quarta-feira, maio 27, 2009

«QUEREM TRABALHO? EMIGREM...»

No Reino Unido, o negro David Lammy, ministro do actual governo, sugere aos jovens que emigrem se quiserem arranjar emprego...

Diz ele que as trezentas mil pessoas que todos os anos tiram a sua licenciatura nas universidades do país devem considerar a hipótese de «trabalhar fora, para evitar o pior da recessão».

Ao mesmo tempo, o Serviço Nacional de Saúde, sustentado pelo Estado, lançou recentemente uma campanha para solicitar a licenciados indianos que sigam para o Reino Unido para aí trabalharem.

A porta-voz do BNP para as matérias da educação, Joan Bridge-Taylor, explica sucintamente o que se passa: «O que o Sr. Lammy está a dizer aos jovens britânicos que ele e os seus colegas em Westminster destruíram tanto a economia britânica que não haverá sequer oportunidades de trabalho. É um sinal claro do que a elite dominante se tornou quando ministros governamentais têm de admitir em público que as pessoas devem deixar o país em vez de quererem nele trabalhar para o construir. A Britânia transforma-se cada vez mais num país do terceiro mundo e o anúncio do Sr. Lammy só o confirma. As estatísticas mostram que o número de estrangeiros empregados na Britânia está ainda a crescer e o número de britânicos a trabalhar está a descer. É uma desgraça nacional e avizinha-se da traição. Chegou a altura de aparecer um governo que proteja activamente os empregos britânicos e que reconstrua a economia britânica através de políticas sensíveis e sólidas pensadas para proteger a nossa sociedade e pôr os nossos em primeiro

A extremo-esquerdista «União Nacional de Estudantes» apoia as palavras do africano Lammy, organização esta que além de fazer campanha contra o BNP também distribui panfletos a apelar aos estudantes que emigrem.

Porque é exactamente isto que a elite reinante quer desde há muito - a migração generalizada, a troca de populações, de modo a melhor desenraizar o indivíduo e poder fazer dele um pedaço de plasticina moldável às necessidade do mercado, por um lado, e à globalização apátrida e pária, por outro.

32 Comments:

Anonymous Anónimo said...

o filho da puta do chirac disse a mesma merda

27 de maio de 2009 às 19:56:00 WEST  
Blogger Silvério said...

E o pessoal como até gosta de viajar e é chique dizer que andou no estrangeiro vai na conversa, depois quando começam a chegar aos 40 é que deixam de achar graça, querem assentar e não há onde.

27 de maio de 2009 às 20:20:00 WEST  
Blogger Sweet About Me said...

Acho-te extremamente racista mas às vezes e só às vezes há pontas de verdade no que dizes. Tenho-te "analizado" em algns comentários que fazes em alguns blogues e quase que me atrevo a dizer que és uma personagem deliciosa... Uma espécie de yang e yung. Eu só tenho pena é que maior parte dos blogues ditos nacionalistas haja apenas e só um ataque cerrado aos emigrantes por si só. Independentemente se são cidadãos honestos ou não. Quando o problema não está na pessoa mas na politica de emigração.
Talvez um dia tenhas a sorte de te encontrar comigo e entre um sumito e uns tremoços façamos uma tarde de conversa. (sim sou convencida, tenho auto-estima elevada e por norma não sou violenta). :)

27 de maio de 2009 às 20:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo,esta sweet parece perigosa!!

27 de maio de 2009 às 21:12:00 WEST  
Blogger Titan said...

"Uma espécie de yang e yung"

Yung???

27 de maio de 2009 às 21:16:00 WEST  
Blogger Titan said...

"Eu só tenho pena é que maior parte dos blogues ditos nacionalistas haja apenas e só um ataque cerrado aos emigrantes por si só."

Tem-se feito um ataque cerrado à imigração, e não ao imigrante x ou y, por várias questões, sendo a principal: o perigo demográfico que a imigração descontralada representa.

27 de maio de 2009 às 21:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

*NÃO SEJA CRETINO. ELA NÃO FEZ NADA DE MAIS, É SÓ UMA QUESTÃO POLITICA. SACAS??

27 de maio de 2009 às 23:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E o pessoal como até gosta de viajar e é chique dizer que andou no estrangeiro vai na conversa, depois quando começam a chegar aos 40 é que deixam de achar graça, querem assentar e não há onde.

E O PIOR QUE É MESMO VERDADE!!

A EUROPA PERDE OS CEREBROS MAIS CAROS PROS EUA E ACABAM IMPORTANDO OUTROS MAIS BARATOS DA ASIA E CIA..

E O RESULTADO TODOS JÁ SABEMOS!!

MAS O PIOR É QUE NA EUROPA NÃO HÁ UMA POLITICA DE IMIGRANTE PREFERENCIAL TAL COMO OS EUA, QUE DÃO PREFERENCIA A IMIGRANTES DO LESTE DA ASIA(VIDE A COSTA OESTE), POR SABEREM QUE ESTES SÃO MAIS PRODUTIVOS QUE OUTROS; JÁ A EUROPA DÁ PREFERENCIA AOS PIORES ESTUPRADORES SOMALIS E CIA!!

DUVIDO QUE OS EUA DARIAM ASILO EM MASSA PRA SOMALIS TAL COMO A EUROPA SUICIDA O FAZ..!!

28 de maio de 2009 às 08:21:00 WEST  
Anonymous Vera said...

CEREBROS FEMININOS TENDEM A SER MENORES..!!

Menores devem ser os que te calham a ti! Mas tu até gostas, não te queixes.
Quanto à fraqueza das mulheres, e já que tu gostas muito de porradinha e tal, vê esta:
http://bodyrock.tv/
Há já algum tempo que sigo o site. Ela é uma mulher normal, não é nada daquelas aberrações que tomam químicos para insuflar. É checa, por isso é que tem um sotaque esquisito. Mas por outro lado adopta técnicas de treinadores do antigo exército soviético, investigadores americanos, etc. Aposto que envergonhava muito machista.
Tenta o Boot Camp ou o Tabata Protocol de 20 minutos, treino intervalado...é bom que não tenhas asma lol

28 de maio de 2009 às 09:24:00 WEST  
Blogger João Vilela said...

Isto não é o que a elite quer. Isto é a dinâmica das coisas. O desenvolvimento do mundo vai forçar as pessoas a deslocações transnacionais, até mesmo transcontinentais, com o passar dos anos. De pouco adianta quereres entravar o processo, que nem tu nem todos os homens do mundo poderiam obstar ao processo globalizante.

28 de maio de 2009 às 14:35:00 WEST  
Blogger Titan said...

"De pouco adianta quereres entravar o processo, que nem tu nem todos os homens do mundo poderiam obstar ao processo globalizante."

O mesmo se podia ter dito sobre a escravatura ou sobre a inquisição; eram processos, considerados na altura, inexoráveis, e que por causa disso ninguém podia travá-los, mas felizmente houve quem pensasse o contrário.

28 de maio de 2009 às 15:16:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Isto não é o que a elite quer. Isto é a dinâmica das coisas. »

Não. A elite é que quer impingir a ideia de que «é a dinâmica das coisas, não vale a pena resistirem, mais vale ficarem quietos». Mas confiam tanto na «inevitabilidade» do fenómeno que depois ficam em pânico de cada vez que um partido nacionalista avança...

28 de maio de 2009 às 15:28:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Quanto a não adiantar fazer nada, enfim, também vamos morrer um dia destes, mais vale nada fazer para o impedir...

Isso é mesmo argumento de quem ignora o que seja o imperativo ético. Não admira que defenda os pontos de vista da elite vigente.

28 de maio de 2009 às 15:29:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Entretanto, o mundo já é mundo há que tempos e, que chatice, as nações não desapareceram, mas todos os impérios caíram. Curioso.

28 de maio de 2009 às 15:30:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Talvez um dia tenhas a sorte de te encontrar comigo e entre um sumito e uns tremoços façamos uma tarde de conversa.»

Pode ser que nos vejamos por aí sim.

28 de maio de 2009 às 15:32:00 WEST  
Anonymous Vera said...

"Isto não é o que a elite quer. Isto é a dinâmica das coisas. O desenvolvimento do mundo vai forçar as pessoas a deslocações transnacionais, até mesmo transcontinentais, com o passar dos anos. De pouco adianta quereres entravar o processo, que nem tu nem todos os homens do mundo poderiam obstar ao processo globalizante."

Não podem como, se são eles que o fazem? A globalização não é o efeito de estufa...

28 de maio de 2009 às 20:05:00 WEST  
Anonymous João said...

Entretanto, o mundo já é mundo há que temposMas só é capitalista e transnacional há 200 anos, com muita sorte.

Não podem como, se são eles que o fazem?O processo já não está nas mãos deles. Só se quisessem acabar com um trilião de coisas sem as quais a sua vida seria impraticável, e cujo uso só impulsiona a dinâmica globalizante. Toma por exemplo uma qualquer peça de roupa: podes ou começar a fabricar o que vestes em tua casa, ou adquirir roupa em lojas que a compram na China a um milésimo que ela custaria cá. A lógica da economia das coisas levaria a que se adquirisse a roupa na loja, rendibilizando a produção chinesa e dando mais e mais força ao modelo económico. E quem diz chinês dirá qualquer outra parte do mundo onde, um dia, seja mais rendível produzir. O capital circula por todo o mundo, derruba todas as muralhas, todas as barreiras, uniformiza todos os povos nos seus costumes, consumos, práticas sociais, gostos, etc. É pura consequência lógica que, cedo ou tarde, a força de trabalho também tenha de circular, também tenha de cumprir a sua função perpetuante da criação de riqueza onde seja rendível e não onde está a sua pátria.
Vocês podem achar ético oporem-se a isto? Sim. Mas para isso (i) tem de achar que a dado ponto o mercado pára - e explicar porque pára aí e não noutro sítio, e de caminho como é que isso não é ser de Esquerda - e (ii) renunciarem a todos os benefícios materiais e intelectuais decorrentes do status quo que logicamente desembocou naquilo que tanto criticam. Ou seja, ou voltamos à charrua, ou avançamos daqui por diante. Parar um sistema sócio-económico que só vive se se revolucionar permanetemente é uma impossibilidade material.

29 de maio de 2009 às 00:05:00 WEST  
Blogger Titan said...

"E quem diz chinês dirá qualquer outra parte do mundo onde, um dia, seja mais rendível produzir."

Se aceitarmos este tipo de lógica então Portugal é um país falido pois não tem nenhuma hipotese de competir com "Chinas".

29 de maio de 2009 às 00:22:00 WEST  
Blogger Titan said...

"É pura consequência lógica que, cedo ou tarde, a força de trabalho também tenha de circular, também tenha de cumprir a sua função perpetuante da criação de riqueza onde seja rendível e não onde está a sua pátria."

1º até parece que essa deslocalização é fácil de acontecer.
2º estamos a falar de que percentagem de pessoas a saírem dos seus países? 10%? 20%? 30%? 40%? 50%? 60%? 70%? 80%? Tudo isto parece-me que irá destruir os países.
3º as pessoas são meras unidades produtivas?

29 de maio de 2009 às 00:28:00 WEST  
Anonymous João said...

as pessoas são meras unidades produtivas?.
O capitalismo tende a transformá-las nisso mesmo. Tende a destruir países, a destruir divisões entre povos, a uniformizar e massificar.
.
Se aceitarmos este tipo de lógica então Portugal é um país falido pois não tem nenhuma hipotese de competir com "Chinas"..
Mais do que isso: conclui-se que o capital não é passível de se circunscrever territorialmente, e que, consequentemente, a força de trabalho terá de seguir atrás dele mais cedo ou mais tarde.

29 de maio de 2009 às 00:46:00 WEST  
Anonymous João said...

1º até parece que essa deslocalização é fácil de acontecer..
.
.
Sim, é mais fácil competires com a indústria chinesa a fabricar calças em casa..
.
.
.

2º estamos a falar de que percentagem de pessoas a saírem dos seus países? 10%? 20%? 30%? 40%? 50%? 60%? 70%? 80%? Tudo isto parece-me que irá destruir os países..
.
.
Não são percentagens definidas de população de cada país. São pessoas a terem de ir para onde tenham trabalho, seja em Kuala Lumpur ou no Alasca. É nesse sentido que as coisas se dispõem, como consequência lógica do desenvolvimento do capitalismo

29 de maio de 2009 às 00:49:00 WEST  
Anonymous Vera said...

"O capital circula por todo o mundo, derruba todas as muralhas, todas as barreiras, uniformiza todos os povos nos seus costumes, consumos, práticas sociais, gostos, etc."

Derruba todas as muralhas...lol
O facto de existir comércio internacional são significa que os povos se desloquem e, mais grave, que mudem as suas culturas.
Se a coisa fosse assim tão fácil, não existiam Cimeiras de Doha, por exemplo. Enquanto houver pessoas com o mínimo de seriedade, existem nações.
Agora se te queres render ao "capital" em detrimento do teu país, isso já é contigo. Mas olha que não há dinheiro que pague a tua liberdade e estabilidade social.
A imigração não é um problema de comércio externo, é mesmo de estabilidade cultural e social, e tudo isso afecta o aspecto económico.

Já agora, os produtos baratíssimos que deves comprar vindos da China, são-no porque milhões de pessoas são escravizadas para os fazer para ti. É esse o mundo que queres?
Quanto aos benefício da globalização, aí se podem ver nesta crise. Quem tem negócios sabe que é a vertente local que dá cada vez mais lucro, pois os fantasmas multinacionais tendem a andar à deriva, à espera que diversos governos lhes ponham a mão em cima. É a diferença entre a económia prática e a teoria partidária de esquerda. Dúvido que qualquer empresário seja a favor dessa "concorrência sem barreiras" com a China e companhia. Quanto eles tiverem direitos dos trabalhadores, salário mínimo, subsídio de férias, nº de horas máxima de trabalho por semana, fins de semana, idade mínima para trabalhar..aí logo se poderá pensar no assunto. Até lá, é tudo menos justo. E é vergonhoso ver nacionais portugueses a defender chineses em detrimento de postos de trabalho europeus.

29 de maio de 2009 às 08:49:00 WEST  
Anonymous Vera said...

"Não são percentagens definidas de população de cada país. São pessoas a terem de ir para onde tenham trabalho, seja em Kuala Lumpur ou no Alasca. É nesse sentido que as coisas se dispõem, como consequência lógica do desenvolvimento do capitalismo"

A economia existe para o bem do homem, não é o homem que existe para servir a economia. Como tal, o capitalismo não se deverá colocar acima dos povos. Pode muito bem existir capitalismo sem multiculturalismo, apesar de tudo o que parece que te disseram.

29 de maio de 2009 às 08:51:00 WEST  
Anonymous Vera said...

Exemplo disso é Angola. Vê bem a política de imigração deles e o crescimento económico e desenvolvimento do capitalismo no país. Só lá entram trabalhadores estrangeiros se não tiverem nacionais para executar aquela função. E o país tem vindo a crescer. Em existindo atracção económica, é o país quem dita as regras. Se assim não fosse, os país deixavam de ter soberania nas mãos do capitalismo. Nem tudo são rosas, e o que nuns casos parece poder dar muitos euros, pode pouco tempo depois fazer com que o país tenha que gastar muitos mais...

29 de maio de 2009 às 08:53:00 WEST  
Anonymous Vera said...

"Mais do que isso: conclui-se que o capital não é passível de se circunscrever territorialmente, e que, consequentemente, a força de trabalho terá de seguir atrás dele mais cedo ou mais tarde."

Não, não terá. Há pessoas a habitar os diversos continentes. Não tem que vir um chinês fazer o trabalho de um português, não o fará melhor que o nacional.

29 de maio de 2009 às 08:55:00 WEST  
Anonymous Vera said...

"Vocês podem achar ético oporem-se a isto? Sim. Mas para isso (i) tem de achar que a dado ponto o mercado pára - e explicar porque pára aí e não noutro sítio, e de caminho como é que isso não é ser de Esquerda - e (ii) renunciarem a todos os benefícios materiais e intelectuais decorrentes do status quo que logicamente desembocou naquilo que tanto criticam."

Pode existir comércio externo sem substituição de povos. Eu sou a favor do comércio internacional, da concorrência a que isso obriga porque é isso que nos faz avançar..Mas concorrência em condições semelhantes, senão tenho todo o direito e mais alguns de colocar barreiras alfandegárias. Da maneira como falas, até parece que elas não existem.
Quanto aos povos, eles não têm que ir atrás do capital. E capital não depende da pessoa X ou Y. Parece que estás a confundir indivíduos com capital.

29 de maio de 2009 às 08:59:00 WEST  
Anonymous Vera said...

Acabei de ler agora um dos título da capa do Jornal "i", cá em baixo. "Economia portuguesa não aguenta mais imigrantes". Não li a notícia...

29 de maio de 2009 às 09:02:00 WEST  
Blogger Titan said...

as pessoas são meras unidades produtivas?.

"O capitalismo tende a transformá-las nisso mesmo. Tende a destruir países, a destruir divisões entre povos, a uniformizar e massificar."

O capitalismo pode ser contrariado, exemplo disso é a luta dos sindicatos ao longo de séculos para dar mais direitos aos trabalhadores.



Se aceitarmos este tipo de lógica então Portugal é um país falido pois não tem nenhuma hipotese de competir com "Chinas".

"Mais do que isso: conclui-se que o capital não é passível de se circunscrever territorialmente, e que, consequentemente, a força de trabalho terá de seguir atrás dele mais cedo ou mais tarde."

O capital há séculos que não é passível de se circunscrever territorialmente, mas no entanto a mão-de-obra tem ficado maioritarimente no seus países de origem.

29 de maio de 2009 às 09:41:00 WEST  
Blogger Titan said...

1º até parece que essa deslocalização é fácil de acontecer..

"Sim, é mais fácil competires com a indústria chinesa a fabricar calças em casa.."

Talvez internacionalmente, Portugal não possa concorrer com "Chinas" mas pode assegurar o seu mercado interno para as empresas portuguesas.


2º estamos a falar de que percentagem de pessoas a saírem dos seus países? 10%? 20%? 30%? 40%? 50%? 60%? 70%? 80%? Tudo isto parece-me que irá destruir os países..


"Não são percentagens definidas de população de cada país. São pessoas a terem de ir para onde tenham trabalho, seja em Kuala Lumpur ou no Alasca. É nesse sentido que as coisas se dispõem, como consequência lógica do desenvolvimento do capitalismo"

Eu gostava que desses um palpite sobre a percentagem de pessoas que seria obrigada a sair dos seus países, a pergunta foi nesse sentido.
Partes de um pressuposto que pode estar errado, que é de haver sempre a necessidade de trabalhadores estrangeiros (estou a falar de trabalhadores manuais) em qualquer ponto do globo, o que não será assim pois o sector produtivo está-se a deslocalizar-se para Ásia, e na Ásia não há falta de trabalhadores manuais.
É a consequência lógica da derrocada do mundo ocidental queres tu dizer.

29 de maio de 2009 às 09:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Entretanto, o mundo já é mundo há que tempos.

«Mas só é capitalista e transnacional há 200 anos, com muita sorte.»

Já houve outros modelos globalizadores. Todos falharam.



«A lógica da economia das coisas levaria a que se adquirisse a roupa na loja, rendibilizando a produção chinesa e dando mais e mais força ao modelo económico.»

Pode é substituir-se uma loja chinesa por uma loja portuguesa, aplicando portanto uma política proteccionista.



«O capital circula por todo o mundo, derruba todas as muralhas, todas as barreiras, uniformiza todos os povos nos seus costumes,»

Só se tal for promovido ou pelo menos facilitado.



«Vocês podem achar ético oporem-se a isto? Sim. Mas para isso (i) tem de achar que a dado ponto o mercado pára - e explicar porque pára aí e não noutro sítio, e de caminho como é que isso não é ser de Esquerda»

Explicamos seja o que for à luz da conveniência da Nação.
E achas que nos incomoda chamarem-nos Esquerda? Já nos têm chamado coisas piores.

29 de maio de 2009 às 10:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

De resto, não são as medidas em si que se qualificam de Esquerda, mas sim o motivo pelo qual são tomadas. E é radicalmente diferente fazer seja o que for pela igualdade, ou fazê-lo para salvaguardar a Nação.

29 de maio de 2009 às 10:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«A economia existe para o bem do homem, não é o homem que existe para servir a economia. Como tal, o capitalismo não se deverá colocar acima dos povos. »

Bem dito.

29 de maio de 2009 às 10:49:00 WEST  

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