EMBAIXADORES MUÇULMANOS QUEREM DITAR LEIS NA SUÉCIA

Embaixadores de vinte países muçulmanos reuniram-se para fazerem pressão junto do governo sueco no sentido de obrigar a Suécia a implementar leis que protejam o Islão em território sueco.
Estas duas dezenas de representantes oficiais de países dominados pelo Islão apresentaram ao executivo sueco uma lista de exigências que, segundo afirmam, permitirá evitar tensões tais como as actualmente geradas pela recente publicação, num jornal sueco, de uma caricatura em que Maomé aparece com corpo de cão.

E disse o embaixador egípcio: «Queremos ver acção, não apenas belas palavras. Temos de fazer pressão para uma mudança da lei. Os muçulmanos têm de ter protecção legal contra a desecração do profeta Maomé, talvez algo similar ao que têm os Judeus e os homossexuais.

A longo prazo, o currículo escolar tem de convencer os alunos de que se querem expressar a sua opinião devem fazê-lo de maneira a que não causem ofensa nem magoem. Isto também deve ser parte do treino jornalístico.

Também é preciso estabelecer um comité parlamentar permanente para travar a islamofobia.

É preciso alcançar um equilíbrio entre a liberdade de expressão e a responsabilização para evitar ofender os muçulmanos ou outros grupos religiosos nesta sociedade.

Toda a gente vai comparar a sua (do primeiro-ministro sueco) com a situação na Dinamarca, cujo primeiro-ministro tratou o problema com uma espécie de arrogância, ou pelo menos atrasou a tomada de medidas para prevenir a escalada do problema.»

O representante marroquino, entre outras coisas, acrescentou que «Quando falamos do diálogo entre civilizações, não pode tratar-se apenas de um slogan cativante. Penso que a publicação deste tipo de caricatura não ajuda de todo.»

Se já se atrevem a proceder assim para com um país soberano da Europa, onde a comunidade islâmica é ainda minoritária, o que é que farão num futuro próximo, em que o seu número seja (ainda) mais avultado e o seu poder (eventualmente nuclear) seja maior?...

São estes os «muçulmanos moderados»? Ou, pela arrogância descarada e revoltante que demonstram, querendo submeter os não muçulmanos a ditames islâmicos, exigindo que o Islão esteja para além de toda a crítica, pretendendo limitar a liberdade de expressão num país europeu livre, por tudo isto merecem já ser considerados «radicais»? E, se sim, então porque será que não há nos grandes mé(r)dia, sequer no mundo islâmico, quem os critique?

Ou será que é a esta vergonha abjecta que a politicagem correcta chama «diálogo de civilizações»?

Parece que sim, pelo menos nalguns casos... ainda me lembro de ouvir o social-democrata Ângelo Correia, militante do PSD e presidente da Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa (CCIAP), a dizer, em programa televisivo, que o multiculturalismo veio trazer alterações ao modo de vida ocidental no que respeita precisamente à liberdade de expressão, e, por isso, «agora já não podemos dizer o que nos apetece, temos responsabilidades acrescidas...».

Ora isto é fazer a cama para sacrificar a Liberdade no altar do multiculturalismo.

Espera-se que, contra tão vergonhosa rendição e dimitude, o governo sueco saiba juntar-se ao seus irmãos Dinamarqueses na firme altivez com que estes enfrentaram a arrogância descaradamente ameaçadora de certa chusma islamista.