INDONÉSIA PROÍBE SEITA HERÉTICA

Neste artigo a respeito da repressão religiosa na Indonésia, escrevi que ir-se-ia agora ver quem é que tinha mais peso neste imenso país muçulmano, se a «pequeníssima» minoria fundamentalista, se a «esmagadora» maioria moderadíssima. E viu-se: o governo indonésio cedeu aos fundamentalistas - ou é ele próprio liderado por fundamentalistas - e por conseguinte ordenou aos membros da seita Ahmadiyyas que a abandonem e retornem ao Islão ortodoxo, correndo o risco de, se desobedecerem, sofrerem uma pena de cinco anos de prisão por «insultarem o Islão.

Isto mostra bem a que extremos se chegaria na Europa se tudo o que fosse considerado «insultuoso» para com o Islão, acabasse por ser proibido...

De notar que a constituição da Indonésia, o maior país islâmico do mundo, até «garante a liberdade religiosa», mas muita gente deste país (235 milhões de pessoas) considera ofensivo que a seita não reconheça Maomé como o seu único profeta.

Então afinal os muçulmanos radicais não eram uma pequeníssima minoria que de modo nenhum podiam falar em nome da esmagadora maioria dos muçulmanos, que é pacífica e tolerantíssima de todo?
Ou será que isto que o governo indonésio fez agora é que é ser «moderado», na opinião da politicagem correcta dimiesca?...