GOVERNO ITALIANO COLOCA MILITARES NAS RUAS PARA PROTEGER A POPULAÇÃO
O governo italiano colocou três mil militares nas ruas das principais cidades transalpinas para ajudar à segurança no país. A medida aprovada pela coligação de Direita é contestada pela Esquerda, que a considera «ineficaz».
Cerca de três mil soldados foram colocados nas ruas das maiores cidades italianas na sequência de um plano de segurança adoptado pelo governo de Sílvio Berlusconi e que provocou polémica no país.
Um milhar destes militares vão integrar “patrulhas mistas” com os polícias de Roma, Nápoles, Turim, Milão e outras cidades do país, ao passo que outros mil estarão encarregados da segurança a edifícios considerados sensíveis como embaixadas, consulados, estações e algumas igrejas.
Um terceiro contingente de mil militares tem como missão ajudar a polícia a fazer a segurança exterior de centros de detenção de imigrantes como o da ilha de Lampedusa, local que constitui um dos principais pontos de chegada de africanos a Itália.
Em declarações ao jornal La Repubblica, o adjunto do chefe do Estado-maior considerou que estes três mil militares vão dar um apenas um «apoio simbólico» à polícia.
Mário Buscemi recordou que cerca de 20 mil homens foram espalhados por toda a ilha da Sicília, em 1992, para permitir que a polícia se concentrasse na luta contra a máfia local depois dos atentados contra magistrados.
O presidente da câmara de Roma, Gianno Alemanno, já protestou contra esta medida e conseguiu mesmo que os militares fossem afastados de locais como o Coliseu e o panteão para que não assustassem os turistas da capital transalpina.
Apesar disto, cerca 400 militares apareceram na estação central da capital italiana e em várias estações de metropolitano romanas.
Achile Serra, ex-autarca de Roma e agora senador de centro-esquerda, que considerou a medida governamental como «inútil e ineficaz», já avisou que Roma «não é Beirute».
O ministro do Interior, Roberto Maroni, justificou esta medida, que teve o aval da coligação de Direita no parlamento, como «a exigência de dar aos cidadãos uma melhor percepção de segurança».
A Esquerda já acusou o governo italiano de usar esta medida como uma maneira de fazer «demogogia securitária» e «militarizar» as cidades e de «continuar uma política de abafamento da igualdade».
«Esta história dos militares nas ruas é a enésima encenação deste governo», afirmou Franco Barbato, deputado eleito pelo parido Itália dos valores, liderado pelo ex-magistrado António Di Pietro.
É sempre bonito e edificante ver a Esquerda a babar-se e a espernear de raiva. Desta vez, por entre a sua retórica pretensamente anti-demagógica, é especialmente curiosa a acusação de que esta medida do governo italiano faz parte duma «política de abafamento da igualdade».
Ora o que quererá isto dizer?
O que tem a ver a igualdade com a presença dos militares nas ruas?
«Será» que a Esquerda teme que as suas amadas minorias se sintam intimidadas pelo reforço securitário da Nação?...
Enfim, quem não deve não teme... e, naturalmente, a verdade é que para qualquer pessoa normal e sadia o bem-estar, psicológico e não só, da população genuinamente nacional é sempre a maior das prioridades. Se uns quantos alienígenas se sentirem assustados por causa disso, paciência, que fazer...
Cerca de três mil soldados foram colocados nas ruas das maiores cidades italianas na sequência de um plano de segurança adoptado pelo governo de Sílvio Berlusconi e que provocou polémica no país.
Um milhar destes militares vão integrar “patrulhas mistas” com os polícias de Roma, Nápoles, Turim, Milão e outras cidades do país, ao passo que outros mil estarão encarregados da segurança a edifícios considerados sensíveis como embaixadas, consulados, estações e algumas igrejas.
Um terceiro contingente de mil militares tem como missão ajudar a polícia a fazer a segurança exterior de centros de detenção de imigrantes como o da ilha de Lampedusa, local que constitui um dos principais pontos de chegada de africanos a Itália.
Em declarações ao jornal La Repubblica, o adjunto do chefe do Estado-maior considerou que estes três mil militares vão dar um apenas um «apoio simbólico» à polícia.
Mário Buscemi recordou que cerca de 20 mil homens foram espalhados por toda a ilha da Sicília, em 1992, para permitir que a polícia se concentrasse na luta contra a máfia local depois dos atentados contra magistrados.
O presidente da câmara de Roma, Gianno Alemanno, já protestou contra esta medida e conseguiu mesmo que os militares fossem afastados de locais como o Coliseu e o panteão para que não assustassem os turistas da capital transalpina.
Apesar disto, cerca 400 militares apareceram na estação central da capital italiana e em várias estações de metropolitano romanas.
Achile Serra, ex-autarca de Roma e agora senador de centro-esquerda, que considerou a medida governamental como «inútil e ineficaz», já avisou que Roma «não é Beirute».
O ministro do Interior, Roberto Maroni, justificou esta medida, que teve o aval da coligação de Direita no parlamento, como «a exigência de dar aos cidadãos uma melhor percepção de segurança».
A Esquerda já acusou o governo italiano de usar esta medida como uma maneira de fazer «demogogia securitária» e «militarizar» as cidades e de «continuar uma política de abafamento da igualdade».
«Esta história dos militares nas ruas é a enésima encenação deste governo», afirmou Franco Barbato, deputado eleito pelo parido Itália dos valores, liderado pelo ex-magistrado António Di Pietro.
É sempre bonito e edificante ver a Esquerda a babar-se e a espernear de raiva. Desta vez, por entre a sua retórica pretensamente anti-demagógica, é especialmente curiosa a acusação de que esta medida do governo italiano faz parte duma «política de abafamento da igualdade».
Ora o que quererá isto dizer?
O que tem a ver a igualdade com a presença dos militares nas ruas?
«Será» que a Esquerda teme que as suas amadas minorias se sintam intimidadas pelo reforço securitário da Nação?...
Enfim, quem não deve não teme... e, naturalmente, a verdade é que para qualquer pessoa normal e sadia o bem-estar, psicológico e não só, da população genuinamente nacional é sempre a maior das prioridades. Se uns quantos alienígenas se sentirem assustados por causa disso, paciência, que fazer...
De resto, o que fazem milhares de soldados nos quartéis em tempo de paz? São sustentados pelo erário público a troco de quê? Da eventual necessidade de defesa do País, evidentemente, e só isso já justifica a sua existência. Mas a defesa dos países europeus não é meramente externa, e cada vez o é menos. E a possibilidade de intervenção securitária das forças militares nas cidades europeias tem todas as vantagens e nenhuma desvantagem: para além de servir de treino urbano aos efectivos do exército, por pouco treino que seja, garante a sensação de segurança da população em tantas e cada vez mais zonas nas quais a própria polícia raramente entra.
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