MAIS UMA CENA DO QUOTIDIANO MULTICULTURALISTA TRAZIDO PELA IMIGRAÇÃO AFRICANA
"Quando eles entraram aqui já era para o matar. Levou dois tiros mas ainda saiu pelo próprio pé. Pior foi um cliente meu, que nada tinha a ver com a guerra [de gangs, entre os bairros do Jamaica e da Quinta da Princesa] e também levou um tiro na zona lombar." A descrição é de Gabriel da Luz, proprietário do restaurante Mariposa, na Amora, Seixal, que anteontem à noite viu o seu espaço, com 12 clientes aterrorizados, ser invadido por quatro homens com facas e duas pistolas.
Dois jovens foram ali baleados, sendo que um deles era um simples cliente que nada tem a ver com as rivalidades de gangs. A guerra está mais acesa do que nunca – e teve o último episódio pelas 22h40 de anteontem, quando C.V., de 23 anos, surdo-mudo oriundo da Quinta da Princesa, passeava sozinho junto ao largo das piscinas da Amora. Passou por ele um Ford Fiesta de cor escura, com quatro elementos de um gang do Bairro do Jamaica – e estacionaram logo o carro para o perseguirem a pé.
A abordagem foi feita em frente às piscinas, num banco de jardim. A vítima, um jovem já referenciado pelas autoridades policiais como desordeiro, entrou em discussão com os perseguidores – e, logo ali, levou um tiro de raspão no pescoço. Não lhe restou alternativa a não ser fugir para dentro do restaurante. O espaço, cheio de clientes, foi invadido pelos quatro homens, armados com duas pistolas e duas facas.
"O rapaz ainda tentou fechar a porta de vidro mas eles partiram--na logo com dois pontapés. Quando dei por mim tinha os clientes escondidos atrás do balcão, debaixo das mesas, na casa de banho. Foi o pânico geral", recorda ao CM o proprietário do espaço. Já lá dentro, foram disparados dois tiros.
Um atingiu outra vez C.V., desta vez nas costas – levou ainda uma facada na mão –; o outro atingiu a zona lombar de um cliente, V.R., de 24 anos. Este último encontra-se ainda hospitalizado em Almada, em estado considerado grave, enquanto C.V. já recebeu ontem alta.
DUAS ZONAS DE TRÁFICO DE DROGA E CRIME VIOLENTO
Apenas dois quilómetros separam os bairros do Jamaica e da Quinta da Princesa. A rivalidade existe desde que estas duas zonas problemáticas nasceram na Margem Sul do Tejo, em 1975, albergando, na sua maioria, pessoas oriundas das antigas colónias. O tráfico de droga e os roubos violentos sempre estiveram associados a estes dois bairros da zona do Seixal.
Os episódios de violência entre moradores, fruto desta rivalidade, são frequentes. Recentemente, um jovem foi esfaqueado nas costas por dois outros oriundos do bairro do Jamaica. Dias antes, a situação era contrária. Um jovem do Jamaica deslocou-se com uma rapariga ao bairro rival e foi baleado num pé.
É frequente a polícia fazer buscas e fiscalizações nos dois bairros, mas só o faz com grande número de efectivos e fortemente armados.
VÍTIMA ESTEVE NOS CONFRONTOS COM A POLÍCIA
No dia 24 de Julho, um dos jovens anteontem baleado foi um dos intervenientes nos desacatos que se registaram na Quinta da Princesa. C.V., surdo-mudo, foi um dos jovens que deu a cara perante a Comunicação Social. Amigos de C.V. relataram que o surdo-mudo tinha sido agredido de forma brutal por elementos da polícia, o que tinha revoltado a população do bairro.
No dia seguinte, jovens incendiaram dois carros de modo a atrair ao bairro a polícia. Uma patrulha foi recebida aos tiros e com cocktails molotov. O Corpo de Intervenção da PSP cercou o bairro. Um homem foi detido e doze identificados.
AGRESSOR IDENTIFICADO
A PSP marcou presença em força no local, com seis carros--patrulha. De imediato foram feitas rondas ao local, de forma a detectar os agressores. Sem sucesso. No entanto, o autor dos disparos, do Bairro do Jamaica, segundo uma fonte da PSP já está identificado.
FACA DEIXADA NO LOCAL
No meio da confusão, os agressores deixaram para trás uma faca, com cerca de dez centímetros de lâmina, a mesma que atingiu C.V. numa das mãos. A Judiciária esteve no local a recolher indícios.
Dois jovens foram ali baleados, sendo que um deles era um simples cliente que nada tem a ver com as rivalidades de gangs. A guerra está mais acesa do que nunca – e teve o último episódio pelas 22h40 de anteontem, quando C.V., de 23 anos, surdo-mudo oriundo da Quinta da Princesa, passeava sozinho junto ao largo das piscinas da Amora. Passou por ele um Ford Fiesta de cor escura, com quatro elementos de um gang do Bairro do Jamaica – e estacionaram logo o carro para o perseguirem a pé.
A abordagem foi feita em frente às piscinas, num banco de jardim. A vítima, um jovem já referenciado pelas autoridades policiais como desordeiro, entrou em discussão com os perseguidores – e, logo ali, levou um tiro de raspão no pescoço. Não lhe restou alternativa a não ser fugir para dentro do restaurante. O espaço, cheio de clientes, foi invadido pelos quatro homens, armados com duas pistolas e duas facas.
"O rapaz ainda tentou fechar a porta de vidro mas eles partiram--na logo com dois pontapés. Quando dei por mim tinha os clientes escondidos atrás do balcão, debaixo das mesas, na casa de banho. Foi o pânico geral", recorda ao CM o proprietário do espaço. Já lá dentro, foram disparados dois tiros.
Um atingiu outra vez C.V., desta vez nas costas – levou ainda uma facada na mão –; o outro atingiu a zona lombar de um cliente, V.R., de 24 anos. Este último encontra-se ainda hospitalizado em Almada, em estado considerado grave, enquanto C.V. já recebeu ontem alta.
DUAS ZONAS DE TRÁFICO DE DROGA E CRIME VIOLENTO
Apenas dois quilómetros separam os bairros do Jamaica e da Quinta da Princesa. A rivalidade existe desde que estas duas zonas problemáticas nasceram na Margem Sul do Tejo, em 1975, albergando, na sua maioria, pessoas oriundas das antigas colónias. O tráfico de droga e os roubos violentos sempre estiveram associados a estes dois bairros da zona do Seixal.
Os episódios de violência entre moradores, fruto desta rivalidade, são frequentes. Recentemente, um jovem foi esfaqueado nas costas por dois outros oriundos do bairro do Jamaica. Dias antes, a situação era contrária. Um jovem do Jamaica deslocou-se com uma rapariga ao bairro rival e foi baleado num pé.
É frequente a polícia fazer buscas e fiscalizações nos dois bairros, mas só o faz com grande número de efectivos e fortemente armados.
VÍTIMA ESTEVE NOS CONFRONTOS COM A POLÍCIA
No dia 24 de Julho, um dos jovens anteontem baleado foi um dos intervenientes nos desacatos que se registaram na Quinta da Princesa. C.V., surdo-mudo, foi um dos jovens que deu a cara perante a Comunicação Social. Amigos de C.V. relataram que o surdo-mudo tinha sido agredido de forma brutal por elementos da polícia, o que tinha revoltado a população do bairro.
No dia seguinte, jovens incendiaram dois carros de modo a atrair ao bairro a polícia. Uma patrulha foi recebida aos tiros e com cocktails molotov. O Corpo de Intervenção da PSP cercou o bairro. Um homem foi detido e doze identificados.
AGRESSOR IDENTIFICADO
A PSP marcou presença em força no local, com seis carros--patrulha. De imediato foram feitas rondas ao local, de forma a detectar os agressores. Sem sucesso. No entanto, o autor dos disparos, do Bairro do Jamaica, segundo uma fonte da PSP já está identificado.
FACA DEIXADA NO LOCAL
No meio da confusão, os agressores deixaram para trás uma faca, com cerca de dez centímetros de lâmina, a mesma que atingiu C.V. numa das mãos. A Judiciária esteve no local a recolher indícios.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home