terça-feira, outubro 14, 2008

LIBERDADE DE EXPRESSÃO ALCANÇA VITÓRIA SOBRE TENTATIVA ISLAMISTA DE CENSURA

A Comissão dos Direitos Humanos do Canadá rejeitou a queixa apresentada pelo Congresso Islâmico Canadiano contra a revista MacLean por ter publicado um artigo anti-islâmico que alegadamente teria violado as leis anti-ódio.

O artigo foi assinado pelo cronista Mark Steyn, e o caso foi já referido neste blogue.

O texto em causa tem o título de «O Futuro pertence ao Islão» e discute as ambições globais de jovens muçulmanos, sugerindo que o Ocidente não tem força de vontade para suportar tal desafio.
O Congresso Islâmico Canadiano acusa Steyn de dizer que os muçulmanos são uma ameaça à sociedade ocidental, à democracia e aos direitos humanos. Fazer tal afirmação colocaria Steyn em posição de violação do Código dos Direitos Humanos da Colúmbia Britânica província ocidental do Canadá).

O tribunal decidiu que embora a prosa de Steyn pudesse ser considerada de mau gosto e agressiva por alguns, mas «lida no seu contexto, o artigo é essencialmente a expressão de uma opinião sobre assuntos políticos a qual, à luz dos recentes eventos históricos a envolver extremistas muçulmanos e os problemas encarados a vasta maioria da comunidade muçulmana que não apoia o extremismo, são assuntos de discussão legítimos. O artigo pode tentar galvanizar a opinião pública através do exagero e infundindo ao leitor um medo dos muçulmanos, mas medo não é sinónimo de ódio e de desprezo», adimitindo todavia que continha erros históricos, religiosos e factuais e estereótipos de muçulmanos.

Já em Junho a Comissão dos Direitos Humanos do Canadá tinha rejeitado a mesma queixa contra a revista MacLean, afirmando que os pontos de vista aí expostos não eram extremistas.


Enfim, um triunfo da liberdade de expressão à melhor maneira do verdadeiro Ocidente.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Depois os europeus é são os monstros racistas! Upf!
Hipócritas! Imagina se fosse um país europeu?!

Arábia Saudita: Discriminação e pena de morte
14-Oct-2008
O Governo da Arábia Saudita continua a praticar um número elevado de execuções, atingindo uma média de duas por semana, afirma o relatório hoje divulgado pela Amnistia Internacional. Mais de metade dos condenados à morte são imigrantes oriundos de países pobres e subdesenvolvidos, o que explica a desproporção entre o número de execuções de imigrantes e o mesmo número entre a população local.


http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=574&Itemid=79

14 de outubro de 2008 às 17:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

errata: que são.

14 de outubro de 2008 às 17:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

“Além disso, o uso da pena de morte é levado a cabo de forma desproporcional e discriminatória, com base em questões ÉTNICAS ou nacionalistas.

14 de outubro de 2008 às 17:25:00 WEST  

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