MAIORIA DA POPULAÇÃO DO PAÍS IRMÃO QUER HOMOGENEIDADE RACIAL(?)
Más de la mitad de los españoles, un 54%, reconoce que España existe discriminación por razones étnicas o raciales, pero no la percibe con otros factores como el sexo, la religión, la orientación sexual o la edad, según los datos del barómetro del Centro de Investigaciones Sociológicas (CIS) correspondiente al mes de diciembre.
En cuanto al tipo de sociedad en la que les gustaría vivir, los españoles se encuentran divididos a la mitad. Así, un 44,7% quiere una sociedad en la que la gran mayoría de la gente tenga el mismo origen, cultura y religión, al tiempo que el 43% desea una sociedad con personas de diferente origen, cultura y religión. Por otra parte, la mitad de los españoles asegura tener amigos de diferentes creencias, origen y orientación sexual a la suya.
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En cuanto al tipo de sociedad en la que les gustaría vivir, los españoles se encuentran divididos a la mitad. Así, un 44,7% quiere una sociedad en la que la gran mayoría de la gente tenga el mismo origen, cultura y religión, al tiempo que el 43% desea una sociedad con personas de diferente origen, cultura y religión. Por otra parte, la mitad de los españoles asegura tener amigos de diferentes creencias, origen y orientación sexual a la suya.
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Joana Carneiro nomeada directora musical da Berkeley Symphony
"A maestrina Joana Carneiro foi nomeada Directora Musical da Berkeley Symphony, iniciando funções na temporada 2009-2010.
Joana Carneiro irá dirigir a orquestra, de acordo com quatro programas no UC Berkeley Zellerbach Hall, a terem início no dia 15 de Outubro de 2009, para além de dirigir estreias mundiais na série de concertos Under Construction, da Berkeley Symphony. Joana Carneiro sucede, assim, ao californiano Kent Nagano, que conquistou o estatuto internacional durante o seu mandato de três décadas na orquestra, tendo sido o terceiro director musical na história da Berkeley Symphony."
Um caso de sucesso de portugueses lá por fora.Para continuar.
Itália deve enviar pedido para que o Brasil reconsidere asilo político
15/01/2009
"O ministro da Justiça da Itália, Angelino Alfano, disse que o seu governo pode enviar um pedido de reconsideração ao Brasil sobre a decisão de conceder refúgio político a Cesare Battisti, condenado a prisão perpétua no país.
Alfano afirmou que Battisti foi condenado com critérios de absoluta garantia e será devidamente penalizado, segundo os critérios de uma democracia. O ex-ativista italiano é acusado por homicídios de civis e de autoridades.
O ministro italiano anunciou que pretende entrar em contato pessoalmente com o ministro da Justiça brasileiro, Tarso Genro, para expressar a indignação das vítimas do terrorismo.
Tarso concedeu refúgio político a Battisti na última terça-feira, negando assim um pedido de extradição feito pelo governo da Itália, por considerar que o acusado corria riscos de perseguição política em seu país."
Por Francisco Seixas da Costa
Embaixador de Portugal - Especial para o Mundo Lusíada
“Um Português Brasileiro”
Com a morte de Valentim dos Santos Diniz como que se atenua um pouco a imagem daquilo que Portugal representou para a formação do Brasil, de tudo quanto a matriz lusa contribuiu para marcar a identidade deste país.
Nestes tempos em que dom João e a sua corte por aqui são revisitados com curiosidade, o desaparecimento de um dos últimos grandes patriarcas portugueses no Brasil é talvez um momento adequado para reflectirmos um pouco sobre o que Portugal aqui ainda representa, para além da retórica das caravelas que pontua os discursos nas solenidades.
Passou já algum tempo desde o período áureo em que a comunidade portuguesa tinha uma forte expressão no Brasil – económica, social e até política.
Em particular no Rio de Janeiro e em S. Paulo, personalidades e instituições cuidaram sempre em manter bem alto o orgulho de terem feito parte de gerações que aqui construíram o seu futuro e que, simultaneamente, aqui construíram o seu próprio país.
Com a mudança dos fluxos migratórios portugueses para o espaço europeu, no final dos anos 60, o Brasil deixou de ser o destino prioritário de quantos, em Portugal, recusavam a modorra de uma sociedade fechada e partiam à busca de melhor sorte.
A teimosa ilusão colonial do Estado Novo fez mesmo com que fosse estimulada a migração para a África, que viria a provar-se muitas vezes sem futuro. Foi um erro que alguns pagariam em meados da década seguinte, tendo de sair à pressa de sociedades em convulsão política e social. O Brasil voltou então a ser, para muitos, o porto de abrigo seguro, como o foi para quantos então se sentiram ameaçados pela Revolução dos Cravos.
Essa era já, porém, uma imigração algo diferente da que, durante décadas, ajudara a construir a sociedade brasileira, lado a lado com outras nacionalidades que geraram o “melting pot” da brasilidade contemporânea.
Durante muitas décadas, das aldeias do Portugal profundo, partiram muitos jovens simples à procura do direito à esperança. Os “Brasis”, como a memória portuguesa celebra as Pasárgas de muitas dessas gerações, eram a terra prometida onde tudo era possível, para quem quisesse, com trabalho árduo, deitar a mão ao destino.
Para além da caricatura que o marcou, que sempre por aqui foi uma espécie de humor amargo que o descendente do colonizador originário teve de suportar com esforçada bonomia, creio patente que o imigrante português criou no Brasil uma imagem geral de labor e seriedade, de uma forma de estar na vida que caracteriza aquilo que se viria a decantar como o conceito de pessoa de bem.
Valentim dos Santos Diniz é um bom expoente dessa métrica pela qual se medem os homens de carácter. Empenhado, trabalhador e com uma seriedade à prova de bala, construiu um império de negócio, empregou milhares, ganhou e deu a ganhar dinheiro, foi um notável exemplo de sucesso com seriedade. Foi brasileiro na obra que erigiu, sendo sempre português na alma que estava por detrás desse empreendimento, na saudade da sua Beira natal e na sua crença num certo Portugal.
Encontrei-o algumas vezes, desde que cheguei ao Brasil. Pude expressar-lhe a minha admiração por tudo quanto ele representava para a memória da presença portuguesa neste país. Recordo-me de lhe ter dito que, como embaixador de Portugal, só esperava que os nossos compatriotas que agora iam aportando ao Brasil, com outras motivações e expectativas de vida, pudessem continuar a ser dignos da imagem de seriedade e respeito que os anteriores imigrantes portugueses haviam sabido construir e fixar por aqui.
Valentim dos Santos Diniz foi a prova mais concreta de que a melhor maneira de ser um bom português no Brasil é assumir este país em pleno, é ser e afirmar-se como um leal cidadão brasileiro.
Francisco Seixas da Costa
UNIÃO EUROPÉIA
Os tentáculos da segurança digital
O Sistema de Informações da União Européia é assustador. Mas os governos querem mais: pretendem integrar ao arquivo central do banco de dados fotografias, impressões digitais, impressões de DNA e dados biométricos de “estrangeiros indesejáveis”
Jelle Van Buuren
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No bairro de Neuhof, em Strasbourg, um prédio sob vigilância especial, de tipo “antiterrorista”, abriga o computador central do Sistema de Informação Schengen (SIS). As memórias desse provedor informático, pulmão digital da cooperação policial européia, armazenam milhões de informações sobre estrangeiros com permanência proibida na Europa, criminosos procurados, veículos furtados, armas e suspeitos a serem colocados sob vigilância.
A qualquer instante, a partir dos milhares de terminais espalhados pela Europa inteira, as autoridades podem verificar se este ou aquele estrangeiro consta no registro do SIS. Os números mais recentes (do final de 2001) indicavam que o banco de dados Schengen continha mais de dez milhões de registros, dos quais cerca de 15% referentes a pessoas. Uma análise complementar permite concluir que 90% dessas pessoas pertencem à categoria de “estrangeiros indesejáveis”.
Todo estrangeiro será cadastrado
Em 2001, o banco de dados Schengen continha mais de 10 milhões de registros, 15% referentes a pessoas. Destes, 90% são de “estrangeiros indesejáveis”
É difícil avaliar a eficácia do dispositivo: oficialmente, em 1999, o arquivo estabeleceu 54.000 cruzamentos de dados1; a partir dessa data, os Estados membros do acordo de Schengen2 deixaram de publicar relatórios anuais sobre o funcionamento do SIS.
Entretanto, é possível esperar que esses números decupliquem durante os próximos anos. Pois os Estados-Schengen estão planejando, na maior discrição, modificações muito importantes no SIS. Oficialmente, alega-se um crescimento do fluxo de informações – um problema que vai piorar com a adesão de novos membros à União Européia. Mas a modernização do Sistema de Informação Schengen (“SIS-II”, em eurolíngua) não se irá limitar à conexão de mais computadores e discos rígidos capazes de processarem mais dados. Na realidade, a necessidade técnica serve de pretexto para modificações substanciais na capacidade e na própria natureza do SIS.
Um dos projetos visa a cadastrar cada estrangeiro que entre na União Européia com um visto. Os departamentos nacionais de alfândega ou de imigração querem verificar se os visitantes realmente deixaram a União na data de vencimento de seu visto. Caso contrário, eles seriam denunciados ao SIS. Portanto, o estrangeiro seria assinalado como “ilegal” na Europa inteira e poderia ser expulso de imediato, assim que fosse detido. Uma medida que as autoridades defendem como uma necessidade, após os atentados de 11 de setembro de 2001: documentos internos do grupo de Schengen consideram, por exemplo, que “o melhor controle das pessoas entrando na área Schengen levará a melhorar a segurança interna3”.
Uma mina de ouro para a polícia
O atual processo de modernização técnica do SIS-II serve de pretexto para modificações substanciais na capacidade e na própria natureza do sistema
Outro alvo do SIS II: os militantes antiglobalização, definidos como “pessoas potencialmente perigosas que deveriam ser impedidas de participar de certos encontros internacionais4”. Entre os raros fechamentos – temporários – das fronteiras internas da União durante os últimos anos, quase todos serviram para impedir manifestações durante reuniões de cúpula européias ou internacionais... De agora em diante, os dados de identidade referentes a esses militantes serão registrados no SIS.
A lista dos desejos que os Estados membros fazem circular em Bruxelas não pára por aí: pretendem integrar ao arquivo central fotografias, impressões digitais, impressões de DNA e dados biométricos. Ao ligar aos arquivos sistemas de reconhecimento facial e da íris dos olhos, o SIS-II permitiria uma melhor identificação das pessoas vigiadas. As polícias também gostariam de poder consultar o arquivo sob a alegação de informações “incompletas”...
Mas é com o envolvimento dos serviços de inteligência que os objetivos do sistema Schengen poderiam mudar de natureza: na realidade, estes gostariam de obter o direito de buscar qualquer tipo de informação interessante naquele banco de dados. Uma aspiração em contradição como objetivo inicial deste arquivo, que era acompanhar e controlar a liberdade de movimento das pessoas no espaço Schengen. O desvio de um arquivo nominal para usos não previstos na sua criação é, como se pode tornar a constatar, o pecado capital dos bancos de dados. Uma vez a porta aberta, outras agências vão aproveitar a brecha: as autoridades responsáveis pelo licenciamento de veículos irão querer procurar carros roubados, os organismos centrais de crédito procurarão informações ligadas a fraudes financeiras, as agências de refugiados e do direito ao asilo irão verificar se os documentos não foram falsificados, os serviços sociais irão tentar detectar fraudes contra a previdência social etc. A Europol – organização das polícias européias – é, evidentemente, candidata à prospecção desta mina de ouro eletrônica5.
Labirintos jurídicos impenetráveis
Alvo do SIS II: os militantes antiglobalização, definidos como pessoas “que deveriam ser impedidas de participar de certos encontros internacionais”
Se esses projetos vingarem, o SIS terá passado de um instrumento de controle das fronteiras internas da União Européia para uma ferramenta mais “pró-ativa” de investigação e de polícia. Logicamente, seus contribuintes injetarão cada vez mais informações permitindo fazer avançar certas investigações, e será preciso pouco tempo para que, além dos fatos, sejam incluídos também suspeitas e boatos.
Se ao “velho” SIS já falta transparência, controle e responsabilidade, o futuro SIS-II pode ficar infestado de informação não verificada. Um relatório do Tribunal de Contas holandês, de 1999, concluiu que a parte holandesa do SIS, estava, na época, muito “suja”. O escritório holandês do procurador, por exemplo, não notificava a polícia quando eram suspensas as acusações pesando sobre um suspeito. Para o arquivo Schengen, este permanecia, portanto, como “suspeito”.
Os cidadãos da União Européia têm o direito de verificar se sua “ficha Schengen” está corretamente informada. Porém, os procedimentos são diferentes em cada país e poucos são os que conhecem o seu direito. Desde 1998, a Joint Supervisory Authority of Schengen (JSA), responsável pela conformidade do acordo de Schengen com os direitos da pessoa, publica um livreto informativo. Na Holanda, o livreto acabou de ser distribuído; a Bélgica já o pôs em circulação duas vezes; a França, nunca. Quanto aos estrangeiros a quem é recusado acesso ao território europeu, encontram-se frente a um labirinto jurídico impenetrável: se a Itália, por exemplo, lhes recusa a entrada com base num cadastro feito no SIS pela França, eles deveriam entrar com recurso junto aos tribunais franceses... para onde lhes é proibido viajar.
Cooperação judicial com EUA
Os departamentos nacionais de alfândega ou de imigração querem verificar se os visitantes realmente deixaram a UE na data de vencimento de seu visto
Existe o perigo da criação de “personalidades virtuais”, de perfis construídos a partir de bancos de dados heterogêneos, que teriam pouco a ver com a realidade – uma situação que torna necessária a constituição de uma fiscalização. Mas os debates sobre a cooperação policial européia foram monopolizados por alguns especialistas que se reúnem para definir seus objetivos e operacionalizar essa cooperação.
Os atentados de 11 de setembro de 2001 lhes permitiram colocar na mesa reivindicações vinculadas ao clima de segurança sobre a questão dos solicitantes de asilo e dos direitos dos estrangeiros. A inspiração vem dos Estados Unidos, onde o almirante John Poindexter, apesar de seu envolvimento no escândalo do Irangate, foi encarregado do projeto Total Information Awareness, que visa a estabelecer a “assinatura digital” de cada pessoa para permitir ao Estado isolar potenciais terroristas. Num apanhado, panorâmico, de todas as informações disponíveis, tratamentos computadorizados e manuai, poderia dizer-se que o projeto, controvertido, prevê o desenvolvimento de “tecnologias revolucionárias para [explorar] pastas ultra-largas de dados (...), um grande banco de dados virtual e centralizado”. Todas as informações bancárias, médicas ou referentes a comunicações e transportes serão integradas a esse sistema, onde serão cruzadas com as informações dos serviços secretos. Um acordo de cooperação judicial já foi assinado entre os Estados Unidos e a União Européia, sem análise parlamentar – acordo, que, obviamente, não menciona qualquer regra de proteção de dados pessoais. Acrescente-se a isso os contatos entre norte-americanos e europeus sobre as escolhas de tecnologias de interceptação das comunicações6…
Um documento interno do grupo de Schengen enfatiza: “A idéia de utilizar os dados do SIS para outros objetivos que aqueles previstos inicialmente, e principalmente com objetivos de informação policial em geral, é hoje objeto de amplo consenso, o que reforça as conclusões do Conselho após os eventos de 11 de setembro7.” O “amplo consenso” citado pelos policias europeus não procede de um debate público: surgiu nas reuniões secretas ocorridas nos bastidores da União Européia.
(Trad.: David Catasiner)
http://www.youtube.com/watch?v=ki4SvEv2NZs
Já houve uma tentativa de criar uma língua universal.Veja-se aqui.
"Joana Carneiro nomeada directora musical da Berkeley Symphony. Um caso de sucesso de portugueses lá por fora. Para continuar"
Espectacular. E já agora, que tenha muita sorte nessa sua função. Apenas um pequeno reparo: numa lógica de jus sanguinis essa extraordinária maestrina não pode ser considerada portuguesa. Penso eu de que...
Os pais não são portugueses?
Não pode porquê?Onde é que ela nasceu?E,já agora,que documentos nacionais possui?Pois é...
Não pode deter as duas cidadanias,portuguesa e americana?
Não entendo a confusão.
Talvez haja alguma razão de ser nesse aparte. De facto, o pai da grande maestrina Joana Carneiro é o Prof. Dr. Roberto Carneiro, que julgo ser macaense...
Paciência.
Se o pai dela é macaense(chinoca), então naturalmente ela não é portuguesa, temos pena, fica para a próxima.
Embora de origem chinesa, Roberto Carneiro nasceu em Cascais.
Para além disso, a sua filha Joana Carneiro é - em termos de feições - parecida com qualquer mulher portuguesa.
Por isso mesmo, porque não deverá esta destacada Maestrina ser considerada portuguesa?
"Por isso mesmo, porque não deverá esta destacada Maestrina ser considerada portuguesa?"
Pois claro que não, então se é etnicamente filha de um chinês como pode ser ela portuguesa? não é.
Um chinês não sel poltuguês. :)
O que é interessa o que o titão e o catarro dizem? Ela é Portuguesa tal como o Pai.
Bem... se assim é... o Caburro também não deve ser português... penso eu de que...
O que de certeza não interessa é o que diz o circolelas. Nem o que ele diz nem o que diz o outro bardamerda, que falou a seguir.
CiscoKid disse...
O que é interessa o que o titão e o catarro dizem? Ela é Portuguesa tal como o Pai.
Pois, putocisco, tal como o Pai dela, não é.
Na realidade, Joana Carneiro é filha de mãe portuguesa e de pai "achinesado". No entanto, a maestrina tem um fenótipo igual a qualquer outra mulher portuguesa. Mas como o pai não é geneticamente português, não pode ser considerada portuguesa. Ok. Concorde-se ou não, consigo compreender a razão para essa negação do "estatuto genético" de portuguesa.
Mas se considerarmos aqueles que - de norte a sul e há mais de 500 anos - transportam consigo sangue mouro, judeu ou negróide, mas que até mostram um fenótipo tipicamente português, então quantos portugueses existirão neste país???
Assim, serão mesmo portugueses todos aqueles que aqui negam a Joana Carneiro a sua condição de portuguesa? Terão a certeza de não terem um "toque" mouro, semita ou negróide? E se assim for, gostariam de ser considerados não-portugueses só porque alguém muito lá para trás no tempo se "intrometeu" na pureza genética da prole? Ou só devem contar para o totobola as "intromissões" mais recentes?!
Não estou aqui a querer dizer que somos todos mestiços e que, por isso, é uma treta completa tentar preservar a estirpe ou seja lá o que for. Nada disso. Estou apenas a equacionar quantas pessoas, em Portugal, terão verdadeira "autoridade genética" para determinar se fulano ou sicrano não pode ser considerado português...
Mas se considerarmos aqueles que - de norte a sul e há mais de 500 anos - transportam consigo sangue mouro, judeu ou negróide, mas que até mostram um fenótipo tipicamente português, então quantos portugueses existirão neste país???
Não é assim tão difícil. O Deco não é
O corredor obikweol ou lá como ele se chama também não é.
o Jardel não é
O Vuckcevic também não
O Liedson não é
Um ucraniano/moldavo/romeno/búlgaro também não é nem nunca há-de ser.
Esses milhares de alienígenas que querem ser portugueses não são.
Se não se atribuir a nacionalidade por decreto essa questão pura e simplesmente desaparece.Não se banaliza a nacionalidade como uma bandeira de conveniência num petroleiro para poder circular sem inspecções, não há desastres ecológicos como os que se verificam actualmente na Europa e Estados Unidos. Exemplo paradigmático a selecção da federação francesa de futebol.
”Não é assim tão difícil. O Deco não é. O corredor obikweol ou lá como ele se chama também não é. o Jardel não é. O Vuckcevic também não. O Liedson não é”
Mas quem lhe garante que os portugueses Nuno Gomes, Cristiano Ronaldo & Cia estão isentos de qualquer “mistura” genética que advenha da sua ancestralidade? Se olhar para Joana Carneiro identifica nela alguma característica diferente da generalidade dos portugueses?
são portugueses...porque tu queres, cisco ?!?
Estou apenas a equacionar quantas pessoas, em Portugal, terão verdadeira "autoridade genética" para determinar se fulano ou sicrano não pode ser considerado português...
É uma questão de traçar a barreira em dado momento. Portugueses são os netos de Portugueses brancos, salvo uma ou outra excepção pontual.
Estou convencido que certos puristas fechariam o intervalo desse critério para evitar eventuais surpresas decorrentes da colonização portuguesa em África, assim como da emigração para o Brasil (ou outros países do chamado novo mundo). Para esses ditos puristas, só qualquer coisa deste estilo será aceitável:
- trineto(a) de portugueses brancos
- bisneto(a) de portugueses brancos
- neto(a) de portugueses brancos
- filho(a) de portugueses brancos
Só que lá está: isto acabaria por pôr à margem da “categorização de português” pessoas de grande valor, como é o caso da maestrina Joana Carneiro. Ou seria esta, por exemplo, uma das tais excepções pontuais? Mas nessa lógica de abordagem, porque não mereceria igual tratamento um operário da construção civil, com a 4ª classe?!
Dá-me a sensação que o mundo chegou a um ponto sem retorno para quem almeja a existência de povos identitariamente coesos...
Ai não chegou não. Podes ter a certeza que, a bem ou a mal, alguma coisa será feita.
Estou convencido que certos puristas fechariam o intervalo desse critério para evitar eventuais
Poderiam querer fazê-lo, o que não quer dizer que fizessem.
O ideal é para ser tomado como um princípio. A realidade é perfectível, mas nunca pode alcançar a perfeição.
"Estou convencido que certos puristas fechariam o intervalo desse critério para evitar eventuais surpresas..."
Na verdade, com critérios abertos / permissivos acaba por haver sempre uma qualquer "Sandra Laing".
"Estou apenas a equacionar quantas pessoas, em Portugal, terão verdadeira "autoridade genética" para determinar se fulano ou sicrano não pode ser considerado português..."
quem não tem genes negros tem, sem duvida, autoridade para dizer quem é isto ou aquilo.
quem tem pouca mistura não-europeia, mas ainda assim, "caucasiana", também tem autoridade para definir isso.
esclarecido?
não procuramos "purezas" utópicas, mas sim ficar o mais perto possivel da "pureza", mesmo sabendo que ela não existe e por mais que isso custe aos multi-racialistas da treta que dizem "ah se já não tem 100% de x ou y, já não há nada para preservar"
e outro pormenor, não se pode comparar sangue negro, com sangue "caucasóide", mesmo que este seja judeu, mouro, àrabe, etc...porque esse é outro "truque" dos multi-racialistas da treta para dizerem que "somos todos mestiços"
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