terça-feira, novembro 11, 2008

NO REINO UNIDO - MUÇULMANOS APELAM LIVREMENTE À VIOLÊNCIA CONTRA O PAÍS

Escassos dias depois de a secretária de Estado britânica Jacqui Smith ter tomado duras medidas para impedir a entrada e a disseminação do extremismo islâmico no Reino Unido, o clérigo muçulmano banido do país, Cheque Omar Bakri Muhammad, falou através da Internet, a partir do seu exílio no Líbano, a centenas de muçulmanos reunidos num evento em que se fazia pouco da lei e da ordem britânicas.
Anjem Choudary, discípulo de Bakri e organizador do encontro, que teve lugar em Tower Hamlets (Londres), declarou durante a sessão que «como muçulmanos, não nos iremos submeter a qualquer lei feita pelo homem, a qualquer governo, a qualquer primeiro-ministro - Bush ou Brown - ou a Jacqui Smith. Só nos submetemos a Alá.»

Disse também «é nossa obrigação religiosa preparar-nos tanto física como mentalmente e erguermo-nos contra a opressão cometida contra os muçulmanos e tomar o que é por direito nosso. A jihad é um dever e uma luta e uma obrigação que pende sobre os ombros de todos nós. Não descansaremos até que a bandeira de Alá e do Islão seja levantada no número 10 da Downing Street.»
Por entre aplausos e brados de «Alá Aquebar» («Alá é grande»), disse também o seguinte: «só há três tipos de muçulmanos - os que estão presos, os que vão estar presos e os muçulmanos não praticantes. Irmãos e irmãs, se não têm medo que a vossa casa seja invadida pela polícia infiel (cafir), é porque não estão a lutar pela charia.»

Ora só numa sociedade muito laxista e muito enfraquecida é que um muslo pode fazer impunemente declarações deste tipo. Porque, numa sociedade europeia forte e lúcida, ele, em vez das palavras acima citadas, diria: «só há três tipos de muçulmanos - os que estão enterrados em caixão com sangue de porco, os que vão estar enterrados em caixão com sangue de porco e os que baixam a bolinha e não armam sarilho em terra alheia.»
Prosseguindo - depois do discurso preparatório, Choudary, em frente de uma grande bandeira com os dizeres «Muçulmanos, ergam-se contra a opressão britânica», anunciou a «estrela» da festa e mostrou um ecrã gigante, no qual se iria ver e ouvir Omar Bakri em directo do Líbano. O sistema falhou e os muslos reunidos tiveram de se contentar em ouvir o discurso via rádio (internet), durante cerca de quinze minutos. Bakri saudou o seu herói bin Laden e incitou à desobediência: «Não obedeçam à lei britânica. Temos de lutar e morrer pelo Islão - este é o mapa e a rua para o Jennah (paraíso)».
Durante todo o encontro, não havia um só agente policial à vista.
Uma porta-voz do governo disse que «isto parece ser algo que as novas medidas não cobrem, porque só proíbem que os indivíduos venham cá em pessoa para espalhar o seu ódio.»

Ora como Bakri não pôs os pés na velha Albion, eis que as medidas de Jacqui Smith não se aplicam, ou assim pensaram as autoridades locais... por outro lado, disse a polícia que não tinha informação de que neste evento, amplamente anunciado na Internet e não só, iria contar com a presença virtual do clérigo estacionado no Líbano.
O caso levantou acesa polémica, mas, mais uma vez, não se ouviram as vozes dos muçulmanos «moderados» a condenar as afirmações aí proferidas...
Além de Bakri, outros oradores discursaram, incitando à guerra contra o Ocidente e até dando instruções de como escapar à vigilância estatal.
A dada altura, uma mulher que assistia à conferência, trajada de burca (como todas as outras que lá estavam...) perguntou como é que se podiam justificar tais apelos se o Islão era uma religião de paz. A multidão troçou dela e Choudary respondeu-lhe: «o Islão não é uma religião de paz. É uma religião de submissão. Temos de nos submeter a Alá.»
Quando foi mais tarde questionado pela imprensa sobre o significado da sua incitação a que os jovens muçulmanos se erguessem, Choudary riu-se e disse que com isso só queria dizer que os muçulmanos deviam erguer-se para defender os seus pontos de vista...
E provavelmente até pensa que é espertalhaço. Mas não custa ser espertalhaço quando o sistema é uma autêntica república das bananas a lidar com o extremismo islâmico.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Está faltando homem na Europa? Na China eles não ousam. Vocês merecem, aceitem o destino dos fracos e covardes!
É isso o que determina a deusa moira, é ou não é, Caturo?

11 de novembro de 2008 às 15:29:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Aceitem o quinhão dos fracos e covardes! Ou lutem pela liberdade e dignidade!

11 de novembro de 2008 às 15:31:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Como homens e não como mulherzinhas que só sabem reclamar, mas que na verdade adoram ser dominadas.

11 de novembro de 2008 às 15:32:00 WET  
Blogger Matos said...

Autor das charges de Maomé lança livro com novas caricaturas

Ameaçado de morte, Kurt Westergaard desenhou 26 charges 'tão desrespeitosas e satíricas como sempre'

http://www.estadao.com.br/internacional/not_int275309,0.htm

12 de novembro de 2008 às 02:16:00 WET  
Blogger Matos said...

O caricaturista de Maomé está de volta

O desenhador que foi ameaçado pelos muçulmanos, ilustrou um novo livro satírico sobre Maomé.

http://www.tvnet.pt/noticias/detalhes.php?id=36513

12 de novembro de 2008 às 02:18:00 WET  
Blogger Matos said...

«Aceitem o quinhão dos fracos e covardes! Ou lutem pela liberdade e dignidade!»

Estas caricaturas vêm bem a propósito de luta pela liberdade.

12 de novembro de 2008 às 02:21:00 WET  
Blogger Caturo said...

Obrigado, Matos, bom trabalho, saudações.

12 de novembro de 2008 às 04:18:00 WET  

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