UMA VOZ LÚCIDA NO PARLAMENTO EUROPEU - MAIS UMA VEZ, VEM DA DINAMARCA O MELHOR EXEMPLO
É longo mas valioso este discurso de um membro do Parlamento Europeu a respeito do modo como a imigração ameaça a Democracia.
Quem o proferiu foi Mogens N. J. Camre, eurodeputado pelo Dansk Folkeparti (Partido do Povo Dinamarquês), e prima pela lucidez, honrando mais uma vez a Dinamarca como país exemplar em praticamente tudo, nomeadamente no que diz respeito a ter o referido partido nacionalista na coligação governamental.
Alguns excertos, cuja escolha se revela particularmente difícil:
«Deixem-me em primeiro lugar tentar definir algumas importantes pré-condições para que haja Democracia.
1 - A Democracia só funciona quando a maioria da população concorda em como a Democracia é a maneira correcta de governar a sociedade e está por isso predisposta para aceitar as decisões tomadas pelo processo democrático.
2 - Nenhum poder externo influencia ou exerce poder no país de modo a contrariare decisões democráticas.
3 - As pessoas têm de ter um certo nível de educação e entendimento para que possa julgar a viabilidade das decisões. Não se fala aqui de educação liceal ou mais avançada, mas a respeito da compreensão dos efeitos das decisões que são tomadas no processo democrático.
Todavia, estas condições estão estreitamente ligadas à cultura do país. O que é cultura? É hábitos, comportamento, religião, credo, História, língua, instituições. Todos estes factores determinam o modo de vida. A unanimidade nos valores culturais é que mantém as pessoas unidas. Os países estáveis são países com população homogénea enquanto os países com mistura de diferentes culturas tendem a ser instáveis. Nem preciso de mencionar a Índia, o Iraque ou a Somália.
Como é que a imigração interfere com a Democracia?
Isso depende totalmente das características e dos números de imigrantes.
Quem o proferiu foi Mogens N. J. Camre, eurodeputado pelo Dansk Folkeparti (Partido do Povo Dinamarquês), e prima pela lucidez, honrando mais uma vez a Dinamarca como país exemplar em praticamente tudo, nomeadamente no que diz respeito a ter o referido partido nacionalista na coligação governamental.
Alguns excertos, cuja escolha se revela particularmente difícil:
«Deixem-me em primeiro lugar tentar definir algumas importantes pré-condições para que haja Democracia.
1 - A Democracia só funciona quando a maioria da população concorda em como a Democracia é a maneira correcta de governar a sociedade e está por isso predisposta para aceitar as decisões tomadas pelo processo democrático.
2 - Nenhum poder externo influencia ou exerce poder no país de modo a contrariare decisões democráticas.
3 - As pessoas têm de ter um certo nível de educação e entendimento para que possa julgar a viabilidade das decisões. Não se fala aqui de educação liceal ou mais avançada, mas a respeito da compreensão dos efeitos das decisões que são tomadas no processo democrático.
Todavia, estas condições estão estreitamente ligadas à cultura do país. O que é cultura? É hábitos, comportamento, religião, credo, História, língua, instituições. Todos estes factores determinam o modo de vida. A unanimidade nos valores culturais é que mantém as pessoas unidas. Os países estáveis são países com população homogénea enquanto os países com mistura de diferentes culturas tendem a ser instáveis. Nem preciso de mencionar a Índia, o Iraque ou a Somália.
Como é que a imigração interfere com a Democracia?
Isso depende totalmente das características e dos números de imigrantes.
Uma imigração normal, limitada, vinda de uma cultura similar ou igual à cultura existente pode ter um efeito positivo, desde que as qualificações dos imigrantes vão ao encontro das exigências do país.
A imigração vinda de uma cultura diferente só será normalmente vista como positiva se os imigrantes forem muito poucos ou se as suas qualificações puderem ser vistas como uma contribuição valiosa para a cultura existente.
O meu próprio país, a Dinamarca, teve durante séculos bons exemplos de efeitos muito positivos da imigração de um número limitado de notáveis cientistas e artistas, predominantemente da Alemanha, da França, da Inglaterra e da Itália.
O meu próprio país, a Dinamarca, teve durante séculos bons exemplos de efeitos muito positivos da imigração de um número limitado de notáveis cientistas e artistas, predominantemente da Alemanha, da França, da Inglaterra e da Itália.
No entanto, ao longo das últimas décadas do século XX, a imigração para a Europa - e para os EUA - mudou fundamentalmente. Agora é sobretudo a dos pobres, dos não instruídos de países não europeus, que imigram para os países ricos em grandes números. Trazem, naturalmente, uma cultura não europeia e apenas alguns deles estão preparados para se adaptarem à cultura dos países onde se estabelecem.»
Continuará...
3 Comments:
quer dizer ,que se um preto um ou mestiço qualquer tiver recebido a mesma educação que um europeu ja pode esse ser considerado enquanto emigrante bom para europa ?
O que é que entendes por receber a mesma educação, é que ele refere no texto que não é educação liceal.
O mestiço não é europeu!
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