A MODERADÍSSIMA ARÁBIA SAUDITA
O rei Abdullah, da Arábia Saudita, tenta fazer crer que o Islão é uma religião de diálogo, ao dizer numa conferência inter-religiosa em Espanha que o seu governo se preocupava em atacar as raízes intelectuais do terrorismo.
É curioso que o soberano saudita diga isso e que ao mesmo tempo os livros escolares do sistema de ensino saudita ensinem aos jovens que os infiéis, tais como os cristãos, os judeus e os muçulmanos não wahabis, são inimigos odiosos, e que a jihad é realmente um esforço para fazer guerra contra os descrentes (e não apenas uma «luta interior», como por vezes se diz...) que se divide em duas partes: chamar os infiéis à verdadeira fé e, se estes não a aceitarem, fazer-lhes guerra. Nem sequer há aí qualquer referência a qualquer intenção de auto-defesa... trata-se de guerra puramente ofensiva.
Nos textos escolares, é claramente dito que os Judeus e os cristãos são macacos e porcos, que os Judeus conspiram para controlar o mundo, que as cruzadas nunca terminaram, que as universidades americanas do Cairo e de Beirute são parte destas cruzadas e que no Dia do Juízo Final «as pedras e as árvores» irão chamar os muçulmanos para matarem os Judeus.
Este manuais ensinam também que é admissível para um muçulmano matar um apóstata, um adúltero e os que praticam «grande politeísmo». Até os xiitas são considerados como «politeístas». Uma das lições afirma que «não é permitido violar o sangue, a propriedade, a honra do infiel que faz um pacto com os muçulmanos» (um dimi, ou seja, um infiel que se submete, entenda-se), mas nada diz sobre as garantias de segurança dos infiéis que não realizem tal pacto.
É curioso que o soberano saudita diga isso e que ao mesmo tempo os livros escolares do sistema de ensino saudita ensinem aos jovens que os infiéis, tais como os cristãos, os judeus e os muçulmanos não wahabis, são inimigos odiosos, e que a jihad é realmente um esforço para fazer guerra contra os descrentes (e não apenas uma «luta interior», como por vezes se diz...) que se divide em duas partes: chamar os infiéis à verdadeira fé e, se estes não a aceitarem, fazer-lhes guerra. Nem sequer há aí qualquer referência a qualquer intenção de auto-defesa... trata-se de guerra puramente ofensiva.
Nos textos escolares, é claramente dito que os Judeus e os cristãos são macacos e porcos, que os Judeus conspiram para controlar o mundo, que as cruzadas nunca terminaram, que as universidades americanas do Cairo e de Beirute são parte destas cruzadas e que no Dia do Juízo Final «as pedras e as árvores» irão chamar os muçulmanos para matarem os Judeus.
Este manuais ensinam também que é admissível para um muçulmano matar um apóstata, um adúltero e os que praticam «grande politeísmo». Até os xiitas são considerados como «politeístas». Uma das lições afirma que «não é permitido violar o sangue, a propriedade, a honra do infiel que faz um pacto com os muçulmanos» (um dimi, ou seja, um infiel que se submete, entenda-se), mas nada diz sobre as garantias de segurança dos infiéis que não realizem tal pacto.
Ainda outra lição sanciona a matança de homossexuais e discute os métodos para o fazer.
E note-se que se trata de livros recentes, do ano lectivo de 2007/2008...
Portanto, a que se deverá a postura aparentemente tolerante do rei do país - à marcação de posição de quem está a braços com o radicalismo interno ou à simples e desanvergonhada taqyia, isto é, o acto de enganar o infiel, fingindo-se amigo e/ou tolerante sem o ser, prática que faz parte do expansionismo imperialista e repressor muçulmano?
2 Comments:
Ò Caturo, querer submeter o mundo inteiro, querer estabelecer o Ummah, será o pecado da soberba ou o pecado da vaidade?
Pecado da soberba, talvez... mais concretamente, aquilo a que os Gregos chamam «hubrys»... mas sobretudo uma grande e descarada filhadaputice.
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