terça-feira, setembro 11, 2007

O ISLÃO MANDA O MUÇULMANO SER PACÍFICO QUANDO TEM POUCA FORÇA E SER GUERREIRO QUANDO TEM FORÇA SUFICIENTE PARA IMPOR O ISLÃO AO «OUTRO»

Sim, um eminente sábio muçulmano confirma aquilo que certos «islamófobos paranóicos» andam a dizer há que tempos.

Uma das mais respeitadas autoridades mundiais da Deobandi (seita islâmica), Muhammad Taqi Usmani, afirma que os muçulmanos devem levar a cabo uma luta armada em todo o mundo com o intuito de estabelecer a supremacia do Islão.

E diz também que os muçulmanos devem viver pacificamente em países tais como o Reino Unido, onde têm liberdade para praticar o Islão, mas devem viver pacificamente apenas até ganharem poder suficiente para iniciarem a guerra.


Quem assim fala é um dos mais reputados líderes espirituais de uma seita, Deobandi, que controla quase metade das mesquitas do país que é a maior potência militar da Europa Ocidental e uma das maiores potências económicas do planeta, o Reino Unido.

Cai assim por terra o mito, propagado por certos muçulmanos «moderados» e seus amigos islamófilos, de que a jihad agressiva e expansionista é «uma distorção do pensamento tradicional muçulmano».

Usmani, de sessenta e quatro anos, foi durante vinte anos juíz num tribunal de chária (lei islâmica) no Supremo Tribunal paquistanês. É agora conselheiro em várias instituições financeiras globais e visita regularmente o Reino Unido.

O sujeito concorda que é errado dizer que todos os não muçulmanos querem destruir o Islão. Isso nunca o impediu de declarar que os muçulmanos devem empreender uma guerra expansionista contra as terras dos não muçulmanos.

A sua justificação para a jihad agressiva e militarizada como meio de estabelecer a supremacia islâmica global é revelada no clímax do seu livro intitulado «Islam and Modernism» («Islão e Modernidade»), no qual critica os muçulmanos modernistas que querem fazer do Alcorão uma «metáfora poética», porque, diz Usmani, estes modernistas foram enfeitiçados pela cultura e pela ideologia ocidental.

O capítulo final do livro dirige um ataque contra quem acredita que só a jihad defensiva é permitida. Refuta a sugestão de que a jihad seja ilícita quando se exerce contra um Estado muçulmano que permita a pregação do Islão.

Ou seja - o Islão manda atacar os Estados que no seu seio não permitam a propagação do Islão. O Islão assume assim o direito de interferir na vivência interna dos Povos.
Este intelectual muçulmano vai mais longe - afirma até que, mesmo que determinado Estado permita a propagação do Islão no seu seio, mesmo assim é lícito atacá-lo.


E justifica-o por meio de um raciocínio enunciado por pergunta quase de retórica: «a questão é se a batalha agressiva é por si mesma louvável ou não. Se é, então porque é que os muçulmanos devem deter-se simplesmente porque a expansão territorial é actualmente considerada como má? E se não é louvável, mas deplorável, porque é que o Islão não a travou no passado?»

A sua resposta à sua própria pergunta é a seguinte: «mesmo nesse tempo... a jihad agressiva era levada a cabo... porque era realmente louvável para estabelecer a grandiosidade da religião de Alá.»

Isto não são palavras de um terrorista qualquer, daqueles que anda a monte, mas sim de um dos mais aclamados estudiosos da tradição Deobandi.

1 Comments:

Blogger Silvério said...

Olha aí o pessoal do sos racismo http://jn.sapo.pt/2007/09/11/ultimas/SOS_racismo_critica_declara_e.html

11 de setembro de 2007 às 23:23:00 WEST  

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