O RACISMO SUL-AFRICANO E O ÊXODO DOS BRANCOS
Saudações à Lusa/Sol por ter publicado esta notícia a mostrar onde levou o fim do apartheid na África do Sul:
Segundo estatísticas apuradas pelo First National Bank (FNB, uma das 4 maiores instituições bancárias do país), a emigração como razão dada pelos clientes que colocaram as suas residências à venda em 2007 e no primeiro semestre deste ano aponta para uma tendência crescente de abandono do país por parte dos brancos.
Enquanto em 2006/2007 «emigrar» foi a razão apontada por 9 por cento daqueles que colocaram as suas casas no mercado, em 2007/2008 essa mesma razão foi dada por 18 por cento dos clientes do FNB que venderam as suas propriedades.
Segundo alguns órgãos de comunicação social sul-africanos, brancos de várias origens têm emigrado para destinos como a Europa, Médio Oriente, Austrália e Américas em meses recentes e em número crescente.
As razões dadas pelos que deixam a África do Sul são a alta criminalidade, a recente crise energética que provocou cortes frequentes de electricidade em vastas regiões do país, a luta interna pela liderança do ANC - associada às percepções populistas e esquerdistas do novo líder do partido no poder, Jacob Zuma - e o colapso financeiro e político do Zimbabué.
Segundo a agência de notícias sul-africana, Sapa, a comunidade judaica local está a abandonar o país em grande número, tendo chegado a semana passada a Telavive um avião fretado com uma centena de judeus sul-africanos que emigraram para Israel descontentes com a situação na África do Sul.
Segundo o cônsul-geral de Portugal em Joanesburgo (a cidade com a maior concentração de portugueses na África do Sul), não se têm verificado sinais de que a comunidade portuguesa esteja a deixar o país em números anormais.
Segundo disse Manuel Gomes Samuel à agência Lusa, «o que se tem verificado é uma maior afluência de portugueses ao consulado-geral para tratar de documentos e regularizar a sua situação nos últimos dois a três meses».
No entanto, Gomes Samuel garante que não têm sido pedidos certificados de bagagem - o documento que permite repatriar bens sem pagamento de taxas aduaneiras em caso de regresso definitivo - em números anormais.
O consulado-geral de Portugal em Joanesburgo tem já em funcionamento uma segunda máquina de telemetria para emissão de passaportes, preparada para, no futuro, emitir também o cartão de cidadão, uma vez que a que existia já não dava vazão aos que utilizam este importante posto consular, disse Gomes Samuel.
O cônsul-geral referiu também ter sido já enviada para Windhoek, capital da Namíbia, uma máquina do mesmo tipo para servir a comunidade lusa naquele país a partir do escritório de representação diplomática da capital.
«Os portugueses da África do Sul têm-se debatido com uma dificuldade fundamental e que é o quase total bloqueio do mercado de trabalho aos brancos, por muito qualificados que sejam», disse à Lusa o coordenador do Conselho da Comunidade (CCP), Silvério Silva.
Com efeito, as leis passadas pelo parlamento controlado pelo Congresso Nacional Africano (chamadas Acção Afirmativa e black economic empowerment, com a sigla BEE) favorecem os não-brancos no preenchimento de todas as vagas no mercado de trabalho e, por outro lado, forçam as empresas a ceder 25 por cento do seu capital a não-brancos.
Silvério Silva diz que «os portugueses e luso-descendentes não estão propriamente a abandonar o país, mas têm, em números significativos, aceite empregos bem remunerados em destinos como a Inglaterra, Austrália, Dubai e outros, mantendo, no entanto, a residência, haveres e família, em muitos casos, na África do Sul, esperando que as condições melhorem num futuro mais ou menos próximo no mercado de trabalho».
«Conheço vários que têm seguido essa via, na sua maioria técnicos qualificados que não conseguiam colocação na África do Sul em resultado das leis vigentes», concluiu aquele conselheiro e agente de viagens, que afirma existir hoje uma maior preocupação dos portugueses em ter os seus documentos e da família em ordem.
Segundo estatísticas apuradas pelo First National Bank (FNB, uma das 4 maiores instituições bancárias do país), a emigração como razão dada pelos clientes que colocaram as suas residências à venda em 2007 e no primeiro semestre deste ano aponta para uma tendência crescente de abandono do país por parte dos brancos.
Enquanto em 2006/2007 «emigrar» foi a razão apontada por 9 por cento daqueles que colocaram as suas casas no mercado, em 2007/2008 essa mesma razão foi dada por 18 por cento dos clientes do FNB que venderam as suas propriedades.
Segundo alguns órgãos de comunicação social sul-africanos, brancos de várias origens têm emigrado para destinos como a Europa, Médio Oriente, Austrália e Américas em meses recentes e em número crescente.
As razões dadas pelos que deixam a África do Sul são a alta criminalidade, a recente crise energética que provocou cortes frequentes de electricidade em vastas regiões do país, a luta interna pela liderança do ANC - associada às percepções populistas e esquerdistas do novo líder do partido no poder, Jacob Zuma - e o colapso financeiro e político do Zimbabué.
Segundo a agência de notícias sul-africana, Sapa, a comunidade judaica local está a abandonar o país em grande número, tendo chegado a semana passada a Telavive um avião fretado com uma centena de judeus sul-africanos que emigraram para Israel descontentes com a situação na África do Sul.
Segundo o cônsul-geral de Portugal em Joanesburgo (a cidade com a maior concentração de portugueses na África do Sul), não se têm verificado sinais de que a comunidade portuguesa esteja a deixar o país em números anormais.
Segundo disse Manuel Gomes Samuel à agência Lusa, «o que se tem verificado é uma maior afluência de portugueses ao consulado-geral para tratar de documentos e regularizar a sua situação nos últimos dois a três meses».
No entanto, Gomes Samuel garante que não têm sido pedidos certificados de bagagem - o documento que permite repatriar bens sem pagamento de taxas aduaneiras em caso de regresso definitivo - em números anormais.
O consulado-geral de Portugal em Joanesburgo tem já em funcionamento uma segunda máquina de telemetria para emissão de passaportes, preparada para, no futuro, emitir também o cartão de cidadão, uma vez que a que existia já não dava vazão aos que utilizam este importante posto consular, disse Gomes Samuel.
O cônsul-geral referiu também ter sido já enviada para Windhoek, capital da Namíbia, uma máquina do mesmo tipo para servir a comunidade lusa naquele país a partir do escritório de representação diplomática da capital.
«Os portugueses da África do Sul têm-se debatido com uma dificuldade fundamental e que é o quase total bloqueio do mercado de trabalho aos brancos, por muito qualificados que sejam», disse à Lusa o coordenador do Conselho da Comunidade (CCP), Silvério Silva.
Com efeito, as leis passadas pelo parlamento controlado pelo Congresso Nacional Africano (chamadas Acção Afirmativa e black economic empowerment, com a sigla BEE) favorecem os não-brancos no preenchimento de todas as vagas no mercado de trabalho e, por outro lado, forçam as empresas a ceder 25 por cento do seu capital a não-brancos.
Silvério Silva diz que «os portugueses e luso-descendentes não estão propriamente a abandonar o país, mas têm, em números significativos, aceite empregos bem remunerados em destinos como a Inglaterra, Austrália, Dubai e outros, mantendo, no entanto, a residência, haveres e família, em muitos casos, na África do Sul, esperando que as condições melhorem num futuro mais ou menos próximo no mercado de trabalho».
«Conheço vários que têm seguido essa via, na sua maioria técnicos qualificados que não conseguiam colocação na África do Sul em resultado das leis vigentes», concluiu aquele conselheiro e agente de viagens, que afirma existir hoje uma maior preocupação dos portugueses em ter os seus documentos e da família em ordem.
Talvez haja realmente males que vêm por bem - porque a Europa tem tudo a ganhar em receber os técnicos brancos sul-africanos.
Agora só falta enviar para a África do Sul os negros que estão na Europa, que é para preencher os lugares vagos deixados pelos brancos... e, já agora, para repovoar as áreas do país, e dos países vizinhos, que foram ou serão num futuro próximo desertificadas pelo sida...
5 Comments:
desertificadas pela sida?
ao ritmo que eles se multiplicam isso so pode ser uma piada.
mesmo com sida eles aumentam e transbordam para outras paragens.
"Talvez haja realmente males que vêm por bem - porque a Europa tem tudo a ganhar em receber os técnicos brancos sul-africanos."
é exactamente isso Caturo.
deixa-os lá expulsar os brancos. até é bom.
já que os negros não são expulsos da Europa como deviam...pelo menos esses brancos voltam para a Europa e evitam-se (mais) misturas com esses negros sul-africanos.
NÃO À MISTURA RACIAL !!!
SIM AO APARTHEID !!!
"Talvez haja realmente males que vêm por bem - porque a Europa tem tudo a ganhar em receber os técnicos brancos sul-africanos."
Além de que todos os brancos que estão lá fora seriam um precioso contributo para o equilíbrio demográfico da Europa, e supostamente são pessoas com uma maior consciência racial, se bem que muitos deles fiquem com aquela sintroma das saudades de África.
muitos desses brancos ja tem antepassados negros
tenho medo da sua vinda pois so vai aumentar o numero de brancos com genes negros.
mas tambem parece k como as coisas estao isso vai ser impossivel parar.
no futuro alem de genes mouros e mongois, todos os europeus tambem terao genes da africa negra. é trist mas sera verdade
"muitos desses brancos ja tem antepassados negros
tenho medo da sua vinda pois so vai aumentar o numero de brancos com genes negros."
Não digas disparates..lol Estão lá há poucas gerações e têm uma grande consciência racial. Falas como se andassem por lá desde a pré-história e eu misturadas!
De qualquer forma, contínuo a achar que África, e principalmente as grandes cidades, são dos europeus! Fomos nós que as construímos, quando chegamos a África não havia ninguém na África do Sul, ninguém em Cabo Verde, não existiam as grandes cidades, construções..nós erguemos tudo! E agora eles fazer nos expulsar de lá, sem se quer querer pagar? Só porque é preto tem direito? Eles estavam no mato e não contribuiram em nada! Nós que investimos lá tantos anos vimos embora de mãos a abanar? Damos-lhes cidades inteira, barragens, estradas...e em troca o que recebemos? Imigrantes mal-agradecidos e complexo de culpa?
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