O HERDEIRO DA COROA INGLESA... É UM APOIANTE DO ISLÃO?...

Alega Fazile Zahir, autora turca nascida e educada em Londres, que o príncipe Charles, herdeiro do trono inglês, pode ter-se convertido ao Islão. Ou é, pelo menos, um forte aliado da muslimia...

Afirma que em Outubro de 1996, o Grande Mufti de Chipre declarou publicamente que o dito futuro monarca britânico se tinha tornado muçulmano. Palavras do Mufti: «Aconteceu na Turquia. Sim, ele converteu-se. Quando voltarem a casa, vejam quantas vezes é que ele viaja à Turquia. Irão descobrir que o vosso futuro rei é um muçulmano.»
Zahir informa também que ao longo dos anos têm surgido mais alegadas provas desta conversão. Charles já por várias vezes apoiou publicamente o Islão. Em 1989, por exemplo, quando Komeini emitiu uma fátwa contra o escritor Salman Rushdie, o príncipe de Gales lembrou-se de reflectir sobre os aspectos positivos que o Islão tem a oferecer às vidas espiritualmente vazias dos seus conterrâneos.

E, em 1993, proferiu na Universidade de Oxford o seguinte discurso:
«O nosso juízo de valor sobre o Islão foi grosseiramente distorcido porque tomámos os extremos como a norma. A verdade é, obviamente, diferente e sempre mais complexa. A meu ver, os extremismos, tais como a amputação de mãos, raramente são praticados. O princípio director e o espírito da lei islâmica, tirada directamente do Alcorão, deve ser o da equidade e compaixão. O Islão pode ensinar-nos hoje um modo de entender e viver num mundo em que a Cristandade está mais pobre por o ter perdido.»

Em Junho de 1994, declarou, perante as câmaras de televisão, que era um «defensor de fé», mais do que um «defensor da Fé», o que levou o primeiro-ministro britânico de então, John Major, a comentar que «seria um pouco estranho se o príncipe Charles fosse um defensor duma fé da qual não fosse membro».

Em 1996, afirmou, no centro de conferências do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que os Britânicos tinham realmente de aprender algo do Islão: «Há muito que podemos aprender do mundo islâmico. Em toda a parte do mundo as pessoas querem aprender Inglês. Mas no Ocidente, pelo contrário, temos de ser ensinados por professores islâmicos a aprender com os nossos corações, bem como com as nossas cabeças».

Em 1997, ficou a saber-se que Charles formou um grupo de doze «sábios» para o aconselharem em matéria de religião e cultura islâmica. Mais nenhum grupo do género foi formado para o ajudar a lidar com outras religiões.

Entretanto, é vice-patrono do Centro de Estudos Islâmicos na Universidade de Oxford, centro este que foi construído com financiamento saudita, que ofereceu trinta e três milhões de dólares à dita universidade para desse modo colocar o Islão no centro do sistema educacional britânico.

Em 2003, foi aos EUA para convencer Bush a respeito das maravilhas do Islão.

A sua conversão ao Islão é formalmente negada pelo Palácio de Buckingham. Há por outro lado quem afirme que toda esta simpatia para com o mundo islâmico não passa de uma boa propaganda para favorecer negócios entre a coroa britânica e o mundo árabe.

Dum modo ou doutro, o que é certo é que o príncipe herdeiro afigura-se como um bom aliado da hoste islâmica em terras do Ocidente. E é o efeito disto na mente do britânico comum - e de muitos europeus que se deleitam com as historietas da família real britânica - aquilo que mais interessa observar. Não se adivinha que tal efeito seja benéfico à identidade dos nativos.