PRESIDENTE DO EGIPTO NÃO ACEITA ISRAEL COMO ESTADO JUDAICO

No Egipto, o presidente Hosni Mubarak declarou anteontem que o discurso do presidente israelita Benjamin Netanyahu a apelar aos Palestinianos que reconheçam Israel como um Estado Judaico, foi um discurso que... «torpedeou» a hipótese de paz: «o apelo a reconhecer Israel como um Estado Judaico complica as coisas ainda mais», disse Mubarak.

Ora o presidente egípcio é tido como um moderado e um mediador neutral no conflito da Palestina - e todavia fala como se a ideia da existência do Estado Judaico estivesse fora de questão.

Quando um mediador supostamente neutral faz uma declaração desta índole, não pode culpar-se Israel de redobrar esforços para continuar a existir - porque, de facto, a Judiaria tem realmente contra si toda a maralha da região, e a sua luta é, neste particular, a mesma que os Europeus já começam a vislumbrar no seu horizonte: a defesa da sua identidade e soberania contra a arrogância imperial islâmica. A guerra é total.