PRIMEIRO EURODEPUTADO NACIONALISTA BRITÂNICO AFIRMA QUE FAMOSA ATLETA MULATA NÃO É INTEIRAMENTE BRITÂNICA

Segundo notícia aqui trazida pela camarada Sílvia Santos, pela qual lhe agradeço, aconteceu no Reino Unido que o primeiro militante do BNP a ser eleito para o parlamento europeu, Andrew Brons, declarou que a atleta Kelly Holmes, mulata, «só parcialmente é deste país», mercê da sua natureza racialmente híbrida.

O BNP mostra assim, com notável coragem, contra tudo e contra todos, contra o sistema, contra o Governo, contra a Esquerda, contra a Igreja, que continua a ser contrário a uma Britânia multicultural e multirracial e que por isso recusa considerar os não brancos como britânicos, independentemente de terem ou não nascido em solo britânico.

As reacções antirras não se fizeram esperar, nomeadamente da parte de um deputado do partido Liberal-Democrata: «este tipo de comentários revela a face feia do BNP que eles tentaram esconder dos eleitores mas que todavia está no cerne do seu extremismo».

A desonestidade do «liberal-democrata» chega a ser flagrantemente imbecil de tão descarada, pois que o BNP sempre deixou claro que não reconhecia os não brancos como verdadeiramente britânicos, tal como ficou patente numa polémica com um bispo negro no final de Abril, isto bem antes das eleições de sete de Junho, o que só significa aquilo que mais horroriza os anti-racistas que pensam poder brincar à Democracia: que o Povo, o Povo a sério, o Povo verdadeiro, aquele que existe mesmo, não aquele que os anti-racistas queriam que existisse, votam cada vez mais em partidos tidos como «racistas»...

Brons deu um passo em frente, atrevendo-se a fazer um tipo de declaração que até agora não tinha sido feita, ao excluir da natureza britânica uma figura eminente do desporto.

Antigo membro do Movimento Nacional-Socialista, afirmou rejeitar a noção de que pudessem haver negros ou asiáticos britânicos, mesmo que nascidos em território nacional: «não aceito o termo "negro britânico" ou "asiático britânico". Os Britânicos são os povos indígenas destas ilhas.»
Perguntaram-lhe, de seguida, o que pensava da «Dame Kelly», filha de uma inglesa e de um jamaicano, atleta de renome, uma das mais bem sucedidas do país, e que antes disso tinha prestado serviço militar à coroa britânica. Brons respondeu: «Kelly Holmes só parcialmente é deste país, mesmo que seja um membro integrado da comunidade.»
E não ficou por aí - rejeitou também que pudessem ser considerados britânicos os futebolistas negros Emile Heskey e Jermain Defoe, que representaram a Inglaterra contra a Andorra na passada semana: «São cidadãos britânicos - que é um conceito legal - mas não britânicos de identidade. Isto não é uma descrição pejorativa, é simplesmente afirmar um facto a respeito da sua identidade racial.»

Isto é a confirmação do que o BNP deixa claro no seu manual de linguagem - a diferença entre a cidadania cívica e a real pertença à Nação.
O BNP tem como objectivo último, conforme diz a sua constituição, o de fazer o país voltar a ser predominantemente branco, tal como sucedia antes do Acto de Nacionalidade de 1948.

Brons, que apoiou nos anos oitenta a National Front, costumava advogar a repatriação em massa pela força de todos os não brancos; afirma agora que aceita que a repatriação teria de ser voluntária: «a repatriação compulsória não é agora prática porque as comunidades já estabeleceram raizes.»

A polícia montou já um dispositivo de segurança em torno da moradia de Brons depois de terem sido feitas ameaças contra o nacionalista num chat de fanáticos da bola.

O totalitarismo doutrinário do sistema não se fica pelas ameaças da súcia antirra - efectivamente, o Colégio Harrogate, onde Brons dá aulas, já está a ser pressionado para explicar como é que continua a dar emprego a tal indivíduo apesar dos seus pontos de vista.

Porque o totalitarismo é mesmo assim: não podendo vergar os inimigos da sua Santa e Indiscutível Verdade, trata de os destruir tanto quanto possível, seja em que aspecto for, nomeadamente no campo profissional, privado, de toda a maneira e feitio.