PRENÚNCIOS DE UM «GRANDE IRMÃO» ISLÂMICO À ESCALA MUNDIAL

Pode parecer uma brincadeira especialmente bizarra e absurda, mas uma organização jordana, querendo processar os dinamarqueses responsáveis pela publicação de caricaturas a satirizar Maomé, exigiu a presença de todos eles, onze, num tribunal jordano.

A acusação é, note-se, de blasfémia e ameaça à paz nacional.
A referida organização musla, «O Profeta Une-nos», é uma união de organizações mediáticas e de alguns indivíduos.
O advogado do grupo afirma que se os dinamarqueses não aparecerem, a queixa será apresentada à Interpol, para que esta proceda ao aprisionamento dos onze nórdicos.

Ou seja, um grupo de dinamarqueses, a viver e a trabalhar na Dinamarca, resolve satirizar uma religião estrangeira na Dinamarca, sem pôr um pé fora do país... e, mesmo assim, uma organização da Jordânia, um país dito «moderado», que até fica noutro continente, é doutra cultura, pertence a outra família étnica, sente-se no direito de querer julgar na Jordânia esses dinamarqueses?

Assim à primeira vista, tem aspecto de globalização levada ao extremo da loucura.

Observada mais em rigor, esta cena é mais significativa - é uma promessa de como será um mundo em que o Islão continue a crescer e a ganhar força, inclusivamente na Europa, e consiga o que já está a começar a fazer, que é usar a ONU como «polícia mundial» para vigiar, em toda a parte do planeta, a «protecção» da religião islâmica contra qualquer sátira ou brincadeira...