exploração do território alheio não se pudesse fazer.

Mas não - o intuito, e centro da acção, é pô-lo a mudar de raça e a virar-se contra o Nós.

Não pode pois haver dúvidas de que isto é um asqueroso apelo à traição etno-racial, motivada por doentio etno-masoquismo. Não admira pois que os traidores de serviço, anti-racistas e afins, apreciem a obra e gostem da lição de «moral» que a mesma veicula.


«A obediência cega é a norma no totalitarismo, engraçado»

Engraçado, engraçado, é apelar à traição e à matança dos seus e depois querer chamar-lhe «desobediência ao totalitarismo». Um eufemismo particularmente desonesto e ridículo, como é de resto apanágio da Esquerda antirra.


«Sim, defendem issso tudo, desde que sigam a norma instituída ou acabarão liquidados»

E, como de costume, raivosos por não se conseguirem defender das vezes em que provamos o seu fanatismo totalitário e intolerante, o esquerdalhame anti-racista tenta mais uma vez devolver-nos a acusação, como se algum dia pudesse puxar-nos para baixo, até ao seu buraco de lama. Mas o mais giro é que, nessa tentativa, acabam por dar mais um tiro no próprio pé: porque ao porem no mesmo saco a «luta pela liberdade», por um lado, e, por outro, a traição e matança contra a sua própria raça, já demonstram o que entendem realmente por «luta pela liberdade».

Assim, da próxima vez em que os ouvirmos a falar de «desobediência» e «liberdade», já sabemos o que entendem realmente por isso. :)

21 de dezembro de 2009 às 16:08:00 WET  
Blogger Caturo said...

Uma história «nacionalista» que demoniza o Nós...

«O "Nós" é o agressor e é o estrangeiro invasor em terra que não lhe pertence. Para um nacionalista, o "Nós" é de facto os Na'vi»

Pois, mas a história não se centra nos Na'vi e sim no «herói» humano que se põe ao lado dos Na'vi contra os seres humanos. E é daqui que o antirra quer desviar as atenções - pudera.

Sintomaticamente, nem por uma só vez condena a traição à raça. :)

Mais: a própria atitude de, de modo completamente gratuito (ou talvez não...), inventar uma história na qual os maus da fita são o Nós, já demonstra um espírito naturalmente traidor. Que a antirraria aprecie o filme, só confirma por completo o que dela temos dito. :)


«Portanto, depreendo que para ti o nacionalismo é a imposição do "Nós" uber alles. Não tem nada a ver com cada um no seu sítio,»

Tem sim, mas curiosamente agora já te pões ao lado dos indígenas «oprimidos» pelo Nós. Ou seja, quando somos Nós, brancos europeus, a querer defender-nos dos invasores, somos os maus; mas que os indígenas doutro lugar se defendam contra Nós, isso já é bom. :)

Estás a ver como é que vocês, de cada vez que tentam armar ao pingarelho, acabam é por servir de «cobaias» para sermos afinal nós a provar o nojo que vocês são? :)


«Pois, não deixa de ser irónico, que vocês estejam debaixo de todos nós.»

Não. O irónico é que vocês passam a vida a dizer isso, mas sempre que lutamos em igualdade de circunstâncias, ou aliás, sempre que lutamos, vocês acabam por mostrar o vosso histerismo acagaçado, porque sabem que a longo prazo vos esmagamos e aniquilamos.

Aniquilamos politicamente, claro. :)

21 de dezembro de 2009 às 16:17:00 WET  
Blogger Titan said...

"Bem visto, camarada Titan. ;)"

Obrigado, camarado Caturo.

21 de dezembro de 2009 às 16:20:00 WET  
Blogger Titan said...

"De uma suposta degenerescência e estagnação intelectual, camarada Titan. Pode parecer assombroso, mas há quem ainda ache que os filmes de Hollywood estão ideologicamente demasiado à direita!..."

Parvoíces, camarada.

21 de dezembro de 2009 às 16:22:00 WET  
Blogger Titan said...

"Considerar que aqueles que nos são semelhantes fisicamente têm sempre razão é tolice dos fanatizados."

Você, provavelmente, é semelhante fisicamente a mim, mas eu, "fanatizado", considero que você não tem razão. Como pode ver as coisas não são assim tão lineares entre os "fanatizados".


"A obediência cega é a norma no totalitarismo, engraçado quando estes chegam a proclamar a liberdade e a democracia. Sim, defendem issso tudo, desde que sigam a norma instituída ou acabarão liquidados :)"


Sim, nós defendemos a liberdade e a democracia ou então você não falava aqui.

21 de dezembro de 2009 às 16:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Havia de achar que e' uma historia nacionalista - a luta do indigena na sua terra contra o outro que o invade, tal como as lutas de muitos nao brancos que tentaram defender as suas terras extra-europeias contra o invasor Europeu."

“Nos últimos cinquenta anos, o coração das trevas já não é a epopeia colonial. É a África independente, esse «cocktail de calamidades», como timidamente qualificava Kofi Annan em 2001: o reino assassino de Mengistu, o Négus Vermelho, as farsas macabras de Amin Dada, Sekou Touré ou Bokassa, a loucura de Samuel Doe e de Charles Taylor na Libéria, os diamantes de sangue de Foday Sankho na Serra Leoa, inventor da mutilação «short sleeve», pelo cotovelo e «long sleeve», pelo ombro, o recurso aos meninos-soldados, a crinças assassinas, espancadas e drogadas, os campos de detenção, as violações colectivas, sem esquecer o interminável conflito entre a Etiópia e a Eritreia, as guerras civis no Chade, no Sudão, na Somáçia, no Uganda, na Costa do Marfim, as práticas antropófagas no Congo, os crimes contra a humanidades no Darfur e, last but no least, o genocídio no Ruanda e a guerra dos Grandes Lagos que vitimou três a quatro milhões de pessoas desde 1998”
in Bruckner, Pascal, «O complexo de culpa do Ocidente» p. 20, Publicações Europa-América, 2008

21 de dezembro de 2009 às 19:39:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Metes-me tanto nojo filho da puta gordo da merda
pnr lol ridiculos

22 de dezembro de 2009 às 13:24:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Metes-me tanto nojo filho da puta gordo da merda"

Óptimo, ainda bem! :)

"pnr lol ridiculos"

O medinho é tramado! :)

Já agora, meu antifa ranhoso, a tua capacidade de argumentação é bastante risível... já atingiste a puberdade ou ainda andas a brincar com playmobils e a fugir das raparigas?

22 de dezembro de 2009 às 14:00:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Metes-me tanto nojo filho da puta»

Ó filho da grande puta mal parida, a merda como tu não tem autoridade para sentir nojo. NÓS é que temos esse direito, de sentir nojo, mas NOJO a sério, que vocês são a maior aberração que alguma vez veio ao mundo.

22 de dezembro de 2009 às 14:12:00 WET  
Blogger Caturo said...

«já atingiste a puberdade ou ainda andas a brincar com playmobils e a fugir das raparigas?»

Ahahahahhh...
Isto é merda vinda do «chupa-mos».

22 de dezembro de 2009 às 14:13:00 WET  
Anonymous Tsubasa said...

Já chegou aqui o 'chupa-mos' :amen:

22 de dezembro de 2009 às 20:45:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Que quantidade de lulz que vai para aqui....

29 de dezembro de 2009 às 04:40:00 WET  

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