RELIGIÃO NACIONAL VENEZUELANA PRATICADA POR MILHARES E MILHARES DE NATIVOS
Neste culto local, as Divindades são adoradas não na forma de santos mas na de figuras históricas. Assim, diz a lenda que Maria Lionza era filha de um chefe tribal do início do século XVI e tinha poderes sobrenaturais. Actualmente é representada como uma mulher branca de olhos verdes
Alguns dos crentes que chamam a si mesmos «Vikings» furam a língua com lâminas de barbear, fazendo escorrer sangue pelo queixo e pelo peito abaixo; dizem não poder revelar os secretos esotéricos que regem as suas tradições ancestrais, que têm centenas de anos e parecem adicionar elementos católicos e afro-caribenhos (Santeria) às tradições indígenas dos ameríndios sul-americanos...
A Igreja bem tenta acabar com a religião folclórica, porque não aceita que se possam honrar outros Deuses além de Jesus Cristo, mas tem falhado... diz Ronny Velasquez, professor de Antropologia na Universidade Central da Venezuela e devoto de Maria Lionza, que metade dos Venezuelanos acreditam em Maria Lionza, e que o número de crentes está a subir, enquanto uma colega sua, Daisy Barreto, igualmente docente de Antropologia na mesma universidade nega que tal esteja a acontecer porque a Igreja Evangélica tem conseguido travar o crescimento deste paganismo. Velasquez atribui o alegado declínio do Catolicismo ao crescente sentimento nacionalista: «Há uma reflexão crítica sobre a religião que nos foi imposta. Procuramos algo para nos identificar. Não temos de nos identificar com santos que vieram de fora.»
2 Comments:
"... furam a língua com lâminas de barbear, fazendo escorrer sangue pelo queixo e pelo peito abaixo..."
O outro judeu é que tinha razão. Seja pagã ou "institucional", é um facto que a religião é o ópio do povo.
O outro judeu é que tinha razão. Seja pagã ou "institucional", é um facto que a religião é o ópio do povo.
Claro que agora também temos a televisão. Essa é a heroína do povo...
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