«PODE A EUROPA SER A MESMA COM GENTE DIFERENTE?»
Não será frequente encontrar um opinador mediático com a lucidez e coragem do jornalista e escritor norte-americano Christopher Caldwell, que, nesta entrevista concedida a um jornal alemão, aborda certeiramente os pontos chave da vivência, e sobrevivência, europeia. Com efeito, o título do livro que agora lança diz logo à partida o essencial do que interessa ter em conta, de maneira assaz vital: «Reflections on the revolution in Europe: Can Europe be the same with different people in it?» («Reflexões sobre a revolução na Europa: Pode a Europa continuar a ser a mesma com gente diferente no seu interior?»).
De facto, sem Europeus não há Europa, e os Europeus não se fazem apenas com muito «boa» vontadezinha e toneladas de educação.
Diz o jornalista que os benefícios económicos da imigração foram marginais e de curto prazo, enquanto as consequências sociais têm sido de longo alcance e levaram à quebra dos valores tradicionais europeus.
A obra parece estar a fazer suores frios aos lacaios da causa imigracionista, pois que os críticos deste novo trabalho dizem que não é apropriado discutir o custo da imigração porque se está a falar de pessoas de carne e sangue.
De facto, sem Europeus não há Europa, e os Europeus não se fazem apenas com muito «boa» vontadezinha e toneladas de educação.
Diz o jornalista que os benefícios económicos da imigração foram marginais e de curto prazo, enquanto as consequências sociais têm sido de longo alcance e levaram à quebra dos valores tradicionais europeus.
A obra parece estar a fazer suores frios aos lacaios da causa imigracionista, pois que os críticos deste novo trabalho dizem que não é apropriado discutir o custo da imigração porque se está a falar de pessoas de carne e sangue.
Ou seja, a «objectividade» com que certa elite queria dar como adquirido que a imigração maciça tinha de acontecer porque a Economia assim o obrigava, essa mesma «objectividade» é agora deitada para debaixo da cama à pressa e eis que subitamente já não interessa discutir os reais efeitos da imigração, em vez disso apela-se ao coração do europeu e já está...
Caldwell, por seu turno, não se deixa impressionar por esta súbita lamechice «humanista» e responde: «A questão do custo económico da imigração é inteiramente legítima. A justificação para a imigração maciça dos anos setenta também era económica: a indústria europeia precisava de trabalhadores estrangeiros. Não se pode argumentar que a imigração é necessária por motivos económicos e depois não olhar para os efeitos económicos.»
E uma das coisas que o autor faz notar é que na Alemanha o número de imigrantes cresceu de três milhões, em 1971, para sete milhões e meio em 2000, mas o número de imigrantes com emprego permaneceu mais ou menos o mesmo, ou seja, dois milhões.
A respeito do real efeito da imigração em massa sobre as empresas europeias, faz notar que «foi uma quebra no crescimento da produtividade. O principal efeito foi que as indústrias que estavam fadadas ao desaparecimento, conseguiram em vez disso manter-se à tona por mais alguns anos, como foi disso exemplo o indústria do aço ou dos estaleiros.»
Caldwell não poupa nenhum dos argumentos imigracionistas.
Assim, no que toca à arenga de que «os imigrantes vêm fazer os trabalhos que os Europeus não querem fazer», responde: «Mas assim que os imigrantes se estabeleceram, também eles fogem desses trabalhos. A Europa deveria ter optado por uma imigração selectiva, como o Canadá.»
E, em referência ao argumento imigracionista mais famoso de todos, o da necessidade de sustentar a segurança social, Caldwell comenta: «Talvez isto seja parcialmente verdade para a indústria dos serviços, tais como enfermagem ou restauração. Mas é filosoficamente ilógico trazer gente de partes pobres do mundo para o país e pensar que por eles pagarem impostos, vai-se poder pagar as pensões dos ricos. É também absurdo de um ponto de vista económico. Estas pessoas irão tarde ou cedo reformar-se. A longo prazo, o sistema de segurança social não poderá lidar com as contradições internas e irá inevitavelmente ter de se tornar menos generoso. Neste sentido, a indústria da segurança social é como uma indústria moribunda que precisa de ser salva com imigrantes.»
Mais interessante ainda, Caldwell denuncia que a imigração maciça está a ser feita contra a vontade dos Europeus: «as pessoas da Europa têm estado demasiado relutantes para olhar os factores culturais. Houve muita violência, tanta miséria na segunda guerra mundial. Por este motivo, as pessoas não quiseram ou não se atreveram a dizer aos imigrantes: isto aqui é assim e se vocês não gostam podem ir-se embora.»
Ou seja, os Europeus não querem imigrantes, mas os complexos de culpa que foram infligidos aos Europeus impedem-nos de reagir como deviam... ou pelo menos é assim que a elite quer que aconteça.
Na entrevista, Caldwell afirma que «a maneira como a imigração veio à Europa mostra os interesses económicos por trás dela, mesmo que tenham todos sido ganhos de curto prazo. A Alemanha é um bom exemplo. O Gastarbeiterprogram [Programa do Trabalhador Convidado - nota do blogueiro] era bem intencionado: jovens vindos de uma variedade de países para trabalhar durante dois anos iriam depois voltar para a sua terra. Mas as empresas pensaram: porque é que havemos de mandar embora bons trabalhadores depois de termos investido tanto neles? Era muito mais lógico manter os trabalhadores e fazê-los trazer as famílias deles.»
Mais à frente, diz o seguinte: «Durante a pesquisa para o meu livro, descobri que a imigração é controversa em toda a parte. Muitos americanos também são contra a imigração. Mas nunca ouvireis um americano a dizer o que se ouve as pessoas em Amsterdão a dizer, que os imigrantes não querem trabalhar. Nos EUA, quase todos os imigrantes estão empregados. O desemprego entre os imigrantes é extremamente baixo. Pode-se ser anti-imigração na América, mas ao mesmo tempo há um respeito fundamental pelos imigrantes. É coisa que não se vê muitas vezes na Europa. E no que diz respeito ao dever moral: o princípio da solidariedade e da política de asilo foram na Europa demasiado longe. A solidariedade é boa, mas tem os seus limites. (...) A política chinesa de cada casal só poder ter um filho constitui um caso de evidente repressão política, mas não se podem abrir as fronteiras a todas as mulheres chinesas que tenham problemas por causa disso.»
Alvitra Caldwell que a Europa conseguiria integrar melhor os imigrantes muçulmanos se tivesse políticos como Sarah Palin, que, por ser conservadora, atrai o voto dos alienígenas conservadores, mas seguidamente alerta para o perigo da actual tibieza dos governos europeus perante as exigências muçulmanas: «não estou a sugerir que todos os países europeus serão governados por um conselho de clérigos muçulmanos, ou que o Islão irá tornar-se a cultura dominante. Não é uma questão de cenários radicais como esses. Aquilo de que estou a falar é de profundas alterações nos valores essenciais da Europa, de modo a acomodar o Islão. Um bom exemplo é a discussão na Holanda de criminalizar a blasfémia. Ou o tribunal francês que concordou com o muçulmano que queria anular o seu casamento porque a sua mulher não era virgem.
Caldwell, por seu turno, não se deixa impressionar por esta súbita lamechice «humanista» e responde: «A questão do custo económico da imigração é inteiramente legítima. A justificação para a imigração maciça dos anos setenta também era económica: a indústria europeia precisava de trabalhadores estrangeiros. Não se pode argumentar que a imigração é necessária por motivos económicos e depois não olhar para os efeitos económicos.»
E uma das coisas que o autor faz notar é que na Alemanha o número de imigrantes cresceu de três milhões, em 1971, para sete milhões e meio em 2000, mas o número de imigrantes com emprego permaneceu mais ou menos o mesmo, ou seja, dois milhões.
A respeito do real efeito da imigração em massa sobre as empresas europeias, faz notar que «foi uma quebra no crescimento da produtividade. O principal efeito foi que as indústrias que estavam fadadas ao desaparecimento, conseguiram em vez disso manter-se à tona por mais alguns anos, como foi disso exemplo o indústria do aço ou dos estaleiros.»
Caldwell não poupa nenhum dos argumentos imigracionistas.
Assim, no que toca à arenga de que «os imigrantes vêm fazer os trabalhos que os Europeus não querem fazer», responde: «Mas assim que os imigrantes se estabeleceram, também eles fogem desses trabalhos. A Europa deveria ter optado por uma imigração selectiva, como o Canadá.»
E, em referência ao argumento imigracionista mais famoso de todos, o da necessidade de sustentar a segurança social, Caldwell comenta: «Talvez isto seja parcialmente verdade para a indústria dos serviços, tais como enfermagem ou restauração. Mas é filosoficamente ilógico trazer gente de partes pobres do mundo para o país e pensar que por eles pagarem impostos, vai-se poder pagar as pensões dos ricos. É também absurdo de um ponto de vista económico. Estas pessoas irão tarde ou cedo reformar-se. A longo prazo, o sistema de segurança social não poderá lidar com as contradições internas e irá inevitavelmente ter de se tornar menos generoso. Neste sentido, a indústria da segurança social é como uma indústria moribunda que precisa de ser salva com imigrantes.»
Mais interessante ainda, Caldwell denuncia que a imigração maciça está a ser feita contra a vontade dos Europeus: «as pessoas da Europa têm estado demasiado relutantes para olhar os factores culturais. Houve muita violência, tanta miséria na segunda guerra mundial. Por este motivo, as pessoas não quiseram ou não se atreveram a dizer aos imigrantes: isto aqui é assim e se vocês não gostam podem ir-se embora.»
Ou seja, os Europeus não querem imigrantes, mas os complexos de culpa que foram infligidos aos Europeus impedem-nos de reagir como deviam... ou pelo menos é assim que a elite quer que aconteça.
Na entrevista, Caldwell afirma que «a maneira como a imigração veio à Europa mostra os interesses económicos por trás dela, mesmo que tenham todos sido ganhos de curto prazo. A Alemanha é um bom exemplo. O Gastarbeiterprogram [Programa do Trabalhador Convidado - nota do blogueiro] era bem intencionado: jovens vindos de uma variedade de países para trabalhar durante dois anos iriam depois voltar para a sua terra. Mas as empresas pensaram: porque é que havemos de mandar embora bons trabalhadores depois de termos investido tanto neles? Era muito mais lógico manter os trabalhadores e fazê-los trazer as famílias deles.»
Mais à frente, diz o seguinte: «Durante a pesquisa para o meu livro, descobri que a imigração é controversa em toda a parte. Muitos americanos também são contra a imigração. Mas nunca ouvireis um americano a dizer o que se ouve as pessoas em Amsterdão a dizer, que os imigrantes não querem trabalhar. Nos EUA, quase todos os imigrantes estão empregados. O desemprego entre os imigrantes é extremamente baixo. Pode-se ser anti-imigração na América, mas ao mesmo tempo há um respeito fundamental pelos imigrantes. É coisa que não se vê muitas vezes na Europa. E no que diz respeito ao dever moral: o princípio da solidariedade e da política de asilo foram na Europa demasiado longe. A solidariedade é boa, mas tem os seus limites. (...) A política chinesa de cada casal só poder ter um filho constitui um caso de evidente repressão política, mas não se podem abrir as fronteiras a todas as mulheres chinesas que tenham problemas por causa disso.»
Alvitra Caldwell que a Europa conseguiria integrar melhor os imigrantes muçulmanos se tivesse políticos como Sarah Palin, que, por ser conservadora, atrai o voto dos alienígenas conservadores, mas seguidamente alerta para o perigo da actual tibieza dos governos europeus perante as exigências muçulmanas: «não estou a sugerir que todos os países europeus serão governados por um conselho de clérigos muçulmanos, ou que o Islão irá tornar-se a cultura dominante. Não é uma questão de cenários radicais como esses. Aquilo de que estou a falar é de profundas alterações nos valores essenciais da Europa, de modo a acomodar o Islão. Um bom exemplo é a discussão na Holanda de criminalizar a blasfémia. Ou o tribunal francês que concordou com o muçulmano que queria anular o seu casamento porque a sua mulher não era virgem.
Alguns países estão a mudar o seu código legal, de leis que estavam profundamente enraizadas na cultura europeia para leis que tentam mediar entre as duas culturas.
(...)
Vejo que se estão a fazer concessões. A dinâmica natural de uma sociedade deve ser em direcção à Democracia, a mais liberdade de expressão. Agora, as coisas estão a ir na direcção oposta. Claro que respeitar a religião de outrém é também um ideal. Mas a abordagem tradicional europeia tem sido dar prioridade à liberdade de expressão sobre o respeito pela religião alheia. O facto de isso estar a mudar não é por os Europeus se terem tornado mais religiosos, mas sim porque têm medo de um conflito com a minoria muçulmana.
É um sinal de respeito que se tomem as convicções das pessoas a sério e se reconheça que não é óbvio que culturas diferentes se integrem. A Europa tem de optar por uma política de imigração mais restritiva. Também precisa de fazer uma abordagem mais realista de quão aberta a cultura europeia pode ser perante outras culturas. A Europa actual carece de ideais grandiosos, metafísicos, de auto-confiança e de uma visão para o futuro. Quando uma cultura insegura, maleável, relativista se encontra com uma cultura que está ancorada, confiante e fortalecida por doutrinas comuns, é geralmente a primeira que muda para receber no seu seio a segunda.»
É um sinal de respeito que se tomem as convicções das pessoas a sério e se reconheça que não é óbvio que culturas diferentes se integrem. A Europa tem de optar por uma política de imigração mais restritiva. Também precisa de fazer uma abordagem mais realista de quão aberta a cultura europeia pode ser perante outras culturas. A Europa actual carece de ideais grandiosos, metafísicos, de auto-confiança e de uma visão para o futuro. Quando uma cultura insegura, maleável, relativista se encontra com uma cultura que está ancorada, confiante e fortalecida por doutrinas comuns, é geralmente a primeira que muda para receber no seu seio a segunda.»
59 Comments:
SEM GENO-HUMANOS NÃO HÁ HUMANIDADE..
"Não se pode argumentar que a imigração é necessária por motivos económicos e depois não olhar para os efeitos económicos.»"
lol exactamente. bem notada essa incoerência.
mas quando os argumentos atirados falham ("ah a imigração é precisa") lá vêem os outros, em desespero de causa.
que é uma "obrigação moral", que os imigrantes são pessoas, seres humanos, bla bla bla.
enfim, são nojentos esses crápulas.
"Mas as empresas pensaram: porque é que havemos de mandar embora bons trabalhadores depois de termos investido tanto neles? Era muito mais lógico manter os trabalhadores e fazê-los trazer as famílias deles.»"
lol exactamente
No debate desta noite Portas/Louça o esquerdista deitou mão a uma declaração de um padre para atacar uma politica de imigração restritiva (se é que é isso que o PP defende)tal o desespero.
Também reparei nisso da igreja...
Eu também. E só confirma a tendência cada vez mais notória que tenho apontado aqui. Já num debate com todos os partidos para as europeias o bloquista Miguel Portas disse o seguinte, a respeito da imigração: «Temos de dizer à Direita: oiçam os bispos», porque os bispos estão a defender o mesmo que o BE.
essa gente está mesmo desesperada. inventam cada argumento que até mete medo ao susto.
têm que inventar. cada vez são mais "criativos" LOL
"oiçam os padres"
faz-me lembrar um que uma vez, quando eu falei em limitar a imigração ou acabar com ela, me deu o seguinte argumento:
"mas actualmente nenhum país faz isso"
LOL
Não é desespero.
É inevitável convergência e natural coerência. Caem por terra os mal-entendidos ideológicos e fica tudo a nu: a Igreja nunca foi realmente do lado nacionalista, embora tenha parecido sê-lo em certos contextos históricos.
Não há nada como deixar tudo em pratos limpos. A partir daí, só se deixa enganar quem quiser.
muito bom, mais um intelectual a explicar um pouco dos problemas da imigraçao.
"lol exactamente. bem notada essa incoerência.
mas quando os argumentos atirados falham ("ah a imigração é precisa") lá vêem os outros, em desespero de causa.
que é uma "obrigação moral", que os imigrantes são pessoas, seres humanos, bla bla bla.
enfim, são nojentos esses crápulas."
sim, verifica-se frequentemente que quando uma desculpa falha, rocorrem a outra.
ha algum tempo, antes da crise, era que precisavamos de imigraçao porque a economia estava em crescimento e precisava de mais trabalhadores.
agora com crise, ja inventam outras desculpas e se lhes atiram a cara que ha desemprego, eles calam-se ou inventam outras desculpas.
é gente nojenta e de mau caracter.
""mas actualmente nenhum país faz isso"
lol essa tambem ja ouvi.
A esquerda apregoa valores da igreja, Jesus Cristo e o que este defendeu acaba por lhes ser a grande inspiração! E ele próprio era um migrante...
«agora com crise, ja inventam outras desculpas e se lhes atiram a cara que ha desemprego, eles calam-se ou inventam outras desculpas.»
Sim, é exactamente isso, como já escrevi noutro tópico que vem a seguir, às 23:20...
«A esquerda apregoa valores da igreja, Jesus Cristo e o que este defendeu acaba por lhes ser a grande inspiração! E ele próprio era um migrante...»
Sim, nos EUA também já apareceu um alto clérigo a dizer que Jesus era um migrante.
Olha se a Igreja ainda tivesse o poder e a influência que tinha há cinquenta anos... livra...
Mesmo assim, ainda há por aí pessoal que diz que a Igreja europeia é que defende a Europa e os valores europeus. E alguns dos que dizem isto pensam que a Igreja podia ser diferente porque fez as cruzadas e tal...
No entanto o Bispo Policarpo também disse e aconselhou os portugueses a não se misturarem com muçulmanos. E também disse que era imcomportável para a Europa receber todos os imigrantes que por cá queiram entrar.
Já é um bom sinal, pelo menos este tem o olho aberto e nem todos os padres vão na cantiga do sistema.
Que o diga aquele padre italiano que usava a suástica e os padres que em 1975 incitaram de norte a sul a se esmagar comunas. :D
«No entanto o Bispo Policarpo também disse e aconselhou os portugueses a não se misturarem com muçulmanos.»
Aí é que está o engano de muita gente - é que a Igreja, quando enfrenta o Islão, está apenas preocupada com a competição religiosa. Isso não é ser «dos nossos».
«E também disse que era imcomportável para a Europa receber todos os imigrantes que por cá queiram entrar.»
Pois, mas apenas para se mostrar «responsável». Porque o essencial da sua mensagem é assim:
http://www.paroquias.org/noticias.php?n=221
O religioso pediu que o Estado encontre caminhos "inovadores de uma legislação justa, criativa, protectora das pessoas" para estes indivíduos.
D. José da Cruz Policarpo comparou os imigrantes à família de Jesus no momento do seu nascimento, que também foi obrigada a deixar o seu país. "O nosso país tem sido pátria de refúgio de milhares e milhares de deslocados que procuram entre nós uma vida melhor. Mas trazem consigo o drama do desenraizamento cultural e familiar, a insegurança da clandestinidade, a ameaça da exploração fácil e indefesa", lembrou o religioso.
D. José Policarpo pediu que "cada português" acolha os imigrantes "como irmãos"(...)»
Onde é que eu já ouvi isto?...
Pois é.
"
Sim, nos EUA também já apareceu um alto clérigo a dizer que Jesus era um migrante. "
Basta ver o percurso da vida dele, não é preciso ser padre ou ter muito trabalho para descobrir isso. Aliás, até nos filmes da Páscoa, sobre a infância de Jesus, mostram esse lado sempre marcado. O judeu migrante e a xenofobia de muitos nativos.
Bom, é certo que há que distinguir a instituição igreja dos crentes, mas de qualquer forma, Jesus é uma inspiração para todos os crentes...
"é que a Igreja, quando enfrenta o Islão, está apenas preocupada com a competição religiosa. Isso não é ser «dos nossos»."
exacto. nem percebo como é que ainda vêm com esse argumento ridiculo.
ele está é preocupado com a falta de pessoas nas igrejas, etc, etc
ele quer lá saber da questão étnica, racial ou de salvaguardar a identidade!
ele diz isso porque vê no Islão uma ameaça ao Catolicismo...mas está-se marimbando que os Católicos sejam pretos, castanhos, mouros, indianos, chineses, brasileiros, etc
desde que sejam Católicos e não Muçulmanos, tudo bem para ele.
Caturo,
-os Persas são Arianos ou Indo-Europeus?
e qual a diferença entre Arianos e Indo-Europeus?
-quais são as suas origens?
São Arianos e Indo-Europeus...
Os Arianos são, cientificamente falando, um ramo dos Indo-Europeus, que compreende os Irânicos (Persas, Curdos, etc.) e os Indianos.
Entretanto, houve quem dissesse que o termo «Ariano» se podia aplicar a todos os Indo-Europeus, porque os mais antigos indo-europeus teriam chamado qualquer coisa parecida com «Árias» a si mesmos. Isto é contestado cientificamente, mas ainda há quem o sustente.
mas o paulinho das feiras citou o D. José Policarpo, em defesa de uma regulamentação da migração
claro que aki ninguém se lembrou de o citar ;)
Ou por outra, volta a haver quem o sustente. No pós-guerra, rejeitou-se liminarmente o uso do termo «Ariano» para designar os Indo-Europeus, porque os Alemães o tinham usado politicamente. Mas, à medida que as feridas saram, vai-se olhando para o passado com mais frieza e objectividade.
Este comentário foi removido pelo autor.
"mas o paulinho das feiras citou o D. José Policarpo, em defesa de uma regulamentação da migração
claro que aki ninguém se lembrou de o citar ;)"
Essa opinião do Policarpo é muito minoritária dentro da igreja católica. Não se pode levá-la muito a sério.
Quanto à possibilidade de que o termo «Ariano» ou um parecido fosse a designação que os mais antigos Indo-Europeus davam a si mesmos, há bons indícios disso, embora sejam discutidos e rejeitados por alguns autores. Por exemplo, tem interesse que o termo celta irlandês «Bo Airig», que significa «Homem livre com vacas» designe o povo (plebeu). E que, na Grécia, o termo «aristos» signifique algo como «melhor», daí que os aristocratas sejam «os melhores», num paralelismo notável com o termo sânscrito «Arya» signifique «Nobre».
«Essa opinião do Policarpo é muito minoritária dentro da igreja católica. Não se pode levá-la muito a sério.»
É minoritária não, é maioritária. Não leste a parte que eu citei do seu discurso?
"É minoritária não, é maioritária. Não leste a parte que eu citei do seu discurso?"
Não, vou ler agora. Mas eu estava-me a referir só à parte citada pelo Paulo Portas.
"Os Arianos são, cientificamente falando, um ramo dos Indo-Europeus, que compreende os Irânicos (Persas, Curdos, etc.) e os Indianos."
Indo-Arianos, talvez quisesses tu dizer.
de qualquer forma, esses Indo-Arianos estão todos extintos há séculos.
Titan disse...
"mas o paulinho das feiras citou o D. José Policarpo, em defesa de uma regulamentação da migração
claro que aki ninguém se lembrou de o citar ;)"
Essa opinião do Policarpo é muito minoritária dentro da igreja católica. Não se pode levá-la muito a sério.
12 de Setembro de 2009 0:10:00 WEST
Não sei se sabes mas trata-se de um cardeal ;) e quiça futuro papa
Sim, nos EUA também já apareceu um alto clérigo a dizer que Jesus era um migrante.
Olha se a Igreja ainda tivesse o poder e a influência que tinha há cinquenta anos... livra...
POR ISSO KE ERA UM DEGENERADO ESSE JESUS..
Bom, é certo que há que distinguir a instituição igreja dos crentes, mas de qualquer forma, Jesus é uma inspiração para todos os crentes...
ELE ERA UM PERTURBADO MENTAL..
disse que o d.jose policarpo era cardeal e o post foi censurado...:D
viva a democracia!!!! viva !
Muito boa a analise do Caldwell, só não gostei de duas coisas que ele disse:
1ª-"O principal efeito foi que as indústrias que estavam fadadas ao desaparecimento, conseguiram em vez disso manter-se à tona por mais alguns anos, como foi disso exemplo o indústria do aço ou dos estaleiros."
Mas porque raio a indústria do aço ou dos estaleiros estariam fadadas a desaparecer?
2ª-"Alvitra Caldwell que a Europa conseguiria integrar melhor os imigrantes muçulmanos se tivesse políticos como Sarah Palin, que, por ser conservadora, atrai o voto dos alienígenas conservadores..."
Isto então não tem pés nem cabeça pois os muçulmanos são inintegráveis sejam os governantes conservadores ou não.
a resposta a essa pergunta pode ser vista no Brasil
Pode o Brasil ser o mesmo com gente diferente?
não, nunca mais foi o que era, uma terra de nativos amerindios.
hoje é uma terra mestiça, com comportamentos completamente diferentes.
Mas os amerindios sobreviveram e sobreviverão porque tem reservas, ja os europeus e com esta escumalha multiracialista genocida a controlar-nos, enfim... todos sabemos o que irá acontecer.
«Basta ver o percurso da vida dele, não é preciso ser padre ou ter muito trabalho para descobrir isso. Aliás, até nos filmes da Páscoa, sobre a infância de Jesus, mostram esse lado sempre marcado. O judeu migrante e a xenofobia de muitos nativos.»
pois como nos filmes em que a lady guinevere é uma africana.
Não será frequente encontrar um opinador mediático com a lucidez e coragem do jornalista e escritor norte-americano Christopher Caldwell
Lucidez? E não é que o fulano diz isto no artigo:
"European countries would have more success integrating immigrants if they had more politicians like Sarah Palin..."
Claro que os Padres e Bispos não podem falar contra a imigração, é o politicamente correcto. Tal como os jornalistas não se atravem a faze-lo, etc..
Triste mas verdade.
O José Policarpo vai fazendo o que pode...
"Igreja nunca foi realmente do lado nacionalista, embora tenha parecido sê-lo em certos contextos históricos."
A direita só é do lado dos nacionalismos quando é para embarcar para África.
"Lucidez? E não é que o fulano diz isto no artigo:
"European countries would have more success integrating immigrants if they had more politicians like Sarah Palin..."
Estás a dizer que a maioria dos alascaianos que votaram na Sarah Palin não são lúcidos?
E que tal é sentir o teu próprio veneno? :)
«O José Policarpo vai fazendo o que pode...»
... para convencer o Povo a abrir os braços aos imigrantes.
Não será frequente encontrar um opinador mediático com a lucidez e coragem do jornalista e escritor norte-americano Christopher Caldwell
«Lucidez? E não é que o fulano diz isto no artigo»
Ninguém é perfeito...
«de qualquer forma, esses Indo-Arianos estão todos extintos há séculos.»
Não, não estão, de modo algum. Há milhões e milhões deles... se calhar até há mais indo-arianos do que celtas, por exemplo.
mas esse autor é so um esquerdista sionista e nada hamais !
o que importa é a raça não a cultura,ou seja imigração zero!
Ninguém é perfeito...
VIDE O DEGENERADO DO CISCU..
NASCER COM O INSTINTO DE PRESERVAÇÃO DO GRUPO, DEGENERADO PELO MEIO OU POR MISTURAS RESIDUAIS RE-ATIVADAS..?
a europa foi feita/é feita por gente diferente. só o caturo e seus amigos racistas que não sabem ou não veem isso.
NASCER COM O INSTINTO DE PRESERVAÇÃO DO GRUPO, DEGENERADO PELO MEIO OU POR MISTURAS RESIDUAIS RE-ATIVADAS..?
Não sabemos se ele pertence ao nosso "grupo".
"a europa foi feita/é feita por gente diferente."
alto lá! uma coisa é a Europa ter sido formada por povos indo-europeus diferentes entre si e ter tido algumas influências pré-indo-europeias (antes) e outras extra-europeias (depois)... porém todos caucasianos, todos brancos.
e outra coisa completamente diferente é a invasão e miscelânea que se verifica hoje, desde pretos, monhés, brasileiros, àrabes, chineses, etc, etc e outros povos completamente afastados de nós.
isso nada tem a ver com as raízes da Europa.
a Europa foi e é diversa SIM, mas com povos da mesma raça e não com invasores 100% alienigenas, como sucede actualmente.
por outras palavras, justificar ou relativizar a destruição da Europa porque existe diversidade...isso é um argumento por demais estupido, imbecil, mal-intencionado, genocida. resumindo, antifa!
também há diversidade étnica em Àfrica!!!
devem, por isso, os africanos serem extintos??
provavelmente na tua familia há alguma diversidade genética ou cultural...isso justifica que eu possa entrar pela tua casa adentro, invadir e ficar por lá???
é uma pergunta que fica no ar.
a cretinice desse pseudo-argumento é tão leviana que chega até a dar pena a vossa fraca capacidade intelectual que nem vos permite perceber que só estão a tentar arranjar argumentos para justificar algo que não tem justificação.
vocês são um mero instrumento nas mãos de uma máquina de propaganda muito maior e mais complexas que as vossas mediocres existências.
"a europa foi feita/é feita por gente diferente. só o caturo e seus amigos racistas que não sabem ou não veem isso."
A Europa foi feita por gente europeia, só o Beto e campanhia é que não sabem ou não veem isso.
caso o sres tenham se esquecido, o brasileiro tem igualmente raízes européias.
cautor fala agora que Persa era Ariano, será que ele se esqueceu que fui eu que disse isso quando ele iniciou aquela bravata sobre os Espartanos, quando eu lembreio-o que Espartanos e Persas tinham a mesma origem? aí que está a falha dos sres. idealizaram os Arianos como "brancos" quando muitos dos povos (que eram muitos e não um único povo/etnia) Arianos eram bem morenos. de uma tez que lembra muito o Semita. a Europa não foi feita apenas por gente "branca", ou os sres convenientemente se esquecem que na Europa foi igualmente colonizada por Fenícios?
"aí que está a falha dos sres. idealizaram os Arianos como "brancos" quando muitos dos povos (que eram muitos e não um único povo/etnia) Arianos eram bem morenos."
e desde quando é que só os clarinhos e loiros é que são arianos??
"de uma tez que lembra muito o Semita. a Europa não foi feita apenas por gente "branca", ou os sres convenientemente se esquecem que na Europa foi igualmente colonizada por Fenícios?"
santa ignorância. os Fenicios (que eram semitas) eram brancos.
só não eram racialmente indo-europeus ou arianos. mas isso é outra história.
é cretinice acreditar que só os nórdicos é que são arianos e o resto nem sequer são brancos.
PS: além do mais, os Fenicios pouco colonizaram a Europa. tinham apenas algumas colónias costeiras na Europa mediterrânica e pouco mais.
Antes de você provavelmente nascer, já eu sabia que os Persas eram arianos... e aliás, expliquei-lhe, na altura da discussão dos Espartanos, que uma coisa era a real identidade étnica dos Persas, outra, BEM DIFERENTE, era o SIGNIFICADO SIMBÓLICO-CIVILIZACIONAL que os Persas tiveram no confronto com os Gregos.
Quanto ao resto, o thor antecipou-se-me, pelo que escuso de repetir o que já foi dito.
por essa lógica, Beto, os Fenicios eram pretos LOL
tudo bem que não são da mesma etnia que eu. mas daí a não serem brancos...
aliás, o Beto fala de nós, mas o beto é que pensa na palavra "branco" como sinónimo de "ariano".
dizer que a Europa foi feita por fenicios é ficção cientifica.
até os iberos contribuiram mais, certamente.
"idealizaram os Arianos como "brancos" quando muitos dos povos (que eram muitos e não um único povo/etnia) Arianos eram bem morenos. de uma tez que lembra muito o Semita. a Europa não foi feita apenas por gente "branca"."
Podiam ser morenos mas não eram pretos. Esqueceste disso. Também esqueces que nem diz que só os brancos como a cal são europeus.
"..., ou os sres convenientemente se esquecem que na Europa foi igualmente colonizada por Fenícios?"
Os fenícios tinham poucas colónias
na Europa, insuficientes para colonizar a Europa. E por isso são uma nota de rodapé na História da Europa. Não são um precedente válido para destruir a identidade dos povos europeus e o seu direito de serem donos da Europa.
confesso que uma esquerda católica é a prieira vez que leio! LOL
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