segunda-feira, outubro 13, 2008

QUEM ESTÁ POR DETRÁS DA CRISE ECONÓMICA QUE AMEAÇA AS POTÊNCIAS DO OCIDENTE?

A propósito de crise e de choque entre Ocidente e Islão... vale a pena dar uma vista de olhos a este artigo sobre a responsabilidade do lóbi do petróleo na situação crescentemente ameaçadora da economia ocidental. Diz o autor, entre outras coisas, que há já muito tempo que se ouvem na região vozes diversas a argumentar que o poder norte-americano só se trava pela guerra económica, e que é preciso fazer o combate da Jihad usando a arma (sic) do petróleo... ouviram-se também uns quantos apelos a que os possuidores de dólares os trocassem por ouro de modo a atacar a economia americana, e a automaticamente preverem a queda da economia ianque...

Um excerto particularmente interessante:
«Um contra-argumento a esta tese seria o de que a desestabilização alegadamente criada pela OPEC contra a economia dos EUA seria ilógica, pois que muitos países do Golfo estão a passar por uma recessão resultante da crise de Wall Street. Por outras palavras, não fariam isso a si mesmos. Todavia, as forças ideológicas a usar a arma do petróleo não estão particularmente preocupadas com a estabilidade económica. O seu critério director é o Jihadismo. Ouvimos os seus ideólogos a afirmar que se for necessário que as suas sociedades sofram perdas de modo a derrotar os poderes infiéis, assim será.»

Esclarecedor, sem dúvida.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Eu só pergunto,quem está por trás disto tudo, quem no fim ficará a ganhar com esta história toda, a estupidez humana tem limites, julgava eu, mas parece que não, o que se passa no mundo, são todos canhotos, esquerdas e afins,não acredito, mas gostava de compreender o que se passa, mas não consigo...por enquanto desisto, não tenho dados suficientes.
Foi um desabafo em relação ao seus 3 posts anteriores.

13 de outubro de 2008 às 19:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ayrton, desastrado cobrador da empresa Sá, Pato & Cia. sofre um acidente automobilístico na região de Friburgo (Rio de Janeiro) e é resgatado pelo recluso professor Benson, que o leva para sua residência. Ali, ele trava contato com a grande invenção de Benson, o "porviroscópio", um dispositivo que permite ver o futuro, e com Miss Jane, a bela e racional filha do cientista.

Através de Jane, Ayrton é posto a par da disputa pela Casa Branca nos Estados Unidos da América do ano 2228, onde a divisão do eleitorado branco entre homens (que querem reeleger o presidente Kerlog) e mulheres (que pretendem eleger a feminista Evelyn Astor), transforma o candidato negro, Jim Roy, no 88° presidente dos EUA.

A alegria dos negros, contudo, dura pouco. Incapazes de aceitar esportivamente a derrota, os brancos (agora novamente unidos) elaboram uma "solução final" para o "problema negro", muito mais sutil e eficaz do que aquela elaborada por Hitler para os judeus, pouco mais de uma década e meia após o lançamento do livro de Lobato.


[editar] O choque das raças
"Gestado" (segundo a própria expressão de Lobato) em apenas três semanas em meados de 1926, "O Choque das Raças" foi escrito e pensado por seu autor como um cartão de visitas ao mercado editorial estadunidense, um cartão que lhe daria em troca "um saco de dólares"[1]. Lobato havia sido nomeado adido comercial no consulado brasileiro em Nova York, e antes de assumir o posto, conforme explicou em carta ao amigo Godofredo Rangel, teve uma "idéia-mãe. Um romance americano isto é, editável nos Estados Unidos(...). Meio à Wells, com visão do futuro. O clou será o choque da raça negra com a branca, quando a primeira, cujo índice de proliferação é maior, alcançar a raça branca e batê-la nas urnas, elegendo um presidente negro! Acontecem coisas tremendas, mas vence por fim a inteligência do branco".[2]

"O Choque das Raças" reunia, portanto, uma "visão do futuro" nos moldes das obras de crítica social do escritor britânico H. G. Wells e as idéias sobre superioridade racial, degeneração e eugenia defendidas pelo psicólogo e físico amador francês Gustave Le Bon, cujos livros L’Homme et les Sociètes, Evolução da Força e Evolução da Matéria Lobato conhecia de longa data[3]. A obra faz ainda uma rápida referência ao "perigo amarelo", prevendo que por volta de 3527 os "mongóis" teriam substituído a raça branca na Europa.

13 de outubro de 2008 às 20:40:00 WEST  

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