segunda-feira, outubro 27, 2008

NOVO PARTIDO ISLÂMICO NA FLANDRES

Dois marroquinos estacionados em Antuérpia estão a criar um partido esquerdista islâmico. A formação chamar-se-á MOSLIM e pretende participar nas eleições municipais de 2012.
Um dos norte-africanos, Mohamed Sidi Habibi, diz que «os partidos tradicionais esqueceram-se de que existismos. Só somos bons durante o período de eleições, depois deixamos de existir.»
Habibi foi membro do partido dos Verdes flamengo, depois denominado Agalev, e, mais tarde, concorreu como independente, sem sucesso.

Ora, no campo ideológico, o que tem o Islão a ver com a Esquerda? O universalismo anti-fronteira e anti-raça, decerto. É esse aliás o grande ideal da Esquerda actual, que, em nome do mesmo, se for preciso deita fora todas as outras bandeiras que costuma ostentar: para a actual hoste da Esquerda mais militante, valores como a igualdade entre os sexos, os direitos das minorias sexuais, a luta contra a discriminação sócio-económica, nada disso interessa quando se trata de estar ao lado dos muçulmanos contra os Europeus (e contra Israel, e contra a Índia...). A Esquerda faz pois o jogo dos interesses muçulmanos, animada que é pelo complexo de culpa europeu, pelo amor-ao-outro a todo o custo e pelo dar a outra face ao agressor alienígena.

Habibi tem, como seria de esperar, um discurso diferente: diz que o seu MOSLIM é um partido democrático que respeita a lei - a lei da Bélgica e a lei do Islão. E quando o Islão manda bater na esposa e submeter o infiel, será que não há aí contradição com a lei belga? Habibi não responde, porque, aparentemente, ninguém lho pergunta... e afirma, entretanto, que o Islão tem imenso respeito por tudo o que vive, tal como o movimento ecologista.
Para já, o MOSLIM vai opôr-se à proibição do véu islâmico nos funcionários públicos, alegando que esta proibição «vai contra a emancipação das mulheres». Emancipação, montes de emancipação, emancipação a rodos, que o digam os milhões de mulheres que em todo o mundo islâmico são socialmente obrigadas a usar o véu islâmico sob pena de receberem insultos e maus tratos nas ruas...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

«o MOSLIM vai opôr-se à proibição do véu islâmico nos funcionários públicos»

«MOSLIM é um partido democrático que respeita a lei - a lei da Bélgica e a lei do Islão.»


lol

«alegando que esta proibição «vai contra a emancipação das mulheres»»

lol

«em todo o mundo islâmico são socialmente obrigadas a usar o véu islâmico sob pena de receberem insultos e maus tratos nas ruas...»

Há lugares onde existe policia da indumentária. E não é pacifica.

27 de outubro de 2008 às 20:44:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

“The fact that in Mohammedan law every woman must belong to some man as his absolute property - either as a child, a wife, or a concubine - must delay the final extinction of slavery until the faith of Islam has ceased to be a great power among men . . . No stronger retrograde force exists in the world.” -Winston Churchill

28 de outubro de 2008 às 00:57:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home