A VOZ DE MUGABE E O SILÊNCIO DOS INDECENTES

A propósito da vinda de Mugabe a Portugal, é oportuno recordar isto:
De uma população de 300 mil brancos, que habitavam o Zimbabué na época em que governavam o país, restam actualmente 30 mil. O racismo anti-branco, na forma de limpeza étnica, tem conduzido a um autêntico êxodo da população de origem europeia, o alvo preferêncial das medidas populistas de Robert Mugabe, Presidente deste Estado africano, que ainda recentemente proferiu umas espantosas declarações, questionando-se se os brancos eram realmente seres humanos, sem que nenhum governo ocidental, sempre tão zelosos no combate ao racismo, tenha sancionado ou exigido explicações sequer aos embaixadores do Zimbabué.
Realmente é confrangedor assistir ao etnomasoquismo europeu, que permite, num cobarde e cúmplice silêncio, expropriações, assassinatos com base na origem racial, de euro-descendentes, sem expressar o mínimo gesto de protesto ante tal barbárie!

O camarada arqueofuturista completou assim, com algumas afirmações do ditador do Zimbabwe:
“O único homem que branco você pode confiar é um homem branco morto.”
“O nosso partido deve continuar a incutir o medo no coração do homem branco, o nosso inimigo real!”
“Não iremos continuar a reclamar as terras, nós vamos tomá-las sem negociar.”


Porque será que nenhum, mas nenhum, jornal ou canal tuga deu a conhecer ao Povo Português o teor das «especulações existenciais» de Mugabe a respeito dos brancos?