IGREJA VOLTA A DIFUNDIR MENSAGEM PRÓ-IMIGRAÇÃO

O presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, D. António Vitalino Dantas, considerou quarta-feira que Portugal «já não consegue subsistir sem o contributo dos imigrantes», apesar da «tragédia do desemprego crescente».

Há qualquer coisa aqui que não joga bem... então apesar de haver cada vez mais desempregados em Portugal, o País continua a precisar de importar... trabalhadores?... 

Assim se vê a que ponto de degradação do pensamento se chega quando se caminha na senda do universalismo dogmático, comum ao Cristianismo e à Esquerda anti-racista. 

A miséria derivada da carência de postos de trabalho aumenta a olhos vistos, há já pessoas em Portugal que já nem o subsídio de desemprego recebem - e ainda assim, os arautos do Amor Universal continuam a dizer que a imigração tem de continuar, doa a quem doer, porque sim, porque é um dever moral. 

Nunca na História da Humanidade se conheceu tamanha aberração doutrinal, isto é o asco absoluto: a traição à sua própria gente em nome da mutilação das identidades tida como moralmente obrigatória, ou seja, deixar que o seu próprio Povo sofra com a pobreza só porque «há o dever moral» de acolher o mundo inteiro e misturar-se com tudo e com todos, porque a discriminação e o orgulho étnico são pecados. 

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A redução da natalidade entre nós deixou muitas aldeias desertas e muitos sectores da vida social e laboral sem as forças activas necessárias», afirmou D. António Vitalino Dantas na homilia da missa, no Santuário de Fátima, no âmbito da Peregrinação do Migrante e do Refugiado. Perante milhares de peregrinos, o também bispo de Beja sublinhou que os migrantes são «um povo em mobilidade, que não resigna perante as dificuldades e a aridez de muitos ambientes». Ao invés, «procura transformar o deserto de uma sociedade egoísta e injusta em pomar frondoso, onde há frutos suficientes para todos viverem, reinando aí o direito e a justiça». «Aqui surgem a inveja, o descontentamento e até a revolta, que minam a paz, a tranquilidade e a segurança de todos», observou. (...) O bispo de Beja referiu-se depois à comunidade brasileira residente no país, para lembrar que «muitos portugueses encontraram estabilidade pessoal e familiar no Brasil», apelando aos portugueses que sejam «agradecidos a Deus pelo bem que os nossos antepassados encontraram nesse grande país». «Por isso, mostremo-nos gratos, acolhendo-os, sendo hospitaleiros, tendo relações fraternas com eles, fazendo deles também membros da nossa família humana», apelou. «E a gratidão mostra-se no acolhimento, na hospitalidade, nas relações fraternas, fazendo do imigrante um membro da nossa família humana», declarou, manifestando o desejo de que a peregrinação internacional, que termina quinta-feira, «seja um forte impulso no aprofundamento dos laços fraternos e na construção da família humana, onde não há senhores e escravos, cidadãos e estrangeiros mas só concidadãos e peregrinos». 

Novamente, o argumento da chantagem emocional com todo um Povo - «eles aceitaram os nossos imigrantes, agora também temos de aceitar os deles». Salta à vista que não podemos impedir os nossos familiares de saírem de nossa casa, mas podemos e devemos impedir os estranhos de nela entrarem, evidência que só por si deita esta abjecta chantagem por terra, mas a evidência cede terreno nas mentes de quem está profundamente doente, vítima do vírus que o Cristianismo inoculou nas veias europeias há mil e quinhentos anos. 

Vem pois a propósito, e virá sempre, lembrar o que disse um dos principais doutores da Igreja, Justino o Mártir, a respeito da relação com alienígenas à «luz» do Cristianismo: «Nós que antes matávamos e nos odiávamos e não partilharíamos o nosso lugar com pessoas de outra tribo devido aos seus [diferentes] costumes, agora, depois da vinda de Cristo, vivemos juntamente com eles.»

Nada, absolutamente nada, difere esta mensagem das actuais mensagens da Igreja em prol da imigração. E, moralmente, a Esquerda partilha o mesmo sentir. Não admira portanto que uma das figuras de Esquerda mais destacadas em Portugal diga aos seus adversários de Direita: «oiçam os bispos, oiçam os bispos!» em matéria de imigração. E cada vez mais se observa que em Itália, em Inglaterra, em França, nos EUA, e também em Portugal, a Igreja milita cada vez mais pela imigração, atacando até frontalmente os partidos nacionalistas. Este é mais um exemplo na longa lista de testemunhos apresentados neste blogue a evidenciar a incompatibilidade visceral entre Cristianismo e Nacionalismo.