ÓDIO «INTER-TRIBAL» NA QUINTA DO MOCHO
Eles fumam haxixe na rua. Elas estão sentadas à sombra, a fazer penteados umas às outras. É o bairro de sempre. O chumbo das caçadeiras ainda ameaça tréguas na Quinta do Mocho, Loures, mas um angolano avisa logo o CM . "Isto não fica assim. Haverá mais mortos." Entre o silêncio do medo e ameaças de vingança em surdina, resta o trabalho discreto da PJ, com a secção de homicídios no bairro, noite e dia à procura do grupo de assassinos de Marco Paulo – apedrejado e abatido a tiro, na madrugada do último domingo, na cozinha da própria casa.
Angola e Cabo Verde cerram fileiras na Quinta do Mocho. Os países de origem são foco de rivalidade a cada esquina. 'Ainda no ano passado ninguém quis saber da morte de dois angolanos, agora anda aqui tudo pelo cabo-verdiano', acusa o mesmo homem. Há duas versões sobre o tiroteio. Os testemunhos dados à PJ mudam 'conforme as amizades', mas os inspectores já têm os homicidas identificados.
Entre os dez homens que invadiram a casa de Marco Paulo de caçadeiras em punho, depois de presos será mais fácil à PJ apurar o autor do disparo fatal no estômago da vítima e outro numa perna. Caso contrário, se o atirador não for denunciado pelos cúmplices, todos arriscam a pena máxima, 25 anos de cadeia por homicídio em co-autoria.
Quanto à vítima, Marco Paulo, o CM apurou que também estava em dívida com a Justiça. Tinha apresentações à PSP por três casos – roubos violentos de fios de ouro, telemóvel e o furto de um automóvel – mas decidiu partir para França.
ARMAS PREOCUPAM
O presidente da Câmara de Loures mostrou-se ontem preocupado com as armas existentes no concelho. Carlos Teixeira acrescentou ainda que o sucedido no domingo na Quinta do Mocho foi uma 'situação esporádica num bairro calmo e seguro'.
Angola e Cabo Verde cerram fileiras na Quinta do Mocho. Os países de origem são foco de rivalidade a cada esquina. 'Ainda no ano passado ninguém quis saber da morte de dois angolanos, agora anda aqui tudo pelo cabo-verdiano', acusa o mesmo homem. Há duas versões sobre o tiroteio. Os testemunhos dados à PJ mudam 'conforme as amizades', mas os inspectores já têm os homicidas identificados.
Entre os dez homens que invadiram a casa de Marco Paulo de caçadeiras em punho, depois de presos será mais fácil à PJ apurar o autor do disparo fatal no estômago da vítima e outro numa perna. Caso contrário, se o atirador não for denunciado pelos cúmplices, todos arriscam a pena máxima, 25 anos de cadeia por homicídio em co-autoria.
Quanto à vítima, Marco Paulo, o CM apurou que também estava em dívida com a Justiça. Tinha apresentações à PSP por três casos – roubos violentos de fios de ouro, telemóvel e o furto de um automóvel – mas decidiu partir para França.
ARMAS PREOCUPAM
O presidente da Câmara de Loures mostrou-se ontem preocupado com as armas existentes no concelho. Carlos Teixeira acrescentou ainda que o sucedido no domingo na Quinta do Mocho foi uma 'situação esporádica num bairro calmo e seguro'.
Portanto, o ódio campeia, os conflitos étnicos estão bem acesos, as ameaças de morte sucedem-se, a própria mãe do falecido criminoso quer ir dali para fora porque já está farta de tiroteios, mas nada disso impede que o bairro seja «calmo e seguro».
Não, não creio que o presidente da câmara estivesse a querer ser engraçado. Ele pretende mesmo convencer quem o ouve/lê que por alí reina a paz...
Mas enfim, pelo menos admitiu publicamente que há na zona muitas armas à solta. Espera-se agora que uma data de africanos sejam levados a tribunal por posse ilegal de arma, como aconteceu a vários nacionalistas... espera-se sentado, bem entendido.
Por outro lado, não se pode ignorar que toda esta violência quotidiana entre africanos é essencialmente derivada de problemas económicos e sociais e tal e mais a discriminação racista cometida pelos brancos!!, isso sim!!!, essas é que são as verdadeiras e profundas causas do problema!!!!!!!!!!!: o branco discrimina o negro e o pobre do negro, coitado, não tem outro remédio senão discriminar e agredir de morte outro negro, doutra «tribo». Lógica impecável, como se vê. Vai daí, a xenofobia entre angolanos e cabo-verdianos não é culpa dos angolanos e dos cabo-verdianos, porque, como se sabe, toda a xenofobia do mundo é culpa do Europeu, mesmo que não haja europeus envolvidos, mas já se sabe que o Europeu é o culpado por excelência, porque sim, porque é...
Por outro lado, não se pode ignorar que toda esta violência quotidiana entre africanos é essencialmente derivada de problemas económicos e sociais e tal e mais a discriminação racista cometida pelos brancos!!, isso sim!!!, essas é que são as verdadeiras e profundas causas do problema!!!!!!!!!!!: o branco discrimina o negro e o pobre do negro, coitado, não tem outro remédio senão discriminar e agredir de morte outro negro, doutra «tribo». Lógica impecável, como se vê. Vai daí, a xenofobia entre angolanos e cabo-verdianos não é culpa dos angolanos e dos cabo-verdianos, porque, como se sabe, toda a xenofobia do mundo é culpa do Europeu, mesmo que não haja europeus envolvidos, mas já se sabe que o Europeu é o culpado por excelência, porque sim, porque é...
7 Comments:
OUVE A VOZ DE PORTUGAL!
OUVE A VOZ NACIONAL SOCIALISTA!
http://voznacionalsocialista.blogspot.com/
Caturo disse...
Pois, o Caturo anda a aprender a colocar bombas, tal e qual...
Terça-feira, Agosto 19, 2008 6:44:00 PM
Podes não andar a aprender mas andas a incitar outros a fazê-lo, e isso é crime.
Então apresenta aí pelo menos uma prova de que eu incito seja quem for a pôr bombas.
E olha que se não apresentas qualquer prova, isso é calúnia. E calúnia é crime.
portem-se bem, ja basta os rapazes da quinta do mocho andarem-se a matar uns aos outros
O incitamento ao ódio racial também é crime. Tem cuidado, ainda vais passar uma temporada no EPPJ.
Pois, mas primeiro tens de provar que haja incitamento ao ódio racial.
É incrivel que ainda nenhum dos participantes no crime tenha sido detido.
Criminoso ou não, preto ou não, não se vai matar uma pessoa dentro da sua própria casa, lugar onde, supostamente, deveria reinar a segurança própria e a paz de um refugio que nos faz sentir, minimamente, seguros. É um Direito sentirmo-nos e estarmos seguros dentro da nossa casa.
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