segunda-feira, janeiro 07, 2008

A RESPEITO DO ACORDO ORTOGRÁFICO

Como é sabido, o Governo Português prepara-se para aceitar de vez o Acordo Ortográfico Tugo-Brasileiro. Em apoio de tal actuação, há já uns quantos intelectuais que argumentam ser inevitável que tal Acordo se efective, com ou sem a anuência de Portugal, visto que a maioria dos outros países lusófonos já o assinaram.

Isto só prova o que eu e outros nacionalistas andamos a dizer há que tempos - o próprio facto de as gentalha tuga que quer assinar o acordo dizer que se Portugal não o fizer fica «fora da carroça», já mostra, por si só, o que seria deste país se não estivesse ligado à Europa e em vez disso se orientasse para a Lusofonia - seria um capacho do Brasil e teria de andar sempre por arrasto, ao passo que, numa Europa unida, ainda pode jogar, não apenas em grandes alianças de pequenos países contra os interesses dos países grandes, mas também com as divergências entre os próprios «grandes». Ainda que a Europa venha a ser cada vez mais controlada pela França e pela Alemanha, mais vale dois líderes, que se contrabalançam e equilibram, do que só um com o poder absoluto.

Não temos pois nada a ganhar com o Brasil e os palops, e sim tudo a perder, a começar pela dignidade e pelo própria identidade cultural. A este respeito, o argumento segundo o qual o Português tem evoluído muito e deve continuar a fazê-lo, também não serve de apoio ao tratado, visto que há uma diferença abissal entre alterar a grafia das palavras devido a motivos internos, num contexto de evolução verdadeiramente natural, e alterar a grafia de maneira a fazer a vontade a um país estrangeiro que surgiu como colónia de Portugal.

A eventualidade de Portugal ficar com uma língua muito diferente da dos países lusófonos de África e da América também não tira o sono a um verdadeiro português, do mesmo modo que a Grécia, a Holanda, a nação flamenga, a Lituânia, a Letónia, entre outros países pequenos mas dignos, não sofrem horrores só porque os seus idiomas não são falados fora das suas diminutas fronteiras.

Mas é que estes são países europeus dirigidos por elites europeias da Europa, não por párias de espírito...

Porque só mesmo a elite tuga é que seria intérprete duma terceiro-(i)mundice destas.

Não é isto um comportamento de país europeu, mas de ralé com mentalidade de escravos. Nunca a Inglaterra por exemplo desceria ao ponto de alterar a sua própria ortografia só para se acomodar aos modismos do gigantesco país do Tio Sam, era o que mais faltava, o John Bull não tem tibiezas dessas. Do mesmo modo, não acredito que as chauvinistas Espanha ou França fizessem aquilo que a elite tuga está prestes a fazer.

Para assinar uma petição contra tal acordo, marque-se presença aqui.

41 Comments:

Blogger Treasureseeker said...

http://www.fcastelo.net/cemal/konii.html

Encontrarás aqui uma síntese muito interessante a respeito das línguas autóctones peninsulares,a sua génese,afinidades,e um pouco da história desses povos.Isto,claro,se tiveres paciência...

7 de janeiro de 2008 às 18:47:00 WET  
Blogger Caturo said...

Obrigado, cara amiga, assim que puder vou-lhe dar atenta vista de olhos.

Já agora, recomendo muito vivamente os dois livros dos irmãos Ferreira do Amaral:
- Povos Antigos de Portugal
- Os Filhos de Caim e Portugal
que apresentam teorias interessantes e factos valiosíssimos que apontam para que quase todos os povos do ocidente ibérico, incluindo os Cónios, tivessem uma origem indo-europeia, descendendo assim de povos que vieram parar à Ibéria por via do Mediterrâneo, aquando das invasões dos chamados «Povos do Mar».

7 de janeiro de 2008 às 19:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O Caturo a pensar assim, então o norte de portugal ainda escrevia à norte com oms em vez de ãos e com bs em vez de vs entre outras particularidades.

Gostarias que tambem houvesse 2 versões linguisticas no nosso país?
Muitos se calhar não, mas muitos nortenhos decerto foram contra mudar a sua escrita por causa das influencias moçarabes do sul. É tempo de deixarmos os bairrismos e unificar a lingua, nem que seja com Brasil e restantes colonias.

Mais uma vez digo, a pensar assim, hoje o norte de portugal falaria uma versao bem diferente da que fala hoje.

7 de janeiro de 2008 às 19:16:00 WET  
Blogger Caturo said...

Gostarias que tambem houvesse 2 versões linguisticas no nosso país?

Alguma vez houve tal coisa? Alguma vez o norte escreveu de maneira diferente da do sul?


Muitos se calhar não, mas muitos nortenhos decerto foram contra mudar a sua escrita por causa das influencias moçarabes do sul

Portugal sempre foi uma unidade étnico-linguística, por mais que vocês queiram jurar o contrário.


É tempo de deixarmos os bairrismos e unificar a lingua, nem que seja com Brasil e restantes colonias.

Era o que mais faltava. Para cúmulo do bairrismo invertido, ia-se comparar a diferença entre o norte e o sul português com a diferença entre Portugal e as suas ex-colónias... como se o lisboeta estivesse tão longe do portuense como do carioca...

E, assim, continua sem haver qualquer argumentação que justifique o acordo ortográfico.

7 de janeiro de 2008 às 19:34:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A nossa língua é a nossa identidade, por isso não devemos adúlterá-la, embora compreenda que vai havendo alterações na sua composição ,até por factores geo-culturais.
Por isso acho que devemos mantê-la a todo o custo.

7 de janeiro de 2008 às 19:44:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ó Caturo, ainda te vou vêr a escrever crioulo e brasileiro aqui no teu blog.
Tá mi intendendo cara.

7 de janeiro de 2008 às 19:45:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Eu sou a favor do acordo.

7 de janeiro de 2008 às 21:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o acordo com o pnr é para acabar.

7 de janeiro de 2008 às 21:39:00 WET  
Blogger Silvério said...

O que é que pensam os nacionalistas das províncias do ultramar deste acordo? Defendem que esta engenharia genética da língua é benéfica para o país?
Com nacionalistas destes...

Acho que só mesmo o boicote pode travar isto, apesar de serem as novas gerações que menos se vão conseguir defender e é com isso que eles estão a contar.

7 de janeiro de 2008 às 22:27:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Sou completamente contra este "acordo" absurdo. Além disso, não lhe encontro lógica nenhuma. Nem entendo o porquê ou necessidade de tal disparate.

Ainda se fosse, levar os Países lusófonos a falar e escrever o português, correctamente, aí, talvez, ainda pudesse reconsiderar.

Agora, sermos nós os portugueses, a termos que ver a Nossa Língua adulterada, por "línguas" que nada têm a haver, com a Nossa Identidade, é realmente descabido e insuportável de admitir.

É como se a "linguagem" deles, se sobrepusesse à nossa, legítima e antiga, Raiz da Nossa Cultura.

"A minha Pátria é a minha Língua" Se me tiram a Língua, tiram-me a Pátria. NÃO!

Não entendo o que é que leva alguns idiotas a achar isto normal! Ainda gostava que alguém me explicasse, porque raios temos nós que começar a falar outra Língua, se somos PORTUGUESES.

Sim! A falar outra Língua! É que no meio de duas ou três palavras portuguesas, mal ditas e mal escritas (e olhem que eu escrevo pessimamente)por vezes é preciso tradutor, para os entender.

Tem graça (aliás, não tem graça nenhuma) que em terras Brasileiras deparei-me mais do que uma vez, com confrontações ridículas, de que eles (Brasileiros) seja lá o que isso for, é que falavam português correcto.

Estou a ver que alguns mal amanhados portugueses (se é que o são) resolveram dar-lhes razão.

E, eu sou o quê?!

Vou continuar a escrever como escrevo (para melhor, se possível) porque este Acordo Ortográfico, para mim nunca vai existir.


Penso, que, eles, como não são propriamente dito, um Povo; uma LÍNGUA vinha-lhes mesmo a calhar, para o conseguir ser.

Mas, só se nós permitirmos.

Por, outro lado, quando D. Pedro V, lhes deu a Independência e consequentemente, lhes "emprestou" a Língua Portuguesa, faltava-lhe, legitimar a sua ousadia. Já que, até quis transferir definitivamente a Corte (Capital) para o Brasil, e nós aqui seriamos um satélite, daquilo que ele chamaria de Portugal. Era mesmo uma Best...... não gosto desse.

Resumindo: Guerra Civil. E, felizmente, não levou completamente os seus intentos avante. Querem ver, que o idiota, deixou "descendentes" tão estúpidos como ele?!

Precisamos de um D. Miguel. Desta vez, não para defender a Nossa Pátria e sim para defender a Nossa Língua.

Obrigada pela atenção
(SolAzul)

7 de janeiro de 2008 às 23:14:00 WET  
Blogger Silvério said...

www.youtube.com/watch?v=JqIeVYIUKxk

7 de janeiro de 2008 às 23:38:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Obrigada, Silvério


Aproveitei para ver. É exactamente o que eu queria ter dito e não consegui. É assim que querem que a gente fale!

Eu penso que não seria má ideia, dar-mos-lhes com NOZES (tradução portuguesa = NÓS). Isto é: falando daqueles que governam o Nosso País.

E, como eu sou, muito ousada, estou cá a pensar com os meus botões, se estes "senhores" do Acordo Ortográfico, por acaso, não terão necessidade própria que o Acordo vá em frente. Talvez, para, melhor se entenderem, nas suas visitas, aos sítios onde, onde, onde... É isso aí! É uma questão prática.

Todo o Português deveria ver esse vídeo, para melhor entender, a gravidade desta situação.

Eles não falam à preto. Não falam à branco! Eles pura e simplesmente não falam! Quase grunhem! - Quem não quiser acreditar, que vá ver o vídeo, que o Silvério, amavelmente sugeriu.

Falta-lhes qualquer coisa na Língua para conseguirem falar português. Ora como têm essa deficiência, há que por-nos a todos nós Portugueses, deficientes.

Essa agora! Não faltava mais nada. Expresso-me mal, mas em português. Escrevo mal, mas escrevo português.

E, é assim que vai continuar a ser.

Obrigada
(SolAzul)

Nota: Sugiro espreitar o vídeo. Vale a pena.

7 de janeiro de 2008 às 23:57:00 WET  
Blogger Silvério said...

E agora algo completamente diferente. O vídeo mais comentado do youtube.

http://www.youtube.com/watch?v=2wPglHZQf-0

8 de janeiro de 2008 às 00:02:00 WET  
Blogger Silvério said...

SolAzul quanto a mim eles também são prejudicados em ter de falar uma língua que não é sua. Estas diferenças certamente devem-se às suas origens e o melhor seria que fosse esse o caminho seguido. E certamente será, quando acabarem estas modas.

Agora que isto não passa de comodismo para alguma elite do nosso país, que usa um saudosismo doentio dos descobrimentos para promover as suas intenções globalizantes, ou seja, para alguns, economicamente rentáveis.

8 de janeiro de 2008 às 00:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não sei. Só sei que seriam "prejudicados" se tivessem que vir a falar português. A Língua, não se lhes dobra, ou qualquer coisa parecida. A mim, parece-me mais, que lhes quiseram facilitar a vida, já que eles não conseguem. Não conseguem. Não conseguem.

E, eu que o diga, que já me deparei com situações bem semelhantes às do Vídeo.

Pois. É que nem falam a Sua Língua de Origem, seja do Continente Africano e até Europeu, nem outra Língua qualquer. Misturaram as semelhanças que lhes foi ficando ao longo dos tempos no ouvido e criaram uma coisa, que hoje pretendem ser português. Por essa razão é que nos querem obrigar a falar como eles.

Só que se esquecem de um pequeno detalhe. É que, nós (não nozes) por cá, ainda possuimos as Nossas Raízes e consequentemente a evolução natural, da nossa Língua.

Aquela não é a evolução Natural da Língua portuguesa. É a aprendizagem deficiente, por se encontrarem todos (ou quase todos) longe das suas próprias raízes.

Por essa razão, nós não temos nada a ver com o assunto. E, esse Acordo Ortográfico ridículo, não pode nem deve existir.

Continuo sem perceber a "lógica" da classe governante do nosso País. Se por razões económicas ou saudosismo ou mesmo se por por mero acaso para aquelas bandas e outras, terem ali nascido e quererem a toda a força, trazer o passado mal falado para ficarem mais perto do que se calhar consideram as suas raízes.

Não sei! Só sei que esta gente está toda doida. Aliás, vê-se. É só olhar o caminho por onde "levam" Portugal e nós junto.

PRECISAMOS DE GUERREIROS. GENTE CORAJOSA O SUFICIENTE PARA COMEÇAR A GRITAR, NÃO!

Porque isso de greves e manifestações pacificas, não leva a lado nenhum. É tipo: Os cães ladram e a caravana passa.

Não ao acordo Ortográfico.

Obrigada pela atenção
SolAzul

8 de janeiro de 2008 às 01:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Sou a favor de um acordo (o facto de o português ser uma das línguas mais faladas no mundo ainda dá peso negocial a Portugal e às suas empresas), mas não este acordo, pois faz demasiadas cedências ao português do Brasil. Assim, mais vale não haver acordo, pois a nossa Identidade deve estar primeiro que tudo. Tirando este pequeno ponto de discórdia, quero dar os parabéns ao Caturo, com quem por vezes discordo, pela lucidez da sua análise, especialmente quando afirma que se nos voltássemos para o Atlântico e esquecessemos a Europa não passaríamos de um capacho do Brasil. Está à vista, seria isso mesmo sem tirar nem pôr e nem eles aceitariam que fosse de outra forma, veja-se a arrogância com que nos tratam inclusivamente a nível de imigração (para um português poder residir e trabalhar no Brasil é o caraças, mas eles cá têm tudo aberto). portugal mais não faz do que baixar humildemente a cabecinha cada vez que o Brasil e Angola zurram. Nada tenho contra o Brasil (o mesmo não posso dizer relativamente a Angola), país onde existe muita gente culta, lúcida e civilizada, com quem comungamos muita coisa, mas de facto este acordo não é justo.

Por último, saudar a SolAzul pela referência a D. Miguel. Aproveitem para indagar quem de facto foi D. Miguel I e qual a razão que lhe assistia na sucessão ao trono de Portugal. Verão que é uma das personagens mais injustiçadas da nossa HistÓria e que terá sido porventura o último rei português digno desse nome e a governar segundo a tradição portuguesa de dar voz à vontade da Nação expressa através das Cortes e não de organismos artificiais e antros de compadrios como são os partidos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_de_Sucess%C3%A3o_ao_Trono_Portugu%C3%AAs_(1826-1834)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_I_de_Portugal

http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_Liberais

8 de janeiro de 2008 às 02:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caso a coisa avance, concordo com a proposta do Silvério: boicote puro e simples.

8 de janeiro de 2008 às 02:34:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

tão mas o gordo do irão já não apoia
o pnr?
Cambada de cavalos de tróia.

8 de janeiro de 2008 às 08:45:00 WET  
Blogger Caturo said...

É de facto magnífico, o vídeo da árabe laica, especialmente quando ela diz que, ao contrário do que o muslo afirma, e demasiada gente diz, não foi o Samuel Huntington que inventou o choque das actuais civilizações, mas sim o próprio Maomé, e prova-o com as palavras do dito profeta, que são consideradas sagradas pelo Islão. Isto devia ser transmitido pelas televisões todas em horário nobre tantas vezes quanto as possíveis.

8 de janeiro de 2008 às 10:39:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

PRECISAMOS DE GUERREIROS. GENTE CORAJOSA O SUFICIENTE PARA COMEÇAR A GRITAR, NÃO!

Porque isso de greves e manifestações pacificas, não leva a lado nenhum. É tipo: Os cães ladram e a caravana passa.

pois ...todos falam em adoptar atitudes radicais ou até na luta armada....mas a corajem fica atrás de um monitor

8 de janeiro de 2008 às 11:56:00 WET  
Blogger Esoj said...

"E agora algo completamente diferente. O vídeo mais comentado do youtube."

Caramba Silvério, isto é de facto um testemunho impressionante. Sendo mulher e dizer publicamente que é secular já é extraordinário agora ter a coragem de dizer a verdade sobre o "profecta", i.e., dizer sobre ele o que ele não foi capaz de dizer do toucinho é fenomenal. Isto quer dizer que afinal, naquelas paragens, ainda há gente que pensa.

8 de janeiro de 2008 às 12:27:00 WET  
Blogger Esoj said...

Este acordo é uma miserável manifestação de submissão a interesses que não são, nem podem ser, os nossos.
Já assinei a petição.

8 de janeiro de 2008 às 12:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não vou permitir que sócrates e a sua trupe, assim como alguns mecenas, se riam de mim.
Aprendi no exílio, que o eu ferido é um animal social com direito a dar o troco político, nem que essa página tenha de ser escrita com sangue.
Não tenho pressa, sei que o meu dia chegará.
para já, pode-se pensar em recompor as forças, pois temos homens,armas, e não nos faltam apoios políticos para pôr Portugal num banho de sangue.

8 de janeiro de 2008 às 13:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Fdx mas alguém quer esse Flávio Gordoçalves a apoiar o PNR???? Livra-te.

8 de janeiro de 2008 às 13:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não vou permitir que sócrates e a sua trupe, assim como alguns mecenas, se riam de mim.
Aprendi no exílio, que o eu ferido é um animal social com direito a dar o troco político, nem que essa página tenha de ser escrita com sangue.
Não tenho pressa, sei que o meu dia chegará.
para já, pode-se pensar em recompor as forças, pois temos homens,armas, e não nos faltam apoios políticos para pôr Portugal num banho de sangue."

discurso saloio e anacrónico, típico de adolescentes que passam horas a fio na playstation.

-qual é o mal , em sermos nós a escolher o nosso destino?

-participem na vida pública,
votem e façam abaixo-assinados

8 de janeiro de 2008 às 14:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o pnr faz falta disse...

PRECISAMOS DE GUERREIROS. GENTE CORAJOSA O SUFICIENTE PARA COMEÇAR A GRITAR, NÃO!

Porque isso de greves e manifestações pacificas, não leva a lado nenhum. É tipo: Os cães ladram e a caravana passa.

pois ...todos falam em adoptar atitudes radicais ou até na luta armada....mas a corajem fica atrás de um monitor

Terça-feira, Janeiro 08, 2008 11:56:00 AM

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Estás a falar, comigo, pnr faz falta disse...

É que se estás, já te deu para pensar que eu não vivo SÓ atrás de um monitor?! Olha, é que se vivesse, como é que eu comia, etc?!

Depois, que sabes tu de mim?! Eu respondo por ti: NADA! De Nada! DE NADINHA!

Quem te disse a ti, ó pnr faz falta diz... que eu não faço mais além do que isto?! Eu respondo por ti: NINGUÉM! Ninguém de ninguém!

Sabes lá tu para quem estás a falar?!

E, mais te digo: - A net pode e deve ser usada, mesmo para defesa dos nossos valores, a todos os níveis. Porque é o INSTRUMENTO actual e do FUTURO que terá maior relevância, para isso mesmo. Se bem utilizada, pode MOVER MONTANHAS.

Nunca ouviste dizer que a PALAVRA mata ou dá VIDA?! Se não ouviste, aproveita para ouvir agora.

SEM A PALAVRA ESCRITA E FALADA O MUNDO NÃO TERIA CHEGADO AQUI. E, ESTE É SEM DÚVIDA O MELHOR INSTRUMENTO MENTAL QUE PODE AJUDAR A CAUSAS NOBRES COMO ESTA.

O RESTO...O Resto...É como eu digo: Os cães ladram e a caravana passa.

Se não era para mim que estavas a falar, peço desculpa, mas estou a dizer o que penso.

Não é preciso andar a agredir fisicamente pessoas para fazer valer os direitos de cada um. Só é necessário que o ser humano tome consciência do que lhe foram escondendo ao longo dos milénios, séculos, anos, meses, dias; para aí, só por si, com outra actuação ELE por si mesmo ser uma FORÇA de combate, FORTÍSSIMA!

ELES TÊM O DINHEIRO E AS LEIS QUE FIZERAM AO SEU DISPOR; PARA NOS "LIXAREM".

NÓS TEMOS O PODER DA PALAVRA. Usada desde tempos imemoriais. TRADIÇÃO ORAL. A mola do mundo. A PODEROSA!

Se tens dúvidas, pergunta aos POLÍTICOS do mundo inteiro os treinos que eles têm nas variadas escolas de ELITE para se prepararem para gerir o MUNDO.

Das Campanhas Politicas e de quem as gere.

Eles não prescindem do bem precioso da palavra escrita e falada. Porque sabem da sua extrema importância.

Porque nós prescindiríamos?

Ao PC., no autocarro, com os amigos e conhecidos, na família, etc, etc, etc....


Passa palavra. Transmissão oral DIGNA e PERSISTENTE. E, vais ver que esta máquina, fará milagres.

Eu não sou nem percebo nada de politica, mas sei ver o certo e errado desta COISA toda (MUNDO) Mas, se percebesse, como muitos que por aqui vi, já tinha criado um SITE, BLOG, ou coisa que o valha a fazer um movimento de ACTUAÇÃO Inédito contra as leis que nos obrigam a cumprir.

Um sitio onde todo e qualquer um independentemente de raça, credo ou cor, pudesse expor e CRIAR COISAS com o objectivo de IMPEDIR estes senhores de fazerem o que querem das nossas vidas e ainda por cima lhes sobrar tempo para nos "gozar".

É isso aí. Desculpa o modo. Entusiasmei-me.

Grata pela chamada de atenção
(SolAzul)

8 de janeiro de 2008 às 15:16:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

essa senhora deve estar com os dias contados a nao ser que fuja para os eua e o fbi a esconda


quanto ao acordo ortografico eu concordo com ele.
como já disse aqui um anonimo, se fossemos a pensar em nao fazer acordos, entao até o norte de portugal ainda escreveria com oms e com bs.
Deixemos os bairrismos de lado e aceitemos o acordo que tentará unificar a lingua portuguesa.

8 de janeiro de 2008 às 16:21:00 WET  
Blogger Caturo said...

E eu repito a mesma pergunta que fiz ao anónimo: quando é que o norte de Portugal algum dia teve uma ortografia diferente da do sul de Portugal?

Relembro também que considerar a independência e a dignidade nacional como uma questão de bairrismo, é realmente uma atitude de novo-riquismo pária que desconhece a mais elementar postura vertical.

8 de janeiro de 2008 às 16:31:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ao nickname SolAzul
Em 1º lugar, não lhe dei confiança e muito menos intimidade para me tratar por tu.
Depois, na sua contra-argumentação, deu uma volta de 180º e em meia dúzia de minutos.
Afinal em quê que ficamos?!
na rebelião?
ou
na prosa revolucionária?

no soldado de rua?
ou
no soldado politico?

8 de janeiro de 2008 às 17:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Para o nick pnr faz falta disse..."

Em 1º lugar trato por tu quem quiser.
Não é uma questão de intimidade. Nem ma deu nem eu a quero. É uma questão de liberdade pessoal de me dirigir a outrem do modo como muito bem entender.

Não me intimidou!

- Se realmente queria que o/a tratasse por você. Devia ter pedido com jeito e educação, como "mandam" as normas da sã convivência. E, depois este é um post a discussão sobre o Acordo Ortográfico. Como tal, não quero usar expressões abrasileiradas, tais como, tratar os outros por você.

Quanto ao resto, não lhe respondo, exercendo o meu direito pessoal, de fazer o que bem quero.

O tempo da Intimidação à minha pessoa, já passou.


Passe Bem!

8 de janeiro de 2008 às 17:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"no soldado de rua?
ou
no soldado politico?"

importava-se de descodificar essa linguagem ?

8 de janeiro de 2008 às 17:33:00 WET  
Blogger Silvério said...

Soldado = Soldado
Político = Rua

Penso que é preciso fazer uma leitura vertical como no chinês.

8 de janeiro de 2008 às 20:47:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Quem quiser viver, que combata então ! O que se recusa a lutar num mundo onde a luta é incessante, não merece viver." (Adolf Hitler)

8 de janeiro de 2008 às 22:08:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O Vasco vai-te apanhar no cu e deixa a solazul em paz.

8 de janeiro de 2008 às 23:41:00 WET  
Blogger Treasureseeker said...

A quem serve o Acordo Ortográfico?

Portugal,saído de um processo de descolonização,e vendo a sua maior e mais importante ex-possessão emergir e impôr-se a nível mundial,também no que diz respeito à língua Portuguesa,através de uma utilização agressiva mas eficaz dos meios de comunicação social,onde a influência norte-americana é patente,depara-se,passados dez anos,com uma quase-ordem de uniformização que lhe é imposta-é a palavra mais certa-sem ter em linha de conta nem a verdadeira vontade,nem o sentir da população portuguesa,desconhecendo,também,eu própria,a mola real deste acto algo totalitário e inescrupuloso.


Vamos por partes.
A transferência da Corte portuguesa,no reinado de D.João VI,para o Brasil,para fugir aos invasores franceses,colocou,mesmo se não-intencionalmente,o Brasil,com o Rio de Janeiro como capital,no comando de facto,da vida política nacional.É verdade que quem controlava o país,na realidade,eram os ingleses,com Beresford,(pouco faltou para que a situação de Portugal até 1820 fosse a de uma colónia britânica)e muitos dividendos desse "protectorado" foram extraídos pelos nossos aliados mais antigos:o caso,entre outros,do monopólio da produção vinícola do Douro e da Madeira,foi disso um forte exemplo.
Ora,no lado de lá do Atlântico,havia um imenso território colonial,cheio de potencialidades comerciais e industriais,e com as bases do poder suficientemente estáveis,para ser capaz de tomar o seu próprio rumo,pelas suas próprias mãos,rompendo com a metópole.E foi exactamente o que aconteceu.


A declaração de independência do Brasil foi obra de um português,o próprio Príncipe herdeiro,D.Pedro I,que,ao ver reunidas todas as condições,sobretudo económicas,de auto-suficiência,rompe os laços com Portugal,dando o "Grito de Ipiranga",e funda um império sul-americano,que teria continuidade com o filho,D.Pedro II,Imperador do Brasil.
A jovem nação separou-se,assim,sem derramamento de sangue,da potência colonizadora,e a partir da emancipação,o Brasil empreende uma política de consolidação territorial,com homens de pulso férreo,como o Duque de Caxias,que teve papel preponderante na vitória sobre o estado expansionista do Paraguai,num conflito sangrento (1864-1870),findo o qual,o Brasil se tornou cada vez mais determinante.Começava-se a tornar um país de primeira grandeza.


Volvidos poucos anos,dá-se grande afluxo de imigrantes europeus,sobretudo italianos,portugueses,alemães e polacos,mas também números apreciáveis de sírios,espanhóis,libaneses e japoneses.Estas enormes massas humanas causaram o aumento do crescimento vegetativo do Brasil,em relativamente pouco tempo.A população cresceu grandemente.
Bom,deixando agora de lado esta pequena resenha histórica do Brasil pós-colonial,passo de seguida a expor a minha visão pessoal quanto àquilo que penso ser uma imposição mais digna de um regime totalitário do que um exercício prático de democracia e respeito pelas liberdades.
A conjuntura das migrações para as antigas colónias,não só brasileiras e africanas,como também asiáticas,a expansão territorial,assim como a necessidade de simplificar os contactos entre as populações,por vezes de origens muito diferentes,levaram a alterações da forma de falar o Português.Mas essa foi uma situação passada,num determinado contexto.Já aconteceu.


Elaborado ns seus traços fundamentais,em 1986,a versão original do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa,já nessa altura,partiu do pensamento de algumas "camarilhas" luso-brasileiras ditas "bem-pensantes",fechadas nas suas "torres de marfim",julgando-se detentoras do real interesse educacional de milhões de falantes.
É sabido que em muitos idiomas,(e o nosso não é excepção)a língua falada difere substancialmente da escrita,e isto prende-se,ainda,com condicionantes várias:nível económico;condições de vida;grau de alfabetização.
Refiro-me principalmente ao caso brasileiro,por causa do seu peso populacional e poderio económico,factores esses que possibilitam uma influência a uma escala muito ampla.Uma população de perto de 200 milhões de pessoas,um enorme mercado,criam uma presença cultural poderosa no mundo lusófono.
Lembro-me,e isto à laia de exemplo,que o pessoal de embaixadas e serviços consulares eram instruídos no mais puro carioca ou paulista,sem decurar,até,uns toquezinhos de calão de Vera Cruz!...


De resto,o próprio Português do Brasil tem,nas décadas mais recentes,sofrido forte influência do Inglês da terra do Tio Sam,a grande referência cultural do Brasil nos últimos anos.Exs.:"estoque";"checada",etc.

E termino aqui a 1ª parte deste "testamento".Até amanhã.

9 de janeiro de 2008 às 00:45:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

até que enfim,alguém diz alguma coisa de jeito.
já começava a convencer-me de que este acordo estava previsto nos protocolos dos sábios de sião.
e que foi concretizado pelo clube de bildenberg....:)

9 de janeiro de 2008 às 10:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ela é uma especie de Paula Moura Pinheiro dos póbres.

9 de janeiro de 2008 às 11:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

entre o PS e o BE, mas vota em Branco

9 de janeiro de 2008 às 12:28:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Soldado de rua = troglodita que não consegue nada sem ser ao tiro e à bomba.

Soldado político = cidadão que pela sua exemplaridade em termos de rectidão e militância convence os outros e não precisa da violência para fazer triunfar o Nacionalismo. Poderá eventualmente recorrer à violência quando atacado numa colagem de cartazes ou algo do género.

Como no Nacionalismo básico de putos estúpidos é difícil chegar ao nível de soldado político, os que não têm intelecto nem estrutura moral para isso preferem recorrer a métodos do paleolítico e achar que o que é bom é ser "soldado de rua" e é por isso que o Nacionalismo está mal visto como está, em grande parte por CULPA PRÓPRIA. Mais triste ainda é identificar o PNR com esses "soldados de rua". Criem uma organização própria para resolver os vossos problemas da adolescência e BAZEM!

9 de janeiro de 2008 às 14:19:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Sou brasileiro e também discordo das tais mudanças ortográficas. Alegou-se que o Português do Brasil só será modificado em 0,4 %. Mesmo assim para mim é muito, ter de aceitar repentinamente o acréscimo de três letras que não fazem parte da tradição. Também serei prejudicado, porquanto, concluinte do curso de Direito, ao prestar o exame da Ordem dos Advogados do Brasil, já nos cobrarão o respeito às novas regras ortográficas. Assim, além de nos preocuparmos com os conhecimentos específicos da área jurídica, teremos de separar um tempo para nos inteirarmos dessas mudanças. Logo, o acordo não é favorável a todos os brasileiros.

15 de janeiro de 2008 às 02:37:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Para a Solazul:

''Eles não falam à preto. Não falam à branco. Eles pura e simplesmente não falam! Quase grunhem!''

Não falo ao modo dos pretos. Nem ao dos brancos. Pura e simplesmente não falo. Meu som é quase um grunhido! Vossa mercê tem razão. O que podia se esperar de uma terra em que o ensino da língua portuguesa ficou restrito apenas às sua elites. Não se nos permitiu que tivéramos uma universidade sequer. Nem jornais, nem livros. Os que vinham para cá eram contrabandeados. E quando Dom José I, de saudosa memória, criou o Real subsídio literário para promover o acesso dos povos à educação, sua filha Dona Maria deixou de pagar os mestres que se não fossem padres, morreriam à fome. A língua então foi ''ensinada'' com todos os vícios de linguagem que uma pessoa inculta poderia ter. Os senhores trouxeram para cá etnias de toda a África, cada uma com seus peculiares modos de falar. As etnias indígenas também contribuíram para modificar a língua. Aliás, quando Dom José I tomou a providência, fê-lo tardiamente, quando já havia um processo em curso de dois séculos de modificação dos falares. Será se vossa mercê considera um crime o que fizemos com a vossa língua?

15 de janeiro de 2008 às 03:08:00 WET  

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