OS «LÍGURES» OU PRÉ/PROTO-CELTAS DO EXTREMO OCIDENTE EUROPEU
Num dos périplos por esse imenso oceano de informação que é a Internet, encontrei nesta página este interessante mapa: (Clicar para aumentar)
Vê-se aqui que os Celtas do extremo ocidente ibérico e britânico são considerados como Lígures. Terá isto forçosa relação com o facto de actualmente a língua ligúrica ser considerada como parente próxima do Celta.
Este mapa trouxe-me por isso à memória a teoria, desactualizada, do eminente arqueólogo, historiador e erudito Francisco Martins Sarmento, que considerava os Lusitanos como Lígures, e os Portugueses como descendentes directos dos Lusitanos. A tese do carácter ligúrico dos Lusitanos está, de momento, posta de parte, mas não deixa de ser interessante que a maior parte dos autores actuais que sobre o tema se debruçam considerem os Lusitanos como um povo indo-europeu pré-céltico, ou seja, afirmam essencialmente o mesmo que Martins Sarmento: que os Lusitanos descendem de uma população indo-europeia que chegou ao extremo ocidente ibérico antes dos Celtas, população esta a que Martins Sarmento chama lígure mas que teria eventualmente outra designação. Isto por sua vez faz pensar na recente Teoria da Continuidade Paleolítica, segundo a qual os povos do extremo ocidente teriam origem na faixa ocidental ibérica, a partir da qual se teriam disseminado para a Irlanda e Grã-Bretanha... e então os Celtas da Europa Central, o que seriam? Um ramo dos Germanos, uma mistura de Germanos com Lígures, ou descendentes de uma migração que milénios antes partira da Ibéria e, em vez de seguir por mar para as ilhas britânicas, tinha preferido atravessar os Pirinéus e encaminhar-se para oriente, para um dia mais tarde daí voltar, aquando da expansão céltica do século VIII e seguinte?
Sem mais delongas, aqui vão umas quantas passagens da obra de Martins Sarmento intitulada
Os Lusitanos — Questões de Etnologia
(...) Estrabão, que nos dá os lusitanos, galegos, astures, cantabros, como tendo os mesmos usos e costumes (27), nenhuma analogia descobre entre tais usos e os dos celtas. Todas as analogias são entre lígures e gregos. Assim falando dos costumes das mulheres desta parte da Espanha, o geógrafo passa sem transição para os costumes das mulheres ligúricas do Mediterrâneo, sendo preciso ler duas vezes os seus textos, para liquidar se é das primeiras, se das segundas que ele trata (28 ). Mas as analogias mais frisantes, e que ele mesmo acentua, implicam com os gregos. Os casamentos fazem-se more græco; as hecatombes ritu græco; há usos espartanos entre alguns lusitanos de ao pé do Douro (29), e o geógrafo não põe a menor dúvida em que viessem parar a estas regiões várias colónias gregas, como aliás lho insinuam os nomes de Helienes, Amphílochi e outros. Justino pretende mesmo que, segundo a tradição dos galegos, o parentesco entre este povo e os gregos era coisa corrente (30). Plínio afirma do mesmo modo que os helenos e grau eram de origem grega (31).
(...)
o nome colectivo dos povos ocidentais na antiga geografia era o de lígures, segundo se vê ainda dum fragmento de Hesíodo, que nos dá o norte ocupado pelos scythas, o sul pelos etíopes e o ocidente pelos lígures (50); e esta geografia não pode deixar de ser fenícia, pois que no tempo de Hesíodo, e ainda séculos depois, os gregos apenas podiam saber de positivo sobre o Ocidente e os povos ocidentais aquilo que aos fenícios aprouvesse comunicar-lhes.
Eram pois os lígures que os fenícios consideravam como representantes da civilização do Ocidente; e os albiões e ccstrymnidos, que o documento do VI século nos nomeia na Inglaterra, os hibernos na Irlanda, os cempses, cynetes e tartéssios no poente e sudoeste da Espanha, não são certamente outra coisa mais que diferentes ramos desta grande colectividade de povos, que pela afinidade saliente dos seus costumes e raça tinham direito a uma denominação comum perante a teoria geográfica, mas que, como é de crer, se resolviam em étnicos mais ou menos especiais na nomenclatura dum observador, que os passava particularmente em revista.
Isto é tanto mais provável, que o roteiro conhece ainda dois povos com o nome especial de lígures, um no sul da Inglaterra, os célebres lígures do Báltico, fugidos aos celtas, outro no noroeste da Espanha, a norte dos cempses, e que, a nosso ver, são os lusitanos dos escritores subsequentes (51).
Demais disso, o nome de lígur, e tradições que só podem referir-se a este povo, repetem-se no sudoeste da Espanha dum modo excepcional. Um promontório dos tartéssios tinha o nome de ligústico (52). O Tartessus, Bætis, nascia dum lago ligústico (53), e ao pé dele havia uma cidade Ligystina, cujos habitantes se chamavam lígures (54). No século VII um rei dos tartéssios tem o nome de Arganthónio (55), nome indubitavelmente ariano, e que o Sr. Jubainville crê ligúrico (56). Um rei dos cynetes, Habis, é o introdutor da agricultura no sudoeste da Espanha (57), e este grande benefício não pode deixar de ser atribuído aos lígures, na opinião do Sr. Jubainville.
O que porém interessa ao nosso intento é estabelecer que muito antes da aparição dos celtas no Ocidente, toda a região onde vemos estender-se os dólmenes, estava ocupada e dominada por uma cadeia de povos de origem árica, lígures, selloi, graici, etc. — importa agora pouco o nome — que tinham enraizado nela uma civilização sua, enchendo-a de monumentos e de tradições, e consequentemente de nomes étnicos e locais.
A solidez deste facto parece-nos inabalável.
Inquirindo agora da língua, que estes povos deviam falar, poderia, afirmar-se a priori que ela pertencia, repetimos, ao grupo grecoitalo-céltico de Schleicher (71); e, se realmente o elemento predominante era o ligúrico, o que pensam da língua dos lígures alguns sábios abre à toponímia céltica da Lusitânia uma solução nova, que não deixa de pôr em perigo o celtismo das línguas hibérnicas e britânicas.
Diefenbach admitia já que os lígures eram um dos mais antigos povos da Europa, e nomeadamente da Espanha, duvidando mesmo se precederam os Iberos, e suspeitava também que a sua língua tinha algum parentesco com o céltico (72). Celesia atacou desassombradamente a questão. Para ele os latinos, quanto à origem, e língua, eram um ramo de lígures (73).
O Sr. Arbois de Jubainville sustenta que os lígures eram um povo ariano, e a sua língua tão estreitamente aparentada com a dos celtas, que por exemplo, nos nomes de cidades é quase impossível distinguir se o nome pertence a uma, se a outra língua (74).
Os nomes, infelizmente pouco numerosos, conservados pelo roteiro fenício, que, segundo vimos, se ocupa de povos pré-celtas e livres de toda a influência céltica, são por isso dignos duma atenção especial, para deixarmos de os reproduzir:
Albiones
Oestrymnidos
Hibernos
Dranganes
Cempses
Cynetes
Tartéssios
Ilha Pelagia
Ilha Achale
Ilha Agonida
Rio Ana (75)
(...)
Ainda uma vez, para nós os lusitanos, como os albiões, cestrymnidos, hibernos, cempses, cynetes e tartéssios (78 ), são ramos da velha migração ariana, cuja afinidade de costumes e língua com os lígures, selloi, graici, etc., não pode ser seriamente contestada, nem em face das afirmativas dos escritores antigos, nem das razões que se nos impõem por diferentes vias; e os subsídios literários e arqueológicos, que temos passado em revista, consideramo-los como fragmentos dum mesmo livro que nos ajudam, como é possível, a estudar este antigo mundo pré-céltico.
As legendas gregas, cotejadas com as das ilhas, britânicas, dizem-nos que caminho trouxeram estes emigrantes do sudeste para o noroeste da Europa; a arqueologia demonstra-nos como eles se estenderam até ao sudoeste da Espanha, onde a história recolheu algumas das suas curiosas tradições (79).
(...)
As diferentes revoluções, por que passou a Lusitânia, não alteraram em nada o carácter das suas populações. Aqui está o que nós podemos entrever destas revoluções.
No século VI, os lusitanos, que, já o dissemos, são para nós os lígures do documento fenício, ocupam o noroeste da Espanha, tendo a sul os cempses, que se estendem até à baía do Sado (89). As mais antigas notícias de Estrabão dão-no-los já ocupando uma área muito mais extensa. Os limites da Lusitânia antiga, antiga já para Estrabão, eram: — ao sul o Tejo, ao poente e norte o oceano, ao nascente os carpetanos, vetões, vacceus, galegos e outros povos inominados (90).
Assim, em épocas posteriores ao século VI, os lígures do noroeste têm-se apoderado do país dos cempses, quer conglobando-os, quer rechaçando-os para nascente.
Se a ocupação do território dos cempses é devida a uma superabundância de população lusitana, se à acessão de novas tribos ligúricas que vieram doutra parte, é uma questão que provavelmente nunca se resolverá. É porém muito verosímil que este facto coincida com a invasão céltica nas ilhas britânicas. Este nome de britânicas, ignorado pelo roteiro fenício, mas conhecido por Pytheas e vulgarizado por ele, supõe-se ser uma inovação de procedência céltica (91); e, visto que o roteiro não só desconhece este nome, como desconhece celtas na Inglaterra, na Irlanda, e ainda no ocidente da Gália, a aparição deste povo em tais países não pode deixar de lhe ser posterior, devendo colocar-se entre a viagem do autor fenício e a viagem do marselhês.
Segundo é de crer, a invasão céltica anunciou-se na Inglaterra, como nas outras partes, com o seu cortejo de guerras e devastações, promovendo a deslocação e emigração dalguns povos, sendo de presumir que alguns desses emigrantes procurassem um refúgio na Espanha, seguindo a estrada marítima, tão frequentada nesses tempos. Nada de impossível que muitos descendentes daqueles mesmos lígures, que os primeiros celtas afugentaram do Báltico para a ilha dos Albiões, e que por tradição estavam bem ao facto das crueldades desta gente, fossem os primeiros a abandonar a sua segunda pátria, vindo assim os velhos filhos de Cycnus a acabar na Lusitânia (...)
(...) Estrabão, que nos dá os lusitanos, galegos, astures, cantabros, como tendo os mesmos usos e costumes (27), nenhuma analogia descobre entre tais usos e os dos celtas. Todas as analogias são entre lígures e gregos. Assim falando dos costumes das mulheres desta parte da Espanha, o geógrafo passa sem transição para os costumes das mulheres ligúricas do Mediterrâneo, sendo preciso ler duas vezes os seus textos, para liquidar se é das primeiras, se das segundas que ele trata (28 ). Mas as analogias mais frisantes, e que ele mesmo acentua, implicam com os gregos. Os casamentos fazem-se more græco; as hecatombes ritu græco; há usos espartanos entre alguns lusitanos de ao pé do Douro (29), e o geógrafo não põe a menor dúvida em que viessem parar a estas regiões várias colónias gregas, como aliás lho insinuam os nomes de Helienes, Amphílochi e outros. Justino pretende mesmo que, segundo a tradição dos galegos, o parentesco entre este povo e os gregos era coisa corrente (30). Plínio afirma do mesmo modo que os helenos e grau eram de origem grega (31).
(...)
o nome colectivo dos povos ocidentais na antiga geografia era o de lígures, segundo se vê ainda dum fragmento de Hesíodo, que nos dá o norte ocupado pelos scythas, o sul pelos etíopes e o ocidente pelos lígures (50); e esta geografia não pode deixar de ser fenícia, pois que no tempo de Hesíodo, e ainda séculos depois, os gregos apenas podiam saber de positivo sobre o Ocidente e os povos ocidentais aquilo que aos fenícios aprouvesse comunicar-lhes.
Eram pois os lígures que os fenícios consideravam como representantes da civilização do Ocidente; e os albiões e ccstrymnidos, que o documento do VI século nos nomeia na Inglaterra, os hibernos na Irlanda, os cempses, cynetes e tartéssios no poente e sudoeste da Espanha, não são certamente outra coisa mais que diferentes ramos desta grande colectividade de povos, que pela afinidade saliente dos seus costumes e raça tinham direito a uma denominação comum perante a teoria geográfica, mas que, como é de crer, se resolviam em étnicos mais ou menos especiais na nomenclatura dum observador, que os passava particularmente em revista.
Isto é tanto mais provável, que o roteiro conhece ainda dois povos com o nome especial de lígures, um no sul da Inglaterra, os célebres lígures do Báltico, fugidos aos celtas, outro no noroeste da Espanha, a norte dos cempses, e que, a nosso ver, são os lusitanos dos escritores subsequentes (51).
Demais disso, o nome de lígur, e tradições que só podem referir-se a este povo, repetem-se no sudoeste da Espanha dum modo excepcional. Um promontório dos tartéssios tinha o nome de ligústico (52). O Tartessus, Bætis, nascia dum lago ligústico (53), e ao pé dele havia uma cidade Ligystina, cujos habitantes se chamavam lígures (54). No século VII um rei dos tartéssios tem o nome de Arganthónio (55), nome indubitavelmente ariano, e que o Sr. Jubainville crê ligúrico (56). Um rei dos cynetes, Habis, é o introdutor da agricultura no sudoeste da Espanha (57), e este grande benefício não pode deixar de ser atribuído aos lígures, na opinião do Sr. Jubainville.
O que porém interessa ao nosso intento é estabelecer que muito antes da aparição dos celtas no Ocidente, toda a região onde vemos estender-se os dólmenes, estava ocupada e dominada por uma cadeia de povos de origem árica, lígures, selloi, graici, etc. — importa agora pouco o nome — que tinham enraizado nela uma civilização sua, enchendo-a de monumentos e de tradições, e consequentemente de nomes étnicos e locais.
A solidez deste facto parece-nos inabalável.
Inquirindo agora da língua, que estes povos deviam falar, poderia, afirmar-se a priori que ela pertencia, repetimos, ao grupo grecoitalo-céltico de Schleicher (71); e, se realmente o elemento predominante era o ligúrico, o que pensam da língua dos lígures alguns sábios abre à toponímia céltica da Lusitânia uma solução nova, que não deixa de pôr em perigo o celtismo das línguas hibérnicas e britânicas.
Diefenbach admitia já que os lígures eram um dos mais antigos povos da Europa, e nomeadamente da Espanha, duvidando mesmo se precederam os Iberos, e suspeitava também que a sua língua tinha algum parentesco com o céltico (72). Celesia atacou desassombradamente a questão. Para ele os latinos, quanto à origem, e língua, eram um ramo de lígures (73).
O Sr. Arbois de Jubainville sustenta que os lígures eram um povo ariano, e a sua língua tão estreitamente aparentada com a dos celtas, que por exemplo, nos nomes de cidades é quase impossível distinguir se o nome pertence a uma, se a outra língua (74).
Os nomes, infelizmente pouco numerosos, conservados pelo roteiro fenício, que, segundo vimos, se ocupa de povos pré-celtas e livres de toda a influência céltica, são por isso dignos duma atenção especial, para deixarmos de os reproduzir:
Albiones
Oestrymnidos
Hibernos
Dranganes
Cempses
Cynetes
Tartéssios
Ilha Pelagia
Ilha Achale
Ilha Agonida
Rio Ana (75)
(...)
Ainda uma vez, para nós os lusitanos, como os albiões, cestrymnidos, hibernos, cempses, cynetes e tartéssios (78 ), são ramos da velha migração ariana, cuja afinidade de costumes e língua com os lígures, selloi, graici, etc., não pode ser seriamente contestada, nem em face das afirmativas dos escritores antigos, nem das razões que se nos impõem por diferentes vias; e os subsídios literários e arqueológicos, que temos passado em revista, consideramo-los como fragmentos dum mesmo livro que nos ajudam, como é possível, a estudar este antigo mundo pré-céltico.
As legendas gregas, cotejadas com as das ilhas, britânicas, dizem-nos que caminho trouxeram estes emigrantes do sudeste para o noroeste da Europa; a arqueologia demonstra-nos como eles se estenderam até ao sudoeste da Espanha, onde a história recolheu algumas das suas curiosas tradições (79).
(...)
As diferentes revoluções, por que passou a Lusitânia, não alteraram em nada o carácter das suas populações. Aqui está o que nós podemos entrever destas revoluções.
No século VI, os lusitanos, que, já o dissemos, são para nós os lígures do documento fenício, ocupam o noroeste da Espanha, tendo a sul os cempses, que se estendem até à baía do Sado (89). As mais antigas notícias de Estrabão dão-no-los já ocupando uma área muito mais extensa. Os limites da Lusitânia antiga, antiga já para Estrabão, eram: — ao sul o Tejo, ao poente e norte o oceano, ao nascente os carpetanos, vetões, vacceus, galegos e outros povos inominados (90).
Assim, em épocas posteriores ao século VI, os lígures do noroeste têm-se apoderado do país dos cempses, quer conglobando-os, quer rechaçando-os para nascente.
Se a ocupação do território dos cempses é devida a uma superabundância de população lusitana, se à acessão de novas tribos ligúricas que vieram doutra parte, é uma questão que provavelmente nunca se resolverá. É porém muito verosímil que este facto coincida com a invasão céltica nas ilhas britânicas. Este nome de britânicas, ignorado pelo roteiro fenício, mas conhecido por Pytheas e vulgarizado por ele, supõe-se ser uma inovação de procedência céltica (91); e, visto que o roteiro não só desconhece este nome, como desconhece celtas na Inglaterra, na Irlanda, e ainda no ocidente da Gália, a aparição deste povo em tais países não pode deixar de lhe ser posterior, devendo colocar-se entre a viagem do autor fenício e a viagem do marselhês.
Segundo é de crer, a invasão céltica anunciou-se na Inglaterra, como nas outras partes, com o seu cortejo de guerras e devastações, promovendo a deslocação e emigração dalguns povos, sendo de presumir que alguns desses emigrantes procurassem um refúgio na Espanha, seguindo a estrada marítima, tão frequentada nesses tempos. Nada de impossível que muitos descendentes daqueles mesmos lígures, que os primeiros celtas afugentaram do Báltico para a ilha dos Albiões, e que por tradição estavam bem ao facto das crueldades desta gente, fossem os primeiros a abandonar a sua segunda pátria, vindo assim os velhos filhos de Cycnus a acabar na Lusitânia (...)
4 Comments:
Muito bom o artigo. Será se os historiadores que hoje negam a presença dos lígures na Península o fazem com base na pouca existência de topônimos ligúricos?
Sim, creio que em parte é isso. E já era antes, como Martins Sarmento dá a entender. O que este autor diz é que muito do que se considera céltico pode na realidade ser lígure, visto que as suas línguas seriam aparentadas.
ligures? nao eramos oestrominios?
Os Oestremínios seriam também lígures, segundo Martins Sarmento.
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