AL-JAZEERA EXIBE REPORTAGEM A CRITICAR O RACISMO DINAMARQUÊS

A televisão árabe Al-Jazeera irá esta noite transmitir um documentário intitulado «Conflito em Copenhaga», feito pelo palestiniano-«dinamarquês» Awad Joumaa a queixar-se do racismo da Dinamarca. O trabalhinho jornalístico, de cinquenta minutos de duração, está centrado no movimento de extrema-direita dinamarquês. Mostra sequências de lutas de rua e cartazes com os dizeres «A Dinamarca para os Dinamarqueses» e «Fechem as fronteiras», bem como entrevistas com gangues de imigrantes e refugiados em acto de caguinchice por causa do «racismo» das autoridades (mas irem embora da Dinamarca está quieto, é o vais...).

O programa atraiu já intensa crítica na Dinamarca. O secretário-geral da Associação de Amizade Dinamarquesa-Palestiniana afirmou que o filme não oferece uma imagem completa do que está a acontecer neste país escandinavo e só vai ajudar a exrema-direita dinamarquesa a aumentar a clivagem entre os Dinamarqueses e os Árabes.
O ministro dinamarquês dos Negócios Estrangeiros mostrou preocupação perante a possibilidade de a peça originar reacções violentas contra o seu país no Médio Oriente e irá alertar todos os dinamarqueses que vivam na região se necessário. Porque de facto o jornalista árabe «dinamarquês» Joumaa acha que a Dinamarca é racista e que muitos árabes têm dela uma visão demasiadamente positiva... entretanto, diz, como seria de esperar, que não quer incitar ao ódio contra a Dinamarca, mas sim, repare-se, «prestar-lhe um serviço».

Que serviço? Eis como o explica o árabe:
«Sou dinamarquês e fiz este filme para ajudar a Dinamarca a entender os problemas da xenofobia e da incitação contra os muçulmanos. Os políticos dinamarqueses deviam aperceber-se deste problema e fazer algo para o resolver. Vejo o filme mais como uma forma de auto-crítica e uma tentativa de salvar a Dinamarca.»

Ou seja, um alienígena que nem europeu é, quanto mais dinamarquês, diz que é dinamarquês para que o seu ataque contra o país onde é imigrante não seja vista como aquilo que realmente, ganhando em vez disso foros de «crítica a si mesmo». É praticamente como um grego infiltrar-se em Tróia, dizer-se troiano e depois advogar a abertura das portas da cidade, fazendo-o como troiano preocupado com o bem-estar dos outros troianos...
Já não surpreende, mas continua sempre a ser escandaloso o descaramento desta espécie de gentalha, o à vontade da sua sonsice e do carácter pueril do discurso com que infantilmente esperam esconder o seu ódio.

Acusa os média dinamarqueses de criarem uma imagem distorcida e preconceituosa dos muçulmanos e dos imigrantes, talvez, digo eu, porque os média dinamarqueses vão deixando saber que grande parte da violência e das violações registadas na Dinamarca são da autoria de muçulmanos, e deixar que um povo europeu saiba que os imigrantes no seu país andam a fazer destas, é «incitação ao ódio racista», porque se chegou ao ponto em que dizer verdades é considerado «incitação ao ódio racial», logo por aqui se percebe que há quem queira manter o Povo na ignorância para que este, em vez de resistir à imigração em massa se deixe anestesiar e se vá deixando invadir...

O jornalista árabe chega a dizer que não acha que a Al-Jazeera esteja a querer denegrir os Dinamarqueses... até refere que a Al-Jazeera deu uma imagem muito positiva da Dinamarca, na qual se inclui a exibição de várias reportagens sobre árabo-dinamarqueses bem sucedidos.
Quer isto dizer que a imagem global que a Al-Jazeera transmite é esta: os Dinamarqueses são muito mauzinhos e racistas, mas mesmo assim os nossos árabes naturalizados dinamarqueses conseguem arrancar o seu sucesso...