FEMINISTAS FRANCESAS DENUNCIAM PRÓ-ISLAMICE DO NEGRO QUE MANDA NOS EUA

Feministas francesas criticaram duramente o negro que manda nos EUA por este ter defendido o véu islâmico, acusando-o de desferir um golpe nos direitos de milhões de mulheres com o intuito de aplacar os muçulmanos.

Em recente discurso proferido no mundo árabe, Obama acusou países como a França de esconderem a sua «hostilidade contra qualquer religião atrás de um pretenso liberalismo».

Como se sabe, em solo francês as mulheres muçulmanas não podem usar a dita peça de roupa islâmica em escolas estatais; e os activistas dos direitos das mulheres apoiam tal situação, alegando que quando não há proibição do véu, o seu uso torna-se, na prática, compulsório, no seio das comunidades muçulmanas, o que resulta na opressão do sexo feminino.

Um dos grupos de feministas francesas, o «Ni Putes Ni Soumises» ("Nem Putas Nem Submissas"), afirmou que "Reduzir o diálogo entre civilizações a um diálogo entre religiões é mais uma vez instrumentalizar as mulheres. Ao atacar o secularismo e defender o véu, o presidente dos EUA (...) contrariou a luta de milhões de mulheres, algumas das quais pagam com as suas vidas todos os dias para escapar à violência fundamentalista.»

A Liga Internacional dos Direitos das Mulheres declarou por seu turno que Obama está a tentar reconciliar os EUA com os muçulmanos «nas costas das mulheres»: «que bofetada na cara daquelas mulheres da Argélia, do Irão e do Afeganistão que morreram em condições atrozes por se terem recusado a usar algo que consideram como o sinal mais radical da sua opressão e segregação.»