«WASSAIL» PELAS MACIEIRAS...
Em Hull, no Reino Unido, realizou-se colectiva celebração de origem pagã, similar à descrita no tópico anterior a este.
É interessante dar uma vista de olhos à página da notícia, ver o vídeo, pleno de riqueza folclórica, e constatar que a dada altura as dançarinas folclóricas assemelham-se no gesto aos pauliteiros de Miranda...
O ritual festivo, marcado por tambores, címbalos, sinos e flautas, teve lugar no pomar da comunidade e destinou-se a banir os maus espíritos, afastando-os das macieiras.
Macieira que é, ao que tudo indica, uma árvore particularmente relevante para os povos ocidentais, como se pode constatar no mito clássico do Jardim das Hespérides, onde abundavam os pomos de ouro, e também à igualmente mítica ilha céltica galesa de Avalon (literalmente: Ynys Afallach, isto é, «Ilha das Maçãs»). Na mitologia nórdica, entretanto, as maçãs da Deusa Idun é que garantem a imortalidade e eterna juventude dos Deuses.
Cruzam-se todavia aqui as tradições, e em Hull os participantes realizaram uma cerimónia alegadamente anglo-saxónica, vertendo cidra sobre as raízes da árvore para agradecer a colheita e afastar a doença da nova colheita.
A coordenadora do evento afirma que «é tudo um pouco de superstição e divertimento, mas é óptimo trazer de volta esta tradição à região. Em partes do sul do país, onde há mais pomares, trata-se de uma grande festividade.»
É interessante dar uma vista de olhos à página da notícia, ver o vídeo, pleno de riqueza folclórica, e constatar que a dada altura as dançarinas folclóricas assemelham-se no gesto aos pauliteiros de Miranda...
O ritual festivo, marcado por tambores, címbalos, sinos e flautas, teve lugar no pomar da comunidade e destinou-se a banir os maus espíritos, afastando-os das macieiras.
Macieira que é, ao que tudo indica, uma árvore particularmente relevante para os povos ocidentais, como se pode constatar no mito clássico do Jardim das Hespérides, onde abundavam os pomos de ouro, e também à igualmente mítica ilha céltica galesa de Avalon (literalmente: Ynys Afallach, isto é, «Ilha das Maçãs»). Na mitologia nórdica, entretanto, as maçãs da Deusa Idun é que garantem a imortalidade e eterna juventude dos Deuses.
Cruzam-se todavia aqui as tradições, e em Hull os participantes realizaram uma cerimónia alegadamente anglo-saxónica, vertendo cidra sobre as raízes da árvore para agradecer a colheita e afastar a doença da nova colheita.
A coordenadora do evento afirma que «é tudo um pouco de superstição e divertimento, mas é óptimo trazer de volta esta tradição à região. Em partes do sul do país, onde há mais pomares, trata-se de uma grande festividade.»
7 Comments:
A palavra "vassalo" tem alguma relação com "wassail"?
Não sei, mas talvez não:
http://www.guardian.co.uk/lifeandstyle/2008/dec/17/wassailing-christmas
"Segundo a Bíblia, em Génesis 10:5, estão os progenitores de todas as raças humanas da actualidade. Desta forma existe quem defenda que se dividiram da seguinte forma:
Jafet: pai dos europeus, (arianos);
Cam: pai dos africanos, (do norte);
Sem: pai dos asiaticos, (judeus e árabes).
Este seria o conhecimento que os autores do antigo testamento tinham do mundo no VII A.C., data em que possivelmente terá sido reeditado o antigo testamento.
Segundo o Livro do Jubileu, rejeitado por uns e aceite por outros cristãos, Tubal é um dos sete filhos de Jafé. Este filho está relacionado com uma tribo do centro sul da Anatólia, Tabali, assim como com os ibéricos do caucaso e da Peninsula Ibérica, Italianos e Ilírios.
Informação histórica relacionada
Foram encontrados documentos que justificam a existência de um personagem identico ao de Noé na região suméria. Os relatos de cheias e chuvas torrenciais são imensos. Ziusudra, Utnapistin, Atrahasis são apenas exemplos de alguns "Noés" da história suméria. Certeza porém que os dilúvios não foram catástrofes universais, mas sim ocorrências locais em larga escala, para as quais o povo desprevenido não tinha capacidade de prever."
ARCO-DA-VELHA.
É o nome popular do arco-íris.A chuva é a "Velha" das pernas compridas;não admira que o A.V.,quando surge o arco das sete cores da refracção do sol na atmosfera da Terra,tenha provocado íntima relação explicativa com o mito maléfico da "Velha".O arco bebe água nos rios e pode secá-los para dar chuva;a "Velha" cose ou penteia-se onde o arco poisa;esconjuram-na em altos brados (ex:Arco-da-Velha,vai-te deitar).
ARCANO.
O significado do termo (misterioso,secreto,oculto ou,até,mágico) tem o sentido simbólico de aplicação muito reservada do saber obtido por intermédio das chamadas ciências secretas ou ocultas (magia,alquimia,astrologia,mitologia e simbolismo,no que tenham de esotéricas) e não apenas fruto dos estudos alquímicos nas suas operações só conhecidas dos iniciados.Paracelso definiu A. como aquilo que pode ser obtido experimentalmente (opondo "arcana" a "magnalia",que são obras de Deus). Tem sido traduzido por "remédio" ou "medicamento" e o próprio Paracelso lhe dá também o significado "do que pode transformar-nos,renovar-nos,restaurar-nos".
O sentido citado marca a transição do empirismo farmacológico para a quimioterapia,do tratamento galénico dos "humores" para a especificidade.O poder de um específico constitui o seu A.: "Os nomes não têm virtudes;as substâncias sim" (Paracelso). Entre os A. usados na farmacopeia antiga contam-se o A. coralino (cal ou óxido vermelho de mercúrio obtido pelo ácido nítrico tratado com álcool após calcinação) e o A. duplicado (sulfato neutro de potássio,o "tártaro vitriolado"). Na cartomancia,com baralhos de cartas especiais (tarots) consideram-se 22 A. maiores,figuras simbólicas variáveis conforme os sistemas considerados,e outros A. menores.
APOLÓNIO DE TIANA
Personagem retocada pela lenda.Nascido em Tiana,na Capadócia,e morto no fim do século I provávelmente em Éfeso.No século II acoimaram-no de mágico (Meragenes),de charlatão (Luciano), de impostor (Apoleio),de adivinho (Dion Cassius).No século III,Filóstrato publicou a "Vita Apolonii" apresentando-o como sábio,taumaturgo e deus.Na ânsia de aprender os mistérios explicativos do mundo e da vida,teria peregrinado a Babilónia e Nínive,a Índia,Éfeso,a Grécia,Roma,as Gálias e Espanha,Alexandria e terras altas do Nilo,e por toda a parte teria apostolizado a sabedoria e o bem.Por fim,em Éfeso,ao som de um coro de virgens,teria subido ao céu,e dali teria vindo para doutrinar cépticos sobre os destinos eternos da alma.
O A. figurado por Filóstrato é construção do sincretismo religioso dos tempos do imperador Séptimo Severo.E há nele elementos de tanta inspiração cristã,que chega a parecer uma réplica pagã de Jesus Cristo.Daí a interferência da "Vita Apolonii" nas controvérsias acerca das origens cristãs.Logo no fim do século III Hioroclés opôs A. Jesus Cristo.Rebateu-o Eusébio de Cesareia no "Contra Hioroclem".Oa cepticismos do tempo da Renascença,o deísmo do século XVIII,o criticismo bíblico da escola de Tubíngia com Bauer,todos se têm aproveitado do A. de Filóstrato para tentar corroer e desgastar a figura histórica de Cristo.O autor do livro não teve intenções anti-cristãs,mas sim preocupações de salvar e realçar os valores religiosos do paganismo romano,escorando-o no misticismo alexandrino.
(O "Ajtel" das 04:23 pm é só pseudo)...
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