sábado, agosto 23, 2008

SENADOR MARROQUINO PRESO EM ITÁLIA

Marrocos protestou recentemente contra a detenção em Roma dum senador marroquino, Yahya Yahya.
Ao que tudo indica, Yahya Yahya foi preso por, aparentemente sob influência do álcool, insultar a polícia.

Todavia, uma deputada marroquina do parlamento italiano, Souad Sbai, afirma que esta notícia é «estranha» - Sbai questiona a possibilidade de Yahya Yahya estar realmente alcoolizado, visto que pertence a um partido islâmico e o Ramadão estava prestes a começar. A deputada considera então a hipótese de que o marroquino estivesse em Itália para organizar um «grupo extremista», algo que Sbai considera «extremamente alarmante».

Yahya Yahya, que tem tripla cidadania (marroquina, espanhola e holandesa) representa Melilla, cidade do norte de África sob a soberania espanhola e holandesa. Em Junho do ano passado, foi sentenciado por um tribunal espanhol no enclave de Melilla a um ano e três meses de cadeia por ter atacado um guarda fronteiriço espanhol, mas o governo marroquino conseguiu a sua imediata libertação.

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"...filhos da puta de progressistas do caralho da revolução que vos foda a todos!..."

23 de agosto de 2008 às 23:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Tripla cidadania? Como é fica a questão da lealdade?

23 de agosto de 2008 às 23:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

a impunidade é revoltante ...

24 de agosto de 2008 às 01:27:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Tem tudo a ver, também é em Itália.

"Padre organiza "Miss Freira" na internet
00h30m

Um padre católico italiano lançou um concurso na internet para eleger a freira mais bonita de Itália, com o intuito de acabar com os preconceitos que tornam as freiras menos atraentes.



"Miss Freira" é o nome do concurso de beleza idealizado pelo teólogo Antonio Rungi. As religiosas que queiram participar não têm de desfilar numa passerele, bastando enviar uma fotografia que será depois publicada num site da internet.

Neste certame só poderão participar freiras com idades compreendidas entre os 18 e os 40 anos, com "fotos bonitas e expressivas, que mostrem a beleza tanto no plano estético como no plano espiritual", segundo o sacerdote.

Depois de publicadas as fotos, a escolha da vencedora ficará a cargo dos internautas.

"A imagem que se tem hoje das freiras é de mulheres tristes, desiludidas com a vida e não realizadas", explicou o sacerdote Antonio Rungi, que aspira realizar um verdadeiro concurso de beleza para freiras, no qual os prémios revertam a favor de iniciativas humanitárias."

Caturo também temos de organizar um "Miss Pagã" para depois ver qual é a mais bonita. :D

24 de agosto de 2008 às 01:39:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Mas claro que não dão ponto sem nó.

"Beleza evangelizadora

"Uma freira santa, inteligente, mas também bonita, pode contribuir muito para a missão evangelizadora e da pastoral juvenil"

Estes tudo o fazem tem que ter como propósito angariar mais umas conversões.

24 de agosto de 2008 às 01:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

FAZIAM MELHOR SE PERMITISSEM QUE AS FREIRAS PUDESSEM DAR A MISSA E PUDESSEM CANDIDATAR-SE A PAPA.

E FAZIAM AINDA MELHOR SE FALASSEM CONTRA A MGF (Mutilação Genital Feminina).

24 de agosto de 2008 às 01:57:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mulheres no sacerdócio.JÁ!
Foda-se lá os botas de elástico do Vaticano.
Acordem para a modernidade.
Correram com a Madalena e com as mulheres da liderança religiosa,mas isso é passado.NO MORE!

24 de agosto de 2008 às 09:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Identidade Europeia

Reproduzo aqui um comentário de Osvaldo Brasão à entrada Existe uma Identidade Europeia? que merece ser lido com atenção:

"Existem poucas coisas cuja veracidade tenha sido mais profusamente documentada pela história do que a necessidade humana de ideais e crenças que ultrapassem o indivíduo.
Consideremos a seguinte dicotomia:
1 - aqueles que são afastados da vontade dos homens; como exemplo temos a filosofia natural e o seu descendente directo: a ciência.
2 - aqueles que procuram organizar os interesses humanos; aqui se incluem os movimentos e ideias políticas.

Dentro das ideias políticas:
2.a - temos corpos de teoria sobre os modos de governação dum estado bem ordenado, como a democracia-cristã, a social-democracia, etc, e que podem ser mais ou menos específicos — ambos os movimento acima eninciados se enquadram na visão ACTUAL do que é um regime democrático. Temos ainda:
2.b - as ideias de identidade nacional, que são o sustentáculo ideológico dos países passados, presentes ou futuros.
Existe uma característica comum a 2.a e 2.b: dentro do mesmo nível hierárquico, exigem exclusividade; não se pode ser ao mesmo tempo social-democrata e democrata-cristão; português e espanhol. Por outro lado, há uma grande distinção entre 2a e 2b: em dois 2a temos visões da natureza humana; já as ideias nacionalistas de 2b são divisões da espécie humana; assim sendo, todos os nacionalismos, passados, presentes e futuros são, inevitavelmente, oportunismos históricos, divisionistas da espécie humana, feitos de modo a preservar um grupo de interesses sobre o qual há acordo, em detrimento daqueles sobre os quais não o há, e com o objectivo último de criar sociedades que lhes dêem cumprimento material.
Por exemplo, veja-se uma análise da autonomização da imagem dos EUA, feita em oposição à Europa. Este texto foi publicado pelo The Guardian em 18 de Outubro de 2003, mas parece não estar disponível no sítio desse magnífico jornal.
A partir do momento em que exista um conjunto de indivíduos que se entenda como grupo, mercê da posse de certas crenças comuns, quem poderá dizer que ele não existe? O cristianismo não existe, só por eu não acreditar em deus-pai de Jesus, mas sim em deus-Buda?
*O caso concreto da identidade europeia.*
Existem muitas pessoas que acreditam numa identidade europeia, como base na partilha de certos valores, não totalmente definidos. Terá sido Jurgen Habermas quem melhor os terá definido. Logo, a identidade europeia existe. Aliás, a identidade europeia existe há séculos, só que não era a mesma do que é hoje, porque as necessidades de exclusão (é essa a necessidade que os nacionalismos satisfazem), eram diferentes. Consideremos diferentes momentos.
A identidade europeia servia em 1600 e tal para justificar ideologicamente as práticas económicas, e sociais trans-culturais de então. Separava as potências europeias dos outros povos.
Em 1950 , uma leve união europeia surgiu como um grupo de nações destruídas pela última guerra e receosas da próxima. Todas elas fizeram, na prática, um trato com os EUA - receberam dinheiro para a sua reconstrução, de modo a opor-se ao avanço da União Soviética, e cederam os seus impérios. A união europeia é então sonhada pelos antigos senhores do mundo (durante apenas cerca de 400 anos) à imagem do EUA. O desejo é então ter os EUA como polícia mau e a CEE->UE como polícia bom.
Em 2000 e tal, temos um mundo a organizar-se em blocos económicos de grandes paíises e de regiões, a saber: NAFTA, Mercosul, UE, Japão, China, Rússia, Sudeste asiático, Sudoeste asiático. O que sobra? A África está numa crise terrível, ainda não é visível qual a organização futura, e a Austrália está a aproximar-se dos EUA.
Esta é a resposta à integração dos sistemas financeiros. Menos falada, mais importante para a redefinição da identidade europeia, é libertação das culturas das outras regiões do mundo. Libertação essa que é comercialmente perigosa para muitas companhias, porque pode romper a fidelização desses mercados com os produtos americanos e europeus que essas companhias produzem. Libertação essa que irá fazer com que os povos europeus se sintam mais semelhantes.
*Em conclusão*
A identidade europeia (IE) é tão verdadeira quanto a necessidade de diferenciação dos povos desta zona do mundo das dos outros povos. Logo, a IE existe. Assim sendo, nos próximos tempos a IE tornar-se-á mais forte.
Será suficientemente forte para formar um país único? Neste momento ninguém pode responder com honestidade a esta questão; ainda menos dizer com o que se parecerá esse país.
Pode ser-se português ou italiano e, simultaneamente, cidadão europeu. Porque não existe ainda nenhuma proposta concreta de um outro país. Reafirmo: os países são oportunidades históricas. Dependendo das propostas que forem feitas (para as quais todos podemos contribuir ), poder-se-á achar que vale a pena dar o salto ou não. "

24 de agosto de 2008 às 18:34:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Tripla cidadania? Como é fica a questão da lealdade?

A lealdade dum muslo é só para com uma «nação»: a ummah ou nação islâmica.

25 de agosto de 2008 às 14:36:00 WEST  

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