PORTUGALIZA - UM BELO SONHO QUE UM DIA PODERÁ CONCRETIZAR-SE...
Portugaliza é o nome com o que certas associações e pessoas (como a AGAL) denominam à união cultural, linguística, económica, geográfica e histórica entre os povos de Portugal e da Galiza. O termo tem sido usado também pelos escritores e intelectuais portugueses e galegos, como Manuel Rodrigues Lapa e José Rodrigues Miguéis.
A Portugaliza é a nação mais ocidental da Europa continental. O território é aproximadamente rectangular, com uma longa costa Atlântica nas faces Norte, Oeste e Sul. A Leste confina com Espanha. A parte continental da Portugaliza partilha a Península Ibérica com Espanha, Catalunha, Aragão, País Basco e Andorra. Para além dos 20 distritos peninsulares a Portugaliza inclui ainda os arquipélagos Atlânticos dos Açores e da Madeira.
Área total: 121,929 km2
Ponto mais alto: montanha Pena Trevinca (2 124 m) na Serra do Eixo, Ourense (42° 14' N; 6° 48' O)
População: 13.700.000 (estimativa, 2007)
Moeda: Euro
Parte da União Europeia
PIB: 255.000 milhões de Euros (estimativa, 2006)
Línguas: Galaico-Português com minorias Castelhanas nos distritos de Lugo, Ourense, Pontevedra e A Corunha.
Fundação: 410 D.C. (Reino da Galiza)
Disputas territoriais: com Espanha em relação ao soberania sobre os municípios de Olivença e Táliga (Évora), parte ocidental de O Bierzo e Terra Eo-Navia (Lugo) e As Portelas (Ourense).
Fuso horário: UTC / UTC +1 (DST)
Capitais: Santiago de Compostela e Lisboa.
A Portugaliza é a nação mais ocidental da Europa continental. O território é aproximadamente rectangular, com uma longa costa Atlântica nas faces Norte, Oeste e Sul. A Leste confina com Espanha. A parte continental da Portugaliza partilha a Península Ibérica com Espanha, Catalunha, Aragão, País Basco e Andorra. Para além dos 20 distritos peninsulares a Portugaliza inclui ainda os arquipélagos Atlânticos dos Açores e da Madeira.
Área total: 121,929 km2
Ponto mais alto: montanha Pena Trevinca (2 124 m) na Serra do Eixo, Ourense (42° 14' N; 6° 48' O)
População: 13.700.000 (estimativa, 2007)
Moeda: Euro
Parte da União Europeia
PIB: 255.000 milhões de Euros (estimativa, 2006)
Línguas: Galaico-Português com minorias Castelhanas nos distritos de Lugo, Ourense, Pontevedra e A Corunha.
Fundação: 410 D.C. (Reino da Galiza)
Disputas territoriais: com Espanha em relação ao soberania sobre os municípios de Olivença e Táliga (Évora), parte ocidental de O Bierzo e Terra Eo-Navia (Lugo) e As Portelas (Ourense).
Fuso horário: UTC / UTC +1 (DST)
Capitais: Santiago de Compostela e Lisboa.
217 Comments:
Ah ah ah!!! Agora é que o Thor se vai espumar!...
não. este tópico nem tem ponta por onde pegar, mas não vou fazer comentários.
nunca tive grandes dúvidas que a única coisa que interessava ao Caturo era um país grande, com muitas terras :D
não é novidade alguma.
se ele pudesse ainda inclua Asturias, Cantábria...talvez a ibéria inteira.
De facto está mais espumante que o melhor dos champanhes, ahahahhahh... e dizia ele que «ai, nem vou comentar», mas não se aguentou, a baba transbordou-lhe das beiças.
Existem associações de pessoas, escritores e intectuais dos dois lados da fronteira a advogar a Portugaliza e tu dizes que não tem "ponta por onde pegar".
Ah ah ah ah! Ó Thor, ainda nos hás-de mostrar o teu Doutoramento Honoris Causa!
e depois dizem que não são imperialistas.
faria se fossem...
ainda falam dos "espanhóis". é preciso ter lata.
"nunca tive grandes dúvidas que a única coisa que interessava ao Caturo era um país grande, com muitas terras :D"
Curiosamente, foi isso que interessou ao maior e verdadeiro Galaico e português de todos os tempos: D. Afonso Henriques. Durante muitos anos ele fez incursões na Galiza e só parou depois da assinatura do tratado de Zamora, em 1143.
Os verdadeiros Galaicos expandem-se, Thor. Têm uma paixão natural pela conquista. Os outros isolam-se e sonham em viver isolados na sua aldeiazinha de Astérix...
Mas o caso aqui nem é de conquista: é que Galiza só é Espanha por circunstâncias históricas, de resto Galiza é mesmo Portugal, como demonstra a sua língua e os seus costumes, por muito que isto doa aos espanhóis e aos "galaicos".
Então e as Astúrias não têm direito de estarem delineadas nesse mapa? :)
Têm uma língua própria (semelhante ao Galaico-Português) e uma cultura muito deles - parecida com a Galega mas não propriamente igual.
E no que a mim diz respeito, ou seja, à música, têm das mais belas composições da Ibéria.
Deixo em baixo um exemplo de uma banda que me deixa muita saudade:
http://www.youtube.com/watch?v=e0xVS4-VAnI
Um abraço,
«Ah ah ah ah! Ó Thor, ainda nos hás-de mostrar o teu Doutoramento Honoris Causa!»
Parece que ainda não conheces as certezas à thor, ehhehehhehh...
"Minhoto" anónimo: o Afonso não era "galaico", já que tinha ascendência da casa de borgonha pelo lado paterno.
e pelo lado materno nem se sabe muito bem ao certo.
expansões é para imperialistas, famintos de terras, de titulos nobiliárquicos, de poder, etc, não para "verdadeiros galaicos".
"Então e as Astúrias não têm direito de estarem delineadas nesse mapa? :)"
boa observação. mas, provavelmente, o Caturo inclua-a na sua "portugaliza" se pudesse.
bem podem dar exemplos de associações e pessoas a advogar o que bem entenderem.
minorias existem em todo o lado.
como também há iberistas em Portugal, (ou esqueceram-se?)
etc, etc
não tem ponta por onde pegar, na minha opinião, claro.
não significa que não haja quem tenha opinião contrária.
"e só parou depois da assinatura do tratado de Zamora, em 1143."
honra seja feita, o sucessor de Afonso Henriques também tentou várias incursões à Galiza, mas falhou sempre, apesar de ter mantido fugazmente algumas possessões no Sul da Galiza.
o problema é que a merda já estava feita...
"Ah ah ah!!! Agora é que o Thor se vai espumar!..."
Eu pensei exactamente isso mal li o título do tópico! LOL
"Parece que ainda não conheces as certezas à thor, ehhehehhehh..."
Opá, a convicção dele é tanta que até custa a acreditar!... O Thor é a prova que uma mentira contada vezes suficientes se transforma em realidade... pelo menos na cabeça de que a conta! Ah ah ah!
"ainda falam dos "espanhóis". é preciso ter lata."
Ó jovem, só é imperialismo se os Galegos não quiserem juntar-se a nós. Mas, pelos vistos, querem tanto ou mais ainda que os portugueses! A prova é a quantidade de gente que tem sido presa em Espanha ao longo da história por defender a integração de Galiza em Portugal!
"não. este tópico nem tem ponta por onde pegar, mas não vou fazer comentários.
nunca tive grandes dúvidas que a única coisa que interessava ao Caturo era um país grande, com muitas terras :D
não é novidade alguma.
se ele pudesse ainda inclua Asturias, Cantábria...talvez a ibéria inteira."
Mas como vês, há quem refira a integração da Galiza, não era delírio meu.
Ai ele disse-te que era delírio teu? Ahahahahhah, a raiva que isto lhe mete, sua as estopinhas para negar a sua existência... :)
do ponto de vista racial nao tem logica nenhuma esse desejo.
é so mesmo imperialismo e vontade de ter um mapa e territorio maior, mais gente, mais poder, enfim imperialismos.
porque do ponto de vista racial, interessa é a galiza ser independente (e memso o norte) para presevar as especificidades de cada um, sejam grandes ou pequenas.
Claro que um desejoso de aumentar o territorio, dira que as diferenças sao pequenas ou inexistentes.
«Então e as Astúrias não têm direito de estarem delineadas nesse mapa? :)»
Têm, eu acho que sim, mas quem o fez esqueceu-se.
De resto, haveria certamente quem o não quisesse, como o thor, que acha que Astúrias é Galiza, ehhehehh...
«do ponto de vista racial nao tem logica nenhuma esse desejo.»
Tem sim, porque a raça é a mesma de norte a sul e a etnia também.
"Minhoto" anónimo: o Afonso não era "galaico", já que tinha ascendência da casa de borgonha pelo lado paterno."
Se formos por aí, quase nenhum rei deste mundo era do seu respectivo país, porque descendia sempre de alguém de outro canto do mundo qualquer.
"expansões é para imperialistas, famintos de terras, de titulos nobiliárquicos, de poder, etc, não para "verdadeiros galaicos"."
Pois, para os "verdadeiros galaicos" só mesmo o isolamento, a pobreza, a miséria e o dogmatismo. Agora percebo porque é que tu e o Caps defedem o Islão: é muito semelhante ao vosso ideal da Galécia.
Mas o problema é que recuperar a Galiza não seria nenhuma expansão. Seria reunificar o mesmo povo sob uma mesma nação. O tal argumento que tu defendes para a Galécia, mas rejeitas para a Portugaliza.
"como também há iberistas em Portugal, (ou esqueceram-se?)"
Claro que os há, mas a diferença é que o seu argumento é do foro estritamente económico, equanto que o nosso é étnico e cultural.
"não significa que não haja quem tenha opinião contrária."
Até aí já tinhamos chegado todos, mas obrigado.
"o problema é que a merda já estava feita..."
Pois, só que a "merda" a que te referes é nada mais nada menos que Portugal.
"porque do ponto de vista racial, interessa é a galiza ser independente (e memso o norte) para presevar as especificidades de cada um, sejam grandes ou pequenas."
Mas que diferenças raciais são essas? O vosso problema é que nunca conseguem estabelecer em definitivo o que é que distingue etnicamente os povos do Norte e do Sul do país.
Já foi aqui explicado milhentas vezes: enquanto não o fizerem, ninguém com a cabeça no sítio pode dar valor ou credibilidade aos vossos argumentos.
Vera, eu detesto quando metes palavras na minha boca que eu não disse.
nunca disse que não havia ninguém a defender "isto". disse, sim, que eram minoria.
"Ó jovem, só é imperialismo se os Galegos não quiserem juntar-se a nós. Mas, pelos vistos, querem tanto ou mais ainda que os portugueses!"
querem? e a prova disso é haver alguns galegos e umas associações a defender isso? desde quando isso representa o Universo todo?
"A prova é a quantidade de gente que tem sido presa em Espanha ao longo da história por defender a integração de Galiza em Portugal!"
mostra lá isso s.f.f.
«do ponto de vista racial nao tem logica nenhuma esse desejo.»
"Tem sim, porque a raça é a mesma de norte a sul e a etnia também."
Ó Caturo depois como é que se protege o U6b?AHAHAHAHAHahahahahah
"que acha que Astúrias é Galiza, ehhehehh..."
é-me perfeitamente indiferente que as Asturias sejam independentes. já o tinha dito várias vezes.
só por estupidez se pode vir com isso.
claro que, não tendo outros argumentos, resolvem inventar que eu disse que ninguém defendia "isto".
é tipico.
"Ai ele disse-te que era delírio teu? Ahahahahhah, a raiva que isto lhe mete, sua as estopinhas para negar a sua existência... :)"
Não, mas disse que duvida que galegos dissessem isso, que não saía de lá inteira se lhes fosse dizer isso, e que se dissessem eram muito poucos, que era irreal, blábláblá. O costume.
Mas acho que não é assim tão irreal e há várias iniciativas.
«Ó Caturo depois como é que se protege o U6b?AHAHAHAHAHahahahahah»
Ops, é verdade... é isso e é a maioria de E3B que é romano, não, é judeu, ai, nada disso, é berbere, uiii, não, os mapas que mostram mais E3B na Galécia do que em Portugal são aldrabados... :)
Vera, vai para a Corunha com essa conversa sobre Portugal, vai :D
depois não digas que não te avisaram...
"Não, mas disse que duvida que galegos dissessem isso,"
também não disse que duvidava. sei que há uns que apoiam a integração, porque eu próprio já vi.
mas também sei que são franca minoria.
e de nada adianta virem dar exemplos de associações, de academias de lingua, bla, bla, bla porque eu também posso dar exemplos precisamente no sentido inverso e bem mais.
(até porque os que dizem isso, também dizem que a Galiza é irmã do Brasil, Cabo-Verde, etc)
"Agora percebo porque é que tu e o Caps defedem o Islão:"
mas, oh retardado mental...quem é que te disse que eu "defendo o islão"?
mas tu existes? comes merda às colheres?
se estiveres a brincar ainda compreendo, mas a falares dessa maneira séria...
"Mas o problema é que recuperar a Galiza não seria nenhuma expansão. Seria reunificar o mesmo povo sob uma mesma nação."
não se pode re-unificar uma coisa que jamais esteve unida.
"O tal argumento que tu defendes para a Galécia, mas rejeitas para a Portugaliza."
exacto.
"como também há iberistas em Portugal, (ou esqueceram-se?)"
Claro que os há, mas a diferença é que o seu argumento é do foro estritamente económico"
upsss...por momentos pensei que estivesse a falar com o gajo que quer a Capital em Lisboa e "distância do Porto" por motivos estritamente económicos, mas já vi que me enganei.
",enquanto que o nosso é étnico e cultural."
só por brincadeira...
o Algarve tem o quê a ver com a Galiza???
"o problema é que a merda já estava feita..."
Pois, só que a "merda" a que te referes é nada mais nada menos que Portugal."
não. a "merda" que me refiro são os anexos de Portugal, que é algo diferente.
"Mas que diferenças raciais são essas? O vosso problema é que nunca conseguem estabelecer em definitivo o que é que"
depois de já ter visto vários mapas, de lhe terem dado explicações, fontes, dados históricos, é preciso ser um pouco esquecido ou hipócrita para vir com esta conversa.
pelo menos, diz que não concordas.
mas não digas que não viste nada, não nos maçes mais a paciência com a tua estupidez infantil de puto "ah não mostraram nada".
«depois de já ter visto vários mapas, de lhe terem dado explicações, fontes, dados históricos, é preciso ser um pouco esquecido ou hipócrita»
Depois de já se terem visto vários mapas, de lhe terem dado explicações contra a sua vontade, de lhe terem atirado com fontes à cara, e com dados históricos também a desfazer teorias mentecaptas, é preciso ser estupidamente desonesto e sobretudo ridiculamente descarado para pretender que ainda consegue defender a causa separatista galinácia e ser levado a sério.
Ou seja, o galinácio separatista está na estaca zero, toda a merda que aqui disse foi desmontada ou relegada para o campo das certezas mentecaptas e pueris, mas, como repete a mesma merda incessantemente, acha que com a quantidade acéfala compensa a completa e deprimente falta de qualidade intelectual.
Livra, que atraso de vida este.
"Tem sim, porque a raça é a mesma de norte a sul e a etnia também.
"
Pois e segundo muitos especialistas em raça, tambem nao ha razao para existirem 2 paises na Iberia, logo Portugal nao deveria ser independente, deveria ser uma regiao de Espanha.
"Vera, vai para a Corunha com essa conversa sobre Portugal, vai :D
depois não digas que não te avisaram..."
Costumas ir à Corunha falar do assunto?
Foruns nazis não contam.
«Pois e segundo muitos especialistas em raça, tambem nao ha razao para existirem 2 paises na Iberia, logo Portugal nao deveria ser independente, deveria ser uma regiao de Espanha.»
Só para aqueles que, fugindo à língua e à cultura, acham que uma Nação é uma Raça. Não é.
"à língua e à cultura"
ok, então se são duas coisas diferentes, o que é que, da cultura (ou seja, tirando a lingua) distingue Portugal de Espanha?
não vale dar a lingua, já que disseste "lingua e cultura".
que mais distingue Portugal de Espanha?
"acham que uma Nação é uma Raça. Não é."
Acho que é nisto a que se resumem os últimos meses de discussão e mal-entendidos sobre este tema!
"querem? e a prova disso é haver alguns galegos e umas associações a defender isso? desde quando isso representa o Universo todo?"
Olha lá, e desde quando é que as tuas pretensões separatistas e da meia dúzia de ressabiados do Porto representam o Norte todo?
"mostra lá isso s.f.f."
Pois bem, Thor. Vamos por partes:
Primeiro, a evidência de que o movimento de reintegração da Galiza em Portugal existe, conforme se pode ver no site de um dos principais partidos independentistas galegos:
http://www.primeiralinha.org/documentacom/territo.htm
"O discurso nacionalista partiu da evidência de que Portugal nom pode ser para a Galiza umha naçom mais. Evidência que nós ratificamos na actualidade, mas nom por motivaçons de espiritualidade, saudade ou consanguineidade. Senom na perspectiva de reorbitarmos a nossa naçom para o espaço ibero-ocidental, indispensável de umha óptica soberanista que restaure as relaçons entre povos geográfica, lingüística, cultural, e sócio-economicamente afins, e com vista a tornar viável e rendível a independência que defendemos."
A seguir, a confirmação de que este fenómeno é tão importante que suscita a preocupação dos centralistas de Madrid, ilustrada neste artigo peçonhento do pasquim da esquerda espanhola:
http://www.elpais.com/articulo/Galicia/quiere/Galicia/Portugal/elpepuespgal/20070318elpgal_11/Tes
Quantos aos presos independentistas, não posso colocar aqui um número preciso porque não me lembro de cor. Mas deixo aqui o livro que fala disso, sugiro que o procures:
RIOS BERGANTINHOS, Noa: A esquerda independentista galega (1977-1995)
"mas, oh retardado mental...quem é que te disse que eu "defendo o islão"?
mas tu existes? comes merda às colheres?
se estiveres a brincar ainda compreendo, mas a falares dessa maneira séria.."
Já estás a descambar, artista. Controla essa língua "galaica", antes que apanhes com ela no olho do cú.
Tu não defendes o Islão explicitamente, é um facto, mas fartas-te de o defender implicitamente. Senão, veja-se a quantidade de vezes que sugeriste que o Caturo colocava posts demais aqui no Gladius acerca do Islão, a forma como desculpas sempre as atrocidades dos islâmicos argumentando que a culpa é sempre dos judeus, ou a tua posição a respeito do conflito israelo-palestiniano.
"upsss...por momentos pensei que estivesse a falar com o gajo que quer a Capital em Lisboa e "distância do Porto" por motivos estritamente económicos, mas já vi que me enganei."
Claro que te engaste, porque o motivo pelo qual eu defendo a integridade territorial nacional tem a ver com o facto dos portugueses serem um povo só não vários, ao contrário do que tu e o brasucagay sustentam.
E se referi aspectos económicos entre Lisboa e Porto, foi justamente para contrariar o argumento de que o separatismo beneficiaria economicamente o Norte.
"só por brincadeira...
o Algarve tem o quê a ver com a Galiza???"
Em termos de língua - que era o que estava em causa - TEM TUDO!
"não. a "merda" que me refiro são os anexos de Portugal, que é algo diferente."
Não existem "anexos" de Portugal. Portugal é um todo do Minho ao Algarve, Madeira e Açores incluído.
“depois de já ter visto vários mapas,”
Mapas feitos por entidades científicas altamente duvidosas, como por exemplo cartógrafos nazis.
“ de lhe terem dado explicações, fontes, dados históricos, é preciso ser um pouco esquecido ou hipócrita para vir com esta conversa.”
A tua explicação resume-se a isto: “a Galécia possui uma etnia diferente porque sim”, as tuas “fontes” e os teus “dados históricos” não estabelecem em definitivo as diferenças que advogas”
“pelo menos, diz que não concordas.”
Acho que deveria estar implícito naquilo que eu escrevo, sobretudo para alguém supostamente tão inteligente como tu.
”mas não digas que não viste nada, não nos maçes mais a paciência com a tua estupidez infantil de puto "ah não mostraram nada".”
A minha “estupidez infantil” é partilhada pela esmagadora maioria dos frequentadores deste blogue (e pela esmagadora maioria dos portugueses, mesmo os do Norte) e continuará a sê-lo enquanto não ficar taxativamente demonstrado que o povo do Norte é diferente do povo do Sul.
De resto, a única paciência “maçada” é a tua e a dos “galaicos” da treta como tu.
«Pois e segundo muitos especialistas em raça, tambem nao ha razao para existirem 2 paises na Iberia, logo Portugal nao deveria ser independente, deveria ser uma regiao de Espanha.»
Como se houvesse comparação possível, com tantas barreiras culturais e linguísticas.
"acha que com a quantidade acéfala compensa a completa e deprimente falta de qualidade intelectual."
O mais caricato é que este mariola nem sequer se apercebe do quanto seria gozado em qualquer universidade portuguesa ou galega com os seus "mapinhas" e as suas "fontes".
Enfim, nem sei para que perdemos o nosso tempo. Ele que vá para o blogue dele pregar a sua doutrina aos irmãos separatistas.
"(até porque os que dizem isso, também dizem que a Galiza é irmã do Brasil, Cabo-Verde, etc)"
la nisso dou-te razao, os que defendem a Portugaliza na Galiza, defendem também a "lusitanidade" toda, dos palops ao Brasil.
«A minha “estupidez infantil” é partilhada pela esmagadora maioria dos frequentadores deste blogue (e pela esmagadora maioria dos portugueses, mesmo os do Norte) e continuará a sê-lo enquanto não ficar taxativamente demonstrado que o povo do Norte é diferente do povo do Sul.
De resto, a única paciência “maçada” é a tua e a dos “galaicos” da treta como tu.»
E lembrar que gosta «isto» de dar lições de ortografia ou de pegar em lapsos para fazer ataques pessoais, ehhehhehh...
«"(até porque os que dizem isso, também dizem que a Galiza é irmã do Brasil, Cabo-Verde, etc)"
la nisso dou-te razao, os que defendem a Portugaliza na Galiza, defendem também a "lusitanidade" toda, dos palops ao Brasil.»
Pois, mas uma coisa não implica necessariamente a outra.
«"à língua e à cultura"
ok, então se são duas coisas diferentes, o que é que, da cultura (ou seja, tirando a lingua) distingue Portugal de Espanha?»
Não tem de ter também uma diferença cultural - basta que tenha uma diferença linguística.
De resto, a História forjou diferenças histórico-culturais inegáveis e irredutíveis, tais como os Lusíadas, as cantigas de amigo, o Jogo do Pau, enfim, a tourada à portuguesa, enfim.
"Acresce que quem quer mesmo pegar na proto-história para justificar seja o que for, não pode deixar de observar a diferençazita entre a Galécia Bracarense (território de Portuscale) e a Galécia Lucense (Galiza). Mas essa diferençazita já não interessa, cof cof... :)"
José Mattoso sobre a questão de saber se existiria hoje um país independente sem D. Afonso Henriques:
"Essa é uma daquelas perguntas que qualquer historiador recusa responder com 'sim' ou 'não'. Acho que Portugal deve muito ao voluntarismo da personagem, que teve a sorte (ou a desgraça...) de contar com um adjuvante não menos voluntarioso e com qualidades complementares, que foi D. João Peculiar, arcebispo de Braga , como creio ter demonstrado na minha biografica de D. Afonso.»
Mas haveria uma identidade portuguesa anterior à fundação do Estado? Responde-nos o historiador:
«não acredito numa espécie de identidade portuguesa que viria a crescer desde o fundo dos séculos num processo que seria como uma espécie de necessidade histórica. Em história não há explicações teleológicas. Creio que a 'nacionalidade' tem um fundamento politico, isto é, é o Estado que precede a pátria e não o contrário. As formações nacionais resultam da conjugação progressiva de factores que vão criando situações favoráveis a esse processo até o tornar irreversivel. Creio ser exactamente isso que aconteceu em Portugal. Mas em 1139, 1143, ou em 1185, e , depois, em 1383, ainda se estava muito longe dessa irreversibilidade, Em várias conjunturas o destino poderia ter sido outro. Em Portugal essas encruzilhadas foram frequentes.»
Portugal era uma 'fatalidade'?
Outro problema, de que raramente ou nunca se fala, é o de apurar se os interesses separatistas do condado de Portugal relativamente ao Reino de Leão eram exclusivamente das classes nobres ou, pelo contrário, extensivos às camadas populares. Mattoso não crê que na Idade Média, e sobretudo no século XII, se possa falar de interesses separatistas das camadas populares. E explica: "O regime senhorial (ou feudal) torna impensável a atribuição de um papel histórico de carácter nacional às camadas populares. Quanto aos interesses separatistas das classes nobres, também não os filiaria numa espécie de patriotismo avant la lettre". Penso muito concretamente numa coligação de nobres aparentados entre si como reacção contra o protagonismo do conde de Trava junto de D. Teresa."
(....)
"Uma coisa é inegável: D. Afonso Henriques foi efectivamente o fundador de Portugal enquanto Estado. Curiosamente, foi também, de todos os governantes deste Estado - e em parte graças à sua extraordinária longevidade para a época (76 anos) -, aquele que exerceu as funções durante mais tempo: 57 anos, 45 dos quais com o titulo de rei. Nenhum monarca, presidente ou chefe o bateria."
Mas esse estado não correspondia de modo nenhum a um território dotado dos genes de independência. Nada distinguia os barões portucalenses dos galegos, os camponeses do Lima dos do Verdugo ou os burgueses de Braga dos de Santiago de Compostela. Em contrapartida, a nova entidade politica cresceu à custa de uma realidade que lhe era então alheia: os territórios de cultura àrabe.
Por acasos e vicissitudes de vária ordem, mas sobretudo por constante oposição politica ao poderoso vizinho Leonês, depois Castelhano e finalmente Espanhol, o pequeno Estado fundado por D. Afonso Henriques manteve-se coeso e dentro de fronteiras muito rigidas ao longo de quase 900 anos. Se há «milagres» nesta história, este é inegavelmente um deles."
Portugaliza ??? Um país com duas capitais (Santiago de Compostela e Lisboa) ??? Deixa-me rir...
Sejamos claros: a Galiza não tem absolutamente nada a ver com Portugal do Douro para baixo...!
"depois de já ter visto vários mapas, de lhe terem dado explicações, fontes, dados históricos, é preciso ser um pouco esquecido ou hipócrita para vir com esta conversa.
pelo menos, diz que não concordas.
mas não digas que não viste nada, não nos maçes mais a paciência com a tua estupidez infantil de puto "ah não mostraram nada"."
Isto vindo de ti deve ser para rir, certo?
Depois da merda que já disseste, em que TODA mas todinha ela foi deitada por terra uma e outra vez .. alguem que faça o favor de perder tempo a ver ... e onde não por 1 nem por 2 mas por centenas de vezes te tornaste ridiculo, principalmente quando falas daquilo que não sabes, de genética foi o que se viu e está registado, és um verdadeiro patinho ignorante na matéria, e como sempre acabaste brutalmente esmagado dezenas de vezes, pois a inconsistência daquilo que dizes é tão grande que entra numa esfera da crença pessoal com toques vincados de paranóia. Parece o outro cai uma vez no poço, mas continua a cair, vezes e vezes sem conta, um verdadeiro urso.
De todos os valorosos nacionalistas portugueses (de Lisboa, Porto, Braga, faro, Beja, Evora, Bragança, Guarda, o que seja) que sempre fizeram algo por este país, e que frequentam este blog deve meter especial nojo um bastardo como tu sequer falar português ou sequer dizer-se nacionalista...
Já te vi a dizer merda com um brasileiro que aqui andava e tu a dares palmadinhas nas costas dele? será que existe maior prova de falta de caracter?= Um português "aliar-se" a um brasuca que vinha aqui meter nojo para tentar rebaixar somente a nação com as fronteiras á mais tempo definidas desta Europa - Portugal.
Realmente é muita filha da putice.
Viva a Portugal!
Liberdade para o Mário Machado!
"Portugaliza ??? Um país com duas capitais (Santiago de Compostela e Lisboa) ??? Deixa-me rir..."
realmente...
eu acho que é melhor a Galiza ser independente, pois como disse um anonimo do minho e bem, se ao norte ja basta Lisboa, nao precisamos de um Porto a roubar, mal por mal que seja Lisboa a roubar e centralizar tudo e é melhor nem dar uma hipotese ao Porto ou a outra cidade capital da suposta regiao autonoma.
Entao à Galiza tambem ja lhes basta Madrid e Santiago de Compostela.
Logo se forem independentes ja lhes basta Santiago.
Roubar por roubar, centralizar por centralizar entao que fique tudo em Santiago, que fique tudo dentro da propria regiao/pais Galiza. É bem melhor do que serem os Lisboetas a roubar, centralizar e decidir o que fazer para aqueles lados.
Ainda por cima Portugal é o unico pais da UE que tem uma lei que permite desviar fundos da UE de regioes pobres para Lisboa.
"Ora, é a própria legalidade da excepção à regra que a Junta Metropolitana do Porto contesta. Lembre-se que Portugal foi o único país da União Europeia a negociar este regime de excepção, conforme o JN noticiou."
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1389938
O que thor quer é uma aldeia de astérix no porto.
Como dizem os anórmais do porto "o porto é uma naçon".
Não queiras meter o resto do norte na tua aldeiazita demente.
Ass. Bracarense
«Sejamos claros: a Galiza não tem absolutamente nada a ver com Portugal do Douro para baixo...»
Não é isso que o site diz, mas isto:
«O território Galaico excede com muito os actuais límites da reduta "Comunidade Autónoma de Galicia". Existem muitos Nacionalistas que consideram que o nosso território nacional está conformado por a CAG, territórios limítrofes de Astúries, Llion e Samora e nomeadamente o que hoje vem sendo uma Galiza felizmente livre que ganhou a sua independência verquendo o sangue Pátrio nos campos de Aljubarrota.»
Ou seja, considera que Portugal é uma Galiza - e defende a Portugaliza.
"Acresce que quem quer mesmo pegar na proto-história para justificar seja o que for, não pode deixar de observar a diferençazita entre a Galécia Bracarense (território de Portuscale) e a Galécia Lucense (Galiza). Mas essa diferençazita já não interessa, cof cof... :)"
«José Mattoso sobre a questão de saber se existiria hoje um país independente sem D. Afonso Henriques:
"Essa é uma daquelas perguntas que qualquer historiador recusa responder com 'sim' ou 'não'.»
Ou seja, o próprio historiador diz que não há certezas - todavia, há aqui quem as queira ter para garantir que Portugal foi criado por D. Afonso Henriques e assim negar que existisse nação antes do monarca.
E note-se que o ponto de vista de Mattoso até é mesmo esse, embora o autor seja naturalmente comedido ao afirmá-lo:
«Creio que a 'nacionalidade' tem um fundamento politico, isto é, é o Estado que precede a pátria e não o contrário. As formações nacionais resultam da conjugação progressiva de factores que vão criando situações favoráveis a esse processo até o tornar irreversivel.»
Portanto, está-se a pegar nas palavras de quem acha que a Nação é criada pelo Estado (ponto de vista diametralmente oposto ao nacionalista) para negar uma identidade nacional - pois, que conveniente...
Depois, a questão das diferenças entre galegos e portugueses...
Ora não é de modo algum isso que está em causa. Antes de D. Afonso Henriques ter sequer nascido, já tinha havido condcs portucalenses a tentar a autonomização:
Nuno II Mendes (?-1071) foi o sétimo e o derradeiro conde de Portucale descendente da família de Vímara Peres. Filho do conde Mendo III Nunes, a quem sucedeu por volta de 1050, as suas aspirações a uma maior autonomia dos portucalenses face ao reino da Galiza levaram-no a enfrentar o rei Garcia II e a reclamar a independência e o título de Rei de Portugal em 1070. Em 18 de Janeiro de 1071 trava-se a batalha de Pedroso, junto do Mosteiro de Tibães a qual teve como desfecho final a sua derrota - e morte, travando assim as ambições dos barões portucalenses. Sabe-se que possuía bens em Nogueira, Santa Tecla, Dadim, Cerqueda, Gualtar e Barros (Braga), que provavelmente lhe foram confiscados por ocasião da sua derrota, e dados depois por Afonso VI de Leão a seu genro, o alvasil Sisnando Davides, terá ainda fundado o mosteiro de Caramos onde hoje se encontra edificada a Igreja Conventual de Caramos. O seu inimigo rei Garcia não teria melhor sorte, pois no ano seguinte seria preso pelo irmão Afonso VI de Leão, assim vivendo até falecer em 1090; em 1094, o condado de Portucale seria restaurado na pessoa de Henrique da Borgonha.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nuno_Mendes
E quem era o rei Garcia II? Um galaico?
Não.
Garcia II da Galiza e Portucale (c. 1040-1090) foi um dos três filhos e herdeiros de Fernando Magno de Leão e Castela. É também chamado Garcia I, visto que não houve mais nenhum rei Garcia a governar sobre a Galiza; esta numeração deve-se ao facto de já ter havido um rei Garcia, que, contudo, não chegou a governar a Galiza (foi rei de Leão).
Pela morte do pai (1065), coube-lhe em herança o reino da Galiza, correspondente à faixa mais ocidental do grande reino que o pai detivera. Fez face ao separatismo crescente do conde de Portucale, Nuno Mendes, com cada vez mais desejos autonomistas, tendo-o derrotado na batalha de Pedroso em 1071, e assumido para si o título de rei de Portucale, procurando assim diminuir a insubmissão dos rebeldes portucalenses. (...)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Garcia_II_da_Galiza
Ou seja, Garcia era um «estrangeiro» à Galiza e a sua autoridade era a do reino de Castela e Leão.
Ou seja, Portucale lutava pela independência contra o poder de Castela-Leão - a Galiza não.
A guerra de independência portuguesa não foi pois contra os Galegos mas sim contra Castela-Leão.
"Sejamos claros: a Galiza não tem absolutamente nada a ver com Portugal do Douro para baixo...!"
Bem, tenho-me abstido de comentar este tipo de debates e reduzir-me à musicalidade. Mas desta vez tenho mesmo de comentar.
Há três hipóteses para quem defende tal coisa. Ou nunca foi à Galiza, ou nunca desceu do Douro, ou, mais provavelmente, quer acreditar numa Galaecia eremita (sem influências externas e sem influências internas).
Pois claro, um gajo está a passear pela margem Norte do Douro, resolve dar ali um pulinho a Lamego e, zás: deixamos de ver granito, o tempo fica tropical, a pronúncia do Norte termina mal se passe o rio e o djambé passa a ser o instrumento típico.
Sejamos um pouco sérios na discussão. Eu até percebo que o Algarve seja perfeitamente distinto do Norte do País, sobretudo no folclore (aliás o Algarve, nesse sentido, é a zona mais atípica de Portugal, e não o Norte como parecem querer fazer ver).
Agora dizer que não há "absolutamente nada" que ligue a Galiza às regiões a Sul do Douro, ou é uma piada, ou então é, e perdoe-me a expressão, demência.
Até lhe digo mais. Em relação àquilo que mais estudo, a tradição musical portuguesa, conseguimos encontrar relações com a Galiza bem abaixo do Mondego. Em Torres Vedras e no Ribatejo, até à primeira metade do século XX, as gaitas usadas eram, precisamente, as Galegas (e não as Transmontanas). Hoje assistimamos a um revivalismo nesse sentido ao ponto de lá se ter instalado nova loja de frabrico de Gaitas Galegas. Isto é apenas um exemplo de dezenas de outros que lhe podia dar.
Um abraço a todos e tentem por favor manter alguma racionalidade nesta questão.
como eu disse...bem podem dar exemplos de galegos a defender tal aberração e de associações, etc
a maioria dos galegos não vai nessas tangas nem são parvos.
também existe o eixo atlântico, a euro-região, a candidatura a património mundial, etc, etc, e o centro-sul de Portugal não vem lá incluido. é pena.
também podia aqui citar comentários de nacionalistas galegos sobre essa questão, mas nem vos quero maçar, pois até vocês próprios devem estar fartos de saber que a maioria dos Galegos só quer aproximação ao Norte de Portugal.
depois referirem que o Algarve tem tudo a ver com a Galiza por causa da lingua...
bem, em primeiro lugar...não tem. porque o Galego não é Português, nem vice-versa.
em segundo porque o "dialecto algarvio" é diferente q.b. do dialecto nortenho.
em terceiro lugar, porque a lingua não é argumento. só por si não basta (e não, não é só a lingua que está em causa, Minhoto)
porque se é a lingua, então a Galiza também tem tudo a ver com o Brasil, PALOP´s, Àfrica, etc
não me digas que defendes a nação CPLP??
a Portugaliza mais o Brasil, Palop, etc??
sobre as diferenças entre as Galécias Bracarense e Lucense, o anónimo já respondeu muito bem, com ajuda do meu tópico.
mas eu ainda acrescento que qualquer diferença que possa existir entre ambas é muito menor que as diferenças que existem entre Galécia Sul e o "resto" de Portugal, que Mattoso até considera (e bem) que eram "territórios alheios".
depois o Minhoto fala em "cartógrafos nazis". quem é que era Nazi? o POLACO Czekanowski??? ou o Robert Frost?? LOL
o único em que acertaste e que era realmente Nazi era o Hans Günther...mas, lamentavelmente, o argumento do "nazismo" não chega para invalidar um mapa cientifico ao sabor dos vossos delirios (principalmente quando ele não tem interesse algum em separar Portugal)
é preso por ter cão e por não ter. se fosse "comuna" era por ser "comuna". como é "nazi" é por ser "nazi" :D :D
bendita coerência!!!
em relação à resposta do Caturo à pergunta que lhe fiz (LOL) ...sem comentários.
é mesmo nacionalismo de lingua e nada mais.
e depois teimam em fazer disto uma questão entre Porto e Braga...mas isso já não é problema meu.
é do foro psicológico.
«como eu disse...bem podem dar exemplos de galegos a defender tal aberração e de associações,»
Antes de mais nada, quem diz que há nações diferentes por causa de résteas de U6, ou por causa do E3B, e que gregos e búlgaros podem ser da mesma nação, não tem moral para falar em «aberrações».
«a maioria dos galegos não vai nessas tangas nem são parvos»
Pois, mas de qualquer modo tu não falas em nome da maioria dos Galegos.
«também existe o eixo atlântico, a euro-região, a candidatura a património mundial, etc, etc, e o centro-sul de Portugal não vem lá incluido.»
Ui, que abalo ao pífaro. É isso e a Galiza ser nação céltica... alto, parece que os principais organismos célticos não a consideram celta porque não tem língua celta... que chatice.
«também podia aqui citar comentários de nacionalistas galegos sobre essa questão, mas nem vos quero maçar, pois até vocês próprios devem estar fartos de saber que a maioria dos Galegos»
Não, já te disse que não falas em nome da maioria dos Galegos. Nem dos Nortenhos, quanto mais...
«depois referirem que o Algarve tem tudo a ver com a Galiza por causa da lingua...
bem, em primeiro lugar...não tem.»
Em primeiro lugar, tem.
«porque o Galego não é Português,»
Em segundo lugar, há efectivamente especialistas galegos que dizem que só há um Galego, o Galego-português. Paciência.
«em segundo porque o "dialecto algarvio" é diferente q.b. do dialecto nortenho.»
Em terceiro lugar, um dialecto não é uma língua e o Algarvio é a mesma língua que «o nortenho» - aliás, tem piada que um separatista cheio de picuinhices e divisões de merda perde o interesse pelas divisões quando fala do Norte, como se não existissem vários dialectos no Norte... Porque efectivamente não há um dialecto Nortenho.
«em terceiro lugar, porque a lingua não é argumento»
Em quarto, porque a língua é mesmo argumento e não há nação sem língua - e, na Europa, a cada língua corresponde uma só nação.
«porque se é a lingua, então a Galiza também tem tudo a ver com o Brasil, PALOP´s, Àfrica,»
Conversa da treta, porque não há dúvida de que a língua é DA Galiza e DE Portugal, não é dos Palops a não ser por colonização. E mesmo nesses países, a língua não tem outro nome senão o Português. Mais: nesses países existe quase sempre uma língua étnica, genuinamente nacional, aplicando-se o mesmo ao Brasil, que também tem os seus crioulos afro-portugueses.
«sobre as diferenças entre as Galécias Bracarense e Lucense, o anónimo já respondeu muito bem,»
Não, não respondeu muito bem, nem a isso se referiu, porque se estava a falar da tua lógica «castreja» ou pretensamente castreja e aí nem piaste.
«mas eu ainda acrescento que qualquer diferença que possa existir entre ambas é muito menor»
Ah, agora o separatista-picuinhas-caguinchas já sabe relativizar as diferenças, quando noutras alturas quer pegar em qualquer merda para justificar logo a separação da nação, nem que sejam cagagésimos de um haplogrupo que há numa região e não noutra...
«argumento do "nazismo" não chega para invalidar um mapa cientifico ao sabor dos vossos delirios (principalmente quando ele não tem interesse algum em separar Portugal)»
Serve serve, quando se sabe que as impressões de estrangeiros a respeito da mistura racial em Portugal foram formadas com base em narrativas que se baseavam no preconceito derivado por sua vez de haver mais escravos negros a sul do que a norte. Desgraçadamente para tais autores, a genética não indica qualquer diferença radical de norte a sul - nem a genética nem a observação a olho nu, como o thor já provou contra a sua própria vontade, ao fazer as figuras que fez quando, completamente desvairado, provou ser incapaz de diferenciar colectivos minhotos de colectivos algarvios.
"Conversa da treta, porque não há dúvida de que a língua é DA Galiza e DE Portugal, não é dos Palops a não ser por colonização."
mesmo argumento para o Centro-Sul de Portugal...
querem a integração da Galiza em Portugal para quê, afinal?
só se for para o Galego desaparecer.
passadas umas décadas, está tudo a falar como os lisboetas e mesmo a escrita galega vai desaparecer, até o Galego passar à história.
quem não vos conhecer que vos compre.
é mesmo só imperialismo e fome de terras, nada mais.
estão-se cagando para os galegos ou para a lingua galega.
"Ui, que abalo ao pífaro. É isso e a Galiza ser nação céltica... alto, parece que os principais organismos célticos não a consideram celta porque não tem língua celta... que chatice".
Como dizia um historiador galego.
O celtismo do passado celta galego começou no sec. XIX quando começaram as ideias separatistas em relação à Espanha.
"«sobre as diferenças entre as Galécias Bracarense e Lucense, o anónimo já respondeu muito bem,»
Não, não respondeu muito bem, nem a isso se referiu, porque"
"Mas esse estado não correspondia de modo nenhum a um território dotado dos genes de independência. Nada distinguia os barões portucalenses dos galegos, os camponeses do Lima dos do Verdugo ou os burgueses de Braga dos de Santiago de Compostela."
O problema thor é que a maior parte dos galegos não tem vontade de separar da Espanha.
Talvez por razões económicas.
Em Espanha a Galiza é a Região em que a sua população tem menos orgulho da suas origens.
A língua galega é ouvida talvez mais nas partes rurais, porque nas cidades falasse o castelhano.
Não queiras dar à galiza uma coisa que na veradade não existe.
Catalunha e Euskadi, essas sim, o seu povo é verdaeiramente nacionalista e independentista em relação a união com Espanha.
E quando queres dar entender que os galegos são os mais puros dos povos ibéricos, nos movimentos de extrema-direita Espanhois os galegos são considerados de inferiores.
"Conversa da treta, porque não há dúvida de que a língua é DA Galiza e DE Portugal, não é dos Palops a não ser por colonização."
«mesmo argumento para o Centro-Sul de Portugal...»
Não pega, porque a população do sul já era hispano-romana, tal como a do Norte.
«querem a integração da Galiza em Portugal para quê, afinal?
só se for para o Galego desaparecer.
passadas umas décadas, está tudo a falar como os lisboetas»
Pois, como no Porto, em Braga, em Trás-os-Montes, onde toda a gente fala como os lisboetas, isto depois de séculos e séculos de mesmo país. :)
«estão-se cagando para os galegos»
Tu é que estás, que nada sabes da cultura galega, da cultura galaica também não, e pior, nem queres saber. Só te interessa o rancor ao Sul, um rancor de complexado.
"«sobre as diferenças entre as Galécias Bracarense e Lucense, o anónimo já respondeu muito bem,»
Não, não respondeu muito bem, nem a isso se referiu, porque"
«"Mas esse estado não correspondia»
Agora a parte do que eu tinha dito e tu cortaste, a grosso:
Não, não respondeu muito bem, nem a isso se referiu, porque se estava a falar da tua lógica «castreja» ou pretensamente castreja e aí nem piaste.
Efectivamente, os castros e os guerreiros galaicos são quase todos da Bracarense, ou pelo menos a sua maioria. Mas neste caso já isso não interessa nada, cof cof...
"O problema thor é que a maior parte dos galegos não tem vontade de separar da Espanha.
Talvez por razões económicas."
sim, tens razão. a maior parte nem sequer são independentistas.
mais absurdo, então, se torna dizerem que os galegos se querem juntar a Portugal, quando não querem, e muitos até repudiam Portugal.
quanto aos independentistas, a maioria deles ou só quer aproximação ao Norte de Portugal ou então...nem isso. querem apenas uma Galiza independente.
não se estava a falar de lógica castreja nenhuma.
mas como dizes que:
"Efectivamente, os castros e os guerreiros galaicos são quase todos da Bracarense"
este mapa tende a desmentir-te:
http://www4.uwm.edu/celtic/ekeltoi/volumes/
vol6/6_3/images/fig03_300.jpg
se bem que aqui também não mostra tudo...
"passadas umas décadas, está tudo a falar como os lisboetas»
Pois, como no Porto, em Braga, em Trás-os-Montes, onde toda a gente fala como os lisboetas,"
sim, fala burro. fala, sim. e cada vez mais.
para não falar na escrita.
"«mesmo argumento para o Centro-Sul de Portugal...»
Não pega, porque a população do sul já era hispano-romana, tal como a do Norte."
pega, porque "hispano-romano" não quer dizer nada.
segundo porque a lingua do Sul nada tinha a ver com o galego-português (além de estar arabizada)
"Como dizia um historiador galego.
O celtismo do passado celta galego começou no sec. XIX quando começaram as ideias separatistas"
errado.
ver aqui:
http://img200.imageshack.us/img200/6932/gallosceltas.jpg
fonte: "Descripçam corografica do reyno de Portugal", de António de Oliveira Freire, 1739
(1739 é século XIX???)
"Conversa da treta, porque não há dúvida de que a língua é DA Galiza e DE Portugal, não é dos Palops a não ser por colonização."
«mesmo argumento para o Centro-Sul de Portugal...»
Dizes isso sem teres uma mínima prova que sustenta isso.
querem apenas é mais uns parvos para obedecer e baixar a cabeça a Lisboa, enquanto são explorados e roubados.
sim, os galegos iam mesmo lutar durante séculos pela independência de Madrid, para depois irem a correr entregar a soberania a...Lisboa hehehehehe
O grande Caturo já respondem brilhantemente à maioria dos "pontos" aqui levantados pelo Thor, por isso só me resta acrescentar:
"a maioria dos galegos não vai nessas tangas nem são parvos."
A maioria dos Minhotos e dos Transmontanos é que não vão na tanga e na parvoíce de uma Galécia separada do resto do nosso Portugal.
"que Mattoso até considera (e bem) que eram "territórios alheios"."
Que escandalosamente desonesto! Ele emprega esse termo para designar os territórios que, à data da fundação, não pertenciam ainda a Portugal, mas apenas por não fazerem parte do condado Portucalense original.
Em nenhum momento ele advoga que esses territórios não deveriam ter sido conquistados ou que não fazem parte de Portugal. E querer usar essa expressão para generalizar o contrário é de um extremismo ideológico completamente absurdo, a roçar mesmo a irracionalidade.
"em segundo porque o "dialecto algarvio" é diferente q.b. do dialecto nortenho."
O dialecto minhoto também é "diferente q.b."d o dialecto trasmontano. E agora? Criamos duas Galécias separadas, a Galécia M e a Galécia T!?
"pois até vocês próprios devem estar fartos de saber que a maioria dos Galegos só quer aproximação ao Norte de Portugal."
Afirmação insustentada e altamente discutível. Sabes perfeitamente que os galegos não podem referir publicamente o seu desejo de aproximação a Portugal devido à repressão de Castela. Ao afirmarem um desejo de aproximação ao Norte de Portugal estritamente económico e cultural, não invalidam a sua nacionalidade espanhola. Já ao afirmarem o desejo de pertencer a Portugal estão implicitamente a assumir o separatismo, coisa que não só é ilegal como dá prisão.
"não chega para invalidar um mapa cientifico ao sabor dos vossos delirios "
Um mapa científico!? Mas algum dos autores que tu citaste - a maioria dos quais morta há mais de 40 anos e fiel a um conceito racial puramente fenotípico da primeira metade do século XX, antes do desenvolvimento técnicas de sequenciação do ADN e conhecimento do genoma humano - utilizou ciência séria para estabelecer a localização/proveniência das raças? Ensaios experimentais, hipóteses, testes e validação genética rigorosa ? Será que algum deles teve sequer contacto com metade das "raças" que aparecem nos seus mapas?...
"Desgraçadamente para tais autores, a genética não indica qualquer diferença radical de norte a sul - nem a genética nem a observação a olho nu"
Exactamente, caro Caturo. E isto, só por si, deveria ser mais que suficiente para acabar com a conversa de qualquer pessoa razoável. Mas enfim, estamos a falar do Thor....
Incrivel é como esse antifa thor é espezinhado vezes sem conta e depois vem se fazer de desentendido.
a chama vive!
Portugal 1143
a galiza e galegos é sinónimo de fracos, inferiores.
Trabalha que nem um galego.
Os galegos nasceram para fazer trabalhos menores, pois são um povo menor.
THOR ENTÃO É UM SER MENOR?
NASCEU PARA SER TROLHA OU LIMPAR AS RUAS
KAKAKAKAKAKAKA?
Talvez não, mas nasceu de certeza para engraxar as botas aos brasucas ressabiados.
"Os galegos nasceram para fazer trabalhos menores, pois são um povo menor."
Eh lá, também não generalizes. Uma coisa é termos ovelhas negras como o Thor, outra coisa é sermos portugueses de segunda. Não misturem as coisas! No Sul também há traidores para todos os gostos.
Já vai sendo hora de trabalharmos no sentido da coesão nacional, sob pena de atirarmos mais lenha para a fogueira dos separatistas.
"Os galegos nasceram para fazer trabalhos menores, pois são um povo menor."
«Eh lá, também não generalizes. Uma coisa é termos ovelhas negras como o Thor, outra coisa é sermos portugueses de segunda. Não misturem as coisas! No Sul também há traidores para todos os gostos.»
Mas tu és galego?
"Mas tu és galego?"
Claro que não, mas há muita boa gente que chama galegos aos habitantes do Norte, sobretudo aos do Minho, em tom depreciativo.
Da mesma forma que há muita gente que chama mouros aos de Lisboa, ou os habitantes da Corunha chamam portugueses ao habitantes de Vigo.
Por isso é que não me agrada o emprego dessa palavra de forma tão pejorativa.
Titan said...
Talvez não, mas nasceu de certeza para engraxar as botas aos brasucas ressabiados.
22 de Outubro de 2009 15:13:00 WEST
E ser um lacaio da politica dos brasucas e restantes iminvasores que querem implementar a politica do dividir para reinar, minando a coesão e integridade nacional e assim mais facilmente poderem conquistar terreno e ganhar influencia em Portugal.
Eh lá, também não generalizes. Uma coisa é termos ovelhas negras como o Thor, outra coisa é sermos portugueses de segunda. Não misturem as coisas! No Sul também há traidores para todos os gostos.
Já vai sendo hora de trabalharmos no sentido da coesão nacional, sob pena de atirarmos mais lenha para a fogueira dos separatistas.
22 de Outubro de 2009 15:15:00 WEST
Mas não há rigorosamente nada a trabalhar no sentido da coesão nacional, isso sim é dar lenha aos separatistas.
Mas não há rigorosamente nada a trabalhar no sentido da coesão nacional, isso sim é dar lenha aos separatistas.
22 de Outubro de 2009 16:44:00 WEST
PS
Chamar a isso de separatistas já é atribuir-lhes demasiada importância.
" Anónimo disse...
"Portugaliza ??? Um país com duas capitais (Santiago de Compostela e Lisboa) ??? Deixa-me rir..."
realmente...
eu acho que é melhor a Galiza ser independente, pois como disse um anonimo do minho e bem, se ao norte ja basta Lisboa, nao precisamos de um Porto a roubar, mal por mal que seja Lisboa a roubar e centralizar tudo e é melhor nem dar uma hipotese ao Porto ou a outra cidade capital da suposta regiao autonoma.
Entao à Galiza tambem ja lhes basta Madrid e Santiago de Compostela.
Logo se forem independentes ja lhes basta Santiago.
Roubar por roubar, centralizar por centralizar entao que fique tudo em Santiago, que fique tudo dentro da propria regiao/pais Galiza. É bem melhor do que serem os Lisboetas a roubar, centralizar e decidir o que fazer para aqueles lados.
Ainda por cima Portugal é o unico pais da UE que tem uma lei que permite desviar fundos da UE de regioes pobres para Lisboa.
"Ora, é a própria legalidade da excepção à regra que a Junta Metropolitana do Porto contesta. Lembre-se que Portugal foi o único país da União Europeia a negociar este regime de excepção, conforme o JN noticiou."
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1389938
"
sim, nisso dou-te razao, nao adianta de nada estarmos aqui a falar de anexaçoes, quando temos o Estado MAIS CENTRALISTA da UE, a CAPITAL QUE MAIS ROUBA.
Realmente assim nunca um Galego iria querer juntar-se a Portugal.
E depois eu ainda acho que ha outros factores.
Eles querem ter a sua propria escrita terminada em "oms" de acordo com a sua pronuncia.
Eles olham para o Norte de Portugal que tambem tem o mesmo tipo de pronuncia e vêem que estes nao foram minimamente respeitados e ano apos ano tendem a perder a sua pronuncia. Logo nao iriam querer aproximação nenhuma.
Depois ainda ha outro factor que ouço muito falar. Muitos dizem, em Espanha ao menos sao região autonoma, em Portugal o Norte de Portugal nem região autonoma é.
Mais uma razão que não os levaria a querer juntar-se a Portugal, pois depois de terem independencia, nao querem ficar ainda pior do que quando estavam em Espanha.
Isto para ja nem falar em pormenores, como em Portugal nao pode haver TVs regionais em sinal aberto, partidos regionais, entre outras coisas.
Ninguém é burro ao ponto de conseguir independencia e depois ficar mais dependente do que quando era de Espanha.
«Depois ainda ha outro factor que ouço muito falar. Muitos dizem, em Espanha ao menos sao região autonoma, em Portugal o Norte de Portugal nem região autonoma é.»
Evidentemente que não, porque as situações da Galiza e do Norte de Portugal não se comparam - a Galiza é uma nação diferente do resto de Espanha, o Norte de Portugal não é uma nação dentro de Portugal.
"E depois eu ainda acho que ha outros factores.
Eles querem ter a sua propria escrita terminada em "oms" de acordo com a sua pronuncia.
Eles olham para o Norte de Portugal que tambem tem o mesmo tipo de pronuncia e vêem que estes nao foram minimamente respeitados e ano apos ano tendem a perder a sua pronuncia. Logo nao iriam querer aproximação nenhuma."
outra que ja ouvi da parte deles é a de que em Portugal os seus irmaos Galegos nem sabem que sao Galegos ou Galaicos e pensam que sao Lusitanos.
E os que sabem que sao Galegos geralmente nao tem nenhum orgulho em se-lo ou afirma-lo.
Tambem ja vi muitos dizerem que o Estado Portugues nao gosta dos Galegos do Norte de Portugal e nao respeita a sua cultura.
Portanto penso que a serem independentes, ficariam independentes. Nao estou a ver nenhum movimento formar-se para exigir perder independencia em troca de uniao com Portugal.
Mas a independencia é irreal. Se houver, sera para Catalunha e Pais Basco apenas.
«Portanto penso que a serem independentes, ficariam independentes. Nao estou a ver nenhum movimento formar-se para exigir perder independencia em troca de uniao com Portugal.»
Perder a independência... por ficar livre e reunido à outra parte da mesma estirpe? Que ridículo. A união com Portugal seria a verdadeira libertação da Galiza e a reunificação da etnia do extremo ocidente ibérico.
"outra que ja ouvi da parte deles é a de que em Portugal os seus irmaos Galegos nem sabem que sao Galegos ou Galaicos e pensam que sao Lusitanos.
E os que sabem que sao Galegos geralmente nao tem nenhum orgulho em se-lo ou afirma-lo."
Pois, é que não há portugueses galaicos ou galegos.
"Perder a independência... por ficar livre e reunido à outra parte da mesma estirpe? Que ridículo. A união com Portugal seria a verdadeira libertação da Galiza e a reunificação"
sim, em termos administrativos continuam a perder a independencia.
ainda por cima quando trocam Compostela por Lisboa, a capital mais centralista e a unica que tem uma lei que permite roubar dinheiro as regioes mais pobres para meter na capital.
portanto sim, em termos economicos, administrativos, etc, seria uma grande perda de independencia.
ja para nem falar dos problemas do estado portugues, falta de dinheiro, impostos, iva, maus serviços medicos, listas de espera, etc.
a Galiza independente concerteza teria menor iva, menor carga fiscal por nao ter de andar a sustentar os buchos de Lisboa.
não se pode re-unificar uma coisa que nunca esteve unida.
"Pois, é que não há portugueses galaicos ou galegos."
Se nao ha, entao é logico que os Galegos nao querem deixar de ser Galegos para ser Portugueses.
É o que da quando ha pessoas que nao admitem ou aceitam a identidade dos outros.
Têm de ser todos Portugueses e Lusitanos nao é? Pois então, fala com um Galego e diz-lhe que ao entrar para Portugal deixa de ser Galego e passa a ser Portugues e Lusitano.
"Se nao ha, entao é logico que os Galegos nao querem deixar de ser Galegos para ser Portugueses."
Parece que o novo país que querem fazer chamar-se-á Portugaliza e que portanto os seus habitantes não serão portugueses, nem galegos, mas sim portugalegos.
"Têm de ser todos Portugueses e Lusitanos nao é?"
Sim, os habitantes de Portugal são portugueses e de alcunha lusitanos, quem não aceitar isto pode sempre emigrar.
"É o que da quando ha pessoas que nao admitem ou aceitam a identidade dos outros."
Uma suposta identidade que ninguém aqui ainda conseguiu demonstrar ou fundamentar devidamente.
"Têm de ser todos Portugueses e Lusitanos nao é?"
Os Lusitanos, como os Galaicos, desapareceram há séculos. Quem emprega hoje em dia o termo "Lusitano" fá-lo por razões históricas e afectivas, não porque seja efectivamente Lusitano. Acho que qualquer um com dois dedos de testa deveria ser capaz de perceber isto.
"Pois então, fala com um Galego e diz-lhe que ao entrar para Portugal deixa de ser Galego e passa a ser Portugues e Lusitano."
O post é bem claro: a união entre Portugal e Galiza chamar-se-ia Portugaliza. Por isso um Galego que entrasse em Portugal não seria Português nem Lusitano, seria Portugalaico.
"portanto sim, em termos economicos, administrativos, etc, seria uma grande perda de independencia.
ja para nem falar dos problemas do estado portugues, falta de dinheiro, impostos, iva, maus serviços medicos, listas de espera, etc.
a Galiza independente concerteza teria menor iva, menor carga fiscal por nao ter de andar a sustentar os buchos de Lisboa."
Mas afinal o vosso argumento é étnico ou económico?!
sustentar os buchos de Lisboa
Que muitos deles vêm do norte.
Meus caros amigos o problema dos chulos do estado Português não está em Lisboa mas sim no povo em sí (Vejam o caso da Madeira, por isso o que seria a regionalização em Portugal!).
E isto é um problema que já vem de séculos atrás.
A merda não será antes da falsa (mer)docracia que temos?
Pensem nisso antes de falar mal da cidade de Lisboa.
"E ser um lacaio da politica dos brasucas e restantes iminvasores que querem implementar a politica do dividir para reinar, minando a coesão e integridade nacional e assim mais facilmente poderem conquistar terreno e ganhar influencia em Portugal."
Grande verdade, para mim quem apoia merda invasora filho da puta é, ou seja antiofas que aparecem aqui, como esse thor e outros brasileiros que aqui aparecem sempre com a conversa de merda.
Por muito que a Galiza esteja proxima de Portugal etnicamnte e linguisticamente, eles são parte de Espanha e é mesmo por vontade deles, a maioria dos galegos quer ser espanhol, muitos gostariam de pertencer a Portugal, mas a grande maioria sentem-se espanhois.
"Os Lusitanos, como os Galaicos, desapareceram há séculos. Quem emprega hoje em dia o termo "Lusitano" fá-lo por razões históricas e afectivas, não porque seja efectivamente Lusitano. Acho que qualquer um com dois dedos de testa deveria ser capaz de perceber isto."
Outra grande verdade.
Os gajos do porto é que têm o tráfico de putas brasileiras que proliferam em Portugal.
E depois dizem-se que são etnicamente puros, puros o tanas.
Thor palhaço de serviço do Glaudius.
Obrigado thor por existires, sem palhaços como tu o mundo seria uma tristeza.
Thor volta para o manicomio de onde nunca devias ter fugido!!!!!!!!!!!!!!!!!
Galaicos seres mitológicos e imaginários.
Portugal sem o porto livrava-se de um aborto.
Fora com o porto da grande Portugalza.
Enclave siciliano que seja independente sozinho ou se junte à sua pátria mãe que é a ilha da sicilia.
Porto e palermo cidades irmãs.
por um lado, o Norte de Portugal está muito afastado da Galiza, não tem nada a ver com a Galiza.
por outro lado, quando é para anexar a Galiza a Portugal inteiro, já há muita proximidade...
pois, os galaicos não existem, mas os habitantes dessa imaginária "portugaliza" já poderiam ser considerados "portugalaicos" em vez de portugueses.
coerências!
quanto à desculpa esfarrapada:
"Quem emprega hoje em dia o termo "Lusitano" fá-lo por razões históricas e afectivas, não porque seja efectivamente Lusitano. Acho que qualquer um com dois dedos de testa deveria ser capaz de perceber isto."
se é só por razões históricas e afectivas, porque é que alguém se há-de dizer lusitano e não galaico?
historicamente e afectivamente um nortenho também pode dizer-se galaico, independentemente de o ser ou não, para aplicar o mesmo argumento.
já sem falar que a origem e até o nome de PortuGAL está na Galécia, portanto faz mais sentido um português dizer-se galaico por razões históricas do que lusitano.
agora essa desculpa esfarrapada de dizer: "ah os lusitanos não existem, mas dizemo-nos todos lusitanos afectivamente" não tem pés nem cabeça.
é pura demagogia imperialista. nada mais.
"Parece que o novo país que querem fazer chamar-se-á Portugaliza e que portanto os seus habitantes não serão portugueses, nem galegos, mas sim portugalegos."
"Têm de ser todos Portugueses e Lusitanos nao é?"
"Sim, os habitantes de Portugal são portugueses e de alcunha lusitanos, quem não aceitar isto pode sempre emigrar.
"
Nao interessa se é Portugal ou Portugaliza, se sao chamados de Portugueses ou Portugalegos.
Eles querem continuar a ser o que são hoje, ou seja Galegos, não querem perder esse titulo, essa consciencia, nem querem levar com gajos como tu que dizem que não se pode chamar Galegos ou Galaicos ao norte de Portugal porque ja nao existem e so se pode chamar Lusitanos a todo o Portugal porque isso ja fica bem e tal.
Eles querem continuar a ser Galegos. A ter consciencia que sao Galegos. Nenhum povo deseja perder consciencia do que é. Acho que é mais que logico.
Portanto digo mais uma vez, com a tua atitude de que so se pode chamar Lusitanos e chamar Galegos é traiçao, é provocação, é mau, etc, nao ias a lado nenhum.
Por causa do meu trabalho tenho de ir muitas vezes à Galiza e ja testemunhei muitos deles a dizerem que sao contra a uniao com Portugal precisamente por olharem para o Norte de Portugal e verem que os Nortenhos pensam que são Lusitanos, verem que ha uma ocultação historica, falta de consciencia, etc.
Um até me disse, se entrassemos para Portugal, as novas gerações iriam esquecer-se que eram Galegas, pensariam que eram Lusas. E depois disse, ao menos em Espanha nao pensamos que somos Castelhanos, sabemos que somos Galegos.
Mas pronto, nao custa nada sonhar com essa atitude desrespeitadora de que ao entrar deixam de ser Galegos e passam a ser Portugalegos ou Lusitanos e com o tempo esquecem-se que eram Galegos e que aceitam de bom grado.
"Meus caros amigos o problema dos chulos do estado Português não está em Lisboa mas sim no povo em sí (Vejam o caso da Madeira, por isso o que seria a regionalização em Portugal!).
E isto é um problema que já vem de séculos atrás.
A merda não será antes da falsa (mer)docracia que temos?
"
Então se o problema esta no povo, ainda mais uma forte razão para os Galegos não se quererem juntar a Portugal.
Dirão eles "aquele povo chula porque ja esta no povo, deixa-nos ficar de fora, ficamos aqui sozinhos e ao menos os chulos portugueses nao nos roubam e desviam dinheiro para Lisboa, ja que sao o unico pais da UE que tem lei que permite desviar das outras regioes para Lisboa".
Se o povo tem caracteristicas de chular, é logico que ninguem se quer juntar a um país desses, so um burro.
"A merda não será antes da falsa (mer)docracia que temos?
"
Quem constroi a merdocracia é o povo, ou neste caso como so faz merda, chula, faz merdocracias, etc, é a merda do povo.
E nao adianta vir com a historia das elites é que sao mas e o povo é muito bom e inteligente e honesto.
As elites vem do povo. Por alguma razao os angolanos tem as elites que tem, e nos temos as elites que temos, melhores que as angolanas, mas das piores europeias.
Como tu disses-te, ja esta no povo e então é logico que os Galegos assim nao se querem juntar a um povo destes.
Preferirão ficar sozinhos e se também forem chulos, ao menos chulam-se a eles, fica tudo dentro da região, tudo próximo geograficamente, que é bem melhor do que desvios para uma cidade longe chamada Lisboa.
«agora essa desculpa esfarrapada de dizer: "ah os lusitanos não existem, mas dizemo-nos todos lusitanos afectivamente" não tem pés nem cabeça.»
Ah, agora o Camões, porque chamava Lusitanos aos Portugueses, também é um malandro traidor à Galécia, enfim, mais uma caguinchisse galinácia, um queixume ridículo e mentecapto a tentar justificar um rancor saloio e impotente.
pois, os galaicos não existem, mas os habitantes dessa imaginária "portugaliza" já poderiam ser considerados "portugalaicos" em vez de portugueses.
coerências!
Na verdade, assumo que cometi um erro. O termo correcto seria Portugalego português + galego) e não Portugalaico (português + galaico).
E porquê? Porque, como é óbvio, os galaicos já não existem.
"agora essa desculpa esfarrapada de dizer: "ah os lusitanos não existem, mas dizemo-nos todos lusitanos afectivamente" não tem pés nem cabeça."
O problema aqui é o contexto da aplicação do termo.
Quem emprega o termo Lusitano sabe geralmente que de Lusitano já tem pouco ou nada.
Já quem emprega o termo galaico, sobretudo se for tu, está geralmente a querer estabelecer uma suposta diferença étnica em relação ao povo português e a pretender afirmar uma identidade cultural que não existe ou que, pelo menos, não difere significativamente da identidade cultural dos portugueses.
Sejamos sérios: se queres usar o termo Galaico apenas porque vives numa faixa territorial que em tempos pertenceu à Galécia é uma coisa e ninguém te impede...
...agora se queres usar o termo Galaico para insinuar que a o Norte se devia separar de Portugal, lamento, mas só podes esperar problemas, tanto aqui como noutro blogue onde hajam portugueses.
"Eles querem continuar a ser o que são hoje, ou seja Galegos, não querem perder esse titulo, essa consciencia, nem querem levar com gajos como tu que dizem que não se pode chamar Galegos ou Galaicos ao norte de Portugal porque ja nao existem e so se pode chamar Lusitanos a todo o Portugal porque isso ja fica bem e tal."
Pura demagogia, porque a Portugaliza não implica o fim da Galiza, nem implica chamar outra coisa à Galiza. Até porque neste momento, caso não tenhas reparado, eles chamam-se sobretudo espanhóis.
Quanto às gentes do Norte de Portugal serem "galaicas", esse mito já foi aqui refutado tantas vezes que já começa a ser ridículo insistirem nessa treta.
"Como tu disses-te, ja esta no povo e então é logico que os Galegos assim nao se querem juntar a um povo destes.
Preferirão ficar sozinhos e se também forem chulos, ao menos chulam-se a eles, fica tudo dentro da região, tudo próximo geograficamente, que é bem melhor do que desvios para uma cidade longe chamada Lisboa."
Primeiro, escreve-se "como tu disseste" que isso de "disses-te" nem sequer existe.
Depois, quem tem que decidir isso são os Galegos, não tu.
Agora, quanto a historiadores a falar do possível papel do povo na independência de Portugal...
Leu-se aqui a opinião de José Mattoso.
Agora, leia-se a de José Hermano Saraiva, na sua obra «História Concisa de Portugal», pág. 49 e seguintes:
(...) Todas essas hipóteses [para explicar a independência] podem conter uma parte da verdade, mas o quadro dos factores da independência fica sempre incompleto se não incluir uma referência à força das populações e às condições sociais do povo que habitava no território. É possível que D. Afonso Henriques, jogando apenas com a sua habilidade e tirando benefício dos jogos de interesses feudais na crise política posterior à morte de Afonso VI, tivesse chegado a fundar um reino. Mas a manutenção dessa construção política nos séculos seguintes revela que, por detrás do Estado, existia uma comunidade que lhe dava a seiva e lhe permitiu perdurar.
O principal motivo que tem levado a subestimar a acção do povo no processo da independência portuguesa está na falta de documentação escrita. A quase totalidade dos documentos escritos de que se dispõe está ligada à Igreja, à propriedade ou a uma e outra. Refere-se portanto às classes proprietárias e, de um modo especial, às corporações eclesiásticas. Era o clero quem sabia escrever. Desde muito cedo os mosteiros tiveram os seus cartórios. É mais fácil, em geral, escrever a história de um convento do que a de uma cidade, a de um abade do que a de um concelho. A posição pas de documents, pas d'histoire conduz assim, quando tomada no seu sentido literal, a uma visão desequilibrada e enganadora do passado, na qual o povo quase não tem lugar.
Mas há vestígios que mostram que o povo desempenhou acção decisiva quer do ponto de vista da diferenciação social do território, quer do apoio que prestou à independência nascente.
A nobreza reconstituída depois da reconquista exercia um domínio que declinava com a latitude: mais intenso na Galiza, diminuía no Entre Douro e Minho e mal se fazia sentir ao sul do Douro, onde predominavam as populações dispersas e sem senhor e as organizações municipais. A toponímia conserva um vestígio dessa situação, na percentagem dos topónimos vila e paço ao norte e ao sul do Douro. O topónimo vila provém da antiga colonização romana; o de paço (de palatium), reflecte já a vila com a presença do novo senhor, que vive no paço. No nosso território ao norte do Douro existem, segundo investigação de Orlando Ribeiro, trezentos e cinquenta e três topónimos relacionados com vila e trezentos e vinte e oito relacionados com paço. A presença dos senhores era portanto muito mais rara ao sul que ao norte.
A localização das beetrias confirma isto mesmo. A beetria é um tipo de organização intermediário entre o concelho e o senhorio feudal; os moradores da aldeia ou da região dependiam de um senhor nobre, mas tinham o direito de o eleger. Ora as beetrias, numerosas na Galiza, são já raras no Minho e quase não existem para o sul do Douro. Por essa mesma ordem vai crescendo em relação a elas a proporção dos concelhos, comunidades de moradores em que o senhorio era exercido colectivamente pelos próprios vizinhos.
Existiam já muitos concelhos quando D. Afonso Henriques nasceu. Coimbra e a sua região desempenharam um papel importante na arrancada para a independência.
(continua)
(continuação)
Um sinal da vitalidade do concelho de Coimbra é a revolta de 1111, na qual os burgueses se mostraram suficientemente fortes para conseguir um novo foral, mais amplas garantias aos moradores e até a proibição da entrada na cidade de dois funcionários, que eram provavelmente exactores de impostos, que se tinham tornado odiosos à população da cidade. Um outro facto revelador da ampla autonomia do concelho de Coimbra é a postura de 1145, pela qual o concelho proibiu aos cidadãos irem a Jerusalém, isto é, que dessem ouvidos ao apelo para a Segunda Cruzada. E já vimos como os burgueses de Guimarães tiveram papel importante no apoio a D. Afonso Henriques.
Esta coexistência de uma zona predominantemente senhorial, onde as populações viviam em situações de dependência pessoal e a regra era a servidão nos seus vários graus, e zonas onde predominavam os concelhos populares e a situação mais frequente era a da liberdade, não pode deixar de ser considerada como factor social da independência. A autoridade do rei era a única fonte de equilíbrio entre classes de interesses opostos e a única força capaz de garantir os progressos sociais da população contra a pressão, que sempre se fez sentir, das classes privilegiadas.
Por outro lado, a organização municipal proporcionou ao rei as forças militares que tornavam possível que ele fosse um nobre muito mais forte do que qualquer outro nobre, situação que era a própria base da autoridade real.
Todas as indicações conhecidas sobre a natureza das tropas que o rei usou nas suas empresas militares mostram que se tratava de tropas dos concelhos. (...)
Agora só falta o Thor e o outro anónimo separatista virem dizer que o JHS é alto nabo e quem sabe mesmo do assunto é o Mattoso.
"A autoridade do rei era a única fonte de equilíbrio entre classes de interesses opostos e a única força capaz de garantir os progressos sociais da população contra a pressão, que sempre se fez sentir, das classes privilegiadas."
Exacto. Daí a necessidade de fundar uma nação independente governada por um rei. Daí D. Afonso Henriques se ter armado cavaleiro, daí D. Paio Mendes e Egas Moniz (entre tantos outros) se terem dado a tantos trabalhos para que isso acontecesse.
porque é que as gentes do Norte de Portugal serem galaicas é um "mito"??? só porque o nome deixou de existir no papel?
só porque o nome da região foi trocado por um ponto cardeal?
não percebo...
é tudo uma questão de léxico, então.
"Quem emprega o termo Lusitano sabe geralmente que de Lusitano já tem pouco ou nada.
Já quem emprega o termo galaico, sobretudo se for tu, está geralmente a querer estabelecer uma suposta diferença étnica em relação ao povo português e a pretender afirmar uma identidade cultural que não existe"
não existe???
ah bom, vejamos então este argumento: é bom alguém se dizer lusitano, porque é inofensivo e não pretende demarcar-se, e não representa perigo algum
mas quem se disser galaico, é um traidor e tem logo que ser considerado um perigoso separatista!!!
(mesmo que não o seja, porque há gente que se diz galaica sem ser separatista de coisa alguma)
portanto, no inconsciente até sabem muito bem o motivo pelo qual se diz "lusitanos" e não "galaicos".
é meramente politico. é pura paranóia.
foi por isso que o nome "Calécia" foi substituido por um ponto cardeal.
para afastar "perigos separatistas".
portanto, o argumento é politico, não é identitário.
e isso, desculpem lá dizer, mas é genocidio cultural.
porqu não há nenhum pretexto no Mundo que justifique uma lavagem histórica dessas.
e, se faz favor, não venham com a história de que é "mania da conspiração" porque o argumento está bem à vista:
"Já quem emprega o termo galaico, sobretudo se for tu, está geralmente a querer estabelecer uma suposta diferença étnica, em relação ao povo português"
este argumento é politico! nada tem de étnico.
é puro medo.
quem se disser lusitano é bom português, bem comportado.
quem se disser galaico, é mau português, perigoso separatista, e os galaicos não existem, bla, bla, bla.
e, já agora, não tem de ser para demarcar nada.
galaico e português podem perfeitamente ser sinónimos.
aliás, até o são no caso dos galaicos do Sul, que são os únicos portugueses dignos desse nome.
"Agora só falta o Thor e o outro anónimo separatista virem dizer que o JHS é alto nabo e quem sabe mesmo do assunto é o Mattoso."
eu, por acaso, nem vou dizer nada disso ou sequer sugerir que o Mattoso vale mais que o Hermano Saraiva.
o Caturo é que disse, aqui há tempos, que não gostava do Saraiva. pelos vistos só quando não lhe convém.
eu nem gosto especialmente do Saraiva , mas acho graça que o Caturo não gosta dele, mas quando convém até se suporta em historiadores que não gosta.
já agora, o Caturo foi buscar uma coisa que não lhe serve praticamente de nada, porque não está em causa que havia burgueses e mesmo gente do povo a lutar do lado de Afonso Henriques, a servir no exército, etc, etc
o qu se estava a discutir era se a maioria da população concordava em fundar um novo país, separando para isso uma nação milenar.
e o Hermano Saraiva não refere isso. nem sequer fala disso.
o Caturo não tem discernimento suficiente para distinguir entre coisas completamente diferentes.
mas, por mim, se quiserem acreditar que a proximidade com o Gharb era maior do que com a Galiza setentrional e que já havia uma proto-nacionalidade predestinada do Minho ao Algarve...tudo bem.
se quiserem fingir que "Portucale" não era uma coisa recente (e politica) para ignorar a Gallaecia milenar...por mim, tudo bem também.
mas se a Galiza era diferente de "Portucale" (condado galego) então lembrem-se desse argumento quando defenderem a Portugaliza.
"E porquê? Porque, como é óbvio, os galaicos já não existem."
mas "é óbvio", porquê? é isto que ninguém explica.
"Eles querem continuar a ser Galegos. A ter consciencia que sao Galegos. Nenhum povo deseja perder consciencia do que é. Acho que é mais que logico."
Então pronto, Portugaliza nunca existirá, o que para mim é irrelevante.
"Portanto digo mais uma vez, com a tua atitude de que so se pode chamar Lusitanos e chamar Galegos é traiçao, é provocação, é mau, etc, nao ias a lado nenhum."
Eu também não pretendo ir a lado nenhum, o que eu pretendo é manter a coesão nacional.
"E porquê? Porque, como é óbvio, os galaicos já não existem."
«mas "é óbvio", porquê? é isto que ninguém explica.»
Porque a identidade cultural galaica foi destruído, logo o(s) povo(s) galaico(s) já não existe(m).
a fronteira portuguesa actual é do mais artificial que pode existir.
"já agora, o Caturo foi buscar uma coisa que não lhe serve praticamente de nada, porque não está em causa que havia burgueses e mesmo gente do povo a lutar do lado de Afonso Henriques, a servir no exército, etc, etc
o qu se estava a discutir era se a maioria da população concordava em fundar um novo país, separando para isso uma nação milenar."
Pois, o D. Afonso Henriques consegui ter muitos exércitos à conta do povo mas a maioria do povo não o apoiava. Isto só deve fazer sentido nessa cabeça de "galaico".
"Agora só falta o Thor e o outro anónimo separatista virem dizer que o JHS é alto nabo e quem sabe mesmo do assunto é o Mattoso."
«eu, por acaso, nem vou dizer nada disso ou sequer sugerir que o Mattoso vale mais que o Hermano Saraiva.»
Doeu-te foi bem fundo, e agora vais tentar dar a volta ao texto, ehehhehehh...
«o Caturo é que disse, aqui há tempos, que não gostava do Saraiva. pelos vistos só quando não lhe convém.»
Pois, mas o Caturo sabe distinguir entre pessoas e ideias - e não põe de parte um autor só porque é esquerdista, ou fascista, ou isto ou aquilo.
O thor, pelo contrário, é que dizia que não se pode pegar em concepções de esquerdistas. Mas depois, quando lhe pareceu que um esquerdista (Mattoso) dizia coisas convenientes, mandou às malvas a coerência e foi a correr citá-lo no seu blogue. Eu atirei-lhe isto à cara e ele não gostou, e agora, ainda a espernear, pensa que pode fazer o mesmo comigo, para me puxar para a lama de estupidez e desonestidade infantil em que vive.
Lama esta que se torna ainda mais densa porque, para desgraça do thor, foi logo citar uma passagem de Mattoso que nega uma concepção que o thor passava a vida a dizer que defendia, que é a do Estado ser produzido pela Nação e não o contrário. Mattoso diz que é o Estado que produz a Nação, e é por isso mesmo, só por isso, que diz que foi D. Afonso Henriques que criou Portugal, mas isto pelos vistos não incomoda o thor.
E porquê, porque faz ele estas figuras?
Porque em cima da sua ignorância e iliteracia, sobressai a sua total falta de honestidade, também de coerência, que deriva por seu turno da sua total incapacidade da mais elementar auto-reflexão, denotando, mais uma vez, o nível infantil da sua mentalidade.
já agora...como acham tanto que ser "lusitano" é ser "bem comportado" e "bom português":
http://aceltrebopala.home.sapo.pt/
reflexoes.html
«já agora, o Caturo foi buscar uma coisa que não lhe serve praticamente de nada,»
Eu não disse que o thor ia sonsamente tentar dar a volta? :)
Vejamos como:
«porque não está em causa que havia burgueses e mesmo gente do povo a lutar do lado de Afonso Henriques,»
Está em causa sim, porque precisa, exacta e rigorosamente disso que se estava a falar - e o thor, fazendo eco do Mattoso, dizia, com a certeza infantil que é já marca registada e método padrão das suas intervenções, que «ai, o povinho não interessa nada nem contribuiu nada».
Essa perspectiva tem aliás sido defendida por vários historiadores, e é precisamente contra essa perspectiva que Saraiva fala neste trecho, como é bom de ler e até um adolescente (normal, bem entendido...) de treze anos o entende, que o texto é simples.
Ora Saraiva contrariou esse ponto de vista, preto no branco, sem apelo nem agravo.
Pode-se concordar ou não, e não duvido que a Mattoso não faltariam recursos para contra-argumentar. Mas Mattoso seguramente não faria de conta, estúpida e cobardemente, que o ponto de vista de Saraiva não é oposto ao seu, como faz quem está irritado por mais uma vez constatar que as suas certezas infantis e mentecaptas são mal sustentadas e violentamente deitadas por terra.
"Pois, mas o Caturo sabe distinguir entre pessoas e ideias - e não põe de parte um autor só porque é esquerdista, ou fascista, ou isto ou aquilo."
pois, mas aqui há tempos quando eu peguei em teorias do Hermano Saraiva, o Caturo veio dizer que não gostava desse autor e que fazia a propaganda da misturada, etc, etc
pelos vistos, o Caturo mudou de ideias sobre o autor.
eu não gosto particularmente de Saraiva, mas também não tenho nada contra ele, nem sequer vejo o que tem de especial esse excerto.
outra coisa: eu nunca disse que não se podia citar autores "esquerdistas"
«mas, por mim, se quiserem acreditar que a proximidade com o Gharb era maior do que com a Galiza setentrional e que já havia uma proto-nacionalidade predestinada do Minho ao Algarve...tudo bem.»
E, com a incompetência intelectual e a desonestidade primária do costume, continua a atribuir ao oponente palavras que ninguém disse a não ser ele próprio.
" e o thor, fazendo eco do Mattoso, dizia, com a certeza infantil que é já marca registada e método padrão das suas intervenções, que «ai, o povinho não interessa nada nem contribuiu nada»."
mas onde é que o Saraiva fala do povo todo ou da maioria?
e onde diz que a maioria do povo desejava um país independente?
deixa de ser ridiculo.
«o qu se estava a discutir era se a maioria da população concordava em fundar um novo país, separando para isso uma nação milenar.
e o Hermano Saraiva não refere isso.»
Não, não era isso que se estava a discutir e o thor, com a esperteza saloia costumaz, está agora a ver se altera o seu passado argumentativo para menos ridícula ser a sua figura.
Mas mesmo agora tem azar, porque Saraiva aflora notoriamente a questão das maiorias, ou pelo menos das largas quantidades de população não nobre:
É possível que D. Afonso Henriques, jogando apenas com a sua habilidade e tirando benefício dos jogos de interesses feudais na crise política posterior à morte de Afonso VI, tivesse chegado a fundar um reino. Mas a manutenção dessa construção política nos séculos seguintes revela que, por detrás do Estado, existia uma comunidade que lhe dava a seiva e lhe permitiu perdurar.
(...)
«" e o thor, fazendo eco do Mattoso, dizia, com a certeza infantil que é já marca registada e método padrão das suas intervenções, que «ai, o povinho não interessa nada nem contribuiu nada»."
«mas onde é que o Saraiva fala do povo todo ou da maioria?»
Ah, agora tinha de dizer a palavra «maioria», ehhehehh... ó Titan, isto faz lembrar aquela de os estudos genéticos serem porreiros para provar a ligação da Irlanda à Galiza, mas quando não eram convenientes, então não valiam porque era preciso que os estudos tivessem oito milhões de amostras... :)
O que é certo é isto: guinchaste e guinchaste que o povinho não mandava nem nem para nada tinha contribuído, e o Saraiva lixou-te bem lixado. É isto que te magoa, mas já devias estar habituado, afinal é a história da tua vida.
"Mas a manutenção dessa construção política nos séculos seguintes revela que, por detrás do Estado, existia uma comunidade que lhe dava a seiva e lhe permitiu perdurar."
nesta frase, não está escrito que a maioria do povo queria fundar "Portucale". isso são alucinações tuas.
«pois, mas aqui há tempos quando eu peguei em teorias do Hermano Saraiva, o Caturo veio dizer que não gostava desse autor»
Pegaste em teorias do Saraiva a respeito de um assunto concreto e eu, a respeito desse assunto, disse que não gostava do seu ponto de vista. Mas pronto, para o thor é preciso concordar com tudo o que um autor diz, por isso é que o thor agora já pensa, como o Mattoso, que é o Estado que cria a Nação... :)
"«mas onde é que o Saraiva fala do povo todo ou da maioria?»
Ah, agora tinha de dizer a palavra «maioria», ehhehehh..."
não. basta dizer que havia uns burgueses e alguma gente do povo a lutar ao lado de Afonso Henriques hehehehehe
«outra coisa: eu nunca disse que não se podia citar autores "esquerdistas"»
Falavas assim falavas, mas repetidamente. Claro que na altura já se adivinhava que isso era conversa desonesta, e agora confirmou-se.
«mas quem se disser galaico, é um traidor e tem logo que ser considerado um perigoso separatista!!!
(mesmo que não o seja, porque há gente que se diz galaica sem ser separatista de coisa alguma)»
Pois, e este continua a fingir que diz que é galaico sem ser por ódio a Portugal. É a sonsice merdosa do costume, que isto não serve para nada a não ser para desconversar, mas neste caso deixo ao anónimo a tarefa de responder ao «galaico» que nem sabia que os galaicos usavam os mesmos escudos que os lusitanos. :)
"Pegaste em teorias do Saraiva a respeito de um assunto concreto e eu, a respeito desse assunto, disse que não gostava do seu ponto de vista. Mas pronto, para o thor é preciso concordar com tudo o que um autor diz"
não é preciso concordares com tudo, claro que não.
em boa verdade, nem tens de concordar com nada, se não quiseres.
mas tu não te limitaste a criticar um ponto de vista.
disseste que o autor não prestava, porque fazia a propaganda da misturada (do regime) e dizia que os portugueses eram uma salganhada.
isto não é criticar somente um ponto de vista.
isto foi um pouco parecido com o que tu fizeste, que em vez de criticares a visão de Mattoso, atiraste-te ao facto de ser "comuna"!!!!
fica assente que, para ti, se é "comuna" não serve.
se é "fascista" também não.
só servem quando dizem o que tu queres.
"«mas quem se disser galaico, é um traidor e tem logo que ser considerado um perigoso separatista!!!
(mesmo que não o seja, porque há gente que se diz galaica sem ser separatista de coisa alguma)»
Pois, e este continua a fingir que diz que é galaico sem ser por ódio a Portugal."
pois, e este continua a fingir que só se está a falar de mim hehehe
(além de atribuir-me sentimentos de uma forma ridicula e abusiva)
"Mas a manutenção dessa construção política nos séculos seguintes revela que, por detrás do Estado, existia uma comunidade que lhe dava a seiva e lhe permitiu perdurar."
«nesta frase, não está escrito que a maioria do povo queria fundar "Portucale".»
Está escrito que havia uma comunidade a apoiar Afonso Henriques, e que foi essa força do Povo que lhe deu sustentação. Agora continua agarrado à palavra «maioria» para ver se com essa picuinhice imbecil te safas de mais uma vez ver as tuas certezas a serem espezinhadas. :)
"«mas onde é que o Saraiva fala do povo todo ou da maioria?»
Ah, agora tinha de dizer a palavra «maioria», ehhehehh..."
«não. basta dizer que havia uns burgueses e alguma gente do povo a lutar ao lado de Afonso Henriques»
Sim, basta, porque o que estavas a dizer era que isso do povo não interessava nada, só o que os nobres faziam é que contava. Bingo. :)
"O que é certo é isto: guinchaste e guinchaste que o povinho não mandava nem nem para nada tinha contribuído,"
disse que não mandava nada (aliás, nem fui eu a dizer...), mas não disse que não tinha contribuido nada.
além de que é preciso clarificar o que se entende por "povo".
se se trata da larga maioria do povo ou, simplesmente, pequenos grupos.
"Sim, basta, porque o que estavas a dizer era que isso do povo não interessava nada, só o que os nobres faziam é que contava."
não fui eu que disse. foi Mattoso.
e Mattoso referiu-se à decisão politica de criar Portucale.
não referiu se havia gente do povo a contribuir ou não.
vê lá se não te fazes de parvo e não misturas questões diferentes.
"Pegaste em teorias do Saraiva a respeito de um assunto concreto e eu, a respeito desse assunto, disse que não gostava do seu ponto de vista. Mas pronto, para o thor é preciso concordar com tudo o que um autor diz"
«mas tu não te limitaste a criticar um ponto de vista.
disseste que o autor não prestava,»
Não, não disse isso - é mais uma mentira tua. Disse que a respeito da miscigenação o autor era suspeito.
«isto não é criticar somente um ponto de vista.»
É sim, é só isso.
«isto foi um pouco parecido com o que tu fizeste, que em vez de criticares a visão de Mattoso, atiraste-te ao facto de ser "comuna"!!!!»
Outra mentira, porque eu de facto critiquei a visão do Mattoso - e o pior para ti, que nem comentas, é que te atirei à cara
1 - com a tua incoerência em citar um comuna
2 - com o facto de a visão do Mattoso contrariar a tua, sem que tu com isso te incomodes, o que para ti conta não é a identidade ou a nacionalidade, mas sim o deitar abaixo tudo o que tenha a ver com uma ideia de identidade portuguesa.
Ficou bem à vista, mais uma vez, mas já tinha havido vários indícios dessa tua mentalidade, incluindo a tua ignorância sobre coisas essenciais da Galécia proto-histórica que dizes defender.
sobre aquilo que falavas ontem:
"A falta de sucessão masculina e adulta depois da morte de Mendo Gonçalvs em 1008, comprometeu os propósitos de autonomia, se realmente os houve.
Finalmente, a rvolta de Nuno Mendes em 1071 não deve ter envolvido muito mais do que a sua própria linhagem e um pequeno número de partidários. Como vimos atrás, vários senhores portucalenses devem ter apoiado o rei Garcia.
Portanto, se estes factos se podem apontar como prenúncios vagos de tendências separatistas oriundas de vários pontos e por razões difrentes, não pode também de se acentuar o seu carácter parcial e esporádico"
José Mattoso in Portugal Medieval, Novas Interpretações, 1985
«"«mas quem se disser galaico, é um traidor e tem logo que ser considerado um perigoso separatista!!!
(mesmo que não o seja, porque há gente que se diz galaica sem ser separatista de coisa alguma)»
Pois, e este continua a fingir que diz que é galaico sem ser por ódio a Portugal."
«pois, e este continua a fingir que só se está a falar de mim»
Sem margem para dúvidas - nunca vi nenhum galaicista com tanto e tão nojento ódio a Portugal.
"O que é certo é isto: guinchaste e guinchaste que o povinho não mandava nem nem para nada tinha contribuído,"
«disse que não mandava nada (aliás, nem fui eu a dizer...)»
O Mattoso exprimiu essa opinião, e tu a seguir juraste pela mãezinha em como era verdade estava-se mesmo a ver, com a certeza mentecapta que te caracteriza.
«mas não disse que não tinha contribuido nada.»
Disseste que o povinho não interessava nada, deixa de ser mentiroso.
além de que é preciso clarificar o que se entende por "povo".
«se se trata da larga maioria do povo ou, simplesmente, pequenos grupos.»
Bem, agora já não aplicas a tua «lógica» picuinhas - pois onde é que Saraiva fala de «pequenos grupos»?
"Sim, basta, porque o que estavas a dizer era que isso do povo não interessava nada, só o que os nobres faziam é que contava."
«não fui eu que disse. foi Mattoso»
O Mattoso apresentou a tua opinião, e tu, como típico lacaio fanático, juraste-a. Não te faças agora de saloio só para lançar a confusão e dificultar a leitura dos comentários.
«e Mattoso referiu-se à decisão politica de criar Portucale.»
Não, o que Mattoso diz é isto:
Mattoso não crê que na Idade Média, e sobretudo no século XII, se possa falar de interesses separatistas das camadas populares. E explica: "O regime senhorial (ou feudal) torna impensável a atribuição de um papel histórico de carácter nacional às camadas populares.
Ou seja, não considera o papel do povo na independência, ponto de vista comum em historiografia, e Saraiva nega-o frontalmente.
Portanto, escusas de pensar que foges a mais este desaire porque, mais uma vez, estás preso e bem preso.
"Não, o que Mattoso diz é isto:
Mattoso não crê que na Idade Média, e sobretudo no século XII, se possa falar de interesses separatistas das camadas populares. E explica: "O regime senhorial (ou feudal) torna impensável a atribuição de um papel histórico de carácter nacional às camadas populares."
sim caralho! o povo não teve qualquer relevância ou papel histórico na decisão de independência, o que não significa que não houvessem populares a participar nas batalhas, etc, etc
não percebes Caturro? também devia haver muita gente do povo a participar na reconquista (embora a maioria fossem elites, cruzados, etc) o que não significa que o povo tenha tido um papel central ou decisório.
eram como meros figurantes, carne para canhão, que só ali estavam para servir interesses superiores (dos nobres feudais, barões, reis)
não percebes isso????
também não estou a dizer que eram todos obrigados ou que muitos não seriam voluntários.
estou só a dizer que eram figurantes, não tinham peso politico ou decisório algum.
serviam interesses superiores.
é isso que Mattoso quer dizer e não refere se havia ou não gente do povo nas refregas.
a questão não é essa.
Este comentário foi removido pelo autor.
Pois, gebo galinácio, mas o que o Saraiva diz é que o povo tinha realmente peso nos destinos, e por decisão própria, porque os concelhos e os burgueses RESOLVIAM apoiar D. Afonso Henriques. Não é uma questão de braços armados, mas de VONTADES populares, que tu tentaste negar.
"portanto, no inconsciente até sabem muito bem o motivo pelo qual se diz "lusitanos" e não "galaicos".
é meramente politico. é pura paranóia."
Não é meramente politico, cada um pode dizer-se descendente de um outro povo proto-histórico, pelo menos de uma forma mitificada que é o que se passa quando se diz que os portugueses são lusitanos.
Mas etnicamente;
Os portugueses são Lusitanos, galaicos, Coni, Celtici, oestremini, safi, Visigodos, Romanos, Suevos, iberos, gregos e umas pingas de berbere e judeu.
Os portugueses têm uma génese branca europeia. E não, nem tu e duvido que alguem aqui consiga distinguir um português de Vieira do Minho de um português de Évora, não não conseguem. Muito menos dizerem-se genéticamente lusitano ou geneticamente galaico isso é imbecilidade sem fim.
Portugal Nação Valente
nacionalismo é solução! o combate é nas ruas que sõ nossas.
"além de que é preciso clarificar o que se entende por "povo".
se se trata da larga maioria do povo ou, simplesmente, pequenos grupos."
O que é certo é que o povo apoiou D Afonso Henriques, tanto que se saiba, muito menos o sabes tu, nenhuma franja da população do norte de Portugal lhe tentou fazer frente e caminharam para um objectivo comum - indepedência.
Que tu vivas no século 1000 a.c e julgues que Portugal não existe, isso é um problema do teu foro psiquiátrico, transcende qualquer debate coerente sobre processos HISTÓRICOS.. pois as coisas vindas de ti revelam sempre processos de intenção e temos que andar a pensar, se se se se , se os galegos tivessem mexido a peida para fazer alguma coisa contra leão (...)
"eram como meros figurantes, carne para canhão, que só ali estavam para servir interesses superiores (dos nobres feudais, barões, reis)"
Então estás a dizer que o povo era burro e que foi obrigado e ir combater? ahahahah
debater com loucos é demais...
"Sem margem para dúvidas - nunca vi nenhum galaicista com tanto e tão nojento ódio a Portugal."
Eu também não e conheço vários. Sempre vi os apelos à identidade galaica como saudáveis, dentro de um espírito da preservação da uma cultura regional: música, folclore, tradições, artesanato. Claro que de vez em quando aparece um artista a advogar a independência e a chamar mouros às gentes do Sul (às vezes até às do centro). Mas geralmente fá-lo entre sorrisos, como piada, dentro do espírito da convivência e da competição regional saudável.
Mas este Thor (e outros que aparecem no blogue dele) são autênticos fanáticos! Fazem-me lembrar aqueles lunáticos dos jogos Porto-Benfica que se querem matar por causa do resultado de um jogo de futebol... e que mesmo depois de verem as repetições dos lances polémicos na televisão se negam a aceitar a realidade.
Um exemplo é esta deixa:
"Não, o que Mattoso diz é isto:
Mattoso não crê que na Idade Média, e sobretudo no século XII, se possa falar de interesses separatistas das camadas populares. E explica: "O regime senhorial (ou feudal) torna impensável a atribuição de um papel histórico de carácter nacional às camadas populares.
sim caralho! o povo não teve qualquer relevância ou papel histórico na decisão de independência, o que não significa que não houvessem populares a participar nas batalhas, etc, etc"
Ora, a frase começa justamente com "Mattoso não crê que..." o que é diferente de "Mattoso tem provas sustentadas de que..." ou de "Mattoso está convencido que...", como aliás é reconhecido no texto que antecede o parágrafo em causa:
"Outro problema, de que raramente ou nunca se fala, é o de apurar se os interesses separatistas do condado de Portugal relativamente ao Reino de Leão eram exclusivamente das classes nobres ou, pelo contrário, extensivos às camadas populares."
Está bem explícito: fala-se em "apurar se…", não se fala em conclusões definitivas.
"Fazem-me lembrar aqueles lunáticos dos jogos Porto-Benfica que se querem matar por causa do resultado de um jogo de futebol... e que mesmo depois de verem as repetições dos lances polémicos na televisão se negam a aceitar a realidade."
Sim mas na bola é diferente, existe a rivalidade histórica entre clubes, e entre claques (ultras) e isso é algo natural acontece em todo o lado, tal como as rivalidades entre cidades etc.. é normal. E as claques portuguesas sempre tiveram um grande historial de nacionalismo, desde as do Benfica, Sporting, Porto etc...
quase todas..
"Ah, agora tinha de dizer a palavra «maioria», ehhehehh... ó Titan, isto faz lembrar aquela de os estudos genéticos serem porreiros para provar a ligação da Irlanda à Galiza, mas quando não eram convenientes, então não valiam porque era preciso que os estudos tivessem oito milhões de amostras... :)"
Pois, eu lembro-me disso, que os testes genéticos só eram bons para o Thor quando abarcavam a esmagadora maioria da população, mas os mapas genéticos que ele apresentava já eram bons mesmo que fossem feitos como todos são, por amostras. Que patêgo. eheheheheh
"O que é certo é que o povo apoiou D Afonso Henriques, tanto que se saiba"
mas "é certo" porquê???
", muito menos o sabes tu, nenhuma franja da população do norte de Portugal lhe tentou fazer frente"
o "Norte" de Portugal não existia.
e claro que nenhuma franja lhe tentaria fazer frente, pois mesmo que o quisessem, não tinham o poder ou a força para tanto. o que não significa que todos estivessem de acordo com o golpe de estado.
"Então estás a dizer que o povo era burro e que foi obrigado e ir combater? ahahahah"
não. não disse isso.
mas não podes falar em "povo" como se fosse todo o povo.
provavelmente eram populares que combatiam, mas não o povo todo, nem a maioria (até porque há mulheres, crianças, velhos, etc, etc, etc)
haver populares a combater e muitos mesmo voluntariamente, não significa que tinham peso politico ou decisório...porque não tinham.
é isso que se está a dizer.
não foi o povo que decidiu "olha estamos fartos de levar com os leoneses e galegos" - até porque eles também eram galegos.
"bem, vamos fundar Portugal!!"
não foi nada disso que se passou.
vocês misturam factos com ficção e desejos pessoais.
«mas não podes falar em "povo" como se fosse todo o povo.»
TU é que não podes falar do povo como se fosse todo o o povo, e foi ISSO que fizeste.
Agora, do que se sabe, é que, pelos vistos, houve mesmo povo a DECIDIR tomar partido por D. Afonso Henriques. Isso dá-te cabo da argumentação e é por esse motivo que estás a rabear.
"o poder ou a força para tanto. o que não significa que todos estivessem de acordo com o golpe de estado."
Golpe de estado? ahahhaha
Qual estado?a galiza levou no focinho de Leão, coisa que os portucalenses não toleraram e responderam em força! força essa que só através da união do povo com os nobres foi possivel.
Quem não está disposto a combater (morrer ) pelos seus ideiais não é digno dos mesmos.
Há sempre quem esteja contra, mas como se "viu" nada fizeram para contrariar a independência;
"Dos fracos não reza a história - Nós seremos eternos!"
1143
«não foi o povo que decidiu "olha estamos fartos de levar com os leoneses e galegos" - até porque eles também eram galegos.»
Não, o povo disse «é pá, esse Afonso é um traidor e a gente sermos castrejos e celtas, não termos nada a ver com Lisboa e com esses mestiços dos Lusitanos, não queremos ir para além do Mondego, só vamos se nos obrigarem...»
«"bem, vamos fundar Portugal!!"
não foi nada disso que se passou.»
Como se tu estivesses em condições de ditar bitaites sobre o que se passou ou não. As coisas pelos vistos podem não ter sido como tu quererias que tivessem sido, afinal se calhar o povo até estava ao lado do primeiro rei de Portugal, e tu agora, por ódio a Portugal e à identidade portuguesa, tentas negá-lo, com a tua habitual maneira apalhaçada das certezas absolutas imbecilmente mal fundadas.
"é que, pelos vistos, houve mesmo povo a DECIDIR tomar partido por D. Afonso Henriques."
pois, lá haver populares a fazê-lo...havia. ninguém disse o contrário.
só que isso é uma coisa totalmente diferente de o povo ter alguma influência decisória ou poder nos destinos do Condado Portucalense.
e tu estás a misturar as duas coisas.
" As coisas pelos vistos podem não ter sido como tu quererias que tivessem sido, afinal se calhar o povo até estava ao lado do primeiro rei de Portugal,"
o povo, ou apenas algumas facções.
seja como for, estar ao lado do Rei ou não, não tem nada a ver com poder decisório ou vontade separatista "à priori".
tu continuas a misturar tudo, porque da maneira que falas, até dàs a entender que o Afonso Henriques era "apenas" um nobre muiiiito "desinteressado" que estava apenas ali para servir os designios separatistas da população.
ou seja, o Afonso I e restantes barões é que eram subalternos à vontade das populações, quais servis altruistas desinteressados :D :D :D
acho que ainda não percebeste muito bem o que significa feudalismo...
«pois, lá haver populares a fazê-lo...havia. ninguém disse o contrário.»
Disseste o contrário disseste. Falhaste.
«só que isso é uma coisa totalmente diferente de o povo ter alguma influência decisória ou poder nos destinos do Condado Portucalense.
e tu estás a misturar as duas coisas.»
Tu é que estás a tentar misturar tudo, mas sem sucesso. Disseste que o Povo não tinha qualquer influência, que só obedecia aos nobres e acabou, e isso se calhar nem era nada verdade. Essa tua certeza de que o povo não contou para nada caiu por terra.
"Qual estado?a galiza levou no focinho de Leão"
a Galiza "comeu" de Leão durante muitos anos, mas essa Galiza incluia Portucale, infelizmente para ti.
", coisa que os portucalenses não toleraram e responderam em força!"
quais portucalenses? não me faças rir...
mas os portucalenses sozinhos faziam alguma coisa??
", coisa que os portucalenses não toleraram e responderam em força!"
quais portucalenses? não me faças rir...
mas os portucalenses sozinhos faziam alguma coisa??»
Pelos vistos fizeram. Contra a tua vontade, o que, convenhamos, não foi grande obstáculo.
Caturo, deixa de ser burro.
aquilo que estás a dizer é o mesmo que afirmar de que alguém que se voluntariza para ir, por exemplo, para o Iraque (um inglês, por exemplo) é porque essa pessoa tem uma influência doida na condução da guerra, nos destinos da politica e que foi ela que declarou guerra ao Iraque.
se calhar, para muitos, nem era uma questão de escolha. talvez fosse de sobrevivência, mas nem vamos entrar por aí, não é?
eu não tenho certezas, mas tu também não as tens.
não podes afirmar que a população toda ia servir Afonso I e os nobres por "nobre ideal".
isso é puro misticismo.
"quais portucalenses? não me faças rir...
mas os portucalenses sozinhos faziam alguma coisa??»
Pelos vistos fizeram."
sozinhos???
"«pois, lá haver populares a fazê-lo...havia. ninguém disse o contrário.»
Disseste o contrário disseste. Falhaste."
não sejas desonesto e não me atribuas coisas que não disse.
ou então cita-me lá a frase onde afirmo tal coisa...
" As coisas pelos vistos podem não ter sido como tu quererias que tivessem sido, afinal se calhar o povo até estava ao lado do primeiro rei de Portugal,"
«o povo, ou apenas algumas facções.»
Olha, é como na conversa dos haplogrupos, «ai, não são os irlandeses todos, são só alguns... :)».
Portanto, há bocado o povinho não interessava nada. Agora «foram só algumas facções».
Em ambos os casos, não tens qualquer sustentação argumentativa. É o costume.
«seja como for, estar ao lado do Rei ou não, não tem nada a ver com poder decisório ou vontade separatista "à priori".»
Tem a ver com poder popular e com apoio consciente, que tu estavas a querer negar.
«tu continuas a misturar tudo,»
Tu é que estás a tentar misturar as coisas, mas sai-te o tiro pela culatra.
«acho que ainda não percebeste muito bem o que significa feudalismo...»
Tu é que ainda não percebeste corno do que é o feudalismo e, na tua total ignorância, nunca sequer ouviste falar da polémica sobre o feudalismo em Portugal - costumava dizer-se que o feudalismo... não existiu em Portugal. Sendo verdade ou não, o que é certo é que pelos vistos os nobres tinham menos força em certas áreas de Portugal do que tu querias que tivessem tido.
«Caturo, deixa de ser burro.
aquilo que estás a dizer é o mesmo que afirmar de que alguém que se voluntariza para ir,»
Burro és tu, meu filho da puta. E não te calas. Mete nos cornos que não é uma questão de voluntarismo individual, mas de GRUPOS de populares, possivelmente concelhos inteiros, ao lado do rei.
«se calhar, para muitos, nem era uma questão de escolha. talvez fosse de sobrevivência, mas nem vamos entrar por aí, não é?»
Entra por onde quiseres. Até agora, saiu-te tudo mal.
«eu não tenho certezas, mas tu também não as tens.»
Pois, mas TU, e SÓ TU, é que falas com certezas, e baseias a tua argumentação em certezas que não podes ter.
«não podes afirmar que a população toda ia servir Afonso I e os nobres por "nobre ideal".»
É ao contrário - TU é que não podes afirmar o contrário disso, e foste quem o veio fazer.
hahahaaha pois...já cá faltava.
os nobres não tinham peso nenhum, quem tinha eram as camadas populares.
camadas essas, que decidiram do nada, cortar ao meio o seu próprio país para fundar outro e conquistar territórios mais a Sul.
claro que a população decidiu e fez isso tudo sozinha :D
nem os nobres, nem os cruzados, nem as elites, nem o Papa e a Igreja, nem os tratados e os arranjinhos politicos tiveram nada a ver com isso :D
foi tudo a força e vontade do povo :D :D
Caturo = o lirico trovador poético e sentimental
"quais portucalenses? não me faças rir...
mas os portucalenses sozinhos faziam alguma coisa??»
Pelos vistos fizeram."
«sozinhos???»
Contra a Moirama e contra Leão e Castela... praticamente sozinhos.
aliás, não podes afirmar que a população servia por "nobre ideal" e nem sequer podes afirmar que fosse a maioria da população, quanto mais!
o problema é que tu, Caturo, és excessivamente idealista e tens pouco senso comum.
"Pelos vistos fizeram."
«sozinhos???»
Contra a Moirama e contra Leão e Castela... praticamente sozinhos."
pois, pois. os cruzados, o Papa, os nobres da borgonha, as elites, etc, nada tiveram a ver com isso.
foram os rusticos e agricultores do Minho e Trás-os-Montes que decidiram e fizeram tudo, conquistaram tudo sozinhos!!! :D :D
Caturo = o pândego
"Mete nos cornos que não é uma questão de voluntarismo individual, mas de GRUPOS de populares, possivelmente concelhos inteiros"
e que seja, meu burróide. isso muda o quê?
se houver grupos de populares ingleses e concelhos ingleses a juntar-se ao exército no Iraque, isso passa a significar o quê?
que foram esses populares que decidiram os destinos politicos da guerra? significa que foram eles que desejaram abrir a guerra?
mais uma vez, cometes o ingénuo erro de pensar que Afonso I e restante pandilha estavam ali apenas a servir designios populares desinteressadamente e não interesses próprios.
como se fosse possivel haver a "tal" adesão popular, sem antes haver primeiro uma decisão politica, acordos, tratados, arranjinhos, golpes, etc, por parte das camadas mais altas.
"«pois, lá haver populares a fazê-lo...havia. ninguém disse o contrário.»
Disseste o contrário disseste. Falhaste."
«não sejas desonesto e não me atribuas coisas»
Tu é que és desonesto, e estúpido, por pensares que podes negar o que há pouco juravas a pés juntos.
«ou então cita-me lá a frase onde afirmo tal coisa...»
Toma, filho da grande puta, que a merda que és obriga-me a perder horas à procura das merdas desonestas que disseste:
«thor: as populações nada tiveram a ver com isso. mas sim, unicamente os senhores feudais e a casa de borgonha (aliada ao Papa)"
Anónimo: Também já tivemos esta discussão. Nenhum historiador consegue demonstrar de que lado estava a população na altura da fundação. Por isso não é "falso".
thor: por acaso, já li que havia franjas da população que estavam contra o golpe de estado/separatismo da altura.
mas também não interessa de que lado estava a população.
interessa que não podiam escolher, não tinham poder ou influência alguma, e até já te mostrei isto.
o poder feudal da altura, não permitia quaisquer espécie de "veleidades" ao povo.»
21 de Outubro de 2009 17:18:00 WEST
http://gladio.blogspot.com/2009/10/dezenas-de-milhares-de-galegos-saem-rua.html#comments
Ora as palavras de Hermano Saraiva dizem o contrário, e agora já estás tu também a querer negar que o tenhas dito.
E olha, ficas avisado: não vou mais perder tempo contigo hoje. Tenho mais que fazer, tópicos para colocar, não vou deter-me por causa de um autêntico atraso de vida desonesto. É da maneira que aprendes a usar melhor o teu «tempo de antena». Que te sirva de lição.
mas dizer que podia haver franjas da separação contra o golpe de estado, é o mesmo que dizer que não havia ninguém das camadas populares a aderir a tal movimento??
sim, és desonesto, faccioso e nem sequer compreendes meios-termos ou possibilidades.
nem sabes o que são facções.
para ti, ou estavam todos dum lado ou então do outro. para ti, não há meios-termos, nem facções, nem abstencionistas, etc, etc, etc
sim, atribuiste-me algo que nunca afirmei.
é por isso que tu e outros idiotas continuam a falar em "povo", como se se pudesse falar de tal coisa em termos absolutos.
para ti, ou estavam todos do lado A ou então estavam todos do lado B.
não havia facções, e nem sequer havia indiferentes. não havia crianças, mulheres, velhos, etc
e quanto ao perder tempo, só perdes tempo porque continuas a querer marrar numa coisa na qual sabes não ter razão, recorrendo a deturpações, atribuições de intentos, fábulas, etc, etc
nem sequer percebes do que se estava a falar.
"mas também não interessa de que lado estava a população.
interessa que não podiam escolher"
sim, afirmei isto, e é uma coisa tão evidente que nem sei como é que ainda se põe em causa.
o povo não tinha mesmo escolha, estivessem ou não ao lado do movimento, elas nada tiveram a ver com o processo politico, a decisão.
um pai pode deixar um puto de 6 anos ver televisão até à 1 da manhã.
e o puto pode gostar. ou seja, ambos coincidem na vontade.
mas isso não significa que o petiz escolheu ou que teve verdadeira liberdade, porque realmente, não a teve.
sucede que foi o pai quem lhe permitiu tal "luxo".
espero que percebas com este exemplo.
ninguém do povo decidiu realmente, fosse o que fosse.
é isto que estou a dizer desde o início.
mas o teu idealismo sobrepõe-se a qualquer visão mais mundana.
é como acreditares (ou fingires que acreditas) que, no caso do nacionalismo, o povinho é todo muito esperto, consciente e que a culpa é toda das elites, que manobram tudo e por isso, as votações são baixas.
mas olha que, no caso que estamos a falar, se calhar até terias de aplicar o mesmo raciocínio, ou seja, que foram as elites e os nobres que manipularam tudo e, por isso, "enganaram" o povinho do Condado Portucalense - ou então...só umas facçõezitas :)))
e outra coisa: já no tempo do Reino Suevo tinha havido uma divisão entre os sectores Norte e Sul da Gallaecia.
divisão essa, que nada teve a ver com "vontades populares", mas deveu-se sim a uma guerra civil entre grupos de Suevos.
mais tarde, o bom senso imperou e os territórios foram reunificados.
isto, para dizer o quê? que estas fracturas não têm forçosamente que ter a ver com "colonialismos" de Leão ou Castela.
muitas vezes são meras lutas politicas entre irmãos (fraticidas).
não esquecer da batalha de São Mamede entre galegos (Trava) e portucalenses.
sem falar, que Mattoso e outros historiadores, apontam como um dos motivos da separação (não o único ou o principal, antes que venham com merdas, deturpar o que digo e tomar a parte pelo todo)...dizia eu que um dos motivos estava na rivalidade entre Braga e Santiago de Compostela, que era excessivamente hegemónica e açambarcadora.
que eu saiba, Santiago não fica em Leão ou Castela.
portanto, a separação foi principalmente por motivos politicos ou artificiais e não outros.
e também foi mesmo contra a Galiza.
a diferença é que aqui não imperou o bom-senso, até porque havia um objectivo assumidamente expansionista na separação.
Mais uma vez apanhado a mentir o Thor - ex ariano.
São vezes e vezes sem conta e a filha da putice está-lhe no sangue.
Antifa és antifa serás.
É um borrego!
querem continuar a enganar-se a si próprios...
o Caturo que resolva publicar as minhas mensagens e que tenha a coragem de dizer onde raio é que eu "menti".
enfim, a vossa incapacidade de ler e interpretar uma simples frase é surreal!
o mais irónico é que depois são os mesmos que têm a distinta lata de me considerarem um "fanático que vê absolutos"
eu escrevo: "li que havia facções do povo contra o movimento"
e o Caturro lê: "todo o povo estava contra o movimento e ninguém se juntou a ele nem aderiu"
o Caturro não lê o que está escrito.
lê o que quer ler.
'«os nobres não tinham peso nenhum, quem tinha eram as camadas populares.»
E depois de ser derrotado e humilhado, tenta atribuir-me coisas que eu nunca disse, a ver se safa o coiro da continuação do seu vexame. :)
"eu escrevo: "li que havia facções do povo contra o movimento"
e o Caturro lê: "todo o povo estava contra o movimento e ninguém se juntou a ele nem aderiu"
o Caturro não lê o que está escrito.
lê o que quer ler."
É natural que o camarada Caturo faça uma interpretação similar a essa, do que tu dizes, pois de outra maneira o que tu dizes é irrelevante.
«aliás, não podes afirmar que a população servia por "nobre ideal"»
Alto – tu é que vieste com afirmações a respeito da população. Tiveste de as engolir todas. E agora inventas sem vergonha nenhuma na cara, como é habitual em ti, atribuindo-me coisas que eu nunca disse.
«o problema é que tu, Caturo, és excessivamente idealista e tens pouco senso comum»
Não – o problema é que eu tenho aqui agarrado ao blogue um merda mentiroso e desonesto como tu que só serve para perder tempo. É só esse o problema.
Pelos vistos fizeram."
«sozinhos???»
Contra a Moirama e contra Leão e Castela... praticamente sozinhos."
«pois, pois. os cruzados,»
De passagem e nalguns pontos. Mas pronto, os cruzados só eram amigos dos Portugueses, não eram amigos dos Galegos, coitadinhos, por isso é que os Portugueses são independentes e os Galegos não... :)
«o Papa, »
Que era menos nosso amigo do que os próprios reis leoneses-castelhanos. :) E que, claro, odiava os Galegos. :)
«os nobres da borgonha,»
Ah... veio um nobre da Borgonha para cá, mas isso já é a Borgonha inteira, ahahahahhh...
«as elites,»
Ah, as elites portucalenses não faziam parte de Portugal, ehehehhh...
«foram os rusticos e agricultores do Minho e Trás-os-Montes»
Não... foram os judeus que compraram o D. Afonso Henriques e planeavam criar um Estado mestiço-judaico em Lisboa, ehehhehhh...
Mete nos cornos que não é uma questão de voluntarismo individual, mas de GRUPOS de populares, possivelmente concelhos inteiros"
«e que seja, meu burróide. isso muda o quê?»
Muda tudo, aleijado saloio, porque afinal não eram só os nobres que pesavam na empresa de Afonso Henriques.
«se houver grupos de populares ingleses e concelhos ingleses a juntar-se ao exército no Iraque, isso passa a significar o quê?»
Que há boa parte do povo inglês a favor da guerra no Iraque, não é só iniciativa da elite governativa.
«que foram esses populares que decidiram os destinos politicos da guerra? »
Se forem muitos, pode ser que sim.
«mais uma vez, cometes o ingénuo erro de pensar que Afonso I e restante pandilha estavam ali apenas a servir designios populares»
Não, tu é que pensas que me consegues atribuir coisas que eu nunca disse – nunca falei em «servir» desígnios populares. O que afirmei, e pelos vistos ainda ninguém o negou aqui, é que o povo pode realmente ter tido a sua relevância na independência. Tu vieste jurar pela mãezinha que não, que não podia ser, que o povo não interessava nada, e afinal estás agora a ver se negas tê-lo dito.
«mas dizer que podia haver franjas da separação contra o golpe de estado, é o mesmo que dizer que não havia ninguém das camadas populares a aderir a tal movimento??»
Primeiro, dizias que o povo não interessava - depois ATÉ quiseste fazer crer que havia gente no seio do povo que era contra o movimento independentista, porque não tem outro significado a tua insinuação, sem provas como de costume, de que «ai, li em qualquer lado que havia franjas e tal...».
Mas tu ainda pensas que a merda desonesta que és não se topa a milhas?
«para ti, ou estavam todos dum lado ou então do outro. para ti, »
Não, animal, é ao contrário – primeiro, dizias que «o povo» não contava nada; depois, quando se viu que afinal havia possibilidades de o povo ter sido influente, já vieste dizer que «ai, se calhar eram só alguns», tal e qual como da outra vez disseste que os irlandeses parecidos com os portugueses «eram só alguns...» depois de teres dito que «os irlandeses é que dizem que são iguais aos norte-portugueses...».
Isto é o chamado relativismo infantilóide e imbecilmente desonesto.
«é por isso que tu e outros idiotas continuam a falar em "povo", como se se pudesse falar de tal coisa em termos absolutos.
para ti, ou estavam todos do lado A ou então estavam todos do lado B.
não havia facções, e nem sequer havia indiferentes. não havia crianças, mulheres, velhos, etc »
Olha, agora até as crianças e mulheres e velhos contam, olha... pergunta-se a um recém-nascido «olha lá, queres ser português ou leonês?» Resposta: «Buááá», pronto, não se pode dizer que seja a favor. É assim a argumentação deste labrego de merda armado em galinácio separatista.
«e quanto ao perder tempo, só perdes tempo porque continuas a querer marrar »
Não, filho da grande puta. Perco tempo porque não apago comentários como tu fazes, porque toda a escumalha idiota como tu pode vir aqui dizer asneiras, e depois é preciso responder-lhe, para as mentiras não ficarem no ar. Perco tempo porque prometeste que te ias embora daqui e ainda aqui andas. É por isso que perco tempo.
«nem sequer percebes do que se estava a falar»
Não – tu é que queres que o pessoal não perceba do que se estava a falar. Mas tens azar.
"mas também não interessa de que lado estava a pop... "mas também não interessa de que lado estava a população.
interessa que não podiam escolher"
«sim, afirmei isto, e é uma coisa tão evidente que nem sei como é que ainda se põe em causa»
Pelos vistos não é assim tão evidente, como se viu.
«o povo não tinha mesmo escolha, estivessem ou não ao lado do movimento, elas nada tiveram a ver com o processo politico,»
Hermano Saraiva diz exactamente o contrário disso: que houve gente do povo, dos plebeus, ao lado de Afonso Henriques, que tomaram partido pela independência, portanto, que decidiram, dando a D. Afonso Henriques o poder para ir em frente.
«ninguém do povo decidiu realmente, fosse o que fosse.
é isto que estou a dizer desde o início. »
E estás a dizer mal, segundo Hermano Saraiva – e a certeza com que o afirma só confirma o que já se sabia, que és burro que nem um cepo.
«mas o teu idealismo sobrepõe-se a qualquer visão mais mundana.»
Ah, visão mundana... como aquela de o Figo ser meio mouro e ter-se casado com uma nórdica porque é um moreno complexado que queria ser nórdico e ter filhos nórdicos (assim como um certo galinácio que odeia os Algarvios e só se sente bem ao pé de turistas ingleses e holandeses, ui credo...). Eu se contasse a alguém que existe um gajo que diz uma destas seriamente, ninguém acreditava - porra, nem eu acreditava. Isto não se passa nesta dimensão.
«é como acreditares (ou fingires que acreditas) que, no caso do nacionalismo, o povinho é todo muito esperto, consciente e que a culpa é toda das elites,»
Não é «acreditar» - é provar, com dados e estatísticas, como tenho feito, para mal dos pecados do cisco, que fica doente com isso, e para teu desagrado, que a tua snobice idiota não te deixa aceitar os factos, porque, na tua ignorância autista, gostas de pensar que tu e mais meia dúzia de complexados meridionais nordicistas é que têm a verdade toda.
«mas olha que, no caso que estamos a falar, se calhar até terias de aplicar o mesmo raciocínio, ou seja, que foram as elites e os nobres que manipularam tudo e, por isso, "enganaram" o povinho do Condado Portucalense»
Pelos vistos, havia gente da nobreza «galaica» que não queria essa separação, mas o povo estava suficientemente do lado de Afonso Henriques para que este triunfasse. Uma chatice, o povinho, não é? Pois é. :)
Ou então são só umas facçõezitas do povo, não te preocupes. :) :) :)
«e outra coisa: já no tempo do Reino Suevo tinha havido uma divisão entre os sectores Norte e Sul da Gallaecia.
divisão essa, que nada teve a ver com "vontades populares",»
Alto que tu isso também não sabes. Aliás, há quem diga que teve a ver com confrontos tribais dentro dos Suevos, entre os Quados e os Marcomanos.
O que é certo é que houve, não uma, mas DUAS VEZES divisões da Galécia, e ambas pelo rio Minho. Será que já aí se desenhava o Condado Portucalense? Ehehehhehhh...
Lá que a divisão já existira, é um facto. Lá que existia já desde os Romanos, outro facto é. Lá que os castros e guerreiros de pedra são sobretudo da Galécia do Sul, pouco da do Norte, é também verdade.
Mas estes pormenorzitos, que noutras alturas serviriam de PROVAAAAAA!!!! de que o Sul é diferente do Norte, no caso da Galécia, ui, chiu, isso não interessa, eram irmãos e acabou-se... ;)
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