PORQUE QUER A ELITE PROMOVER A IMIGRAÇÃO EM LARGA ESCALA

Costuma dizer-se, e com razão, que os dirigentes instituídos favorecem a iminvasão porque não são eles que têm de lidar com a escumalha criminosa de certos bairros, nem são os seus filhos que têm de viver infernos diários em escolas constantemente assoladas pelos filhos dos imigrantes. Mas aqui é só uma questão de egoísmo.

A culpa dos dirigentes instituídos é contudo mais grave. Não se trata de simples egoísmo.

Conforme notícia que a camarada Sílvia Santos aqui trouxe, um dos mais destacados líderes políticos europeus do século XX, o socialista François Miterrand, declarou, na última entrevista antes de abandonar a presidência da República Francesa, que a imigração em larga escala serve para fazer estagnar os salários dos trabalhadores:
«Em 1981, tínhamos herdado uma situação de gangrena (...) fizemos vir os imigrantes em massa para mão de obra e para conter os salários dos trabalhadores franceses.»

Claro que não há fumo sem fogo e o que Miterrand diz aqui é o que muitos outros promovem e fazem. A camarada Sílvia observa também o que se lê nesta página, em que Francis Bouygues, um dos maiores empresários de França, advoga, numa entrevista de 1970, a política de legalização do reagrupamento familiar, o qual provocou um crescimento exponencial da entrada de alienígenas na Europa. Como seria de esperar, esta política veio a ser implementada...

Para além de ser, do ponto de vista nacionalista, uma traição à Estirpe, esta atitude, particularmente a de Miterrand, é, inequivocamente, uma traição à classe trabalhadora. É a confirmação, preto no branco, salvo seja, de que a elite quer por força impor ao Povo uma catrefa de alienígenas para defender os interesses dessa elite e prejudicar o Povo. E diz o sujeito que é socialista...

Note-se, e registe-se, para se ter sempre, mas sempre em mente, que ao que tudo indica não há politicagem correcta a criticar este mestre do Socialismo de Esquerda. Nada. Nem uma palavra.

Relembrem-se as palavras de Christine Clero (“Le cri étouffé des petits blancs”, na Marianne, 24-XI-06), já aqui referidas:
«E se esse encarniçamento dos de cima para obrigar os de baixo a "abrir os braços" [à imigração] não fosse mais do que uma nova modalidade de desprezo de classe? A questão da imigração é a que expressa em toda a sua profundidade o divórcio entre as elites e a Nação.»

Claro - pois se a elite dominante é cosmopolita por natureza e apátrida por formação, como é que não havia de se divorciar do seu próprio Povo... e, como já chegou a um ponto de amoralidade e degeneração particularmente grave, até aposto que ficariam chocadíssimos se um dia alguma revolução os fizesse sentar no banco dos réus para os julgar por alta traição...