MILITANTES ISLÂMICOS CONTINUAM APOSTADOS EM RECONQUISTAR A IBÉRIA

Conforme se pode ler aqui, foi verdade que, quando o governo de Zapatero tirou do Iraque as tropas espanholas, alegando que a invasão deste país do Médio Oriente fora um desastre, e que a violência só gera violência e etc. e tal, nessa altura, bin Laden louvou a atitude do espanhol como sendo uma «iniciativa positiva» e garantiu que «o tratamento recíproco é parte da justiça», como se a Espanha ficasse doravante livre de ataques muçulmanos.

E todavia... todavia a Espanha continua a ser um alvo da Alcaida, segundo o que revelam os serviços de segurança do país:

«As actividades contra-terroristas das forças de segurança estatais desde os ataques de 11 de Março de 2004 mostram que a Espanha continua a ser um alvo da rede da Alcaida e dos seus aliados, bem como uma fonte de recursos humanos. A Alcaida não perdeu de vista a jihad global, em troca de mensagens com o grupo GSCP (Grupo Salafista para a Pregação e para o Combate, dizendo-lhes que devem atacar todos os alvos locais, lembrando-lhes entretanto que o seu verdadeiro objectivo é estenderem-se sobre o Al-Andaluz», ou seja, sobre a Ibéria. («Al-Andaluz» é o nome que os muçulmanos dão às partes da Península Ibérica que estiveram sob domínio islâmico na Idade Média, o que, note-se, inclui Portugal.)

Aliás, em Setembro de 2007, o número dois da Alcaida, Ayman al-Zawahiri, apelou à restauração islâmica do Al-Andaluz, afirmando que o primeiro passo para tal desígnio era «limpar» o Magrebe da presença dos Espanhóis e dos Franceses.

A Ibéria poderá pois ser uma das próximas frentes da resistência armada ao Islão, sobretudo se Israel cair entretanto.