NOVA INQUISIÇÃO EM VIAS DE DESPEDIR FUNCIONÁRIO DA CÂMARA DE LISBOA POR PIADA SOBRE OBAMA
Um funcionário da EPUL está a ser alvo de processo disciplinar com intenção de despedimento depois de ter reenviado para os colegas um e-mail humorístico com uma foto de campanha de Barack Obama com a mensagem «não vote em branco».
A imagem divulgada pelo funcionário foi considerada ofensiva e xenófoba pela administração da EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa), avança o jornal Público. Segundo a nota de culpa enviada pela advogada da empresa, o e-mail é «particularmente grave» devido ao seu «conteúdo racista».
«No e-mail o arguido não se limitou ao envio da imagem. Ainda acrescentou o seguinte: ‘Mas ainda se lixam que ainda o vão ter como presidente…’», refere ainda a nota de culpa.
Para a advogada, o funcionário «não se comportou de forma ética ao difundir por e-mail conteúdos de natureza discriminatória em função da raça e de juízos valorativos reprováveis e merecedores de censura ético-social, cujo conteúdo é gravemente ofensivo dos direitos fundamentais».
O funcionário faz parte de um grupo de dirigentes da EPUL afastados dos seus lugares no início do ano por decisão da administração e que estão com salários reduzidos.
Empresa e funcionário escusaram-se a prestar declarações ao Público.
A imagem divulgada pelo funcionário foi considerada ofensiva e xenófoba pela administração da EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa), avança o jornal Público. Segundo a nota de culpa enviada pela advogada da empresa, o e-mail é «particularmente grave» devido ao seu «conteúdo racista».
«No e-mail o arguido não se limitou ao envio da imagem. Ainda acrescentou o seguinte: ‘Mas ainda se lixam que ainda o vão ter como presidente…’», refere ainda a nota de culpa.
Para a advogada, o funcionário «não se comportou de forma ética ao difundir por e-mail conteúdos de natureza discriminatória em função da raça e de juízos valorativos reprováveis e merecedores de censura ético-social, cujo conteúdo é gravemente ofensivo dos direitos fundamentais».
O funcionário faz parte de um grupo de dirigentes da EPUL afastados dos seus lugares no início do ano por decisão da administração e que estão com salários reduzidos.
Empresa e funcionário escusaram-se a prestar declarações ao Público.
Quando li o título da notícia no site do Sapo, «EPUL quer despedir funcionário por reenviar e-mail sobre Obama», adivinhei de imediato o porquê da possibilidade de despedimento.
Podia ser por enviar piadas durante o horário de expediente, mas não - não era verosímil.
Podia ser por falar a favor de Obama durante o horário de expediente, o que poderia ser interpretado como mistura de trabalho com política, mas não - actualmente, não se despede ninguém por falar a favor do negro...
Podia ser por outro motivo qualquer, mas não - tinha mesmo, mas tinha mesmo de ser por racismo.
Efectivamente, da maneira que as coisas estão, é fácil ser «adivinho». Ser «adivinho» e «vaticinar» o que logo a seguir se confirma: trata-se aqui de mais uma violação da liberdade de expressão por parte da Inquisição Anti-racista.
Repare-se que esta Nova Inquisição tem de tal modo quentes as costas que nem sequer disfarça, nem sequer diz que o funcionário está em risco de ser despedido por enviar e-mails jocosos durante o horário de expediente, não - o que o sistema quer realmente punir é o «crime» do «racismo». Uma piada privada, dita a título privado, ganha foros de «crime» suficientemente «grave» para que um indivíduo possa ser prejudicado ao nível profissional.
Repare-se que esta Nova Inquisição tem de tal modo quentes as costas que nem sequer disfarça, nem sequer diz que o funcionário está em risco de ser despedido por enviar e-mails jocosos durante o horário de expediente, não - o que o sistema quer realmente punir é o «crime» do «racismo». Uma piada privada, dita a título privado, ganha foros de «crime» suficientemente «grave» para que um indivíduo possa ser prejudicado ao nível profissional.
Porque o totalitarismo é mesmo assim: chama-se totalitarismo à prática política de controlar a totalidade do indivíduo, de reger a vivência humana a todos os níveis - ao nível da política, da cultura, das ideias, do trabalho, da vida social, da privacidade e da intimidade. Para alcançar tal fim, tem de aniquilar - politicamente, mas também social e, no caso, profissionalmente - todo e qualquer opositor à sua doutrina instituída como única chave de toda a verdade.
Ora, uma vez que a «boa e sã» doutrina vigente é a do anti-racismo, o inimigo do sistema é o racista, ou qualquer outro que mostre ter consciência racial. O «racismo» é pois actualmente o que a blasfémia representava na Idade Média - e, como seria de esperar, tem os seus lacaios: do mesmo modo que a Inquisição cristã era servida pelos padres inquisidores, também a Nova Inquisição comanda uma trupe de sabujos sempre prontos a denunciar o «racismo» onde quer que o detectem, num histérico cagaçal, coro de «castrati» em fúria.
8 Comments:
é mesmo como tu dizes
Concordo.
Eu não.
Enganas-te.
Dizes tu.
E digo bem.
Discordo.
lol bonita discussao com poucas palavras
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