PENA DE MORTE PARA DOIS TERRORISTAS MUÇULMANOS NA CHINA

Um tribunal chinês condenou à morte dois indivíduos envolvidos na tentativa de sabotagem dos Jogos Olímpicos de Pequim por meio de um ataque terrorista que assassinou dezassete polícias na região ocidental de Xinjiang, dias antes do início do evento, mais precisamente a quatro de Agosto, ataque este que marcou o início de uma onda de violência contra a polícia e contra as autoridades em geral, tendo por resultado cinco mortes e um ferido grave (rapariga de quinze anos).
Trata-se, como se sabe, de activistas muçulmanos, que, segundo o secretário local do Partido Comunista, estavam empenhados na jihad ou guerra «santa» muçulmana.

As autoridades chinesas afirmam que nesta área do país, povoada pelos Uigures, povo turcófono de credo muçulmano, há militantes a conduzir um movimento separatista violento em Xinjiang e tentam criar um Estado independente na Ásia Central.
A actuação do governo chinês atrai críticas dos que dizem tratar-se neste caso de um pretexto usado pelas autoridades comunistas para abaterem o sentimento pacífico pró-independentista uigur.

Cerca de 1,5% da população chinesa é muçulmana, e nem todos são uigures, nem tampouco vivem todos na região de Xinjiang.

Já em Novembro o tribunal tinha sentenciado à morte cinco uigures muçulmanos acusados de actividades separatistas.

Em suma, a tropa atoalhada não brinca facilmente com o chinesame...