HINO ARMÉNIO VAIADO NA TURQUIA
Agradecimentos ao camarada que me enviou esta notícia a dar conta da hostilidade turca a um país que não esqueceu a violência cruel e sanguinária dos Turcos, uma hostilidade de cariz étnico e talvez religioso, pois que, em termos directos, e segundo a notícia, deriva da solidariedade turca para com um país turcófono e muçulmano contra uma justa vitória militar dos Arménios (em séria desvantagem numérica), estirpe indo-europeia, na guerra de Nagorno Karabakh:
BURSA, Turquia — O hino arménio foi vaiado fortemente na noite desta quarta-feira, ao ser interpretado antes de uma partida de futebol entre Turquia e Arménia em Bursa (oeste da Turquia), na presença dos presidentes dos dois países.
O evento estava a ser considerado altamente simbólico, quatro dias após a assinatura de acordos de reconciliação entre as duas nações.
"Estamos prestes a construir a História", havia declarado o presidente turco Abdullah Gül durante uma entrevista ao lado do colega arménio Serge Sarkissian, antes do jogo, segundo um diplomata turco.
"O mundo inteiro observa-nos", acrescentou Gül durante o encontro que se desenvolveu num clima extremamente positivo", segundo a mesma fonte.
A visita de Sarkissian à Turquia respondia à realizada por Gül em Erevan em setembro de 2008, na partida de ida, vencida por 2x0 pelos turcos.
Constituía, também, uma nova etapa na marcha histórica de reconciliação trilhada por Ancara e Erevan, em conflito há cerca de um século devido à questão dos massacres de arménios sob o Império Otomano (1915-1917), chamados de "genocídio" pela Arménia, um termo rejeitado pela Turquia.
Sábado, em Zurique (Suíça), os dois países assinaram acordos voltados para o estabelecimento de relações diplomáticas e para a reabertura da fronteira comum. Os acordos ainda devem ser aprovados pelos dois parlamentos.
Para a partida de hoje, foi mobilizado um forte dispositivo de segurança para impedir manifestações. Estava presente o presidente da União Europeia de Futebol (UEFA), Michel Platini.
Nem as pombas que foram soltas antes do jogo, como símbolo de paz, impediram a estrondosa vaia ao hino arménio.
Segundo a imprensa turca, a maioria dos aproximadamente 18.000 ingressos para o estádio Atatürk haviam sido reservadas a convidados para, justamente, prevenir problemas.
O protesto da claque turca foi contra o apoio dado por Erevan aos separatistas arménios de Nagorno Karabakh, encrave em território azerbaijano controlado pelos arménios desde uma guerra nos anos 90.
Devido a esta disputa e em apoio ao Azerbaijão, os turcos fecharam sua fronteira com a Arménia em 1993. A oposição arménia condenou a visita de Sarkissian à Turquia.
BURSA, Turquia — O hino arménio foi vaiado fortemente na noite desta quarta-feira, ao ser interpretado antes de uma partida de futebol entre Turquia e Arménia em Bursa (oeste da Turquia), na presença dos presidentes dos dois países.
O evento estava a ser considerado altamente simbólico, quatro dias após a assinatura de acordos de reconciliação entre as duas nações.
"Estamos prestes a construir a História", havia declarado o presidente turco Abdullah Gül durante uma entrevista ao lado do colega arménio Serge Sarkissian, antes do jogo, segundo um diplomata turco.
"O mundo inteiro observa-nos", acrescentou Gül durante o encontro que se desenvolveu num clima extremamente positivo", segundo a mesma fonte.
A visita de Sarkissian à Turquia respondia à realizada por Gül em Erevan em setembro de 2008, na partida de ida, vencida por 2x0 pelos turcos.
Constituía, também, uma nova etapa na marcha histórica de reconciliação trilhada por Ancara e Erevan, em conflito há cerca de um século devido à questão dos massacres de arménios sob o Império Otomano (1915-1917), chamados de "genocídio" pela Arménia, um termo rejeitado pela Turquia.
Sábado, em Zurique (Suíça), os dois países assinaram acordos voltados para o estabelecimento de relações diplomáticas e para a reabertura da fronteira comum. Os acordos ainda devem ser aprovados pelos dois parlamentos.
Para a partida de hoje, foi mobilizado um forte dispositivo de segurança para impedir manifestações. Estava presente o presidente da União Europeia de Futebol (UEFA), Michel Platini.
Nem as pombas que foram soltas antes do jogo, como símbolo de paz, impediram a estrondosa vaia ao hino arménio.
Segundo a imprensa turca, a maioria dos aproximadamente 18.000 ingressos para o estádio Atatürk haviam sido reservadas a convidados para, justamente, prevenir problemas.
O protesto da claque turca foi contra o apoio dado por Erevan aos separatistas arménios de Nagorno Karabakh, encrave em território azerbaijano controlado pelos arménios desde uma guerra nos anos 90.
Devido a esta disputa e em apoio ao Azerbaijão, os turcos fecharam sua fronteira com a Arménia em 1993. A oposição arménia condenou a visita de Sarkissian à Turquia.
3 Comments:
Viva a Arménia livre!
Salientar tambem que a camioneta que transportava jornalistas armènios foi apredreja por dezenas de turcos.
Turcos = porcos asiáticos.
Viva a Arménia!
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