MINISTRA SUÍÇA ACEITA DIALOGAR COM BIN LADEN
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Suíça, Micheline Calmy-Rey declarou recentemente em reunião com os embaixadores suíços que é a favor do diálogo directo com Osama bin Laden para acabar com o terrorismo.
Argumentando que era necessário falar com os «pesos-pesados» da política mundial, disse que tal ideia se estendia até ao ponto de aceitar conversar com o líder da Alcaida.
Mais afirmou que outras organizações terroristas, tais como a Hezbollah, as FARC, os Tigres Tamil e o Exército de Resistência do Senhor (muslos do Uganda) são «essenciais na busca duma resolução» dos conflitos a nível mundial.
Diz Calmy-Rey que tal diálogo não implicaria «aceitar o inaceitável», pelo que talvez surgissem tensões e «complexos bloqueios políticos».
Duma maneira ou doutra, o princípio de dialogar com criminosos é sempre uma cedência - um reconhecimento de que pelo terror e pela violência, conseguiram ser respeitados como se de chefes de Estados de direito se tratassem. É assim uma espécie daquilo que fazem as autoridades brasileiras ao aceitarem dialogar com criminosos, mas em versão internacional...
De notar que a Suíça se tem destacado em negociações com as FARC, o que levou a um certo mal-estar nas relações entre Berna e Bogotá. As autoridades colombianas iniciaram este mês um inquérito para averiguar o papel do mediador suíço Jean-Pierre Godard, suspeito de pagar em 2001 um resgate de trezentos e vinte e três mil euros para que os terroristas das FARC libertassem dois empregados da Novartis.
Argumentando que era necessário falar com os «pesos-pesados» da política mundial, disse que tal ideia se estendia até ao ponto de aceitar conversar com o líder da Alcaida.
Mais afirmou que outras organizações terroristas, tais como a Hezbollah, as FARC, os Tigres Tamil e o Exército de Resistência do Senhor (muslos do Uganda) são «essenciais na busca duma resolução» dos conflitos a nível mundial.
Diz Calmy-Rey que tal diálogo não implicaria «aceitar o inaceitável», pelo que talvez surgissem tensões e «complexos bloqueios políticos».
Duma maneira ou doutra, o princípio de dialogar com criminosos é sempre uma cedência - um reconhecimento de que pelo terror e pela violência, conseguiram ser respeitados como se de chefes de Estados de direito se tratassem. É assim uma espécie daquilo que fazem as autoridades brasileiras ao aceitarem dialogar com criminosos, mas em versão internacional...
De notar que a Suíça se tem destacado em negociações com as FARC, o que levou a um certo mal-estar nas relações entre Berna e Bogotá. As autoridades colombianas iniciaram este mês um inquérito para averiguar o papel do mediador suíço Jean-Pierre Godard, suspeito de pagar em 2001 um resgate de trezentos e vinte e três mil euros para que os terroristas das FARC libertassem dois empregados da Novartis.
5 Comments:
Que falta de juizo!
http://imigrantes.no.sapo.pt/page2.africanos.html
parece que acreditam nas boas intençoes do Bil Ladin e da religiao muçulmana.
Ainda nao se deram conta do seu objectivo imperialista. Enfim, o que os media e o politicamente correcto fazem às pessoas.
E não era a Suiça que tinha um partido nacionalista no poder, aqueel do reclame da ovelha negra? É estranho um partido desses entrar em dialogo com Bin Ladin
Pelo contrário, caro camarada - a politicagem correcta uniu-se toda, engolindo os sapos que fossem precisos, só para pôr o partido nacionalista fora do governo.
O azar da escumalha é que o partido nacionalista é o mais forte de todos e, como se vê pelo tópico seguinte, consegue mobilizar o Povo Suíço...
sim mas não passam de uns direitinhas, o verdadeiro e legitimo partido nacionalista não conseguiu os minimos para se sentar na Assembleia
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