PAQUISTANESES VOLTAM A ABRIR FOGO CONTRA HELICÓPTEROS NORTE-AMERICANOS

Tropas paquistanesas dispararam contra helicópteros dos EUA que passaram a fronteira do Afeganistão para o Paquistão, obrigando-os a voltar para trás.
Os aparelhos terão violado a fronteira na área de Lowara Mandi, oitenta quilómetros a oeste de Miranshah, a principal cidade da região tribal do norte de Waziristan.
Não parece haver confirmação oficial. O exército paquistanês nega que tal facto tenha ocorrido. Mas as relações entre os EUA e o Paquistão foram fragilizadas depois duma incursão dos comandos norte-americanos numa vila da fronteira, que alegadamente matou vinte pessoas, entre as quais mulheres e crianças.
De notar que, antes disso, os EUA tinha conduzido vários ataques de mísseis contra alvos da Alcaida e dos Talibãs em território paquistanês. E já na passada semana as tropas paquistanesas tinham disparado contra helicópteros dos EUA na aldeia de Angor Adda, forçando-os, também nessa ocasião, a retroceder. Também este episódio foi negado pelas forças armadas de ambos os países.
O Paquistão opõe-se à incursão dos EUA no seu território, a qual viola as disposições legais da O.N.U.. Quando questionado sobre se o seu país usaria violência militar contra as forças norte-americanas, o presidente paquistanês Asif Ali Zardari respondeu «custe o que custar.»


Então mas afinal os Paquistaneses não eram aliados dos EUA?... E agora opõe-se a que os Ianques possam combater os terroristas muçulmanos que pelos vistos encontram em território paquistanês o seu refúgio?
(Claro que a morte de crianças e mulheres inocentes é de condenar, mas não é crível que tenham morrido por desígnio dos militares norte-americanos, mas, provavelmente, como resultado de confrontos entre terroristas e soldados do Tio Sam.)