ATEÍSTA FAMOSO VIRA BATERIAS CONTRA OS DOIS GRANDES FANATISMOS DO MUNDO ACTUAL: O DO ISLÃO E O POLITICAMENTE CORRECTO

O famoso e controverso cientista e polemista ateu Richard Dawkins, de nacionalidade inglesa, acusa os muçulmanos de estarem a importar o Criacionismo para as aulas de Ciência; e acusa o pensamento dominante politicamente correcto de impedir que haja críticas públicas contra os lacaios de Alá que assim actuam.

Como é sabido, o Criacionismo é a corrente intelectual e educacional que visa apresentar uma explicação científica para a origem do Universo que inclui a concepção dum princípio inteligente por detrás da Criação. Por outras palavras, o Criacionismo é a versão científica da crença de que Deus ou Entidade afim está na origem da existência.
Originária dos EUA, onde se divulga a alta velocidade e entra permanente e publicamente em confronto com a Ciência oficial, darwinista, evolucionista, atacando-lhe os princípios materialistas, estende-se já à Europa e ganha adeptos no Reino Unido. É, por motivos óbvios, um dos grandes cavalos de batalha dos cristãos militantes na arena do ensino e, por extensão, dos religiosos em geral que queiram combater o ideário materialista nas escolas. Não admira pois que já haja muslos a querer promovê-la.

Sucede simplesmente que os arautos da Ciência oficial, evolucionista e anti-criacionista, sempre lestos a criticar a presença de cristãos no âmbito da educação e da cultura, silenciam a verve no que à atitude dos muçulmanos diz respeito.
Independentemente do valor da sua cruzada ateísta, que a meu ver é mais negativo do que positivo, certo é que Dawkins mostra aqui alguma coragem e frontalidade ao denunciar a impunidade que o dogma «sagrado» da Nova Inquisição Anti-Racista confere aos muçulmanos a viver em solo ocidental.

Diz ele que «os mais devotos muçulmanos são criacionistas - portanto nas escolas há um grande número de crianças filhas de pais muçulmanos que debitam o que lhes foi ensinado. Os professores estão-se a dobrar por respeito aos preconceitos caseiros que as crianças trazem consigo. O governo podia fazer alguma coisa mas não faz porque é fanático pelo multiculturalismo e pela necessidade de respeitar as diferentes tradições donde estas crianças vêm. O governo - particularmente o de Tony Blair - pensa que é maravilhoso ter crianças criadas nas suas religiões tradicionais. Eu chamo-lhe lavagem cerebral. Parece que os professores têm um medo terrível de serem considerados racistas. É quase impossível dizer alguma coisa contra o Islão neste país porque quem o fizer é acusado de racismo ou de islamofobia.»