CONCLUSÃO DO CASO DA ACUSAÇÃO CONTRA BRIGGITE BARDOT

Um tribunal francês condenou Briggite Bardot a pagar uma multa de €15.000 por incitação ao ódio racial.

O que disse a famosa actriz?

Afirmou, em carta publicada no seu site, que «os muçulmanos estão a destruir o nosso País através da imposição dos seus costumes.»
A carta tinha sido previamente enviada em 2006 ao Ministro do Interior, que era, nesta altura, Nicolas Sarkozy, e a afirmação vinha a propósito da matança de animais para o festival islâmico de Eidh al-Adha, prática que Bardot queria ver alterada, introduzindo-se aí o atordoamento dos animais antes da sua morte, para que sofressem menos. Em desabafo, declarou que o seguinte: «estou farta desta população que nos está a destruir, a destruir o nosso país ao impor-nos os seus actos.»

No caso do processo jurídico, a acusada enviou ao tribunal uma carta declarando que como militante dos direitos dos animais, tinha o direito de falar em prol do bem-estar dos mesmos.
Foi todavia culpada de dirigir ofensas de carácter racial e xenófobo.

Ora, independentemente de a senhora ter razão ou não, que por acaso até tem, trata-se aqui duma questão de liberdade de expressão.

Uma liberdade de expressão especialmente legítima, visto que se trata da opinião dum cidadão nacional a respeito dum grupo alienígena.

Numa sociedade normal, saudável, aquele que desconfia em excesso de estrangeiros, ou que os acusa de vários males, ou até de todos, poderá, na pior das hipóteses, ser ignorado, se o teor do seu discurso parecer exagerado ou puramente paranóico.

Mas, a partir do momento em que, em nome do «Amor Universal» (em versão «Anti-racismo»), se castiga o nacional, está-se a criar uma situação de opressão revoltantemente doentia sem precedentes. Está-se a gerar um cenário em que o nacional é obrigado a comer e calar na sua própria terra. Está em sua própria casa, mas não pode sequer queixar-se dos abusos de quem, vindo de fora, não tem qualquer direito ao território.

Uma vileza destas terá, tarde ou cedo, de ser vingada. E os seus responsáveis, devidamente sentados no banco dos réus.