CONFLITOS ÉTNICOS EM ODIVELAS
A presidente da Junta de Odivelas, Graça Peixoto, alertou hoje para a existência de conflitos étnicos entre moradores do bairro da Arroja, temendo que ocorram desacatos semelhantes aos da Quinta da Fonte, em Loures.
Comentando a operação policial durante a manhã de hoje naquele bairro, Graça Peixoto afirmou que “a criminalidade em Odivelas tem vindo a aumentar” e que acções da PSP como esta “são sempre bem vistas”.
“A polícia, dentro das suas possibilidades, tem feito os possíveis e os impossíveis para combater o crime em Odivelas”, reconheceu. Referindo-se especificamente à Arroja, Graça Peixoto alertou para a existência de muitos conflitos étnicos, manifestando receios que aquele bairro que se venha a transformar numa "nova Quinta da Fonte”, onde se verificaram confrontos entre elementos da comunidade cigana e africana.
“É um bairro muito problemático onde existem muitos conflitos entre as diferentes etnias” e "já avisei várias vezes o comandante da PSP de Odivelas para a ocorrência de situações de grande violência”, acrescentou.
A presidente da Junta criticou as políticas de realojamento social, assim como a falta de fiscalização por parte do Governo de eventuais situações de imigração ilegal. “Temos enviado diversos relatórios para o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) a denunciar algumas situações de imigrantes em situação ilegal que estão alojados em bairros clandestinos (áreas urbanas de génse ilegal) e isto tudo acontece por falta de fiscalização e controlo por parte das autoridades competentes”, lamentou.
A Agência Lusa tentou contactar também a Câmara Municipal de Odivelas mas esta recusou a prestar qualquer comentário sobre o caso. A PSP realizou hoje uma operação de prevenção da criminalidade no Bairro da Arroja e, no local, estiveram vários agentes do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa e da Unidade Especial de Polícia a realizar buscas domiciliárias.
Na quarta-feira à noite, a PSP iniciara também uma operação de combate à criminalidade nos bairros da Quinta da Fonte e do Mocho, em Loures, com o objectivo de recuperar armas e fiscalizar alegadas situações ilegais.
Nesta operação, estiveram envolvidos dezenas de agentes policiais e um helicóptero para apoio aéreo e iluminação de áreas como telhados e zonas mais escuras. Os Bairros da Quinta da Fonte e da Quinta do Mocho foram palco de vários tiroteios, entre os meses de Julho e Agosto, que resultaram em vários feridos e num morto entre os moradores.
A Unidade Especial de Polícia é composta pelo Grupo de Operações Especiais, Corpo de Intervenção, Corpo de Segurança Pessoal, Unidade Cinotécnica e Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo, tendo a sede na Quinta das Águas Livres, em Belas.
O Comando Metropolitano da PSP de Lisboa marcou uma Conferência de Imprensa, hoje, às 18H00 onde irá divulgar o resultado destas operações.
Comentando a operação policial durante a manhã de hoje naquele bairro, Graça Peixoto afirmou que “a criminalidade em Odivelas tem vindo a aumentar” e que acções da PSP como esta “são sempre bem vistas”.
“A polícia, dentro das suas possibilidades, tem feito os possíveis e os impossíveis para combater o crime em Odivelas”, reconheceu. Referindo-se especificamente à Arroja, Graça Peixoto alertou para a existência de muitos conflitos étnicos, manifestando receios que aquele bairro que se venha a transformar numa "nova Quinta da Fonte”, onde se verificaram confrontos entre elementos da comunidade cigana e africana.
“É um bairro muito problemático onde existem muitos conflitos entre as diferentes etnias” e "já avisei várias vezes o comandante da PSP de Odivelas para a ocorrência de situações de grande violência”, acrescentou.
A presidente da Junta criticou as políticas de realojamento social, assim como a falta de fiscalização por parte do Governo de eventuais situações de imigração ilegal. “Temos enviado diversos relatórios para o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) a denunciar algumas situações de imigrantes em situação ilegal que estão alojados em bairros clandestinos (áreas urbanas de génse ilegal) e isto tudo acontece por falta de fiscalização e controlo por parte das autoridades competentes”, lamentou.
A Agência Lusa tentou contactar também a Câmara Municipal de Odivelas mas esta recusou a prestar qualquer comentário sobre o caso. A PSP realizou hoje uma operação de prevenção da criminalidade no Bairro da Arroja e, no local, estiveram vários agentes do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa e da Unidade Especial de Polícia a realizar buscas domiciliárias.
Na quarta-feira à noite, a PSP iniciara também uma operação de combate à criminalidade nos bairros da Quinta da Fonte e do Mocho, em Loures, com o objectivo de recuperar armas e fiscalizar alegadas situações ilegais.
Nesta operação, estiveram envolvidos dezenas de agentes policiais e um helicóptero para apoio aéreo e iluminação de áreas como telhados e zonas mais escuras. Os Bairros da Quinta da Fonte e da Quinta do Mocho foram palco de vários tiroteios, entre os meses de Julho e Agosto, que resultaram em vários feridos e num morto entre os moradores.
A Unidade Especial de Polícia é composta pelo Grupo de Operações Especiais, Corpo de Intervenção, Corpo de Segurança Pessoal, Unidade Cinotécnica e Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo, tendo a sede na Quinta das Águas Livres, em Belas.
O Comando Metropolitano da PSP de Lisboa marcou uma Conferência de Imprensa, hoje, às 18H00 onde irá divulgar o resultado destas operações.
Quem diria que em Odivelas se passava algo de parecido com o que na Quinta da Fonte é vivido e registado... então tudo aquilo não era algo de raro e excepcional?...
2 Comments:
ó Senhor! onde está o artigo do hugo chavez em relação aos atoalhados?!
é prá hoje ou prá semana?
É já para daqui a bocado...
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