sexta-feira, agosto 08, 2008

UM ASSALTO COM FINAL FELIZ

62 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O Brasil anda a exportar criminosos para todo o mundo.

9 de agosto de 2008 às 01:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O lula fica com os engenheiros e exporta o lixo.

9 de agosto de 2008 às 01:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Parabéns á Policia em geral e aos GOE.

9 de agosto de 2008 às 09:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Os primeiros criminosos para cá vieram enviados por D.João III e decerto que não eram brasileiros. Quem sai aos seus não degenera.

Quanto a ficar com os engenheiros o que querias que nós fizéssemos? deixar os criminosos aqui e mandar os engenheiros para vocês? Querias, querias mas não tos dou.

10 de agosto de 2008 às 19:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Só que a cor é cosmica não é portuguesa.

11 de agosto de 2008 às 02:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Os primeiros criminosos para cá vieram enviados por D.João III e decerto que não eram brasileiros. Quem sai aos seus não degenera.

Bem, então isso quereria dizer que D. João III mandou para aí a maioria dos criminosos que havia aqui, porque o que é certo é que em Portugal não há a criminalidade que há no Brasil...

Aliás, os imigrantes portugueses raramente são dados à criminalidade, mesmo quando vivem em situações de extrema pobreza, como acontecia em França, nos anos sessenta. Já dos brasileiros não se pode dizer o mesmo, de maneira nenhuma, pois que em Portugal, e noutros países, engrossam substancialmente as fileiras da criminalidade...

11 de agosto de 2008 às 02:51:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E então porque vocês não os expulsam para cá? Mas expulsem todos, não é só os criminosos. Mas vocês jamais (desculpe o galicismo) irão fazê-lo. Receber depois 2 milhões de portugueses que aqui estão, muitos já desenraizados e falando à brasileira, e com famílias brasileiras, é que seria um problema. E que problema! Além do mais vocês teriam de atrair de volta os seus que foram para outros países, e pagar-lhes bem mais pelos seus ofícios.

11 de agosto de 2008 às 03:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Continuando: pois vocês com essa mania suicida de não se reproduzirem ou fazê-lo muito pouco estão a abrir as portas para outras gentes, como, aliás, toda a Europa está fazendo. Por causa disso, expulsem os imigrantes e a economia vai parar, pois onde irão buscar os senhores quem exercite os ofícios mais humilhantes, que só o imigrante se sujeita? Para sujeitar um português a isso, haveria mister pagar ordenados mui altos. E aí lá se iria embora o lucro das empresas.

11 de agosto de 2008 às 03:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Quanto a criminalidade no Brasil eu reconheço que é alta, mas isto é herança maldita dos tempos em que a DIREITA CORRUPTA E LIBERTICIDA ficou no poder. Foram eles que misturaram nas mesmas celas presos políticos com presos comuns, e deu este resultado que vai levar muitos anos ainda para ser debelado. 180 anos de domínio da direita e mais 322 de colonização não se desfazem em seis anos.

11 de agosto de 2008 às 03:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E então porque vocês não os expulsam para cá?

Porque quem manda cá é quem vos favorece... por enquanto.


Mas expulsem todos, não é só os criminosos.

Expulsamos quem quisermos, o País é nosso.


Mas vocês jamais (desculpe o galicismo) irão fazê-lo.

Não te fies muito nisso... já faltou mais.



Receber depois 2 milhões de portugueses que aqui estão, muitos já desenraizados e falando à brasileira, e com famílias brasileiras, é que seria um problema.

Um problema menor do que ter recebido milhares de brasileiros e continuar a receber outros tantos milhares.



Além do mais vocês teriam de atrair de volta os seus que foram para outros países, e pagar-lhes bem mais pelos seus ofícios.

Tudo a seu tempo.

11 de agosto de 2008 às 04:38:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Por causa disso, expulsem os imigrantes e a economia vai parar, pois onde irão buscar os senhores quem exercite os ofícios mais humilhantes, que só o imigrante se sujeita?

Contrariamente ao que diz esse mito, a esmagadora maioria dos trabalhadores que em Portugal desempenham as tarefas mais humildes são portugueses.

11 de agosto de 2008 às 04:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Final feliz?? onde?? falharam o segundo tiro, deixando-o vivo, de tal forma que já tentou fugir. Sairia mais barato deixá-los fugir com o dinheiro. Está a ocupar uma cama num hospital, desperdiçar dinheiro em cuidados médicos, fora as custas de tribunal...

11 de agosto de 2008 às 14:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ainda respondendo à sua primeira resposta, os comerciantes portugueses prosperaram aqui no Brasil graças ao roubo no peso, a vender carnes podres, a deitar água ao vinho (por isso que brasileiro não gosta de vinho, mas está passando a gostar graças unicamente aos ESPANHÓIS E ITALIANOS)e a outras práticas criminosas. Por isso que o Brasil sempre foi conhecido como terra onde pudesse uma pessoa tornar-se rica ''Vás degredado ao Brasil donde tornarás rico e honrado''.

11 de agosto de 2008 às 14:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ainda respondendo à sua primeira resposta, os comerciantes portugueses prosperaram aqui no Brasil graças ao roubo no peso, a vender carnes podres, a deitar água ao vinho

Acusação puramente insultuosa e gratuita. Por essa ordem de ideias, também podemos dizer que os brasileiros em Portugal só servem para a prostituição e para o banditismo.

Só que há uma diferença: é que os portugueses no Brasil, estavam na sua terra, porque o Brasil foi descoberto, povoado e construído por Portugal, ao passo que os brasileiros aqui são puramente estrangeiros.

11 de agosto de 2008 às 18:50:00 WEST  
Blogger Caturo said...

De qualquer modo, façamos assim: vocês mandam para cá os portugueses que aí estão e nós mandamos para aí os brasileiros que cá estão.

Fica assim resolvido o problema e nunca mais precisam de pôr cá os pés ou sequer de falar connosco...

11 de agosto de 2008 às 18:51:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Penso o mesmo e faço votos de que isso aconteça. Aliás, vocês foram ganhar dinheiro no Brasil mesmo depois da nossa INDEPENDÊNCIA, tendo outros territórios para onde ir. Só que para ´nós não fará a mínima diferença se vocês não quiseram falar conosco. O Brasil seguirá sendo um dos emergentes, junto com a China, Índia, África do Sul e México. Já recebeu o grau de investimento das agências classificadoras de risco dos Estados Unidos, já produz mais veículos automotores do que a França. Pelas previsões de crescimento da economia mundial, as maiores potências econômicas estarão na América e na Ásia, e a Europa ocupará um lugar subalterno, exceção à Alemanha. O número de pobres decresceu, e a classe média recebeu um acréscimo de 20 milhões de pessoas, o dobro da população portuguesa. Por tudo isso o Brasil já está sendo cortejado por vários países, que procuram ter conosco boas relações. Para que queremos então o Portugal dos lunáticos do PNR? A propósito o rompimento poderia ser total, até deixarmos de falar esta algaravia em que estou escrevendo (vai no gerúndio, que vocês detestam) Faço dos seus votos os meus. O Brasil não perderá nada se estiver de relações rompidas com Portugal, e que este até tente denunciar o Tratado de 29 de agosto de 1825, voltando a nos tratar como uma província rebelde, assim como a China faz com Taiwan.

11 de agosto de 2008 às 21:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Reforço tudo o que disse, de menos o uso do termo ''algaravia'' que entendi ser excessivo, porque afinal, é a língua de meus pais, de meus avós, e por isso não poderia ser desprezada. Ah! vocês nos acusam de tê-la distorcido. Mas vocês portugueses nunca se preocuparam muito com o correcto ensino dela. Se não fosse o Marquês de Pombal ter em 1759 proibido os brasileiros de usar a chamada língua geral, mistura de termos das duas línguas, a língua portuguesa daqui ficaria irreconhecível. Por 259 anos os povos que vocês introduziram aqui a aprenderam livremente e através de ''professores'' tão iletrados quanto eles. Afinal queriam o que? Os povos mudam a língua de acordo com a sua conveniência. Em Portugal, muito antes da rush de imigrantes, a língua já estava a se modificar. Vide Ana Fateixa, do livro Litoral a Oeste, de Loureiro Botas.

Agora se tem de haver a ruptura que ela seja completa, como queriam, por exemplo, os norte-americanos, que iriam adotar o alemão como língua, e na votação o inglês ganhou por um voto (Berlitz, Charles, Línguas do Mundo).

12 de agosto de 2008 às 01:27:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pelas previsões de crescimento da economia mundial, as maiores potências econômicas estarão na América e na Ásia, e a Europa ocupará um lugar subalterno, exceção à Alemanha. O número de pobres decresceu, e a classe média recebeu um acréscimo de 20 milhões de pessoas, o dobro da população portuguesa.

Óptimo, óptimo. Prossigam... se tudo isso que promete for mesmo verdade, pode ser que todos os favelados que por cá estão voltem todos para aí...
Os brasileiros andam há décadas a garantir que «é desta!» que conseguem finalmente sair da miséria. Vamos ver se é mesmo desta... faço votos que sim, para ver se nos vemos livres de vocês e do vosso linguajar repulsivo nas nossas ruas (já bem basta a televisão, e mesmo assim também aí há sinais de que diminui).

Sigam pois o vosso caminho, longe da Europa, que nós seguiremos o nosso.

12 de agosto de 2008 às 02:41:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Isto sem prejuízo dos camaradas nacionalistas raciais brancos do Brasil que queiram vir para a Europa, evidentemente, mas esses não seriam imigrantes e sim refugiados políticos...

12 de agosto de 2008 às 02:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Pois que fiquem com eles e façam bom proveito, pois esses nacionalistas raciais brancos daqui são tão imbecis e estúpidos quanto o PNR et caterva. O Brasil ganhará com isso. Quanto às novelas, as assiste quem quiser, no dia em que não houver consumidores e nem quem patrocine a sua exibição, não haverá novelas. São seus parvos compatriotas que perdem tempo com as novelas brasileiras.

É linguajar repulsivo mas é nosso! O colonialismo acabou!

12 de agosto de 2008 às 04:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ainda continuo pensando que a ruptura há de ser completa. O Brasil não nada a ganhar falando português, ainda que seja a língua dos nossos pais e avós. Tem de adotar o inglês americano como língua principal, como as Filipinas fizeram deixando o espanhol só para os velhos. O inglês é mais fácil de aprender do que o português. Hoje lá se fala o inglês americano, bem como em Porto Rico. De preferência todos os vínculos hão de ser quebrados, comerciais, industriais, financeiros, entre outros. Se Portugal nos considerar uma província rebelde, junto com as outras ex-colônias,não vou estranhar pois os atrasados mentais do PNR são bem capazes disso.

Espero que tudo isso aconteça. Você não sabe como espero que se realizem os seus votos de separação completa. Adeus!

12 de agosto de 2008 às 05:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Esta brasileira não tarda está cá em Portugal a trabalhar no stop.

12 de agosto de 2008 às 15:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A vinda de 2 milhoes de portugueses que estão no Brasil era o melhor que podia acontecer a Portugal.

12 de agosto de 2008 às 19:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Estes complexados do Brasil continuam a atacar Portugal por lhes ter dado um país rico.

12 de agosto de 2008 às 19:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Estes complexados do Brasil continuam a atacar Portugal por lhes ter dado um país rico.

12 de agosto de 2008 às 19:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas atacar os portugueses no Brasil não é racismo ao contrário do ataque aos africanos brasileiros.

12 de agosto de 2008 às 19:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A sublimaçao do racismo aos pretos leva a um ataque sem piedade aos portugueses do Brasil que os levaram para aquelas terras.

12 de agosto de 2008 às 19:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Todos os dias do Brasil sai mais riqueza do que todo o tempo que o Brasil foi colónia de Portugal.

12 de agosto de 2008 às 19:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas convem desviar a atençao dos actuais ladroes e políticamente enfraquecer a comunidade portuguesa do Brasil para que outras comunidades liderem.

12 de agosto de 2008 às 19:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O império português acabou e não nos iremos submeter ao imperialismo brasileiro.

12 de agosto de 2008 às 19:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pois que fiquem com eles e façam bom proveito, pois esses nacionalistas raciais brancos daqui são tão imbecis e estúpidos quanto o PNR et caterva

Seguramente menos atrasados mentais e degradados do que os apoiantes da misturada racial brasuca e seus simpatixantes.


Quanto às novelas, as assiste quem quiser, no dia em que não houver consumidores e nem quem patrocine a sua exibição, não haverá novelas. São seus parvos compatriotas que perdem tempo com as novelas brasileiras.

Foi a elite canalha de cá quem pôs essa merda em horário nobre na televisão portuguesa. Mas, interessantemente, as telenovelas portuguesas actuais fazem forte concorrência a essas.


É linguajar repulsivo mas é nosso! O colonialismo acabou!

Sim, e ainda bem - aliás, nem devia ter existido, já vocês nem sequer tinham «nascido».

12 de agosto de 2008 às 22:53:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Se Portugal nos considerar uma província rebelde, junto com as outras ex-colônias,não vou estranhar pois os atrasados mentais do PNR são bem capazes disso.

Só um atrofiado da mioleira brasuca é que podia pensar que o PNR diz isso. Nós de vocês só queremos é uma coisa - distância.

Larga, ala, desgruda, «cai fora», como vocês dizem.

12 de agosto de 2008 às 22:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bom que o PNR não cogite mesmo disso.
Caso se realize vão levar chumbo
grosso, como em 1822.

13 de agosto de 2008 às 00:47:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ninguém levou chumbo grosso, não houve guerra de independência. Porque, se houvesse, as tropas imperiais portuguesas limpavam as «brasileiras» em três tempos.

13 de agosto de 2008 às 00:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O imperialismo brasileiro começa a impor se a Portugal através do acordo ortográfico.

13 de agosto de 2008 às 01:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E da imigraçao em massa.

13 de agosto de 2008 às 01:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Na 2 guerra mundial os brazucas foram lutar contra os fascistas em solo italiano só que mal chegaram venderam as armas.

13 de agosto de 2008 às 01:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

È mesmo verdade e foi uma grande vergonha.

13 de agosto de 2008 às 01:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Eles são bons é no sanba e na cervejinha néeeeeeeee.

13 de agosto de 2008 às 01:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Houve guerra da Independência sim, e vocês
foram vencidos na Bahia, no Piauí, Maranhão e Pará. Nas outras áreas não houve guerra de Independência. A Bahia foi o caso mais emblemático. Vocês tinham a capital e o interior. Bastou que três vilas se declarassem pelo Brasil, para que
todo o esquema português desmonorasse. No Piauí, apenas a Vila da Parnaíba se declarou pelo Brasil. Mas assim mesmo as tropas portuguesas foram vencidas.

Vocês ainda solicitaram em Inglaterra um empréstimo que seria usado para nos submeter. O Brasil foi generoso e ainda aceitou pagá-lo a Inglaterra.

Te digo mais, muitos portugueses optaram por permanecer no Brasil e adotaram a nacionalidade brasileira, caso do Senador Vergueiro.

Nós já tínhamos noção da nossa nacionalidade ao expulsarmos os holandeses quase com nossas próprias forças. É verdade que em 1653, Dom João IV enviou em nosso socorro a expedição do Visconde da Fonte Arcada, cujo papel foi antecipar a nossa vitória.

Nós também resistimos aos espanhóis em muitas oportunidades, como também aos franceses, a estes, em 1614, fizemo-lo quase sós, porque Espanha não estava interessada em manter intacto o patrimônio português e tu bem sabes disso, que as maiores perdas do império colonial português ocorreram durante a união ibérica por desídia espanhola.

Em 1801 resistimos aos espanhóis em Mato
Grosso e no Rio Grande do Sul, vencendo-os em ambas os locais, incorporando ao patrimônio nacional os Sete Povos das Missões.

Em 1697 o Amapá fora tomado pelos franceses, em 31 de maio. Em 10 de junho
já os nossos o retomavam aos franceses do Marquês de Ferrolles.

Afinal creio que um país esteja pronto para seguir o seu caminho a partir do momento em que ele começa a vencer sozinho ou com poucos socorros os que se
atrevem a invadi-lo.

13 de agosto de 2008 às 21:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

È pá boa sorte.

14 de agosto de 2008 às 02:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Vocês ainda solicitaram em Inglaterra um empréstimo que seria usado para nos submeter.

Bem, os Ingleses foram é ajudar os brasucas, desde o princípio. Os Ingleses é que vos safaram o coiro ao bloquearem Salvador, impedindo assim o reforço das tropas portuguesas. Por isso, Portugal teve contra si, não apenas os portugas revoltados do Brasil, mas também as forças do maior império do mundo na época. Foi com a ajuda dos Britânicos que vocês alcançaram a independência. De tal maneira que no Pará, por exemplo, toda a vossa rebelião foi comandada por dois ingleses.


No Piauí, apenas a Vila da Parnaíba se declarou pelo Brasil.

Pois, e nessa altura os portugas-brasucas foram derrotados. Só mais tarde, quando houve outras localidades a revoltarem-se, é que os brasucas-portugas tiveram sucesso.

Mas o que é realmente ridícula é essa reivindicação de vitória sobre Portugal, quando o movimento revolucionário brasuca começou precisamente no Porto, com a revolução liberal de 1820.

E, para cúmulo, quem deu o grito do Ipiranga até foi um rei português.

14 de agosto de 2008 às 10:32:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Nós já tínhamos noção da nossa nacionalidade ao expulsarmos os holandeses quase com nossas próprias forças. É verdade que em 1653, Dom João IV enviou em nosso socorro a expedição do Visconde da Fonte Arcada, cujo papel foi antecipar a nossa vitória.

Nós também resistimos aos espanhóis em muitas oportunidades, como também aos franceses, a estes, em 1614,


Isto então é o cúmulo do ridículo. Qual noção de «vossa nacionalidade» qual quê, isso é completamente absurdo. Em 1614 não havia qualquer nação brasileira, isso era Portugal. Foram os Portugueses a viver no Brasil que expulsaram os Espanhóis daí, do mesmo modo que foram os Portugueses dos Açores que repeliram os navios espanhóis nos Açores. E em 1801, o Brasil ainda era Portugal, pelo que a «vossa» gesta de resistência aos Franceses também não conta como vossa, mas nem aqui nem na China.

Enfim, compreende-se que vocês, povo sem História nem grandes feitos, precise de os ir roubar aos outros... :)

O que se fez de melhor por aí até foi a vossa independência. Fiquem com ela, mas de vez, não mandem para cá mais imigrantes.

14 de agosto de 2008 às 10:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sobretudo imigrantes/bandidos.

14 de agosto de 2008 às 19:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Os que mantiveram o sangue Europeu são bem vindos

14 de agosto de 2008 às 19:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A Europa e Portugal só são responsáveis pelos seus filhos.

14 de agosto de 2008 às 19:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo eu te respondo: não havia nacionalidade brasileira, mas havia portugueses nascidos no Brasil, portugueses que nunca foram a Portugal, e que começavam a amar o Brasil e a considerá-lo sua pátria. Você não acha isso natural? Ou você acha que um filho brasileiro de um coimbrão irá amar os álamos copados das margens do Mondego, sem nunca ter ido lá? Com certeza ele irá preferir os ipés amarelos aqui do Brasil, que na primavera brasileira (em setembro) florescem fazendo bela figura aos olhos que os contemplam.

A levar em conta o seu raciocínio, nós teríamos então que atribuir a expulsão dos franceses, do Maranhão em 1614, aos espanhóis, que então mandavam em Portugal. No entanto foram os portugueses do Brasil que os expulsaram, sem ajuda de um espanhol sequer.

Você diz que todos os nascidos no Brasil eram portugueses. Por que então o povo português já fazia diferenciação entre os nascidos em Portugal e os nascidos no Brasil? Não diga que era por mistura racial, porque só os de raça branca tinham dinheiro para mandar estudar os filhos a Coimbra. E mesmo assim não eram todos. Era uma ínfima parte.

É claro que a Inglaterra preferia um Brasil independente, pois os vintistas queriam voltar a uma situação anterior a 1808. Para o inglês comerciar diretamente com o Brasil é sempre melhor do que comerciar através de intermediário (português). Vocês com seus tratados de 1810 é que instituíram tal preferência no ânimo dos ingleses.

Só numa coisa eu concordo contigo. Os vintistas foram responsáveis pela separação do Brasil. Até os primeiros dias de dezembro do ano de 1821, ninguém aqui falava em se separar de Portugal. Foram eles com os malfadados decretos de 29 de setembro que abriram a caixa de Pandora.

Se defendes o rompimento, ele há de ser completo, sem compreender até mesmo os nacionalistas raciais brancos, que por serem brasileiros falam o nosso ''linguajar repulsivo''. Mas te adianto que nem mesmo o PNR irá concordar com esse teu anseio, pois estive no site de notícias do PNR e li que os italianos e norte-americanos se opuseram à inclusão do Brasil e de outros países no grupo dos oito, proposta pela França. O noticiário foi isento, e ninguém de dentro do PNR considerou absurdo nosso desejo de ser do tal grupo. Limitaram-se a dar a notícia.

20 de agosto de 2008 às 16:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Caturo eu te respondo: não havia nacionalidade brasileira, mas havia portugueses nascidos no Brasil, portugueses que nunca foram a Portugal, e que começavam a amar o Brasil e a considerá-lo sua pátria. Você não acha isso natural?

Natural, mas não o suficiente para dizer que isso chega para definir uma Nação. Também há transmontanos que não sentem nada de especial pelo Algarve, e Alentejanos que não estão interessados em conhecer o Minho, e nem por isso deixam de ser todos portugueses. Também em Moçambique havia brancos portugueses que se consideravam diferentes dos da «metrópole» (Lisboa, Portugal continental), mas nem por isso se podia dizer que eram «Moçambicanos».


A levar em conta o seu raciocínio, nós teríamos então que atribuir a expulsão dos franceses, do Maranhão em 1614, aos espanhóis, que então mandavam em Portugal

Mau argumento, porque,
uma coisa é ter uma nacionalidade e estar sob o domínio de outra nacionalidade
outra coisa é nem sequer ter qualquer nacionalidade diferente da da Nação em que se vive, como era o caso dos Portugueses do Brasil. Os Portugueses estavam sob ocupação dos Espanhóis, mas os Portugueses do Brasil nunca estiveram «sob ocupação» dos Portugueses de Portugal.


Você diz que todos os nascidos no Brasil eram portugueses. Por que então o povo português já fazia diferenciação entre os nascidos em Portugal e os nascidos no Brasil?

Grande coisa. Também se fazia diferenciação entre os portugueses nascidos nas colónias africanas e os portugueses nascidos em Portugal, e nem por isso se pode dizer que os portugueses brancos de Moçambique fossem duma nação diferente da dos Portugueses de Portugal. Questões de rivalidades provinciais, nada mais.


Vocês com seus tratados de 1810 é que instituíram tal preferência no ânimo dos ingleses

Mas vocês é que usaram as armas deles para nos matarem.


Se defendes o rompimento, ele há de ser completo, sem compreender até mesmo os nacionalistas raciais brancos, que por serem brasileiros falam o nosso ''linguajar repulsivo'

Pois, mas são facilmente integráveis em Portugal, e os seus filhos educados em Portugal já falariam o Português sem a influência africanizante que no Brasil se observa.



Mas te adianto que nem mesmo o PNR irá concordar com esse teu anseio, pois estive no site de notícias do PNR e li que os italianos e norte-americanos se opuseram à inclusão do Brasil e de outros países no grupo dos oito, proposta pela França. O noticiário foi isento, e ninguém de dentro do PNR considerou absurdo nosso desejo de ser do tal grupo. Limitaram-se a dar a notícia.

E o queres ao certo dizer com isso?

21 de agosto de 2008 às 12:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O que eu quis dizer é que o PNR tem um plano de governo, que compreende ações em todas as áreas, como na política externa. E que o Dr.José de Almeida Vasconcelos Pinto Coelho que aqui já esteve por três anos, na mesma cidade que tu execras (O Rio de Janeiro) nada planeja contra nós. O Brasil é muito grande para ser ignorado ou hostilizado hoje. Sabe por exemplo que se Portugal não tiver conosco boas relações, outros países hão de tê-las. Enquanto se está em campanha a percepção é uma. Depois que se ganha a eleição,a percepção vem a ser outra, pois de posse do poder,o governante toma conhecimento dos assuntos de Estado. Não pense que o PNR queira romper totalmente com o Brasil. Ainda mais que o Brasil não reconheceu a independência de Kossovo, ao contrário do que a maioria da Europa fez. Carlos Menem na República Argentina ganhou as eleições de lá discursando contra o Brasil. No poder, sabes qual foi o primeiro país que ele visitou? O Brasil.

Agora disseste da influência africanizante no português do Brasil. Por desídia dos portugueses, por dois séculos e meio se deixou a língua se desenvolver naturalmente. Não se cuidou de ensiná-la, até porque isto iria tomar tempo de trabalho dos africanos que para cá eram trazidos. Agora não há mais volta. Os erros já foram cometidos pelos reis de Portugal, que nos privaram do ensino da correta linguagem pelo referido prazo. Uma quarta parte de milênio é suficiente para cristalizar costumes lingüísticos. Pois muitas gerações já se terão passado. E depois, mesmo que vossas mercês tivessem ensinado corretamente a língua, a inspiração dos poetas brasileiros seria sempre a paisagem do Brasil, e não a de outro país. Nosso sentimento nativista já estava latente nas primeiras décadas do século XVII com Frei Vicente do Salvador (''serviços do Brasil raramente se pagam''). Esteve com a reunião das três raças para expulsar os holandeses. Se não sabes, a Espanha cedeu para Holanda o Brasil ocupado pelos holandeses, no Tratado de Munster, de 30 de janeiro de 1648. O tratado até hoje está por cumprir-se.

23 de agosto de 2008 às 13:32:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sim, a Espanha quis lixar-nos nisso, mas felizmente falhou e os Holandeses acabaram por serem expulsos pelos Portugueses.

Quanto à manutenção ou não das relações com Brasil, é assunto que a mim interessa pouco. O que realmente interessa, a mim e a portugueses conscientes, é que a relação luso-brasileira não continue a implicar a iminvasão vinda desse lado do Atlântico.

25 de agosto de 2008 às 16:24:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E olha que o PNR não quer isso de certeza absoluta...

25 de agosto de 2008 às 16:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E nisto de relações com Portugal nós estamos de pleno acordo. Não me interessa em absoluto se o governo do Meu País, o BRASIL, vai ou não querer manter relações com Portugal. Mas o que precisa de parar é os empresários portugueses ficarem divulgando anúncios aqui de que há empregos em Portugal... Não somos nós que estamos agenciando a ida de brasileiros para aí, são empresários portugueses, que em lugar de combater a emigração de portugueses para outras partes da Europa,oferecendo essas colocações aos seus compatriotas, propagam no Brasil e em outras ex-colônias que há empregos em Portugal. Deve ser ambição de maiores lucros que eles agem assim.

25 de agosto de 2008 às 22:08:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Já apanhei isto no fim mas não resisto em tecer alguns comentários ao que escreveu o anónimo brasileiro.

Começo em jeito de resumo final: a conversa acaba por misturar coisas completamente diferentes, como a questão linguística, a questão imigratória, a questão histórica e a questão política. São tudo dimensões diferentes que só por acaso se cruzam - e maior parte delas apenas superficialmente têm a ver com o problema fundamental vivido actualmente em Portugal com a vaga migratória brasileira.

Peço desculpa por truncar os argumentos e não os citar convenientemente mas é apenas para condensar a resposta e não com o intuíto de deturpar o sentido original:

* D. João II e os criminosos

Enfim, a Australia foi essa sim colónia penal e é dos países com maior HDI. Já agora, a Jamaica foi colonizada pelos mesmos, e no entanto não consta que seja grande exemplo de prosperidade. Isto apenas para demonstrar que as realidades históricas não servem ad eternum como justificação para tudo o que seja menos conveniente.

* Engenheiros e criminosos

Tem o caro anónimo óbvia razão na sua escolha, e sem querer toca num ponto que é fulcral: é que o tipo de imigração vinda do Brasil mudou radicalmente nos últimos 10 anos. Cada vez que me lembro que o "problema" há mais de 10 eram dentistas - esmagadoramente de origiem europeia - e vejo o cenário actual reparo na sorte que se tinha na altura.

* Expulsão de todos os Brasileiros

Não haverá por estas paragens quem tenha de tal vontade, exceptuando a relativa minoria de Brasileiros de origem europeia (Portuguese, Italiana e Alemã são na minha experiência - e por esta ordem - as origens mais comuns) que seja como for já praticamente deixaram de vir. Repare que está num espaço fortemente identitário e que defende a origem etno-cultural das nações, pelo que a expulsão em massa é frequentemente referida (normalmente aplicada a Africanos) como "solução".

Seja como for isto relaciona-se com o ponto acima.

* Receber os Portuguese de volta

Nem toda a imigração é igual. De resto o Brasil deve bem sabê-lo pois boa parte dos imigrantes Portuguese que recebeu no século XIX chegaram aí ao abrigo da política de imigração que priviligiava a imigração Europeia como forma de desenvolver o Brasil e impedir que o número de Africanos e Índios - que não eram cidadãos mas preparavam-se para o ser com a Lei Aúrea - fosse completamente esmagador e afundasse aquilo que era para a elite governante um Império fundado na cultura Europeia.

Posto isto, e mais uma vez peço-lhe que leve em atenção que este espaço tem determinados conceitos que poderão parecer "ofensivos", seria com bom grado que receberia os descendentes dos Portugueses, exceptuando todos aqueles que na prática o sejam apenas por referncia longíqua e seja na prática "pardos". Aliás, para não haver confusões, mais rapidamente reconheço como compatritoa um Brasileiro branco descendente de Portugueses e/ou outras nacionalidades Europeias do que um cidadão africano com bilhete de identidade português.

Quanto ao sotaque e "linguajar" não seria óbice algum. Este ponto é muitas vezes usado como arma de arremesso mas considero-o relativamente menor. Não sou portanto esecialmente dado a achar o Protuguês do Brasil "pior" ou "substancialmente diferente", encarando-o como algo natural, tal como o Inglês Americano ou o Francês do Quebeq.

* Das práticas dos comerciantes Portugueses

Desconheço tal matéria, e tenho sérias dúvidas que seja de facto dessa forma, mas ainda que fosse a respota é simples: chamem a polícia e deportem-nos.

* Falta de reprodução e lucro das empresas

Concordo em absoluto com esse parágrafo inteiro:
pois vocês com essa mania suicida de não se reproduzirem ou fazê-lo muito pouco estão a abrir as portas para outras gentes, como, aliás, toda a Europa está fazendo. Por causa disso, expulsem os imigrantes e a economia vai parar, pois onde irão buscar os senhores quem exercite os ofícios mais humilhantes, que só o imigrante se sujeita? Para sujeitar um português a isso, haveria mister pagar ordenados mui altos. E aí lá se iria embora o lucro das empresas.

Pormenor à parte, gostei do haveria mister pagar ordenados mui altos, não se usa tanto quanto se devia essa construção gramatical.

* Deixarem o português e falarem inglês.

Os Brasileiros decidiram o que querem -e como querem - falar. Claro está que a aprtir do momento em que coloca a hipótese de "trocar" de língua como quem troca de casaco, por motivos económicos ou de facilidade, acabou de imediato o meu respeito em termos linguísticos e culturais pelas posições que defende. Não se pode ter tudo, e ou bem que dizem que o Português que falam e escrevem é o vosso e gostam dele assim ou escrevem asneiradas como essas em que falam da língua que falam como se tratasse do nome da moeda, algo para trocar ao sabor dos interesses e do despeito que aparentemente alguns sentem.

São forma diferentes de ver as coisas, e que dizem muito. Essa "ideia" é de resto ofensiva para muitos Brasileiros. Aliás, parece-ma às vezes haver uma ideia que para os Portugueses é algo extraordinário que os Brasileiros falem Português, como se devessemos algum agradecimento por isso. Nada mais falso. Quem quer falar e escrever português, que o faça. Se não quiserem, não o façam. Mas é ridículo essa ideia de que é um "favorzinho" que nos fazem.

* Brasil, província rebelde

Não percebo mesmo essa. Portugal não tem que considerar ou desconsiderar o Brasil como uma "província rebelde", pelo simples facto das relação entre os dois países serem isso mesmo: entre dois países. Não faço ideia do que poderá estar a falar com essa da "província rebelde. Não vi absolutamente *ninguém* a por em causa a independência do Brasil - pelo contrário, vi o oposto.

* Guerra da Independência

Este ponto é sempre delicado, e mais do que isso revela algo que é interessante: quando é para justificar as falhas é por causa dos "Portugueses", quando é para justificar as virtude "já havia consciência nacional". É de resto normal que assim seja porque é difícil estabelecer um ponto a partir do qual as elites governativas e os cidadãos livres se começaram a sentir mais ou menos Portugueses ou mais ou meno Brasileiros.

Seja como for a independência do Brasil está ela própria revestida de particulariades que convém não esquecer, nomeadamente a questão da desclocação da Corte e o Reino Unido com os focos de desenvolvimento em termos de estruturas governativas que isso significou - sem esquecer o insólito que é a questão de D- Pedro...

Acho isto já um ponto ultrapassado e apenas revisitado por pirraça. O Brasil é independente já há bastante tempo, ponto final parágrafo. Quando não o era resisitiu aos Espanhóis, Franceses e Holandeses como seria de esperar enquanto parte de Portugal (colónia ou não).

* Portugueses, o Brasil e os álamos do Mondego e os ipés do Brasil

Acho desconcertante como é que alguém com um notório domínio da língua portuguesa - não estou a brincar - se prestou ao papel de vendilhão de línguas. Mistérios.

A questão dos colonos e reinóis não é substancialmente diferente de outras realidades coloniais. Apenas os Europeus eram considerados de facto cidadãos, e dentro deste faziam-se diferenciações bastante menos importantes entre os que eram das colónias e os que não eram. Como o Caturo mencionou isso foi verdade até 1974, quanto mais no século XVIII! Não queria isso significar que não fossem portugueses.

Acresce que, e como o anónimo já referiu de soslaio, o Brasil era visto mais como uma oportunidade do que como uma nacionalidade; basta ler "Os Maias" - que tenho a certeza que já fez - para reparar que um dos personagens era "brasileiro" porque tinha ido para o Brasil fazer negócios (ainda para mais "negreiro", o que era socialmente penalizante).

* Vintistas

Estamos portanto todos de acordo. O regresso do Brasil à situação de colónia pretendido pelos vintistas era não só humilhante como completamente irrealista. Não me espanta portante que o Brasil tenha enveredado pela independência. Creio também que mesmo que os vintistas não tivessem facilidado a coisa com os termos inaceitáveis seria de esperar que o Brasil declarasse a independência noutra altura... não é razoável esperar que um país com a massa continental do Brasil ficasse por muito mais tempo dependente de Portugal, mesmo que as elites culturais e governativas fossem de origem portuguesa. Quando muito ficaria uma situação tipo Canadá.

* Rompimento "total"

Eu não percebo o que é isto... é que sendo as relações entre os dois estados de países independentes o "corte total" passa pelo corte de relações diplomáticas, e não vejo em quê tal seja benéfico. Não seria certamente por causa do problema da imigração brasileira para Portugal, que sendo sério não significa propriamente o fim de relações - a não ser que tal partisse do Brasil.

* Brasil no G8

Pessoalmente não sou contra. Até devo ser a favor. Não significa que não ache que é preciso reverter de forma firme a imigração brasileira para Portugal, mas tal não está relacionado com o Brasil nos G8. Até tem algum interesse na perspectiva da lingua portuguesa - embora eu seja contra o acordo ortográfica, *tal como sou contra o "acordo" iniciado em 1910 por Portugal e que tenho pena que o Brasil tenha aceite 20 anos mais tarde*.

Eu concordo com o Caturo no essencial - a questão da migração e o grave problema étnico que configura - mas tenho an questão linguística diferenças.

* Do papel de Portugal no português do Brasil

Essa questão do ensino e das escolas é muito bonita, mas vou ter que lembrar que na altura em que estamos a falar a esmagadora maioria da população europeia era analfabeta. Dificilmente se pode criticar Portugal por não ensinar convenientemente os escravos...

Essa questão das influência africanas derivadas do nosso laxismo cai um pouco por terra quando reparamos que no século XIX o Brasil produz das melhores obras de literatura em Português em termos de romances e na esmagadora maioria delas o português é completamente literário. A questão do nativismo que iria afectas o desenvolvimento literário - e linguístico - do Brasil é já do século XX e surge exactamente como forma de "superação" da colagem considerada "excessiva" a uma linguagem europeia, que para alguns não era adequada á realidade que queria projectar do Brasil. Surgem nesta fase inclusivé as teorias da "diglósia" dos brasileiros, que tentam explicar que no fundo os brasileiros - por serem pobres e analfabetos - falam uma língua diferente da que escrevem e que o português é apenas a língua das elites europeias influentes.

Muito disto tem mais de político que outra coisa. Sendo óbvio que novas realidades - frutas, +arvores, etc - careciam de nomes nativos não considero verdadeira a ideia de que o português do Brasil era intrínsecamente mais adulterado, apenas creio que esse caminho foi propositadamente escolhido em parte como forma de diferenciação.

E é nisto que mais me incomóda a questão linguística: é que enquanto os Norte-americanos podem também ter diferenças do Inglês nunca colocam em causa a língua que falam com orgulho, mesmo que os Ingleses lhes digam que eles falam "mal". No entranto, com os Brasileiros rapidamente aparece quem com leviendade absoluta não tenha peko em trocar de língua como quem muda de cuecas, ou então em refugiarem-se no "Brazilian Portuguese" como método de afirmação púeril (nunca vi um Norte-americano falar em "American English" fora do contexto de comparação entre normas).

* Dos empresários portugueses e vagas de emprego

Toca outra vez no ponto essencial. É que a culpa da imigração - e dos problemas que dela advém quando o número e diferença étnica são incompativeis com qualquer integração - raramente ou nunca é dos imigrantes, mas sobretudo dos que querem ganhar mais um lucro através da exploração. E isso é verdade para a emigração portuguese em vários sítios também.


Para finalizar queria reafirmar a necessidade de dividir os assuntos: não se pode confluir tudo o que toque o Brasil sempre nos mesmo pontos. A questão actual +é séria no que toca a imigração, e tal é inegável. A reacção de certos sectores da sociedade brasileira contra os Nordestinos é bem o espelho do que se passa por cá. É *impossível* continuar com esta situação, independentemente de quantos milhões de Portugueses foram para o Brasil. Não é o mesmo de forma alguma.

26 de agosto de 2008 às 03:25:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não somos nós que estamos agenciando a ida de brasileiros para aí,

Pois, mas quando Portugal pensou em vedar a entrada a novos imigrantes brasileiros, o Brasil exerceu represálias...

26 de agosto de 2008 às 10:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Oestreminis: todos os assuntos que foram mencionados no meu embate com o Caturo são partes de um mesmo todo. Na lingüística, por exemplo, eu contestei que nós tivéssemos deturpado a língua portuguesa, quando foram as próprias autoridades daí que permitiram que durante 250 anos o português fosse aprendido pelos africanos com pessoas que não sabiam falar corretamente. Foram os portugueses que tendo governado São Tomé por 500 anos, deixaram que o idioma se tornasse um ''papiamento''. Ou seja, tinham condições de ensiná-lo corretamente. Mas por desídia deixaram de fazê-lo. A culpa é dos africanos ou nossa? Rejeito tal acusação. Como é que os negros norte-americanos sabem falar inglês, e os de Cuba espanhol? Por que essas duas nações investiram na instrução pública. Quanto a propor a substituição pelo inglês, fi-lo para responder. No máximo pretendo que o Brasil seja bilingüe. Português e inglês.

Outra questão é a dos comerciantes portugueses. O Caturo diz que é uma acusação gratuita e injuriosa. Não é. O caso das carnes, foi objeto de crise diplomática entre os nossos países em 1852, e o Brasil capitulou retirando o seu Ministro em Lisboa, e sepultando o assunto. Para fazer paz. Mas o dos vinhos, é verdade. Deitavam-lhe água ao vinho, e o fizeram de tal modo que o brasileiro se tornou infenso ao vinho, principalmente o seco, e com isso prejudicou a sua saúde. E Portugal foi indiretamente atingido, pois hoje tem de competir no nosso mercado com os vinhos espanhóis e italianos,e com os brasileiros, argentinos e chilenos, de tradição italiana e espanhola, quando se não tivesse acontecido assim, o Brasil seria o maior importador de vinhos portugueses. E o vinho verde, exclusividade de Portugal, teria nas nossas mesas presença constante. Com isso, outras delícias da culinária portuguesa (o doce de toucinho, fabricado em Leiria, por exemplo) se tornam venenos para nós.

Às vezes eu tenho a impressão, pela resposta do Caturo (pode ser fruto de uma imaginação fértil) que o PNR, uma vez no poder, vai cuidar de romper nossas relações diplomáticas e comerciais, enquanto Lula ou alguém seu estiver no governo do Brasil. Se assim for, prefiro que tais relações não se voltem a reatar, pois eu sou Presidente Lula, e sempre hei de votar em si.

Colega Oestreminis, eu tenho 90% de ancestrais portugueses. Sou branco, e não tenho parente algum aí. Nem eu nem meus parentes pretendemos ir para aí. O que poderia motivar minha ida para Portugal seria os arquivos históricos e os distritais. Mas temos agora os Mórmons, e a Universidade do Minho e o Arquivo Distrital do Porto a disponibilizaram seus acervos. Os documentos históricos do Brasil, por sua vez foram microfilmados. Então que motivos eu teria?

28 de agosto de 2008 às 15:16:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Como é que os negros norte-americanos sabem falar inglês,

Quem disse que os negros americanos falam melhor Inglês do que os negros do Brasil falam Português?
No caso afro-americano, a distorção da referida língua germânica chegou a tal ponto que até deu origem a um linguajar próprio, o Ebónico.

28 de agosto de 2008 às 15:51:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Quanto ao vinho, não deixa de ser estranho que Portugal tenha bons mercados em países europeus e nos EUA mas o Brasil continue a não o ser... será que os Portugueses só quiseram ser mauzinhos com os Brasileiros?...

28 de agosto de 2008 às 15:52:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O caso das carnes, foi objeto de crise diplomática entre os nossos países em 1852, e o Brasil capitulou retirando o seu Ministro em Lisboa, e sepultando o assunto. Para fazer paz.

Diz você. Ora uma vez que o governo português marcou a sua posição, não temos motivo para dar como certa a versão brasileira, a sua, dos acontecimentos.

28 de agosto de 2008 às 15:53:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Caro anónimo,

Antes de responder uma observação geral: não considero productivo - inevitável, talvez - responder a algo que se pode considerar injurioso ou simplesmente falso indo pelo caminho da resposta "à altura" mesmo que tal possa fazer passar para quem lê uma imagem na qual possivelmente não nos reconheceriamos caso a postura fosse mais serena. Isto não é invulgar acontecer mas acaba por conduzir a uma espiral de radicalização progressiva. Faço este reparo porque tenho a ligeira sensação - posso estar enganado - que parte das matérias que referiu se destinam mais a dar troco no que considera ser "a mesma moeda".

Posto isso, vamos às respostas:

. Na lingüística, por exemplo, eu contestei que nós tivéssemos deturpado a língua portuguesa, quando foram as próprias autoridades daí que permitiram que durante 250 anos o português fosse aprendido pelos africanos com pessoas que não sabiam falar corretamente.


O problema aqui é que a contestação que faz está, na minha opinião, errada de base na forma como a fundamenta, isto porque teria sido mais fácil e simples ter dito que discordava que o Brasil tivesse deturpado a língua, ponto final. Ao invés concordou com a opinião, dando de seguinda uma explicação que desvia a culpabilidade para Portugal. Ora esta culpabilização seria, mesmo que verdadeira, de secundária importância em comparação com o fundamental que é a questão linguística e a legitimidade de diferentes normas.

Ora quanto a este último ponto eu discordo tanto do Caturo (pelo menos em parte) como do anónimo: não considero que o português do Brasil, em especial em termos históricos, signifique uma deturpação da língua, não obstante a tendência de facto irritante dos últimos 60 anos de uma espécie de nativismo forçado que vê nessa deturpação uma via política para uma teórica afirmação cultural dada por uma "língua brasileira" (ver http://lingua-brasileira.blogspot.com/, por exemplo; já me lembrei de escrever uma mensagem de apoio ao autor mas com o pedido de tradução da mesma para a dita língua visto todo o conteúdo estar em português normalíssimo). De notar que sou, repito, contra o último acordo e contra a importação da esmagadora maioria das expressões empregues pelo português do Brasil, isto é uma questão completamente separada.

Quanto aos africanos, volto a repetir o que disse: a língua portuguesa tem no século XIX e início do século XX uma das suas melhores fases no Brasil (ver os escritories românticos, etc). Nenhuma potência colonial ensinava mais do que o estritamente necessário à esmagadora maioria dos próprios habitantes, quanto mais a quem nem era considerado cidadão de menor espécie (já agora, isto continuou mesmo após a independência do Brasil...). Não era nas senzalas ou nos quilombos que se esperaria que nascesse grande corrente literária em português, mas perto dos círculos letrados que constituem para todos os efeitos quem determina a cultura do país, pelo menos nessa época de grande dicotomia entre quem era cidadão e quem não era.

A língua não era vista no século XV como é hoje, e só quando aumentou de facto a colonização efectiva do Brasil (falo de colonização populacional) com Peninsulares é que se tornou minimamente relevante - tanto no Brasil como em toda a América.


Foram os portugueses que tendo governado São Tomé por 500 anos, deixaram que o idioma se tornasse um ''papiamento''.


Ora essa, mas os São Tomenses não têm direito a falar o que quiserem? Os portugueses tiveram na maior parte das colónias africanas num papel sobretudo de administração política e só em fins do século XIX é que se começa a timidamente iniciar um processo de colonização. Além disso existem imensos papiamentos e pidgins por esse mundo fora, muitos de origem inglesa e francesa, por razões em todo semelhantes.


Ou seja, tinham condições de ensiná-lo corretamente.


Quando? De facto no século XX ensinou-se isso e muito mais, sendo o sistema de educação de Portugal para os chamados "nativos" um dos mais eficazes em África. A isto não é alheia a política colonial de Salazar apoiada na "missão civilizacional" e a tentativa de contra-insurgência através de acções de "melhoramento" dos nativos africanos. Isto insere-se numa política colonialista óbvia, mas que foi feito foi, e foi inclusivé reconhecido internacionalmente na altura.

Volto a repetir que a ideia de "ensinar" a lingua às pessoas não era considerada uma necessidade em séculos onde a esmagadora maioria da população Europeia era analfabeta. Isso é transportar o conceito de escolaridade obrigatória para uma altura bastante diferente.

Mas por desídia deixaram de fazê-lo. A culpa é dos africanos ou nossa? Rejeito tal acusação. Como é que os negros norte-americanos sabem falar inglês, e os de Cuba espanhol?


E aqui está o outro erro fundamental: achar que o que o Caturo disse sobre o Brasileiro é diferente do que os Espanhóis dizem do Castelhano dos "sudacas" ou os Ingleses do "Americano". Em especial, é em tudo igual ao que dizem os norte-americanos (que se comportam como os chamados "lusístas" no Brasil, tendo apreço e estima pela lingua que é a sua) da forma como falam os africanos, de tal maneira que nos EUA a forma dialectal de inglês usada pelas comunidades negras é praticamente impreceptível (ver http://en.wikipedia.org/wiki/African_American_Vernacular_English). Talvez seja falta de esforço na sua educação...

Existe uma prova muito simples: o caro anónimo não me parece particularmente falho de conhecimentos da língua portuguesa, como já tive oportunidade de expressar. Será essa fluência uma grande vitória do sistema educacional de Portugal, ou só cá estamos para arcar com as insuficiências?


Por que essas duas nações investiram na instrução pública.


Ver acima. Os problemas são exactamente os mesmos, a intrução pública não foi diferente em toda a América Latina e se teve diferenças eventuais nos EUA tal decerto não se extendeu ao escravos africanos que ainda hoje são retratados como analfabetos que não sabem ler e falar inglês.


Quanto a propor a substituição pelo inglês, fi-lo para responder.


Pois, eu sei, mas como tive oportunidade de referir o resultado de responder meramente com o intuito de incomodar é que normalmente prejudica a argumentação.


No máximo pretendo que o Brasil seja bilingüe. Português e inglês.


Acho que está no seu direito, e que poderá ser uma indicação da diferença que existe entre as pessoas: pois nem eu nem os Portugueses que conheço adoptariamos jamais outra língua mesmo que tal fosse económicamente vantajoso. É uma questão de raízes que espero não ser difícil de entender - é aliás partilhada por vários Brasileiros que conheço que sabem distinguir entre o apreço natural pela sua língua cultural e nacional e o desapreço que possam sentir por mim, por Portugal e pelos Portugueses.

Quanto ao inglês, espero que esteja a falar do verdadeiro ensinado no British Council e não da deturpação feita pelos norte-americanos :)


. Não é. O caso das carnes, foi objeto de crise diplomática entre os nossos países em 1852, e o Brasil capitulou retirando o seu Ministro em Lisboa, e sepultando o assunto. Para fazer paz. Mas o dos vinhos, é verdade. Deitavam-lhe água ao vinho, e o fizeram de tal modo que o brasileiro se tornou infenso ao vinho, principalmente o seco, e com isso prejudicou a sua saúde. E Portugal foi indiretamente atingido, pois hoje tem de competir no nosso mercado com os vinhos espanhóis e italianos,e com os brasileiros, argentinos e chilenos, de tradição italiana e espanhola, quando se não tivesse acontecido assim, o Brasil seria o maior importador de vinhos portugueses. E o vinho verde, exclusividade de Portugal, teria nas nossas mesas presença constante. Com isso, outras delícias da culinária portuguesa (o doce de toucinho, fabricado em Leiria, por exemplo) se tornam venenos para nós.


Como lhe disse não tenho conhecimento de causa, e como parece conhecer o assunto repito o que já tinha respondido: casos de ilegalidade são casos de polícia e reconheço o direito de expulsão. Quanto ao vinho, a adulteração do mesmo foi comum por parte de comerciantes menos escrupulosos em toda a Europa consumidora do mesmo, infelizmente. Seja como for estamos no domínio de um tipo de ilegalidade que sendo nefasta tem que ser contextualizada no tempo e em especial empalidece comparada com o que o Caturo se está a referir... se é Brasileiro sabe bem do que estou a falar, não creio que o problema da criminalidade do Brasil seja um problema de percentagem aquosa do vinho nos dias de hoje...


Às vezes eu tenho a impressão, pela resposta do Caturo (pode ser fruto de uma imaginação fértil) que o PNR, uma vez no poder, vai cuidar de romper nossas relações diplomáticas e comerciais, enquanto Lula ou alguém seu estiver no governo do Brasil.


As opiniões por aqui são muito variadas e raramente significam uma postura doutrinária de um partido. No caso do Lula haverá quem não goste dele por ser do PT, outros para quem isso não interessa e não gostam simplesmente porque representa o Brasil, etc, etc. Com esta conversa da minha parte não queria contudo parecer estar num polo diferente do que o Caturo: no ponto essencial - que neste espaço é o étnico e cultural - a imigração brasileira é talvez uma das ameaças mais fortes e com consequências trágicas que Portugal enfrenta, e que se dependesse de mim era estancada e revertida a qualquer custo. Não quero com isto ofendê-lo, se bem que sei ser difícil não o fazer, mas seria hipócrita da minha parte dizer o contrário.

Já agora um reparo: apesar de eu estar convicto nesta minha posição a verdade é que acho estranho que radicalize as suas prórias posições pelo que lê aqui, quando se sabe que este é por enquanto um movimento minoritário (em expressão de votos, talvez não tanto em sentimento). Imagine que todos os Portugueses faziam o mesmo após visitarem o "Brazzil Forum" (dê uma vista de olhos pelos "mimos"...), é que nem no mapa desenhavamos o Brasil.

Pessoalmente separo a questão da imigração da questão linguística e da relação política, sendo óbvio que quando vejo pressões políticas por parte do Brasil para travar qualquer tentativa de abrandamento do ritmo de imigração não fico feliz, tal como não fico feliz quando me enfiam um acordo ortográfico pela goela abaixo que não faz absolutamente sentido nenhum é representa um afastar nítida da língua portuguesa das suas congéneres Europeias. Mas isso são assuntos que embora possam ser relacionados são separados e a concirdância ou discordância num deles em nada implica semelhança de posições nos outros.


Se assim for, prefiro que tais relações não se voltem a reatar, pois eu sou Presidente Lula, e sempre hei de votar em si.


A escolha do Lula ou de outro qualquer é, creio, indiferente para a maior parte dos Portugueses. Haverá preferências ditadas pela proximidade política, mas de resto não creio que no caso que fala seja por lá estar o Lula ou o PT ou outro qualquer. A questão resume-se à política de imigração e o resto vem por arrasto: como se pode ver de certa forma pela sua própria reacção tentar dizer que se é contra ela acarreta de imediato um sem número de consequências nefastas (corte de relações, separação linguística, etc), como se esses assuntos fosses reféns prontos a levar um tiro caso se decidam tomar medidas relativas à imigração brasileira.

Colega Oestreminis, eu tenho 90% de ancestrais portugueses. Sou branco, e não tenho parente algum aí.

Ah, pois, deve ser por isso que escreve tão bom português (eheh).

Como eu disse acima neste espaço a questão étnica sobrepõe-se ao resto, e existem vários brasileiros que participam, tendo naturalmente que ter algum "estômago" para suportar algumas generalizações que se fazm devido à situação actual em Portugal. Também eu que sou económicamente socialista faço o mesmo, quando muito expressando o meu desacordo quando acho realmente necessário.


Nem eu nem meus parentes pretendemos ir para aí.


Já calculava, porque quem pretende vir para aqui são na sua esmagadora maioria africanos e pardos.

O que poderia motivar minha ida para Portugal seria os arquivos históricos e os distritais.

E já agora turismo puro e simples, suponho. Se pode não haver razão para considerar Portugal um destino "melhor", também não há para o considerar "pior".

Mas temos agora os Mórmons, e a Universidade do Minho e o Arquivo Distrital do Porto a disponibilizaram seus acervos. Os documentos históricos do Brasil, por sua vez foram microfilmados. Então que motivos eu teria?

Ver acima... dar uma vista de olhos, turismo cultural, mesmo não tendo - ou pelo menos não querendo ter - nenhuma relação de afeição especial com Portugal é intelectualmente desonesto achar que não há interesse do ponto de vista histórico em visitar Portugal, em especial tendo em conta o papel na história do Brasil. Não é por isso obrigado a nenhuma genuflexão ou a chamar-nos de "pais irmão" ou outras banalidades do género, pode simplesmente visitar por curiosidade, sem necessidade de "gostar" das pessoas (ou desgostar).

28 de agosto de 2008 às 16:46:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

PS: Apenas um comentário adicional: faço notar que os maus dos portugueses que faziam todas essas patifarias são mais provavelmente seus antepassados e não meus. Isto para ilustrar a forma assimétrica como é atribuída a responsabilidade: quando fazem coisa boas são Brasileiros cheios de identidade nacional, quando fazem coisas censuráveis são Portugueses exploradores. Este ponto é especialmente interessante quando vejo Brasileiros a acusarem-me a mim de ser "esclavagista", e ao mesmo tempo a louvarem os mesmos portugueses esclavagistas quando estiverem do lado de D. Pedro., sem contar com o facto dos ditos esclavagista não serem "meus" antepassados...

Enfim.

28 de agosto de 2008 às 16:51:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Oestreminis: não estou renunciando a fazer alguma viagem turística a Portugal. Só penso que estas novas regras da União Européia, tolo será o brasileiro que pensar em ir a Europa. Não é só a Portugal. É a Europa toda. Eu, apesar de ser branco, e segundo o Caturo, benvindo ao País, não desejo ir, porque não quero arriscar a uma viagem que não sei como irá terminar. Por isso, eu prefiro conhecer o meu país por primeiro, depois a Argentina, o Chile, o Uruguai, o Peru e a Colômbia (Cartagena de Índias fundada por Juan de la Cosa, autor do primeiro esboço da costa brasileira ainda existente).

Não sei se eu voltarei a postar aqui. Vou agora procurar os sites da Universidade do Minho, do Arquivo Regional da Madeira, o Celtiberia.net, e é claro, o do Arquivo Público Mineiro, com 400 códices coloniais totalmente expostos à pesquisa. O Caturo pode dizer o que quiser sem que seja rebatido por nenhum brasileiro como eu.

29 de agosto de 2008 às 04:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas o Caturo foi rebatido nalguma coisa importante?...

29 de agosto de 2008 às 11:02:00 WEST  

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