CINEASTA EASTWOOD ACUSADO DE RACISMO POR SPIKE LEE

O actor e director americano Clint Eastwood mandou hoje o seu colega Spike Lee "calar a boca". A declaração foi feita após Lee criticar Eastwood por não incluir nenhum soldado negro em dois filmes recentes do director.

Ofensa grave, a de Eastwood... mas o cineasta negro, batendo-se pelos direitos do seu povo!, tem a coragem de pôr o dedo na ferida!!,
ou, traduzindo do Antirracês,
o negro com as costas quentes por saber que a Nova Inquisição Anti-racista tem considerável poder me(r)diático, não perdeu a oportunidade para fazer queixinhas do seu colega, porque este é suspeito de não se dobrar perante a obrigatoriedade «moral!!!» de aplicar a tudo e mais alguma coisa o sistema de quotas para negros...

Pode parecer ridículo de mais para ser verdade, mas, segundo noticiou o Expresso, a mais recente série cinematográfica da saga «Guerra das Estrelas» teve de incluir um actor negro no papel de guerreiro jedi (Mestre Windu) porque um grupo qualquer de negros «anti-racistas» achou que o elenco era demasiado branco...

Não esquecer entretanto que a trilogia «O Senhor dos Anéis» foi também considerada como racista por só ter heróis brancos (um oásis fílmico europeu, enfim)...

Spike Lee criticou Clint Eastwood de não trabalhar com actores negros.
Na sua crítica, Lee referia-se aos filmes "A Conquista da Honra" e "Cartas de Iwo Jima", ambos feitos por Eastwood e que narram batalhas travadas perto do final da Segunda Guerra Mundial.
Em entrevista ao jornal britânico "The Guardian", Eastwood justificou a sua opção por apenas escalar actores brancos em ambos os filmes. O director explicou que nenhum dos soldados negros que participaram daquela batalha levantou a bandeira no monte Suribachi, façanha imortalizada em uma famosa foto. Por isso, usou actores brancos para reviver a cena real no seu filme.

Pois é, o Sr. Eastwood ainda não está devidamente domesticadinho, não percebe por isso que a verdade histórica não interessa para nada, o que interessa é dar aos negros um lugar de destaque!


As críticas de Spike Lee a Eastwood foram feitas no Festival de Cannes deste ano, enquanto Lee anunciava o seu próprio filme "Miracle at St Anna", sobre integrantes de uma divisão americana formada por negros, que combateu na Itália durante a Segunda Guerra Mundial.
"Clint Eastwood fez dois filmes sobre Iwo Jima que duram mais de quatro horas no total e nos quais não aparece nenhum actor negro. Caso vocês, repórteres, tivessem coragem, perguntariam por que agiu desta forma", declarou Lee, em Cannes.
Eastwood rebateu as críticas. "O que quer [ele] que eu faça? Uma campanha em defesa da igualdade de oportunidades, por exemplo? A minha missão não é esta.

A tua missão não é esta, ó seu apologista do assassínio de cidadãos económica e socialmente desfavorecidos, seu Dirty Harry fascizante?!?
A missão de todos nós é estar vinte e quatro horas em campanha pela defesa da igualdade de oportunidades, ou seja, do favorecimento das minorias a todo o custo!!! Aprende!!!


Faço uma leitura histórica. Quando faço um filme baseado numa história na qual 90% das pessoas envolvidas eram negras, como 'Bird' --sobre o músico Charlie Parker--, uso 90% de actores negros",

Pois, pois... isso de fazer um filme com negros foi para disfarçar!... Ou então dantes é que estavas bem e agora já escapas à lavagem cer... ops, à educação anti-racista!!!


explicou Eastwood, dizendo que esse não era o caso nos filmes criticados por Lee.
"Quando fiz aquele filme ['Bird', em 1988], ele [Spike Lee] queixou-se por haver um branco a contracenar.

Pois, mas isso não interessa. É claro que um filme sobre uma história real que só envolveu negros, tem de ser só com negros! Agora, um filme sobre uma história real que só envolveu brancos, tem forçosamente de ter negros, dê lá por onde der!!!


Entretanto, se fiz isto, foi porque ninguém mais havia feito. Ele podia ter falado comigo antes, mas não. Estava fazendo outra coisa", criticou Eastwood.
O próximo projeto de Eastwood, intitulado "The Human Factor", mostrará como o primeiro presidente negro da África do Sul aproveitou a vitória de seu país na Copa do Mundo de rugby em 1995 para incentivar a união nacional. "Não vou transformar Nelson Mandela num branco", ironizou Eastwood, rindo-se.

Ainda por cima goza em cheio na cara do negro! Malandro racista!!!