A DESPROPORÇÃO EM GAZA
Vale a pena salientar os principais argumentos indicados neste lúcido e incisivo artigo da autoria de um famoso (na América e em Espanha) colunista de origem cubana a respeito da verdadeira desproporção que se verifica em Gaza:
«Os Israelitas estão a ser acusados de receber poucas baixas na sua confrontação com os terroristas do Hamas. Os que assim argumentam usam frequentemente as palavras "desproporção" ou "assimetria" de um modo indignado. Perto de mil palestinianos morreram ou foram feridos como resultado dos bombardeamentos, enquanto as perdas israelitas chegam apenas a pouco mais de uma dúzia de soldados.
Os críticos contra Telavive - os quais exibem frequentemente uma deriva anti-semita - não dizem se Israel deveria aumentar a sua quota de cadáveres ou se deve reduzir a quota de cadáveres dos árabes de modo a alcançar uma justa proporção de sangue que possa agradar à peculiar demanda de paridade que se lhes exige. Nem especificam se o número de baixas moralmente permissível para acabar com a chuva de foguetes que durante anos e anos tem caído constantemente sobre as cabeças dos civis israelitas.
Esta exigência de «proporcionalidade» só pode ser considerada surpreendente. Até este conflito começar, os livros de História expressavam em toda a parte grande satisfação e um certo orgulho chauvinista quando as forças militares de uma nação infligiam ao inimigo uma grande quantidade de baixas, em contraste com um reduzido preço pago pelos «nossos». Israel é o único país do qual se espera que aja de modo diferente, o que, de facto, até acontece: não conheço nenhum outro país que anuncie quando e onde é que as suas bombas vão cair, permitindo assim aos civis evacuarem o território. Claro que deste modo Israel actua de maneira assimétrica, porque os terroristas do Hamas, eternamente empenhados em causar o maior estrago possível, nunca anunciam onde e quando é que irão lançar os seus foguetes contra a população civil israelita.
Em contrapartida, Israel não tem o mais pequeno interesse em causar baixas. Tudo o que quer é travar os ataques do Hamas da única maneira que pode: eliminando os terroristas e destruindo os seus arsenais. Não há outra maneira de lidar com eles. O Hamas não é uma organização política com a qual se possam estabelecer acordos, mas um gangue fanático apostada em apagar Israel do mapa. Para alcançar o seu objectivo, os seus membros estão até dispostos a transformar as suas crianças em bombas humanas, apenas para matar os odiados judeus.
Há outra assimetria muito importante. Os Judeus constroem abrigos subterrâneos em todas as casas junto à fronteira; fecham as escolas e escondem as crianças ao menor sinal de perigo; tratam a morte de cada soldado como uma tragédia nacional; fazem todos os possíveis para resgatar os seus prisioneiros, e para proteger a população civil das consequências da guerra.
Em contraste, as autoridades de Gaza, ébrias de violência, disparam as suas metralhadoras irresponsavelmente para o ar para expressarem alegria ou tristeza (causando numerosos estragos), não hesitam em instalar os seus quartéis ou esconder as suas armas em escolas, mesquitas ou hospitais, usam escudos humanos para se protegerem a eles próprios, tornam-se bombistas suicidas e recompensam com dinheiro as famílias de tais "mártires".
Uma semana antes de o Hamas quebrar as tréguas e levar a cabo os seus ataques de foguetes contra o Estado Judaico (a fagulha que iniciou o conflito), eu estava em Israel, para onde tinha sido convidado para dar uma palestra na Universidade de Telavive. Como parte dos contactos organizados pelos meus anfitriões, visitei o Centro Médico Wolfson para aprender sobre o programa «Salve um Coração de Criança». Fiquei muito comovido. É uma fundação devotada a fornecer cirurgia cardíaca a todas as crianças pobres, a maior parte delas do mundo árabe. Testemunhei a chegada apressada de uma pequena criança, rapariga de cinco anos, que tinha de ser operada de imediato para não morrer. Foi trazida pela mãe, mulher de cabeça coberta por um véu que só me permitiu ver os seus olhos lacrimejantes, e o seu marido, um pequeno homem barbudo surpreendido com a indescritível simpatia com que um grupo de médicos e enfermeiras tratou a criança. A família tinha vindo de Gaza.
Desde que a guerra começou que me pergunto o que aconteceu a todos eles.»
«Os Israelitas estão a ser acusados de receber poucas baixas na sua confrontação com os terroristas do Hamas. Os que assim argumentam usam frequentemente as palavras "desproporção" ou "assimetria" de um modo indignado. Perto de mil palestinianos morreram ou foram feridos como resultado dos bombardeamentos, enquanto as perdas israelitas chegam apenas a pouco mais de uma dúzia de soldados.
Os críticos contra Telavive - os quais exibem frequentemente uma deriva anti-semita - não dizem se Israel deveria aumentar a sua quota de cadáveres ou se deve reduzir a quota de cadáveres dos árabes de modo a alcançar uma justa proporção de sangue que possa agradar à peculiar demanda de paridade que se lhes exige. Nem especificam se o número de baixas moralmente permissível para acabar com a chuva de foguetes que durante anos e anos tem caído constantemente sobre as cabeças dos civis israelitas.
Esta exigência de «proporcionalidade» só pode ser considerada surpreendente. Até este conflito começar, os livros de História expressavam em toda a parte grande satisfação e um certo orgulho chauvinista quando as forças militares de uma nação infligiam ao inimigo uma grande quantidade de baixas, em contraste com um reduzido preço pago pelos «nossos». Israel é o único país do qual se espera que aja de modo diferente, o que, de facto, até acontece: não conheço nenhum outro país que anuncie quando e onde é que as suas bombas vão cair, permitindo assim aos civis evacuarem o território. Claro que deste modo Israel actua de maneira assimétrica, porque os terroristas do Hamas, eternamente empenhados em causar o maior estrago possível, nunca anunciam onde e quando é que irão lançar os seus foguetes contra a população civil israelita.
Em contrapartida, Israel não tem o mais pequeno interesse em causar baixas. Tudo o que quer é travar os ataques do Hamas da única maneira que pode: eliminando os terroristas e destruindo os seus arsenais. Não há outra maneira de lidar com eles. O Hamas não é uma organização política com a qual se possam estabelecer acordos, mas um gangue fanático apostada em apagar Israel do mapa. Para alcançar o seu objectivo, os seus membros estão até dispostos a transformar as suas crianças em bombas humanas, apenas para matar os odiados judeus.
Há outra assimetria muito importante. Os Judeus constroem abrigos subterrâneos em todas as casas junto à fronteira; fecham as escolas e escondem as crianças ao menor sinal de perigo; tratam a morte de cada soldado como uma tragédia nacional; fazem todos os possíveis para resgatar os seus prisioneiros, e para proteger a população civil das consequências da guerra.
Em contraste, as autoridades de Gaza, ébrias de violência, disparam as suas metralhadoras irresponsavelmente para o ar para expressarem alegria ou tristeza (causando numerosos estragos), não hesitam em instalar os seus quartéis ou esconder as suas armas em escolas, mesquitas ou hospitais, usam escudos humanos para se protegerem a eles próprios, tornam-se bombistas suicidas e recompensam com dinheiro as famílias de tais "mártires".
Uma semana antes de o Hamas quebrar as tréguas e levar a cabo os seus ataques de foguetes contra o Estado Judaico (a fagulha que iniciou o conflito), eu estava em Israel, para onde tinha sido convidado para dar uma palestra na Universidade de Telavive. Como parte dos contactos organizados pelos meus anfitriões, visitei o Centro Médico Wolfson para aprender sobre o programa «Salve um Coração de Criança». Fiquei muito comovido. É uma fundação devotada a fornecer cirurgia cardíaca a todas as crianças pobres, a maior parte delas do mundo árabe. Testemunhei a chegada apressada de uma pequena criança, rapariga de cinco anos, que tinha de ser operada de imediato para não morrer. Foi trazida pela mãe, mulher de cabeça coberta por um véu que só me permitiu ver os seus olhos lacrimejantes, e o seu marido, um pequeno homem barbudo surpreendido com a indescritível simpatia com que um grupo de médicos e enfermeiras tratou a criança. A família tinha vindo de Gaza.
Desde que a guerra começou que me pergunto o que aconteceu a todos eles.»
4 Comments:
Esse cara é um um porco imbecil defensor dos bandidos assassinos sionistas como você.Cínicos covardes desgraçados, deviam ter uma morte dolorosa e sofrida, seus miseráveis.
Covarde é a tua escumalha que se esconde atrás de crianças para poder matar impunemente os civis israelitas, ó meu filhadaputa favelado. E já que estás tão indignado com os sionistas, vai para Gaza, pode ser que tenhas o mesmo destino que um batalhão inteiro do teu querido Hamas, dizimado pelas poderosas e vingadoras tropas do Magen David. :)
Caturo veja esse video provando o uso de crianças como escudos:
http://br.youtube.com/watch?v=PjJSJ8Qk3aE&eurl=http://namiradohamas.blogspot.com/
Obrigado, caro Markus. Já agora, veja também este:
http://gladio.blogspot.com/2009/01/ah-nobreza-dos-guerreiros-do-islo.html
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