FÉRIAS, BELAS VISTAS E PATRIMÓNIO ESCONDIDÍSSIMO
Passei umas agradáveis férias, cambada, em Viseu, onde tenho raízes, terra à qual tradicionalmente se atribui o berço de Viriato, espécie de «primeiro herói nacional» da Estirpe Lusa. Hospedei-me, devida e docemente acompanhado, no excelso Montebelo, exemplar hotel de cinco estrelas que faz jus ao nome e cuja estadia recomendo vivamente.
Deparou-se-me uma urbe de suave vivência, não muito bem preservada no que aos seus edifícios diz respeito, mas relativamente limpa e, aparentemente, muitíssimo bem frequentada. Há uns quantos anos que não me recordo de passear numa cidade portuguesa em que a esmagadora maioria dos rostos que nas ruas se vêem pertencem à estirpe caucasóide.
Naturalmente que esta visão aparentemente tranquilizante pode até tornar-se perigosamente ilusória, se servir para pensar que aquela pacatez e claridade de semblantes dura para sempre sem que nenhuma iminvasão a possa jamais perturbar, visto que Lisboa é cada vez mais o cerne e o eixo central do País e o que nela se passa condiciona o resto da Nação, pelo que a maré negra que neste momento alastra na capital acabará, tarde ou cedo, por submergir Portugal inteiro se entretanto o fluxo migratório vindo de fora da Europa não for travado e, na medida do possível, invertido, de pouco valendo os idílicos refúgios no campo com que alguns julgam poder salvar-se; todavia, vale sempre a pena visitar um dos núcleos da Portugalidade menos tocados pela hoste alienígena, quanto mais não seja para que se clarifique a natureza daquilo que mais interessa salvaguardar.
Pena é que aquilo que poderia constituir um dos símbolos das mais arcaicas raízes da Estirpe não esteja devidamente assinalado perante os visitantes. Não me refiro à simbólica Cava de Viriato, abrilhantada pela épica estátua de Viriato ao de cimo duma penedia, acompanhado dos seus combatentes lusitanos, mas sim ao castro de Santa Luzia.
Ora a direcção do Castro de Santa Luzia ainda vai aparecendo no mapa do hotel, mas em chegando-se à densamente florestal zona da sua localização, nem um taxista da terra consegue orientar-se devidamente sem se perder pelas pedregosas vias, deprimentemente mal sinalizadas, enquanto o passageiro vai vendo o contador do taxímetro a aumentar o preço da parada, sem vislumbrar um sinal minimamente decente do referido castro. Para cúmulo da vileza com que os responsáveis desprezam o património, nem sequer se tem a certeza de se ter encontrado ou não o castro quando se chega ao chamado monte da Senhora do Crasto. Tudo porque a súcia medíocre que devia zelar pela sinalização dos locais de interesse tem medo de gastar verbas com umas putas dumas placas a indicar o que é o quê e onde está o que interessa.
Também não sei para que é que serve a merda do IPPAR.
Em suma, dedico um pertinente real puta que os pariu a quem neste País não se digna a dignificar e dar a conhecer o património que faz parte da herança ancestral de todos os nacionais.
Deparou-se-me uma urbe de suave vivência, não muito bem preservada no que aos seus edifícios diz respeito, mas relativamente limpa e, aparentemente, muitíssimo bem frequentada. Há uns quantos anos que não me recordo de passear numa cidade portuguesa em que a esmagadora maioria dos rostos que nas ruas se vêem pertencem à estirpe caucasóide.
Naturalmente que esta visão aparentemente tranquilizante pode até tornar-se perigosamente ilusória, se servir para pensar que aquela pacatez e claridade de semblantes dura para sempre sem que nenhuma iminvasão a possa jamais perturbar, visto que Lisboa é cada vez mais o cerne e o eixo central do País e o que nela se passa condiciona o resto da Nação, pelo que a maré negra que neste momento alastra na capital acabará, tarde ou cedo, por submergir Portugal inteiro se entretanto o fluxo migratório vindo de fora da Europa não for travado e, na medida do possível, invertido, de pouco valendo os idílicos refúgios no campo com que alguns julgam poder salvar-se; todavia, vale sempre a pena visitar um dos núcleos da Portugalidade menos tocados pela hoste alienígena, quanto mais não seja para que se clarifique a natureza daquilo que mais interessa salvaguardar.
Pena é que aquilo que poderia constituir um dos símbolos das mais arcaicas raízes da Estirpe não esteja devidamente assinalado perante os visitantes. Não me refiro à simbólica Cava de Viriato, abrilhantada pela épica estátua de Viriato ao de cimo duma penedia, acompanhado dos seus combatentes lusitanos, mas sim ao castro de Santa Luzia.
Ora a direcção do Castro de Santa Luzia ainda vai aparecendo no mapa do hotel, mas em chegando-se à densamente florestal zona da sua localização, nem um taxista da terra consegue orientar-se devidamente sem se perder pelas pedregosas vias, deprimentemente mal sinalizadas, enquanto o passageiro vai vendo o contador do taxímetro a aumentar o preço da parada, sem vislumbrar um sinal minimamente decente do referido castro. Para cúmulo da vileza com que os responsáveis desprezam o património, nem sequer se tem a certeza de se ter encontrado ou não o castro quando se chega ao chamado monte da Senhora do Crasto. Tudo porque a súcia medíocre que devia zelar pela sinalização dos locais de interesse tem medo de gastar verbas com umas putas dumas placas a indicar o que é o quê e onde está o que interessa.
Também não sei para que é que serve a merda do IPPAR.
Em suma, dedico um pertinente real puta que os pariu a quem neste País não se digna a dignificar e dar a conhecer o património que faz parte da herança ancestral de todos os nacionais.
22 Comments:
Bonita terra,boa gente e óptima gastronomia!Louvo o valor e energia do povo Beirão,bem como ao restante povo do Norte de Portugal.É ainda lá que se encontra parte importante da nossa força,quer produtiva,quer empreendedora.Sempre que lá vou,sinto que me encontro num país mais puro e autêntico,preservado de contaminações externas:os seus costumes,tradições ancestrais,a sua índole fazem-me orgulhar da minha identidade cultural,embora não tenha raízes nessa região.
Saudações,estimado Caturo,e que venha com energia e querer para o seu trabalho.
Cumprimentos
Hospedei-me, devida e docemente acompanhado
«Docemente», hein? Seu depravado...
Obrigado, Latinus, e cumprimentos.
Pois é, Duarte, nada como uma boa dose de depravação sadia, para compensar a depravação doentia a que se assiste nas caixas de comentários deste e doutros blogues...
Afinal, quantas rotundas existem em Viseu?
Sim Senhor..Viseu..MONTEBELO...
Gostei do retrato que fez de Viseu..É uma cidade com nível. Não foi ao Museu Grão Vasco?
Mas procurou o Castro de Santa Luzia, e não o encontrou. Pois bem, para isso siga a "Rota dos Castros" como exemplo da cultura castreja da Lusitania. Encontrará toda a informação na Camara do Fundão.
Saudações Celtas
Druída
Não cheguei a visitar o museu Grão Vasco.
Obrigado pela informação a respeito dos castros.
Saudações Gentias
A preservação do património parece ser cada vez mais uma luta perdida, pois de cada vez que surge um caso, o património é sempre visto como um empecilho, note-se este das minas romanas e o dos ossos do D. Afonso Henriques. A malta "esclarecida" gosta de falar mal destas coisas e as pessoas vão na cantiga. Lembro-me também de um dólmen qualquer na zona de Lisboa que andava a cair aos bocados sem que ninguém assumisse as responsabilidades, o ippar dizia que não era nada consigo, mas também duvido o povo tenha de forma geral mais interesse do que eles por manter essas coisas.
ainda dizem que os koshers não têm $$$$$$$
ou seja! o caturo teve que ir para a viseu, dar uma cambalhota.
aposto que dizeram aos vossos papás, que foram acampar com os amigos ...huh!!!!!
atão o chavalo não era assexuado??!!
O Caturo é adepto do sexo livre
que raizes tens em viseu? pai e mae ou so um lado da familia?
De um só dos lados da família.
atão o chavalo não era assexuado??!!
Procuras outros como tu, está visto, ó ameba capadinha...
cruz credo nosso senhor!
o caturo tem ancestrais num meio tão bafiento e beato tipicamente beirão.
e beirão rima com santa comba dão, e cardeal cerejeira
Eu acho que bafiento é o blogue católico ultra-tradicionalista que dá pelo nome de "A Casa de Sarto"...Isso sim,é que é "reaça" como o raio!...
vcs têm piada. falam dos parolos e atrasadinhos do País real.
mas qd querem um cheirinho a terra e a sangue. lá vão eles cantado e rindo da cidade, numa de «viagens e aventuras», para a rusticidade
ó caturo! o sino da igreja não te incomodou durante a noite?
o caturo tem ancestrais num meio tão bafiento e beato tipicamente beirão.
O Caturo tem ancestrais num meio que foi dominado pela beatagem, mas que se tem vindo a tornar menos e menos bafiento à medida que a Igreja vai caindo...
De resto, quem em Viseu se sentir incomodado por alguma attmosfera especialmente beata, vai dar uma volta à cava de Viriato que aí é que se respira o ar verdadeira e ancestralmente beirão.
vcs têm piada. falam dos parolos e atrasadinhos do País real.
mas qd querem um cheirinho a terra e a sangue. lá vão eles cantado e rindo da cidade, numa de «viagens e aventuras», para a rusticidade
De quem estarás tu a falar?
É que, aqui, não vi ninguém a promover essa dicotomia caduca e divisionista do urbano x aldeão, numa época em cada vez mais qualquer urbano passa uma temporada em qualquer aldeia e cada vez mais aldeãos podem visitar as vezes que quiserem as cidades mais importantes, para além de poderem ter acesso permanente à mesma cultura dos urbanos, através da televisão, que chega a toda a parte...
ó caturo! o sino da igreja não te incomodou durante a noite?
Não o ouvi uma só vez...
De resto, até gosto de sinos. Faz-me lembrar o culto de Mitra, donde os cristãos os sacaram, aos sinos...
quem costuma fazer essa destrinça entre a "modernidade urbana e culta" e os do campo. são as fotocópias de «zigalhos»
zigalhos?? que é isso?
nunca ouviste os tugas esquinedes
a berrar SIEG HEIL!!!!!!
ao fim de 5 minutos estão todos a dizer ZIGALHO
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