ASSASSÍNIO A SANGUE FRIO EM BAIRRO DE AFRICANOS
O à vontade desta gente, caros leitores, o à vontade desta gente... assim vai sendo o quotidiano de uma área iminvadida.
A execução de Tomás Pina Semedo foi ao estilo da máfia. Primeiro, um tiro no abdómen que prostrou a vítima; e logo a seguir novo disparo à queima-roupa, mas desta vez já com o cano da pistola bem encostado ao olho direito. E a vida do são-tomense, 32 anos, terminou assim, na madrugada de ontem, em plena rua da Cova da Moura, Amadora. O homicida, de alcunha ‘Tchibila’, ainda está a monte.
Ao princípio da madrugada de todos os sábados, era hábito Tomás sair de casa, no Casal da Mira, Amadora, para ir ter com os amigos a um café da Cova da Moura. Ontem não foi excepção e, cerca da 01h00, o são-tomense fechou a porta do pequeno apartamento onde residia com a mãe e as irmãs. Foi a última vez que a família o viu com vida. "Apenas sabemos que ele foi, como é habitual, para o café da ‘Chili’, na Cova da Moura", disse ao CM uma irmã de Tomás.
Duas horas depois, a mesma familiar recebeu um telefonema. Tomás estava ferido com muita gravidade, estendido no alcatrão.
Uma discussão acesa com um jovem, residente no Bairro de Sta. Filomena, e que Tomás aparentemente não conhecia, precipitou o desfecho trágico. "Não sabemos por que é que discutiram, mas houve rapazes que viram o outro a tirar uma pistola e dar-lhe um tiro no abdómen e outro na testa, perto do olho direito", referiu a familiar de Tomás.
‘Tchibila’, alcunha do homicida, fugiu a correr do local do crime. Terá, ao que apurou o CM, entrado numa viatura estacionada por perto e arrancado a alta velocidade. A Secção de Homicídios da PJ de Lisboa já interrogou as testemunhas do crime e alguns familiares de Tomás, procurando agora localizar ‘Tchibila’.
Tomás ainda saiu vivo da Cova da Moura. O INEM transportou-o para o Hospital Amadora-Sintra, mas a gravidade do seu estado obrigou a que fosse transferido para o Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, onde entrou ventilado. Faleceu pelas 05h17.
ESTAVA SEM EMPREGO HÁ TRÊS MESES
Tomás Pina Semedo nasceu em São Tomé e Príncipe. A família imigrou para Portugal quando ele tinha apenas cinco anos, fixando-se no concelho da Amadora.
Quando o bairro de realojamento camarário do Casal da Mira foi construído, há cinco anos, a família de Tomás arranjou ali uma casa, sendo-lhe atribuído um primeiro andar do lote 6 dar rua Fernando Pessa. O jovem, que faleceu na madrugada de ontem aos 32 anos, trabalhou nos últimos anos na construção civil. "Ele fazia pequenos biscates em várias obras", disseram ao CM vários familiares da vítima.
No entanto, há cerca de três meses que o são-tomense não tinha emprego. "Passava os dias em casa, ajudando a família. E saía só às vezes, durante a noite, normalmente para a zona da Buraca", referiram ontem alguns dos familiares.
BAIRRO FEITO APÓS DEMOLIÇÃO DE BARRACAS
A progressiva demolição dos bairros de barracas do concelho da Amadora originou a construção de alguns bairros de realojamento camarário. O Casal da Mira é um desses exemplos, tendo os primeiros habitantes começado a receber as chaves das casas há cerca de cinco anos. O bairro conta agora com 760 fogos habitacionais, totalmente preenchidos, onde residem cerca de 2300 pessoas.
A maior parte dos habitantes do Casal da Mira residiam, anteriormente, em bairros problemáticos como a Azinhaga dos Besouros, o Estrela de África, ou as Fontainhas, entretanto demolidos.
NÃO TINHA DOCUMENTOS
Tomás Pina Semedo, 32 anos, deu entrada no Hospital Amadora-Sintra pouco antes das 05h00. Não levava quaisquer documentos que permitissem aos médicos – que lhe deram os primeiros socorros – proceder à sua identificação.
PSP CHAMADA
As várias testemunhas dos dois disparos contra Tomás chamaram a PSP. Agentes da esquadra de Alfragide ainda viram o são-tomense com vida, chamando de seguida o INEM.
Ao princípio da madrugada de todos os sábados, era hábito Tomás sair de casa, no Casal da Mira, Amadora, para ir ter com os amigos a um café da Cova da Moura. Ontem não foi excepção e, cerca da 01h00, o são-tomense fechou a porta do pequeno apartamento onde residia com a mãe e as irmãs. Foi a última vez que a família o viu com vida. "Apenas sabemos que ele foi, como é habitual, para o café da ‘Chili’, na Cova da Moura", disse ao CM uma irmã de Tomás.
Duas horas depois, a mesma familiar recebeu um telefonema. Tomás estava ferido com muita gravidade, estendido no alcatrão.
Uma discussão acesa com um jovem, residente no Bairro de Sta. Filomena, e que Tomás aparentemente não conhecia, precipitou o desfecho trágico. "Não sabemos por que é que discutiram, mas houve rapazes que viram o outro a tirar uma pistola e dar-lhe um tiro no abdómen e outro na testa, perto do olho direito", referiu a familiar de Tomás.
‘Tchibila’, alcunha do homicida, fugiu a correr do local do crime. Terá, ao que apurou o CM, entrado numa viatura estacionada por perto e arrancado a alta velocidade. A Secção de Homicídios da PJ de Lisboa já interrogou as testemunhas do crime e alguns familiares de Tomás, procurando agora localizar ‘Tchibila’.
Tomás ainda saiu vivo da Cova da Moura. O INEM transportou-o para o Hospital Amadora-Sintra, mas a gravidade do seu estado obrigou a que fosse transferido para o Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, onde entrou ventilado. Faleceu pelas 05h17.
ESTAVA SEM EMPREGO HÁ TRÊS MESES
Tomás Pina Semedo nasceu em São Tomé e Príncipe. A família imigrou para Portugal quando ele tinha apenas cinco anos, fixando-se no concelho da Amadora.
Quando o bairro de realojamento camarário do Casal da Mira foi construído, há cinco anos, a família de Tomás arranjou ali uma casa, sendo-lhe atribuído um primeiro andar do lote 6 dar rua Fernando Pessa. O jovem, que faleceu na madrugada de ontem aos 32 anos, trabalhou nos últimos anos na construção civil. "Ele fazia pequenos biscates em várias obras", disseram ao CM vários familiares da vítima.
No entanto, há cerca de três meses que o são-tomense não tinha emprego. "Passava os dias em casa, ajudando a família. E saía só às vezes, durante a noite, normalmente para a zona da Buraca", referiram ontem alguns dos familiares.
BAIRRO FEITO APÓS DEMOLIÇÃO DE BARRACAS
A progressiva demolição dos bairros de barracas do concelho da Amadora originou a construção de alguns bairros de realojamento camarário. O Casal da Mira é um desses exemplos, tendo os primeiros habitantes começado a receber as chaves das casas há cerca de cinco anos. O bairro conta agora com 760 fogos habitacionais, totalmente preenchidos, onde residem cerca de 2300 pessoas.
A maior parte dos habitantes do Casal da Mira residiam, anteriormente, em bairros problemáticos como a Azinhaga dos Besouros, o Estrela de África, ou as Fontainhas, entretanto demolidos.
NÃO TINHA DOCUMENTOS
Tomás Pina Semedo, 32 anos, deu entrada no Hospital Amadora-Sintra pouco antes das 05h00. Não levava quaisquer documentos que permitissem aos médicos – que lhe deram os primeiros socorros – proceder à sua identificação.
PSP CHAMADA
As várias testemunhas dos dois disparos contra Tomás chamaram a PSP. Agentes da esquadra de Alfragide ainda viram o são-tomense com vida, chamando de seguida o INEM.
2 Comments:
E queres tu que a gente vá ao festival da BD. Fonix!
não se passa nada.
isso não dá nos telejornais.
foi "só mais um homicidio". nada de grave portanto.
(agora a sério. menos mal que foi só um negro)
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