segunda-feira, setembro 22, 2008

VOZ PELA IDENTIDADE NO EXTREMO OCIDENTE EUROPEU



«Nau», de Luar na Lubre, grupo folk galego - salienta-se a sonoridade quase feérica, ancestral, arcaica, da vocalista Uxia


Nau de vento, nau dos homes
que vogan na inmensidade
somos xente de Galicia
onde a terra bica o mar-e.
Ai la la, ai la la…
Nau de soños, nau de espranzas
nau de infinda veleidade
o esquece as suas raices
perde a súa identidade
.
Ai la la, ai la la…

Ouve-se melhor aqui.

A mesma música em Sendim, no mês passado.

16 Comments:

Anonymous Anónimo said...

a vocalista tem aspecto mouro

22 de setembro de 2008 às 12:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"a vocalista tem aspecto mouro"

Ná.muitos galegos são morenos,como os minhotos.isso não tem nada a haver com sangue árabe.
são iberos genuinos.

22 de setembro de 2008 às 13:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

pois é cambada, quando vos convém aparecem a nos lembrar que os árabes são caucasoides heheheh

árabes=semitas

22 de setembro de 2008 às 15:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"pois é cambada, quando vos convém aparecem a nos lembrar que os árabes são caucasoides heheheh

árabes=semitas"

Quando convém o tanas,parvalhão.não estamos na suécia.vai ler uns livros de antropologia e depois vem cá ter.
e sim os árabes por acaso são caucasóides.
é só complexos nessa mioleira pá.

22 de setembro de 2008 às 15:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O nascimento de Portugal e a sua origem

Em uma época muito remota, na época do "Paleolitico" a Peninsula Ibérica foi invadida por inúmeros povos, houve assim dentro desse território uma fusão grande de povos, onde houve também, grandes progressos culturais. Antes da chegada dos romanos, no século III antes de Cristo, já povos ao sul de Portugal, ali se fixaram e hoje foram encontrados túmulos micénicos, idênticos às "Criptas Alcalarenses".

Na região ibérica, que viria a ser Portugal, distinguiu-se uma grande cultura megalitica, e na realidade os iberos foram considerados os nossos antepassados, os quais por volta do ano 1000 até 600 antes de Cristo sofreram a invasão de vários povos, como os Celtas, todavia, na costa de Portugal, os gregos já haviam fundado colônias e podemos considerar também outros provenientes da Mesopotâmia e do próprio Egito.

O que chamou a atenção dos romanos para a Península Ibérica, foi o general cartaginês Barca, o qual pretendeu assenhorar-se dessa região muito rica, e despertou a cobiça dos romanos que, com a sua força militar apoderou-se da Península e daí hoje nós temos as conseqüências dessa invasão, em alguns aspectos ótimos, em outros não.

Os romanos não tiveram resistência alguma para a invasão, mas eles não destruíram as administrações existentes, embora houvesse a resistência dos celtiberos (que já era uma fusão dos celtas e os iberos) e dos lusitanos, o que eles queriam era tirar proveito da alimentação, o trigo, azeite, dos minérios, cobre e estanho, de gente para os seus exércitos, sendo que, Lisboa foi considerada o maior Município Romano, de onde escoava para Roma, todas as mercadorias elaboradas pelo então povo lusitano.

Dos romanos o Portugal atual tirou muita coisa boa, pois que, o nosso idioma, é derivado do Latim, a língua clássica dos magistrados romanos, bem como do Latim vulgar, falado pelas ordas militares dos romanos, ainda a jurisprudência é até hoje qualificada.

Após, mais de 1000 anos, ou seja no ano de 711, ordas "berberes", os mouros, vindos do norte da Àfrica, do Marrocos e da Mauritânia, da costa da Àfrica, invadiram a Península e expulsaram os romanos, e acabaram ficando até o ano de 1452, porém, já haviam sido expulsos da Espanha e parte da própria Lusitânia e a partir de 1179, do novo Portugal que havia nascido nesse ano.

Os mouros trouxeram para a Lusitânia e Portugal, alguma coisa boa, como a matemática, as edificações grandiosas, a canalização das águas, deixando sua marca nos povos da região e também a arte da navegação, que resultou nas grandes conquistas marítimas por Portugal.

Hoje nós portugueses, bem como os mais de 120 milhões de brasileiros, descendentes dos portugueses, tivemos no passado e na origem, uma simbiose imensa de povos, o que felizmente resultou num povo alegre e ordeiro, e por imensa felicidade o nosso Brasil é um pais só, falando a língua portuguesa deixada pelo Latim dos romanos, com muitos termos dos mouros, completamente diferente da língua castelhana que, espalhou-se também pelo mundo, porém falada em quase 30 países, mas não superando os quase 300 milhões que falam a Língua Portuguesa, portanto, mais uma glória ao nosso Eterno Portugal.

22 de setembro de 2008 às 15:57:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://www.anjo-dourado.com/navelusitania/reinodalusitania/1500a700ac.html

22 de setembro de 2008 às 16:01:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://historiaecultura.wordpress.com/2007/07/06/origem-dos-povos-iberos/

22 de setembro de 2008 às 16:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_ib%C3%A9ricos_pr%C3%A9-romanos

Os iberos não eram indoeuropeus.a língua deles era de outra familia sem relação nenhuma com a indoeuropeia e são aborigenes da península como os vasconços.estes gajos não pescam nada de história.
indoeuropeus são os celtas que vieram depois.
nós somos uma fusão desses povos todos pré indoeuropeus e indoeuropeus com língua latina também indoeuropeia,mas das linguas originais não se conhece quase nada.

22 de setembro de 2008 às 16:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bem, vc é especialista não é? Mas muito da linguagem dos bascos relembra a Idade da Pedra, ou pelo menos fui o que li nos livros de Charles Berlitz? ... É extremamente difícil também.

Interessante, se os bascos habitam a região desde o paleolítico então eles devem ser os habitantes "originais" mais antigos da região talvez desde a chegada dos homo sapiens sapiens na região. Mas e o resto da população ibérica? Ela tem raízes célticas, ou então pré-históricas? Eu me interesso especialmente pela filologia em geral mas conheço relativamente pouco sobre as terras ibéricas no âmbito geral. Um dos livros dos quais adquiri meu conhecimento (de Gramática Histórica) falava que os turdetanos e os tartéssios já comerciavam com os fenícios vários séculos antes de Cristo. De qualquer maneira, existe indicação das línguas que eram faladas antes de Roma além do idioma basco?


Aliás, o estilo de guerra dos ibérios era realmente parecido com o romano?

22 de setembro de 2008 às 16:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A língua portuguesa tem sua origem no latim vulgar, modalidade falada do latim que os romanos levaram para a Lusitânia, região situada a oeste da Península Ibérica (correspondente a atual Portugal e à região espanhola da Galícia). A Península Ibérica, devido a sua posição geográfica, foi constantemente invadida e colonizada por diversos povos que falavam línguas diferentes: lígures, tartéssios, fenícios, gregos, bascos, iberos e celtas. Por volta do ano 218 a.C., chegaram os romanos, que, depois de conquistar esses povos, conseguiram a unificação lingüística. Pelo fato de o latim ser uma língua mais organizada e o meio de comunicação de uma cultura mais adiantada, ele foi aos poucos se impondo em toda a península, substituindo as demais línguas, com exceção do basco. De todas as línguas pré-românicas, subsistem algumas palavras que passaram ao português, como barro, bezerro, cabana, cerveja, mapa.

A origem latina

Latim clássico e latim vulgar
No latim distinguem-se duas variantes:
• Latim clássico ou culto: uniforme e regulamentado, era estudado nas escolas, falado e escrito pela minoria culta.
• Latim vulgar: era a língua falada pelos comerciantes, colonos e soldados que mantinham a ordem no Império. Essa variante não respeitava, pelo desconhecimento de seus usuários, as normas gramaticais, mantinha os vícios das línguas orais e incorporava palavras das outras línguas com as quais entrava em contato.

Principais diferenças entre latim clássico e vulgar
• O clássico tinha dez vogais (cinco breves e cinco longas).
O vulgar tinha só sete: a, e (abertas e fechadas), i, o (aberta e fechada) e u
• O latim vulgar tinha a tendência de exprimir com várias palavras o que o latim clássico conseguia com uma só (tempos verbais, complementos, comparativos e superlativos)
• No vulgar foi se perdendo o sistema de flexões que indicava as funções que as palavras tinham na oração (declinação)
• O vulgar expressava a voz passiva do verbo por meio do verbo auxiliar e dos particípios. O clássico o fazia por uma desinência especial




A Península Ibérica antes da romanização
Pouco se sabe sobre a Península Ibérica antes da chegada dos romanos. Supõe-se que, primitivamente, ela tenha sido habitada por dois povos: o cântabro-pirenaico e o mediterrâneo, dos quais se teriam originado o povo basco e o ibérico.
Ao sul da península, estabeleceram-se os tartéssios, fundadores da cidade de Tarsis, aonde, segundo a Bíblia, Salomão ia buscar ouro, prata e marfim. Essas riquezas atraíram outros povos: os fenícios, que dominaram o sul, fundando as cidades de Cádiz, Málaga e outras, e os gregos, que, derrotados pelos fenícios no sul, foram para o leste, fundando a cidade de Alicante, entre outras. Os lígures provavelmente se estabeleceram no norte.

• Celtas e romanos

Por volta do século V a.C., chegaram os celtas, que se fixaram na Galícia e no centro de Portugal. No século III a.C., para defender seu poderio no Mediterrâneo ameaçado por Cartago, os romanos desembarcaram pela primeira vez na península. Em 25 a.C. toda a faixa ocidental da península já estava conquistada e os peninsulares, com exceção dos bascos, adotaram a língua e os costumes dos vencedores, ou seja, romanizaram-se.

• Processo de romanização

Esse processo não aconteceu da mesma maneira nem ao mesmo tempo em todas as regiões da Península Ibérica. No norte, onde o processo de romanização foi menor, o latim evoluiu de uma maneira mais livre e revolucionária. Embora na península também tenham existido escolas em que estudaram imperadores, poetas e filósofos – como Trajano, Adriano, Sêneca, Marcial –, o latim que se impôs foi o vulgar. O latim vulgar foi se diferenciando do clássico. Portanto, as línguas românicas da península são fruto da evolução do latim vulgar em contato com elementos pré-românicos e outras influências de povos que chegaram mais tarde.

22 de setembro de 2008 às 16:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

nós somos uma fusão desses povos todos pré indoeuropeus e indoeuropeus com língua latina também indoeuropeia,mas das linguas originais não se conhece quase nada.

O que é discutível é a relevância desses povos pré-indo-europeus para a formação da população portuguesa. O que se tem apurado, ao longo das últimas décadas, é que praticamente todo o território que é hoje Portugal foi indo-europeizado antes da vinda dos Romanos, que por sua vez também eram indo-europeus.

Toda a área de Portugal era habitada por Celtas ou afins, enquanto a terra dos Cónios, actual Algarve, foi posteriormente celtizada, estando ainda em discussão se os próprios Cónios eram ou não indo-europeus.

22 de setembro de 2008 às 16:23:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Recomendo que se dê uma vista de olhos a este tópico, onde se pode ver um mapa das antigas línguas hispânicas:

http://gladio.blogspot.com/2006/09/lnguas-arcaicas-da-hispnia.html

22 de setembro de 2008 às 16:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

“Over the past three decades, the EEC and the EU’s political and cultural organizations have invented a fantasy Islamic civilization and history. The voluminous historical record of violations of basic human rights for all non-Muslims and women under the shari’a (Islamic Law) - throughout the past, and in the contemporary Muslim societies - is ignored, or dismissed,. Immunized from criticism by this fabricated historical construct, Europeans could engage in mutually fruitful business transactions and diplomatic ventures - particularly at the United Nations and other world bodies - with dictatorial regimes. It is in this context of international relations - pompously called “international legality” - that “old Europe” driven by France, the main architect of this policy, opposed America and supported Palestinian terrorist organizations.”

-- Bat Ye’Or, “EURABIA”,
Excerpt.

22 de setembro de 2008 às 16:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

e os iberos e os tartessios que tinham uma grande civilização que rivalizava com a grécia?não conta?
a história é escrita pelos vencedores.os indoeuropeus dominaram as populações aborigenes e impuseram a sua cutura foi isso que se passou na peninsula ibérica.
os cónios não eram indoeuropeus eram mediterranicos ou vasco-caucasianos como os etruscos da Itália,talvez isso não se sabe ao certo.
a cultura iberica era brilhante e avnçada tinham uma grande civilização que os celtas não tinham porque eram nomadas.mas os indoeuropeus levaram a melhor quando aqui chegaram.
fisicamente os portugueses são mais mediterrãnicos que os europeus do centro.

22 de setembro de 2008 às 16:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pois - mas agora quem é que garante que os Indo-Europeus não eram também de tipo físico mediterrânico? É polémico.

22 de setembro de 2008 às 17:18:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ninguém sabe o tipo fisico dos celtas com certeza.o que é facto é que os indoeuropeus não são autóctenes da península ibérica e os especialistas dizem que o tipo predominante nos portugueses é o mediterrânico,mas também o chamado alpino-pirenaico,ambos muito antigos na europa.mas já passaram muitos séculos e hoje em dia já está tudo muito diluido.não se pode ter muitas certezas.

22 de setembro de 2008 às 19:05:00 WEST  

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