terça-feira, outubro 27, 2009

ASSALTOS NO BARREIRO ATEMORIZAM POPULAÇÃO

Encapuzados e armados com pistolas, três homens irromperam por uma casa no bairro da Cidade Sol, Barreiro, e roubaram todos os objectos de valor que se encontravam no interior da residência.
Lá dentro estava uma mulher, que assistiu a tudo apavorada – depois de ter sido agredida e sequestrada, de mãos e pés atados.
O roubo violento ocorreu no domingo, à luz do dia. Nas mãos dos ladrões e completamente sozinha, a vítima começou por ser agredida. Os assaltantes proferiram constantes ameaças de morte à mulher e não hesitaram em apontar-lhe as armas ao corpo – mais tarde confessou à polícia que nunca pensou sair viva daquele ataque. No final puseram-se em fuga, mas desconhece-se se terão utilizado alguma viatura.
A GNR foi chamada ao local, mas, por se tratar de um crime com armas de fogo, a investigação do caso foi entregue à Polícia Judiciária de Setúbal. Ao que o CM apurou junto de fontes policiais, está a ser investigado um roubo mas a hipótese de ajuste de contas não está para já descartada. Não foram feitas detenções.
De entre os moradores são poucos os que se atrevem a comentar o caso com medo de represálias e apenas confessam ao CM que na zona são constantes os assaltos. "Muitas vezes até vêm sem gorros e luvas. Basta vermos uma arma que entregamos logo tudo o que temos", conta uma moradora, que também já foi vítima de assalto violento.
"Ainda há pouco tempo regressava a casa do trabalho e vi um rapaz a correr na minha direcção. Tive logo um mau pressentimento. Chegou ao pé de mim e nem precisou de dizer nada. Fiquei imediatamente sem o fio de ouro", lamenta a vítima.

Mais uma vez, nada diz o texto da notícia sobre a raça dos autores do crime - sabe-se todavia que, em matéria de africanos, na margem sul do Tejo proliferam bairros explosivos, como o Pica-Pau Amarelo (Monte da Caparica, Almada), Arrentela, Zona de Miratejo (Seixal), Vale da Amoreira (Moita), Quinta da Mina (Barreiro), entre outros. Mas como a notícia omite a identidade racial dos criminosos, ficamos mesmo «sem saber» se os ditos eram negros ou não...