quarta-feira, novembro 18, 2009

POR UM NATAL BRANCO

Um Bom Natal quer-se Alvo como a Neve... mesmo que não haja neve...

O presidente da câmara da cidade de Coccaglio, sita na Lombardia, norte de Itália, lançou uma campanha destinada a limpar a cidade de imigrantes, já a pensar no Natal. A operação chama-se «Natal Branco».
«Não há aqui qualquer crime. Só queremos é começar a limpar.», diz o presidente, Franco Claretti, do Partido da Liberdade, que controla agora o governo do país. Claretti é na sua missão auxiliado por seis conselheiros locais. Um destes, encarregado da Segurança, e militante da Liga do Norte, afirma: «Para mim, o Natal não é uma época de hospitalidade, mas sim da tradição cristã, da nossa identidade».

Claro que a afirmação é frontalmente contraditória, pois que o Cristianismo obriga à hospitalidade para com as massas de alienígenas, mas no essencial este italiano vai pelo bom caminho, disso não há dúvidas... porque, neste momento, caracterizado como nunca pela iminvasão da Europa, a salvaguarda da identidade não se pode fazer com hospitalidade sem freio nem fronteiras.

A operação «Natal Branco» irá incluir incursões policiais em cada casa da cidade para garantir que os seus residentes imigrantes têm os papéis em ordem, de contrário irão perder a residência e arriscar-se à deportação.
A medida irá estender-se aos imigrantes cuja autorização de residência legal tenha expirado há mais de seis meses e não consigam provar que começaram o processo para a renovar.

Coccaglio tem por volta de sete mil habitantes - destes, cerca de 1550 são imigrantes, a maioria de Marrocos, Albânia e antiga Jugoslávia. Em 1998, os imigrantes não passavam dos 177.

As cidades próximas, Castelcovati e Castrezzatoare, estão a começar a copiar a ideia de Coccaglio.

29 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Hoje tirei a tarde para chatear a malta! Esta é para o cisco:

http://www.quinnipiac.edu/x1295.xml?ReleaseID=1397

"Obama Approval Dips Below 50% For First Time, Quinnipiac University National Poll Finds"

18 de novembro de 2009 às 21:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o pnr esteve à beira da eleição, mas é que este mesmo, mesmo

18 de novembro de 2009 às 23:08:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Muito bem! tudo o que queremos é:

a WHITE CHRISTMAS!

:D

18 de novembro de 2009 às 23:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Reconstruindo uma casa de arianos puros na selva paraguaia

De todas as grandes aberrações, idiotices e desordens pelos quais sem dúvida o governo do repulsivo George W. Bush passará à história, não são poucos os que devem ser atribuídos a seu também repulsivo vice-presidente Dick Cheney. Nos momentos em que não estava ocupado cuidando dos fabulosos negócios de sua empresa Halliburton, Cheney era capaz de cometer idiotices menores, ainda que não menos espantosas.



Uma delas foi o apoio explícito que seu escritório deu a um projeto de um compositor californiano chamado David Woodard. O músico proclamava as boas intenções de estabelecer laços fraternos entre duas cidades irmãs: Juniper Hills, no sul da Califórnia, confraternizaria com Nova Alemanha, a 250 quilômetros de Assunção no Paraguai.

Entre os patrocinadores do projeto estavam um diretor de cinema norte-americano, um novelista suíço e algumas ONG's. Os juniperianos comprometiam-se a canalizar toda a ajuda do Primeiro Mundo para uma aldeia perdida no monte paraguaio. Com essas contribuições os neoalemães começariam a resgatar a sua cidade da decadência e empreenderiam a construção de um grande teatro wagneriano em terras latino-americanas. Quando Woodard já tinha arrecadado uma considerável quantidade de fundos, recebeu a bênção de Dick Cheney, que não duvidou em rubricar uma moção de apoio ao projeto.

Foi então quando os inoportunos jornalistas fizeram uma superficial e wikipédica investigação sobre a tal Nova Alemanha. Descobriram que se tratava de uma colônia inspirada em um projeto utópico racista, fundada no fim do século XIX por Elisabeth, a irmã de Nietzsche, e seu esposo, o ideólogo anti-semita Bernhard Förster. Ambos receberam de Hitler a honraria como heróis nacionais. Se isso não fosse o bastante, Josef Mengele escondeu-se em Nova Alemanha durante vinte anos.


David Woodard com os irmãos Schweikhart, descendentes dos colonos que chegaram a Nova Alemanha, en 1886.
Quanto ao músico Woodard, era um conhecido supremacista branco especializado em música fúnebre. Tinha composto um hino em homenagem a Timothy McVeigh, o terrorista que explodiu um edifício de Oklahoma e outro com uma letra escrita por Jack Kevorkian (doutor Morte). Também vendia aparelhos psicodélicos chamados Dreammachine e tinha como clientes Kurt Cobain e Iggy Pop. Venerava a memória do ideólogos nazistas e nenhuma de suas confusas explicações conseguiu convencer a ninguém.

Cheney tratou de esconder o tropeção, os juniperianos juraram que não conheciam Woodard, o músico negou que fosse nazista e os neoalemães, com sua híbrida cultura teutônico-guaranítica, seguiram vegetando na miséria.

Essas coisas costumam ocorrer aos servidores públicos quando assinam sem ler todos os papéis que as secretárias lhes entregam, mas sempre fica a dúvida de saber se Cheney não estaria realmente de acordo com os ideais arianos.

19 de novembro de 2009 às 10:45:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O grande cunhado

Bernhard Förster.
A história de Nova Alemanha é digna de um filme de Werner Herzog. Antes de casar com a irmã de Nietzsche, Bernhard Förster era um professor de segundo grau com ativa militância anti-semita. Fogoso orador, era conhecido como o autor de um manifesto que qualificava os judeus de parasitas do corpo alemão. Preocupado pela emigração alemã a América do Norte, Förster dizia que "a cada vez que um alemão se torna ianque, a raça humana empobrece". Seus olhos olhavam com esperança a América do Sul, onde confiava achar um habitat virgem que permitisse desenvolver um experimento de pureza racial tectônica, longe de qualquer suspeita de democracia.

A inspiração ele encontrou no ensaio "Religião e arte" (1880), que Richard Wagner escreveu contra a emancipação dos judeus. Pensava criar uma comunidade de vegetarianos austeros onde todos fossem de pura raça ariana. Mas apesar de que seu cunhado tinha proclamado a morte de Deus, pensava em fazê-los luteranos. Por suposto, a atividade econômica estaria em mãos de sua própria empresa, a Försterhof.


Richard Wagner.
Para levar à prática seus sonhos Förster contava só com um mapa desenhado pelo coronel Morgenstern, que era então o ministro de Imigrações do Paraguai. Guiado por esse mapa, ficou dois anos perambulando por terras paraguaias, em busca de um lugar para construir sua utopia.

Começou a esboçar seu plano em 1885 quando negociou a cessão de terras fiscais com o general Bernardino Caballero, que então presidia o país.

Todos os pais das 14 famílias que chegaram ao Paraguai em 1886 eram formados em universidases, muitos deles músicos. Förster disse a eles que o açúcar crescia em varas no Paraguai e que as condições eram ideais para a agricultura. Mas logo descobriram que os métodos alemães de cultivo não se adaptavam à selva e tiveram que enfrentar os rigores do clima tropical, muitos deles não suportaram e voltaram logo à Alemanha.

Os que ficaram, levantaram uma escola, uma pequena capela e uma mansão que a própria Elisabeth rodeou de laranjeiras e palmeiras. Mas três anos depois Förster já estava falido e optou pelo suicídio. Quatro anos mais tarde Elisabeth também abandonou a colônia para voltar a Europa. Os colonos alemães ficaram perdidos no Paraguai, sem outra perspectiva que uma longa decadência.

Nada das construções originais ficou de pé. Atualmente, não há capela nem escola. O povoado tem 4 mil habitantes e é um dos mais pobres da região. Faltam serviços básicos, a eletricidade chega a poucas casa e não tem telefone. As crianças têm que percorrer léguas a cavalo para ir à escola mais próxima.



Os primitivos colonos foram dizimados pelas doenças, e seus descendentes falam uma mistura de espanhol e guarani. Nos casos em que não existiu miscigenação, o patrimônio genético da "raça pura" empobreceu-se depois de 125 anos de endogamia. Uma das fundações que ingenuamente se interessaram pelo projeto de Woodard tinha proposto estudar as mutações e doenças hereditárias que costumam prosperar em um contexto de isolamento.

O único sucesso de Nova Alemanha foi o colono Federico Neumann em 1901, quando conseguiu cultivar e processar a erva mate, dando origem a uma grande indústria. Não foi uma grande descoberta, porque um século antes os jesuítas já cultivavam e exportavam em proporções industriais, difundindo um costume que ainda perdura em vastas regiões do Mercosul.

19 de novembro de 2009 às 10:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O Führer e seus amigos
Elisabeth tinha 84 anos quando aderiu ao Partido Nazista. Hitler acabara de chegar ao poder e ela se encarregou de consagrá-lo ao presidir uma cerimônia na qual fez a entrega a Hitler da bengala usada por Nietzsche.


Elisabeth e Hitler.
Hitler mandou enviar terra alemã ao Paraguai, para que fosse depositada na tumba de Förster. Assim falou Zaratustra passou a ser a bíblia da juventude hitleriana, e um exemplar do livro foi depositado no santuário nazista de Tannenberg junto a Minha Luta e O mito do século XX, de Rosenberg.


Quando Elisabeth morreu, Hitler mandou celebrar um solene funeral de Estado em sua homenagem.

As utopias não são em princípio boas nem necessariamente apontam ao bem-estar da humanidade: Bernhard Föster concebeu a semente de delírios raciais dignos do racismo ulterior, mas sua utopia sucumbiu ao clima tropical e transformou os arianos de Nova Alemanha em uma raça frágil, doente e miserável, bastante longe dos sonhos despóticos. O ovo da serpente, enterrado debaixo do Cruzeiro do Sul, gorou.

19 de novembro de 2009 às 10:51:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Multa por negar o Holocausto
[29-10-2009]
Um tribunal alemão impôs uma multa de 12 mil euros (30 mil reais) ao bispo católico ultra ortodoxo, Richard Williamson, por ter negado publicamente o Holocausto, algo que na Alemanha é um delito. Um porta-voz disse que Williamson tem duas semanas para contestar a condenação por incitação ao ódio e racismo, que foi imposto por um tribunal da cidade de Ratisbona a pedido da Promotoria do estado da Baviera.




A condenação aconteceu no mesmo dia em que os servidores públicos do Vaticano iniciaram conversas com a congregação ultra tradicionalista à que Wiliamson pertence, a Fraternidade San Pio X.

O papa Bento XVI causou grande mal-estar entre os judeus em janeiro passado quando decidiu retirar a excomunhão que pesava sobre Williamson e outros três bispos por terem sido ordenados pela congregação sem autorização da Santa Sé.

Quase ao mesmo tempo em que o Joseph Ratzinger retirava a excomunhão, Williamson negava que os nazistas tivessem matado judeus em câmeras de gás, durante uma entrevista em um canal de TV sueco que foi realizada na Alemanha.

Na Alemanha, negar o Holocausto é um crime punível com até cinco anos de prisão, e um promotor anunciou em fevereiro passado que iniciava uma investigação pela entrevista.

A Fraternidade San Pio X opõe-se à evolução da Igreja Católica dos últimos 40 anos, e recusa em particular as decisões do Segundo Concílio do Vaticano de deixar de chamar os judeus de "assassinos de Cristo" e de buscar uma aproximação a outros credos.

Williamson diz que os nazistas mataram menos de 300 mil judeus e que não usaram câmeras de gás, quando a história conta que foram 6 milhões os assassinados em campos de concentração.

O bispo viveu na Argentina como reitor de um seminário de Buenos Aires entre 2003 e fevereiro de 2009, quando abandonou o país expulso por negar o Holocausto.

As conversas iniciadas antes de ontem, explicaram, buscam limpar as arestas entre o Vaticano e Fraternidade San Pio X, e continuarão em intervalos regulares.

19 de novembro de 2009 às 10:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

White Christmas : Lyrics



I'm dreaming of a white Christmas
Just like the ones I used to know
Where the treetops glisten,
and children listen
To hear sleigh bells in the snow

I'm dreaming of a white Christmas
With every Christmas card I write
May your days be merry and bright
And may all your Christmases be white

I'm dreaming of a white Christmas
With every Christmas card I write
May your days be merry and bright
And may all your Christmases be white


cra cra cra!!!

19 de novembro de 2009 às 10:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Para o excelente Caturo.


http://www.youtube.com/watch?v=QZy_RSbxEqU

19 de novembro de 2009 às 11:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Então,o meu amigo gostou desta generosa homenagem aos heróis Gregos que deram as suas vidas para salvar a democracia Helénica,e subsequentemente,a própria Europa?
Nota especial para o acompanhamento musical na voz do cantor Grego Pavlidis,num registo tradicional.
Saúde,amigo Caturo!

19 de novembro de 2009 às 11:50:00 WET  
Blogger Caturo said...

Magnífico, caro camarada, sobretudo o começo. Apreciei igualmente as imagens, tendo gostado particularmente do retoque final, sugerindo a continuidade do combate pela Pátria e pela Democracia.

19 de novembro de 2009 às 12:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"http://www.youtube.com/watch?v=QZy_RSbxEqU"

Bonita música,boas imagens e uma grande mensagem.

19 de novembro de 2009 às 12:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Divino Xenócrates!
Não é corajoso ser rei e passar em triunfo por Persépolis?"

19 de novembro de 2009 às 13:16:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"No ano de 490 a.C. quando os soldados atenienses partiram para a planície de Marathónas para combater os persas na Primeira Guerra Médica, suas mulheres ficaram ansiosas pelo resultado porque os inimigos haviam jurado que, depois da batalha, marchariam sobre Atenas, violariam suas mulheres e sacrificariam seus filhos.

Ao saberem dessa ameaça, os gregos deram ordem a suas esposas para, se não recebessem a notícia da sua vitória em 24 horas, matar seus filhos e, em seguida, suicidarem-se.

Os gregos ganharam a batalha, mas a luta levou mais tempo do que haviam pensado, de modo que temeram que elas executassem o plano. Para evitar isso, o general grego Milcíades ordenou a seu melhor corredor, o soldado e atleta Filípides, que corresse até Atenas, situada a cerca de 42 km dali, para levar a notícia. Filípides correu essa distância tão rapidamente quanto pôde e, ao chegar, conseguiu dizer apenas "VENCEMOS", e caiu morto pelo esforço."


Já não fazem gregos como os de antigamente.

19 de novembro de 2009 às 13:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"diz o presidente, Franco Claretti, do Partido da Liberdade, que controla agora o governo do país. "

nao sei porque, mas de repente, parece que as pessoas desse partido agora sao todas contra a imigraçao e a favor da raça.
Ha uns 10 anos devia ter tudo medo de fazer coisas dessas, mas agora como o governo compactua com isso, os ministros e outras pessoas ja nao tem medo de mostrar que querem limpeza e querem salvaguardar a identidade.

19 de novembro de 2009 às 16:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"o músico negou que fosse nazista e os neoalemães, com sua híbrida cultura teutônico-guaranítica, seguiram vegetando na miséria."

e a raça tambem era hibrida ou era so a cultura?

se a raça era hibrida isso nao seria uma casa, cidade de arianos.

19 de novembro de 2009 às 16:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

White Christmas : Lyrics



I'm dreaming of a white Christmas
Just like the ones I used to know
Where the treetops glisten,
and children listen
To hear sleigh bells in the snow

I'm dreaming of a white Christmas
With every Christmas card I write
May your days be merry and bright
And may all your Christmases be white

I'm dreaming of a white Christmas
With every Christmas card I write
May your days be merry and bright
And may all your Christmases be white



:D :D :D
do melhor

19 de novembro de 2009 às 16:54:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1425176&seccao=Europa

"UE: Rompuy presidente, Ashton chefe da diplomacia

...

Rompuy é amante de haikus, pequenos poemas japoneses, a favor da harmonização fiscal na UE e não vê com bons olhos a adesão da Turquia ao clube europeu. Algo que pode explicar, em parte, o apoio que recebeu dos líderes da Alemanha e França, Angela Merkel e Nicolas Sarkozy."



Vá lá...!

19 de novembro de 2009 às 20:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"e a raça tambem era hibrida ou era so a cultura?

se a raça era hibrida isso nao seria uma casa, cidade de arianos."


Mais um erro do expansionismo.
Quem os mandou fixarem-se no mato,não eram as condições geográficas diferentes da Alemanha?
Então,sabia-se de antemão que o projecto não ia vingar.

19 de novembro de 2009 às 20:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

The Last Aryans of Paraguay

19 de novembro de 2009 às 22:07:00 WET  
Anonymous CiscoKid said...

Hoje tirei a tarde para chatear a malta! Esta é para o cisco

Não está tão mau assim. Vai aumentar quando reformar o sistema de saúde.

19 de novembro de 2009 às 22:35:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Rompuy é amante de haikus, pequenos poemas japoneses"

Exemplos de Haiku da wikipédia:

A nau imigrante
chegando: vê-se lá do alto
a cascata seca.

Noite. Um silvo no ar,
Ninguém na estação. E o trem
passa sem parar.

:|... que deprimente!


"a favor da harmonização fiscal na UE"

Espero que não esteja a pensar num imposto europeu como o vovô Soares!

"e não vê com bons olhos a adesão da Turquia ao clube europeu."

Vá lá, em três coisas ainda há uma que se aproveita!

19 de novembro de 2009 às 22:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

No final de Março de 1945, cerca de mil sobreviventes da Divisão Charlemagne das Waffen SS estão agrupados perto de Neustrelitz. Aí, o Brigadefuhrer Gustav Krukenberg recebe ordens para reunir um batalhão e dirigir-se para Berlim, onde se desenrolará o acto final da História do III Reich. Pede, então, por voluntários, dispensando do combate todos os que não querem mais bater-se. Todos ali sabem que a guerra está já perdida e que não estão a decidir mais do que o quadro da sua morte. Cerca de 300 homens acabam por seguir para Berlim nos 9 camiões conseguidos por Krukenberg.

Antes de chegarem a Berlim a marcha dos veículos onde seguem é travada por uma ponte destruída por uma milícia popular que os tomara por soldados soviéticos. Seguem a pé, completamente exaustos, movidos por um único pensamento: chegar a Berlim! São a última unidade a conseguir entrar na cidade antes que as tropas soviéticas a cerquem por completo, fechando-a.

Entram em Berlim nos últimos dias de Abril e aí são anexados aos voluntários da Divisão Nordland (escandinavos, sobretudo), que fica sob o comando directo de Krukenberg. O comando da Divisão Charlemagne pertence a Henri Fenet. Tem, então, apenas 25 anos, mas é já um oficial várias vezes condecorado pela sua bravura em cenário de guerra.

Na infernal Batalha de Berlim os voluntários da Charlemagne, ainda que mal armados, fazem prova de notável heroísmo e determinação, abatendo mais de 60 tanques soviéticos. A hora da queda de Berlim encontra os últimos sobreviventes franceses entrincheirados no edifício do Escritório Central de Segurança do Reich, preparando-se para uma derradeira batalha, esta transformada numa questão de Honra, a única em que, ali, podem sair vitoriosos: impedir que os soviéticos possam juntar às celebrações do seu propagandístico 1 de Maio a capitulação de Berlim. Afinal, até nas guerras perdidas há batalhas por travar…Lutam furiosamente até à última munição e, juntamente com o que resta das outras divisões de voluntários europeus, das tropas regulares alemãs e dos rapazes da Juventude Hitleriana, aguentam Berlim durante aquele dia mais.

Quando chega a manhã de 2 de Maio as ruas de Berlim estão já completamente tomadas pelos Russos, cujos tanques e soldados circulam à vontade. Os sobreviventes da Charlemagne, cerca de 30 – 10% dos que ali haviam chegado uma semana antes – são capturados nesse dia, que será também o da rendição da cidade. A 2 e não a 1, como pretendia o Kremlin!

Henri Fenet, que pouco antes da capitulação havia sido, uma vez mais, condecorado – juntamente com dois outros camaradas – pela sua bravura e capacidade de liderança durante aquela semana dantesca, está seriamente ferido e é, por isso, afastado dos seus homens e conduzido a um hospital antes de ser levado para os campos de prisioneiros.

“ Nesta chama os nossos antepassados viam antes a imagem do Sol Invicto. Para nós, homens das Waffen SS, a luz não poderia extinguir-se. Nós sabemos que a noite e a morte chegam. Mas sabemos também que o Sol regressará. Acreditamos que a vida renascerá” (Henri Fenet)

Diz a lenda que os restantes voluntários da Divisão Charlemagne, ou, mais apropriadamente, o que dela sobrou, saem de Berlim para os anos de cativeiro, de que muitos não regressarão, cantando, uma última vez, o Canto do Diabo:

http://www.youtube.com/watch?v=ceSRI_wWeqk

Source:
http://nazione88.blogspot.com/


VIVA PORTUGAL VIVA Á EUROPA

20 de novembro de 2009 às 02:51:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

cisco, o que é que tens a dizer sobre os 84 tribunais charia no reino unido?


uma mulher apareceu morta com a mão amputada, terá sido decidido num tribunal charia?

20 de novembro de 2009 às 09:15:00 WET  
Anonymous CiscoKid said...

cisco, o que é que tens a dizer sobre os 84 tribunais charia no reino unido?

A lei sharia é extensa, e os "tribunais" no Reino Unido só operam para certas situações, como o casamento (tal como a Igreja Católica).

E não, não julgam crimes, nem dão punições.

uma mulher apareceu morta com a mão amputada, terá sido decidido num tribunal charia?

Não. Foi um crime de assassinato.

20 de novembro de 2009 às 14:12:00 WET  
Blogger Titan said...

A lei sharia é extensa, e os "tribunais" no Reino Unido só operam para certas situações, como o casamento (tal como a Igreja Católica).

E como disputas finaceiras e como violência doméstica. E não, não há nenhuns tribunais católicos em toda a Europa. Mas acho eu que o anónimo estava a perguntar-te do que é que achas dessa imposição duma minoria sobre uma maioria? Acho eu que destroí um pouco essa doutrina tua de que só somos individuos, e que portanto não temos objectivos em comum.

20 de novembro de 2009 às 15:36:00 WET  
Blogger Titan said...

*financeiras

20 de novembro de 2009 às 15:57:00 WET  
Anonymous CiscoKid said...

E como disputas finaceiras e como violência doméstica. E não, não há nenhuns tribunais católicos em toda a Europa.

O termo "tribunal" então está mal aplicado a Sharia, já que não tem o mesmo valor que um tribunal Britânico. Aqui na Inglaterra se uma mulher muçulmana é vítima de violência doméstica, o agressor é julgado num tribunal normal.

Mas acho eu que o anónimo estava a perguntar-te do que é que achas dessa imposição duma minoria sobre uma maioria?

Em que sentido é que isto impõe o que quer que seja? Dá-me um exemplo concreto.

20 de novembro de 2009 às 22:06:00 WET  
Blogger Titan said...

O termo "tribunal" então está mal aplicado a Sharia, já que não tem o mesmo valor que um tribunal Britânico.

Não, está bem aplicado porque até os vários tribunais britânicos têm diferentes competências.

Aqui na Inglaterra se uma mulher muçulmana é vítima de violência doméstica, o agressor é julgado num tribunal normal.

"It has also emerged that tribunal courts have settled six cases of domestic violence between married couples, working in tandem with the police investigations."
http://www.timesonline.co.uk/tol/comment/faith/article4749183.ece

Parece que não é bem assim como tu dizes.

Em que sentido é que isto impõe o que quer que seja? Dá-me um exemplo concreto.

Quando por exemplo a maioria é contra a existência da sharia e a minoria que é a favor consegue levar a sua avante.

20 de novembro de 2009 às 23:06:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home